O Garoto dos Sorrisos - HIATUS escrita por Sabrina Azzar


Capítulo 24
E hoje eu vi o quanto Peeta é bom e se importa com você


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Estou de volta! Vamos agora descobrir como Gale irá reagir com o comunicado de Kat sobre a gravidez... Já vou avisando... Capítulo tenso! Muito tenso! Espero que gostem! beijos e boa leitura!
P.S: Leiam as notas finais!!!



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POV – Katniss

— Gale... Eu estou grávida.

— Você o que? – Ele perguntou me encarando, os olhos arregalados em surpresa.

— Eu estou grávida Gale, de quase quatro meses. – Ele se levantou do chão e jogou a caixinha vermelha longe, saiu de perto de mim e começou a chutar os arranjos de flores.

— Era pra ser meu! – Ele gritou arrancando as flores com a mão e jogando no chão. – Esse filho era pra ser meu!

— Gale para com isso. – Gritei me levantando do chão.

— Ele pegou meu filho! Esse filho tinha que ser meu! – Ele chutava as flores e dava socos na parede, suas mãos estavam sangrando, com certeza havia quebrado alguma coisa. – Ele pegou tudo o que era meu! – Ele falou se jogando de joelhos no chão, com as mãos no rosto. Me aproximei dele e coloquei a mão em seu ombro. – Sai daqui! – Ele gritou virando o corpo, sua mão acertou com força na minha barriga e então tudo ficou escuro.

POV – Gale

Eu me virei rápido demais e não percebi que ela estava tão perto. Minha mão bateu com força em sua barriga e ela caiu no chão desmaiada.

— Kat! – Gritei pegando-a em meus braços. – Kat, por favor, acorda. – Meu Deus! O que foi que eu fiz? Eu juro que não fiz por mal! Eu tentava acordá-la, mas era em vão. – Kat pelo amor de Deus, acorda! – Ouvi um celular tocando e com certeza não era o meu, o barulho vinha da bolsa dela, que agora estava jogada no chão. Coloquei ela deitada no chão com cuidado e peguei o celular em sua bolsa, era Peeta, resolvi atender e contar o que houve. Sei que ele vai me matar, mas melhor eu morrer do que a Kat ou o bebê dela.

— Alô?

— Quem é? Cadê a Katniss?

— Peeta, aqui é o Gale. – Falei com lágrimas nos olhos.

Cadê a Katniss? O que você tá fazendo com o celular dela? – Ele gritou com raiva.

— Aconteceu uma coisa.

O que fez com ela? Eu vou chamar a polícia!

— Por favor, não foi por querer. Eu nem sabia que ela estava grávida.

Fala logo o que houve? Cadê a Katniss? – Ele gritava.

— Eu a trouxe para um lugar, para pedir perdão por tudo o que fiz a ela e pedi-la em casamento, mas aí ela me disse que estava grávida e eu fiquei com raiva. Ela tentou me acalmar e eu estava de costas, sem querer bati a mão na barriga dela e agora ela está desmaiada.

Você o que? – Ele gritava e pela voz dele percebi que ele estava chorando. – Onde ela está?

— Em um salão.

Leve ela pro Hospital Central, chego lá em dez minutos. – Ele falou com raiva. – Eu me acerto com você depois.

— Ok. – Falei e em seguida desliguei, peguei a Kat no colo e a levei pro carro, corri em direção ao hospital e assim que cheguei várias enfermeiros vieram pegá-la e levaram-na pra exames, em seguida Peeta chegou.

— Cadê ela seu desgraçado? – Ele perguntou me empurrando, mas eu não reagi, merecia qualquer coisa que ele quisesse fazer.

— Levaram ela pra fazer exames. – Falei nervoso.

— Se acontecer alguma á ela ou ao meu bebê eu mato você. Está me ouvindo? – Ele gritou apontando o dedo na minha cara e eu nada respondi, apenas me sentei em uma das cadeiras e levei as mãos á cabeça. Se algo acontecer á ela ou ao bebê eu nunca vou me perdoar. Como eu pude ser tão idiota?

Ficamos aguardando alguns minutos, Peeta andava de um lado pro outro com as mãos na cabeça e lágrimas escorriam de seus olhos. Tentei me colocar no lugar dele e única que eu conseguia fazer era chorar.

— Quem está acompanhando Katniss Everdeen? – A enfermeira perguntou e nós dois fomos até lá, mas Peeta quem se pronunciou.

— Eu. Sou noivo dela. – Ele falou secando o rosto. – Eles estão bem?

— Felizmente está tudo bem com ela e o bebê. Ela só bateu a cabeça com força, por isso desmaiou. – A moça explicou e eu suspirei de alívio.

— Posso vê-la? Ela já acordou? – Ele perguntou.

— Sim, pode entrar. Ela já acordou, mas está meio zonza por conta dos remédios.

— Tudo bem. – Ele falou e em seguida a enfermeira o levou até o quarto dela. Não arredei o pé do hospital. Fiquei lá esperando qualquer que fosse a notícia, e também eu queria falar com ela, pedir desculpas e dizer que não era a minha intenção machucá-la ou ao bebê. Alguns minutos depois Peeta apareceu.

