Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 24
Interações


Notas iniciais do capítulo

Que nome de capítulo bem bosta. Desculpem, mas eu não tenho ideia de o que colocar aqui, eu só escolho na hora de postar :/
Não gostei de escrever esse capítulo. Gente, não tem ação aqui nessa joça! Não tem tiro, não tem porrada, não tem bomba (eca, eu acabei de recitar uma frase daquela mulher?) mas é necessário pq todos vão de conhecer!
Demorei, mas é porque eu escrevi um capítulo tão longo (e chato, ai meu deus) e não tinha ideia de como terminá-lo.
Mas pelo menos tem Uriah aqui, e vamos descobrir o que ele está tramando. Mentira, eu sei, mas vocês vão demorar pra descobrir MUAHAHAHAHA



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– Senhor? - Theo entrou na sala de Uriah. - Os nossos agentes estão mortos.

– O quê?! - Uriah se levantou da cadeira, furioso. A culpa era toda de Eva, aquela mulher queria a sua queda. - Quem foi que Eva mandou? O Esquadrão Z? - Uriah supôs. - Não é possível que 110 dos meus homens estejam mortos!

– 35 sobreviveram, senhor. - Theo olhou no tablet que carregava. - Mas muitos já estavam mortos quando Eva mandou o helicóptero EC732.

– Como assim? - Uriah perguntou.

– Os modificados, senhor. Não sei como, mas eles estão todos juntos agora. - Theo respondeu, um pouco aflito por uma explosão do chefe. Mas por mais que esperasse, ela não veio.

– Quero saber exatamente onde eles estão. - Uriah estalou os dedos, indicando que era para ser rápido.

Theo apertou alguns botões no tablet e a localização de cada Modificado apareceu no mapa. Todos estavam no mesmo lugar, vários pontos se contrapondo.

– Allec está aí? - Uriah quis saber. O único ponto diferente do mapa era o de Allec, que era vermelho, enquanto que o dos outros era amarelo.

– Está sim, senhor. - Theo respondeu.

– Ótimo. - Uriah sorriu. - Não mande mais agentes até segunda ordem, Theo. O plano de infiltragem está indo perfeitamente bem. Mas esses pequenos ratinhos de laboratório fugitivos tem que se acostumar com Allec, confiar nele plenamente. E então sim poderemos pegá-los.

– Claro senhor. - Theo não era idiota o bastante para discutir com Uriah. Ele sabia muito bem que em um debate, Uriah sempre levava a melhor. Afinal, ele havia discutido com Eva e ganhado. - Mais alguma ordem?

– Sim. - Uriah aproveitou a deixa. - Os exames que fizemos em Allec hoje de manhã estão prontos?

– Não senhor. Eles vão sair amanhã. - Theo esperou que isso terminasse a conversa.

– Quando ficarem prontos quero que me traga o exame onde verificamos as ondas cerebrais de Allec. Quero ver assim que saírem, entendido? - Uriah ficou esperando que Theo assentisse, o que ele rapidamente fez. - Dispensado, Theo.

~~☆★~~

– Ok, vamos colocar os pingos nos is. - Diana levantou as mãos, confusa. - Qual a sua história, Allec?

– Meu pai me mandou pra manter vocês vivos. - Ele mentiu, sem saber porque quis mentir.

– Bem, agradeça seu pai por mim. - Charlie tremeu.

– Se não fosse por você nós estaríamos mortos ou capturados. - Cath continuou.

– Bem... Só isso? - Calebe chegou no ponto certo da conversa. Não parecia certo que Allec só tivesse isso a contar.

– Tirando o fato que todo mundo aqui tem poderes loucos, sim. - Allec deu de ombros.

– E qual é o seu poder? - Andrômeda perguntou, curiosa.

– Ainda não sei. - Allec respondeu, com um meio sorriso.

– Somos dois. - Calebe disse, bufando.

– Mas... Se apresentem. Eu não conheço metade de vocês. - Daphne deu a ideia.

– Eu sou Andrômeda Alves, 17 anos. Pelo que eu percebi agora eu acho que eu falo e as pessoas fazem o que eu quero. - Andy tentou se explicar, se enrolando ainda mais. Ela ainda não tinha contado aos amigos o que acontecera com Mariana, ainda estava pensando em quem aquela garota poderia ser. Não estava na hora de revelar.

– Charlotte Rowley, mas me chamem de Charlie. 17 anos, e eu acho que eu... Não me chamem de louca, mas eu acho que invado a cabeça dos outros. - Charlie deu de ombros, e olhou para Allec, esperando uma confirmação. - Pelo menos foi o que pareceu, Allec.

– Eu senti minha cabeça girando e parecia que eu tava sendo sugado, perdendo todas as minhas lembranças. - Allec falou, a respeito de Charlie ter praticado seu poder nele. - Basicamente... Acho que você realmente invade a cabeça dos outros.

– Eu sou Catherine Jones, mas me chamem de Cath. Tenho 17 anos e me regenero. - Cath, que estava perfeitamente bem e sem nenhum arranhão estava sendo motivo de inveja geral. Todos estavam esfolados, arranhados, parecendo como se tivessem acabado de sair de uma guerra, enquanto que a única prova da garota ter estado no tiroteio e não em um SPA eram as roupas, que cheiravam a fumaça e estavam com poeira.

– Clary James, 17 anos. E meio que controlo a água. - Clary falou rápido, e quase ninguém a entendeu. Mesmo que todos ali fossem iguais a ela, isso sempre havia sido seu segredo.

