Ai no yoru 愛の夜 escrita por Erza sama


Capítulo 6
Noite difícil!


Notas iniciais do capítulo

Yo galera!
Mais uma vez peço desculpas, pela demora de postar mais um capítulo.
altas emoções estão por vim! Uhuuu
Bom, espero que gostem desse capítulo.
Amo vocês!



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E que carro! Se Ino não estivesse enviando ondas de gelo na sua direção, Sakura o teria provocado sobre a limusine e o motorista uniformizado que esperava por eles.

Certa vez, teria feito exatamente isso, mas Sasuke agora era diferente do garoto que ela conhecera, do homem que lhe mostrara como a paixão pode ser intensa e maravilhosa.

E então a deixara.

_ Sasuke querido, isso é maravilhoso de sua parte- murmurou Mebuki, então sorriu para Ino.- Ele é tão gentil.

Ino deu um sorriso fraco em resposta.

Felizmente, o hotel de Sakura ficava a cinco minutos dali, e o trajeto foi feito em silêncio. Ela se sentiu aliviada ao descer do carro.

_Sakura: Muito obrigada- disse, esperando que Sasuke entendesse a dica. – Boa noite.

Mas Sasuke insistiu em escolta-la até a porta do hotel.

_Sasuke: Oque você vai fazer depois que seus pais forem embora?- perguntou ele.

_Sakura: Irei visitar pontos turísticos amanhã, e no dia seguinte pegarei um trem para Komae, afim de passar alguns dias com uma velha amiga de escola.

_Sasuke: Quando você ficou noiva?

A mudança abrupta de assunto a fez olhá-lo.

_Sakura: Sete meses atrás.

As sobrancelhas negras de Sasuke se uniram.

_Sasuke: Ninguém me contou.

Sakura piscou. O tom era de acusação, mas, antes que ela pudesse responder, ele continuou:

_Sasuke: Esse Naruto é alguém que eu conheço?

_Sakura: Naruto Uzumaki. A família dele tem uma fazenda na Ilha do Sul.

Dinheiro de berço, e parentes adoráveis. E um homem muito honrável.

_Sasuke: O nome soa familiar- disse ele. Então sorriu e baixou a cabeça. Certamente não ia beijá-la.

Ele a beijou, mas no rosto, num lugar para ser imediatamente esquecido, pensou ela com o coração bombeando freneticamente.

_Durma bem. _murmurou Sasuke.

Sakura piscou. O sorriso de Sasuke era incrível. De alguma maneira, aquele sorriso lhe despertava uma excitação sobre a qual ela nem queria pensar.

_Sakura: Boa noite- respondeu, e atravessou o saguão sentindo o impacto do olhar dele em suas costas.

Através das portas do elevador se fechando, Sakura o viu voltando para o grande carro e para a mulher que o esperava.

Presumivelmente, eles terminaram a noites juntos, na cama.

Pare de ser tão intrometida, admoestou-se, enquanto o elevador parava. Não tinha direito de especular sobre os casos amorosos de Sasuke.

A vida privada dele era exatamente isso... privada.

Ou pelo menos tão privada quanto ele conseguisse, com os paparazzi em seu encalço.

Sakura passou uma noite irrequieta, virando-se de um lado para o outro numa cama estranha, ouvindo o trânsito, perguntando-se por que não se sentia mais empolgada por estar no Japão.

Finalmente conseguiu dormir, só para acordar mais tarde do que tinha planejado. Um dia de passeios turísticos a esperava, então ela se apressou e saiu do hotel, pretendendo tomar o café da manhã na rua.

Foi um dia movimentado, e que Sakura apreciou. E apenas no caminho pra casa ela percebeu que não checara seus e-mails. Sentada na parte de trás do ônibus, ligou seu celular e acessou suas mensagens, sentindo-se culpada ao ver uma mensagem de Naruto.

Só levou um momento para que Sakura o lesse, um momento no qual o barulho do trânsito desapareceu dentro do som de seu coração batendo nos ouvidos.

Sinto muito. Sou um grande covarde por fazer isso por e-mail, mas não sei como lhe dizer que me apaixonei por outra pessoa. Não é culpa sua, sinto- me péssimo sobre isso, mas não posso evitar. Por favor, perdoe-me. Você não pode pensar pior sobre mim do que eu mesmo. Eu lhe desejo toda a felicidade do mundo.

Sinceramente, Naruto.

Sakura estava incrédula, seu olhar fixo na tela, enquanto as palavras de Naruto dançavam ali.

Uma sensação de vazio provocou um mar de lágrimas em seus olhos. Tremendo, ela tentou contê-las, dizendo a si mesma que era melhor que ele tivesse descoberto isso agora do que depois que eles estivessem casados.

Apesar do choque, no fundo do seu coração, Sakura sabia que estava esperando por esse dia . De algum modo, sentira isso muito antes de ter deixado a Nova Zelândia. Há semanas, Naruto andava distante e nervoso, e quando ela o questionara sobre aquilo, E quando ela o questionara sobre aquilo, ele tentara tranquilizá-la com palavras que agora pareciam superficiais e falsas.

Sasuke a chamara de mandona, e talvez ela fosse, mas aprendera a lutar pelo que queria. Seus pais sempre tinham sido meticulosamente justos, mas não fora fácil crescer na sombra de uma gêmea que havia sido um bebê lindo, depois uma criança encantadora, e então uma adolescente deslumbrante, antes de finalmente se transformar em uma mulher tão maravilhosa que fascinava cada namorado que Sakura levara para a casa.