— Ela quer te ver. – Ele falou sério.

— Peeta eu juro que não fiz por querer... – Comecei a explicar. – Eu não sabia que ela estava tão perto e...

— Não é a mim que tem que pedir perdão ou se explicar. – ele falou. – É a ela que deve explicações.

— Eu sinto muito. – Falei.

— Entra logo naquele quarto antes que eu desista e não te deixe entrar. – Ele falou ríspido e eu assenti, a enfermeira me levou até o quarto e assim que entrei Kat estava deitada.

— Kat?

— Oi. – Ela falou sem olhar pra mim. Fui até ela e peguei em sua mão, que ela logo tratou de tirar.

— Qual era sua intenção Gale? – Ela perguntou com os olhos cheios de lágrima. – Era matar o meu bebê? Gale, eu nunca achei que faria isso.

— Kat, pelo amor de Deus! Eu nunca tive a intenção de machucar vocês. Foi sem querer, eu não sabia que estava tão perto e... Quer saber? Pode me julgar, mereço tudo o que quiserem fazer contra mim. Se quiserem me denunciar, me bater, me matar eu aceitarei numa boa. – Falei dando de ombros e encarando o chão.

— Gale... – Ela chamou e eu a olhei. – Eu acredito em você. – Ela falou puxando minha mãe a segurou com força. – Eu sinto muito por tudo o que aconteceu entre nós, mas acho que não era pra ser. Eu amo o Peeta, e nada vai mudar isso. Mas saiba que eu te amei um dia. – Ela falou me encarando, eu apenas chorava. – Sei que vai encontrar alguém que te dê o devido valor, pois na época em que estávamos juntos eu não fiz isso. Coloquei meu trabalho em primeiro lugar e esqueci de você. Você não tem que me pedir perdão por nada, quem errou no nosso relacionamento fui eu.

— Kat...

— Por favor, Gale... – Ela pediu. – Não quero que tudo acabe assim entre a gente. Lembra da amizade que tínhamos antes de sermos namorados? – ela perguntou e eu assenti. – Queria tê-la de volta.

— Mas Kat...

— Esquece tudo o que houve ok? Não vou te dar esperanças de que um dia possamos voltar, porque isso não vai acontecer. Como já disse, eu amo o Peeta. Mas quero muito que aquela amizade que tínhamos antes volte. Não sei o que houve... – Ela falou. – Nós éramos tão próximos, como dois irmãos. O que foi que mudou?

— Eu não sei. – Falei apertando sua mão contra a minha.

— Se você achar que pode voltar a ser meu “irmão”, como éramos antes. Me avisa tá? Não precisa ser agora... Pode ser daqui a dez dias ou dez anos, sempre vou estar aqui. Como sempre estive...

— Kat me desculpa por tudo. – falei chorando. – Desculpa por tentar estragar seu relacionamento, por tentar estragar a sua vida. Essa nunca foi a minha intenção. E hoje eu vi o quanto Peeta é bom e se importa com você. Ele mais do que ninguém merece ter você ao lado dele, sendo seu marido e pai dos seus filhos.

— Gale...

— Eu prometo que nunca mais vou te procurar tá? – Prometi á ela que começou a chorar. – Ainda não estou preparado pra ser apenas seu amigo, ou seu irmão outra vez.

— Eu entendo... – Ela disse secando as lágrimas que caiam em seu rosto.

— Saiba que sempre vou amar você Kat. – Falei e dei um beijo em sua testa.

— Eu também te amo Gale. – Ela falou e sorriu. Mas sabia que o amor que ela sentia por mim não era o mesmo que eu sentia por ela. Ela me amava como um amigo, como um irmão. Ela sentia aquele amor que sentia por mim quando éramos adolescentes, quando eu me metia em brigas para defendê-la, quando eu implorava para a sua mãe não lhe castigar por algo que ela havia feito, mas sempre carregava a culpa toda pra mim. Quando eu a vi sofrer pela perda do seu pai e quando ela chorou no meu ombro pela sua primeira paixão adolescente. Era assim que ela me amava, e eu não podia agüentar isso. Não era esse tipo de amor que eu queria dela, mas sei que jamais conseguirei outra coisa a não ser isso.

— Tchau Kat. – Falei soltando sua mão.

— Tchau Gale. – Ela respondeu e eu saí do quarto chorando, sabendo que eu jamais a veria novamente. Assim que cheguei á sala de espera Peeta me olhava.

— Ela é toda sua. – Falei passando por ele. – Se quiser fazer qualquer coisa contra mim, sabe onde eu moro. – Falei e saí do hospital.


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Notas finais do capítulo

E então? Esperavam por isso? Acho que não né!? Digam o que acharam please! Beijos e vejo vocês nos reviews!
P.S: Gente, eu estava pensando em fazer um grupo no whats pra falarmos sobre as fanfics, pra vcs sugerirem historias, momentos, pra conversarmos sobre tudo. Quem quiser e tiver whats, passa o numero por review ou quem nao quiser passe por MP, será uma maneira bem legal de nos comunicarmos e pra vcs saberem quando irei postar novos capítulos ou novas fics. Beijinhus!