– Eu sou Daphne Vladesco, tenho 17 anos e leio mentes. - Daphne deu um sorriso constrangido.

– Ai meu deus! - Diana gritou. - Pense em outras coisas Diana, pense em pão, porque tem gente vendo!

– Essa louca aqui, é minha irmã gêmea, Diana Mills. - David rolou os olhos com a piada da irmã. - Eu sou David Mills, nós temos 17 anos e...

– Ele faz uns bagulhos loucos com o fogo. - Diana respondeu por ele. - Enquanto que eu humildemente dou choques elétricos e controlo raios, eu acho.

– Eu sou Hugo Bennett, tenho 17 e fico invisível. - Hugo se apresentou.

– Já eu, sou Rafael Reinholz Williams, tenho 17 anos, e sou a luz da humanidade, como puderam ver na minha linda exibição no meio do tiroteio, salvando suas pobres cabeças. - Rafael disse, se achando. Hugo começou a dar risada.

– O único poder que você tem, Rafa, é me fazer dobrar de rir. - Ele afirmou. Rafael rolou os olhos.

– Oliver Sonenclar, 17 anos, teletransporte. - Oliver embarcou na apresentação.

– Eu me chamo Lilah Zendaya Collins, me chamem de Lilah ou Zendaya, tanto faz. Tenho 17 anos e tenho visões. Mas nem sempre elas estão certas. - Lilah se apresentou. A mãe era uma vidente charlatã, e ela tinha visões de verdade. O destino era realmente muito irônico.

– Eu sou Maison Isabelle Drummond, me chamem de Maison ou Izzy, tenho 17 anos, e... Bem... Acho que já viram que eu sou psicocinética. - A morena deu de ombros, não sabendo a palavra ideal para seu poder. Telecinesia ou psicocinesia?

– Eu sou Luke Finnigan, só Luke, por favor. 17 anos bem gastos e sou mais rápido que o Usain Bolt. - Luke sorriu.

– Pietro Kennedy. - Pietro falou, sem ver a necessidade de se apresentar. - Tenho 17 e super força.

– Calebe di Cássio, 17 anos e sei lá. - Calebe rolou os olhos.

– Calebe, eu vi o que você pode fazer só tocando em um objeto. Tu é foda, cara. - Lilah afirmou.

– Você viu? - Calebe arregalou os olhos.

– Lógico. E o seu também, Allec. - Lilah disse. Ela não estava muito certa se o poder de Allec era tão inocente. Pelo menos, não do jeito que ele iria usá-lo. - Mas não vou contar, podem ir tirando o cavalinho da chuva. Acho que é sua vez agora, Grim.

– Grim Kinuyt, 17 anos. E eu tenho tecnopatia. - Grim disse, curta e grossa.

– Todo mundo aqui tem 17? - Andy perguntou, confusa.

– Eu tenho 18. - Allec sorriu. Todos o encararam. - Que foi? Daqui a uma semana eu faço 18.

– Que dia? - Clary ofegou.

– 28 de maio. - Allec deu de ombros.

– Ai meu deus. - Daphne arregalou os olhos. - Eu também!

Todos começaram a fazer um coro de "eu também", e se encarando. Pareciam que estavam achando mais estranho todos terem nascido no mesmo dia do que todos ali terem poderes.

– Isso quer dizer que? - Ollie perguntou.

– Quer dizer que nós realmente somos Modificados. - Cath respondeu. -Ou um bando de retardados.

– Estou inclinado a pensar na segunda alternativa. - Calebe disse.

– Não enche Calebe. - Rafael falou.

– Por acaso te conheço pra você falar assim de mim? - Calebe rolou os olhos.

– Não. - Hugo respondeu pelo amigo, evitando alguma briga.

– Nós devíamos sair daqui. - Sugeriu Grim. - Tem muitos homens mortos aqui, uma professora morta e carros vazios.

– Alguma ideia? - Andy perguntou.

– Podíamos deixar os carros vazios na margem da estrada escondidos nas árvores. - Charlie disse.

– Ou então abrir um buraco na terra! - Diana sugeriu. - Mas suponho que ninguém tenha esse poder.

– Eu empurro os carros. - Pietro sugeriu. Eles estava gostando da super força, porque chegou a guardar o celular no bolso interno do casaco.

– Vai uma ajudinha aí, quatro-olhos?

Pietro nem precisou se virar pra descobrir de quem viera a voz.

– Aaron! - Charlie correu para abraçar o loiro.

– Ai. - Aaron conteu um grito de dor. - Tá tudo bem, acabei de acordar. Minha cabeça tá girando.

– Desculpa. - O sorriso que Charlie exibia chegava a ser mais brilhante que os olhos verdes como esmeraldas. - Você lembra o que aconteceu?

– O carro capotou e eu desmaiei. - Ele olhou para todos os outros que não conhecia. - Oi.

– Senta aqui, temos muito que te contar. - Charlie o puxou pela mão.


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Notas finais do capítulo

Ai que droga, vcs odiaram, eu sei.
Meus menininhos ainda não sabem os poderes deles, mas a Lilah sabe.
Vocês tem que ver o que o Allec e o Cal fazem cara, eu tive um surto quando escrevi aquilo, vai ser completamente louco. Sério mesmo, vocês vão ver com quantos Allecs se consegue pegar uma Mariana. E querem ver o que o Calebe faz só tocando em algo? Aguardem com paciência, pequenos gafanhotos.
O calor aqui no RS tá horrível gente. Agora eu vou lá no meu quintal tomar banho de mangueira, ok?
Kisses pra vcs.