Engolindo em seco, lutou contra a náusea. Não queria um homem que amava outra mulher.

Portanto, precisava superar essa angústia horrível. Mas antes necessitava de privacidade, algumas horas sozinhas para lidar com sua dor. No dia seguinte iria para Komae ficar com sua melhor amiga de escola, e não iria deprimi-la, reclamando da vida.

Fechou o telefone e guardou-o na bolsa, olhando resolutamente pela janela até que pudesse ver e ouvir de novo.

De volta ao hotel, Sakura apressou-se para seu quarto, olhou para o minibar, mas decidiu que um drinque alcoólico era a última coisa que precisava agora. Optando por um consolo familiar de uma xícara de chá, sentou-se e se forçou a beber, tentando alcançar alguma serenidade.

Sem sucesso. Antes que tivesse dado mais alguns goles, levantou-se e tirou seu anel de noivado.

Não, não era mais o seu anel. O diamante brilhou na palma da mão, e seus dedos se fecharam ao redor da linda joia. Sakura lutou contra um soluço e jogou-o dentro da bolsa num movimento raivoso.

No dia seguinte, ela o mandaria de volta para Naruto.

O telefone do hotel tocou, fazendo-a saltar.

Assustada, ela olhou para o aparelho, o coração disparado no peito. Devia ser Temari. Atenda Sakura!

Mas foi a voz de Sasuke que respondeu a seu cumprimento cauteloso.

_Sasuke: Seus pais já foram embora?- perguntou ele.

_Sakura: Recebi uma mensagem de Mebuki antes de embarcarem. – A voz dela soou estranha.

_Sasuke: Quais são seus planos para esta noite?

_Sakura: Não tenho nenhum.

_Sasuke: Então você pode jantar comigo.

Ela não sabia o que dizer.

_Sakura: Não será possível- respondeu, obedecendo ao instinto que a avisava para se esconder por algumas horas.

_Por quê?- perguntou Sasuke.

Ela gaguejou algumas palavras, então parou.

No silêncio, Sasuke falou com uma determinação que ela achou intimidadora:

_Sasuke: Seremos só você e eu Sakura. Não gosto de pensar em você sozinha em Tóquio.

Diga não, está tudo bem, Sasuke, eu estou bem. Mas ela sabia que sua voz tremeria.

Mesmo assim tentou, e Sasuke demandou imediatamente:

_Sasuke: O que aconteceu?

_Sakura: N...nada.- novamente, sua voz a traiu.

_Sakura, eu irei para aí imediatamente.

_Sakura: Não!

Mas ele já tinha cortado a conexão, e após um momento ela desligou.

Aquele maldito instinto protetor, pensou, olhando para sua xícara de chá.

Não podia sair para jantar sentindo-se como se tudo que existia em seu interior: coração, paixão, risada e alegria, a tivessem abandonado, restando apenas uma concha.

Como Hinata, Sasuke estava acostumado com atenção. Mesmo quando ele era adolescente, garotas o perseguiam, e, depois de adulto, elas se tornaram mais inoportunas. O sucesso meteórico de Sasuke também ajudava, é claro.

Uma vez sua mãe dissera: “Uma mulher só precisa fitar aqueles olhos negros para estar capturada. É como se ele fosse um imã”.

Reprimindo o pensamento, Sakura estendeu a mão para o telefone, apenas para recolhê-la ao perceber que não sabia o numero de Sasuke. E após alguns minutos de busca inútil, descobriu que ele não estava na lista telefônica também. Tentou o escritório de Sasuke, mas a recepcionista de voz suave disse que ele não se encontrava disponível.

Sakura se levantou e andou para a janela. Tentou ver a rua abaixo, mas seus olhos estavam embaçados pelas lágrimas. Talvez um banho pudesse clarear sua cabeça.

Ela tomou um banho rápido, mas quando saiu, totalmente vestida, para o caso de Sasuke ter persuadido o recepcionista do hotel a lhe dar uma chave, seu celular estava tocando.

Desta vez, era Temari.

Dez minutos depois Sakura deliga seu celular, as palavras da amiga ecoando em seus ouvidos:

_É meu sogro- disse ela-, sofreu um derrame, e a mãe do Shikamaru é muito idosa, e está com duas crianças em casa, então nós iremos para lá amanhã. Eu sinto tanto, Sakura, mas é impossível que você fique conosco agora. No entanto, o chalé está aqui, e nós... oh, Sakura, eu queria tanto encontra-la...

Sakura recusara a oferta do chalé e fizera o possível para tranquiliza-la, mas naquele momento olhava ao redor do quarto do hotel como se nunca o tivesse visto antes. _E agora? Perguntou em voz alta, então se recompôs. Certo, então tudo acontecera ao mesmo tempo, mas amigos tinham emergências, e pais viajavam em cruzeiros de navios a muito tempo planejados...

E noivos se apaixonavam por outras mulheres.

Ninguém nunca morrera de coração partido. Mais cedo ou mais tarde, aquela dor diminuiria.

Sakura respirou fundo. Organizaria sua viagem de volta para Nova Zelândia, depois desceria e esperaria por Sasuke no hall e lhe diria que não podia sair para jantar com ele.

Ela seria uma companhia muito tediosa, e ele provavelmente a convidara porque sabia que seus pais iam viajar, e ela ficaria sozinha.

Em rigor, Sasuke se comportara exatamente como o irmão que se considerava.


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Notas finais do capítulo

Eai galera, gostaram?
Espero que sim. Obrigada a todos que estão acompanhando minha história.
Terça-feira, sai um novo capítulo.
bjs a todos!



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