The Last Time escrita por Ana


Capítulo 7
Sete


Notas iniciais do capítulo

Admito que não revisei, nem mandei pra minha amiga Sabrina pra ela pudesse ler e dizer se estava ruim ou confuso. Portanto, se não entenderem algo ou qualquer coisa do tipo, podem reclamar.
Como ando recebendo muitos trabalhos no curso e no colégio, não ando escrevendo muito, então posso postar menos capítulos essa semana, me perdoem.
Espero que gostem do fundo do meu coração.



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Era fim de semana e todos iriam para Hogsmeade. Estava frio e também chovia. Corine se arrastou até o Salão Principal para dizer aos amigos que não iria, mas fora arrastada pro Grace até o lado de fora do castelo.

– Mas é claro que vamos – decidiu ela – Você está mofando dentro dessa escola há muito tempo. Temos que tomar cerveja amanteigada e comer alguns doces pra aliviar nossas cabeças.

– Está chovendo – respondeu Corine, suspirando fundo – Não adianta ir até Hogsmeade para ficarmos trancadas dentro do Três Vassouras.

– Pelo menos não vai estar pelos cantos, quieta como tem estado as ultimas semanas. Nós vamos e sem reclamações.

– Havia esquecido como você é insistente, Grace – sorriu e colocou-se a andar com a amiga.

Draco Malfoy a dirigira a palavra duas ou três vezes durante as duas semanas que se passaram desde o incidente da sala precisa, onde ele havia revelado seu segredo a ela. O garoto aparentava constantemente a confusão nos olhos e Corine podia ver isso.

Não queria sair de Hogwarts hoje, mas por um lado seria bom mudar os ares, não precisar ver Draco, conversar com seus amigos e rir um pouco.

Neville e Simas iam mais a frente conversando, Corine os gritou e eles as esperaram.

– Como vão vocês? – perguntou ela, passando seu braço pelo de Neville, continuando a andar.

– Bem – concluiu Finnigan com um sorriso – Grace! Você vai ao Três Vassouras comigo?

– Claro – ela respondeu rindo – Quero sentir o gosto de cerveja amanteigada de novo.

– Quero comprar sapos de chocolate – Corine olhou para Neville com os olhos arregalados.

– Não vou pagar eles pra você – Longbottom protestou rindo.

– Eu disse que pagaria? Pois bem.

– Vi você conversando com Draco Malfoy perto da sala de poções um dia desses, vocês pareciam irritados. – Simas tinha uma grande curiosidade e grande talento para especulações.

– Eu derrubei o caldeirão dele na aula – respondeu rapidamente – E acabou por eu ter sido a culpada por ele ter perdido toda sua poção.

– Graças a Deus, pensei que vocês estavam saindo e você nem havia me contado – Grace tinha um tom ofendido na voz.

– Nunca te deixaria de contar algo, Fitz.

O vilarejo de Hogsmeade estava cheio de alunos e as luzes aconchegantes de fogo refletidas nas janelas de quase todos os pubs convidavam a todos para entrar e tomar alguma coisa.

Grace e Corine se despediram ali, já que o Três Vassouras ficava um pouco afastado da Dedos de Mel. Na companhia de Neville, caminhou até a loja de doces, onde a maioria das pessoas se reunia.

Harry, Hermione e Rony estavam na loja também conversando pelos corredores e pegando doces diversos. Corine parou perto do trio enquanto Neville a esperava perto da porta.

– Corine? – disse Rony – Você sumiu.

– Você percebeu? – perguntou, interessando-se nos produtos da prateleira.

– Geralmente você está conversando com Neville e Simas e Fred e George eram seus amigos, obviamente eu perceberia.

– Ando preocupada com minhas notas em poções, não tenho tido tempo para gastar, entende?

– Mas suas poções são ótimas – interveio Hermione – Não melhores que as de Harry.

– Acho que de ninguém tem sido – brincou Rony.

– Não exagerem – disse Harry com as mãos no bolso.

– Tenho que ir – segurava sapos de chocolate e doces diversos nos braços – Neville está me esperando.

**

Corine andava sozinha por Hogsmeade agora, pensando seriamente em ir embora. Passou frente a Zonkos e risos meio a estouros ecoaram de dentro da loja. Aquele lugar atraía metade dos alunos em finais de semana como aqueles.

Passou por Draco Malfoy em seu caminho de volta e olhou duas vezes, mas o garoto fingiu não tê-la visto, portanto continuou a andar de vagar. A chuva havia parado e o chão estava repleto de poças.

No meio do caminho, quando já podia ver a escola, Draco apareceu a seu lado, caminhando.

– Como vão as coisas? – perguntou ela, sorrindo para ele.

O garoto não respondeu, continuou a andar, aumentando seu passo e de vez em quando lançava um olhar para Corine, pedindo para ser seguido.

Chegaram a escola um tempo depois e se esgueiraram pelos corredores, até chegarem ao lugar onde a sala precisa se revelava.

Atrás dele a porta se fechou e Malfoy virou-se pra ela e finalmente falou. Sua voz era fria como a chuva que havia caído mais cedo.

– Julgo que tenha capacidade mental o suficiente pra colocar isso – ele lhe mostrou um frasco transparente que continha um liquido amarelado – em uma garrafa de hidromel.

– Não sou tão idiota quanto acha que sou Draco – Corine puxou o frasco da mão de Malfoy e examinou – O que seria isso?

– Veneno.

– Porque eu faria isso?

– Está sob meu controle, Gouldfye – pelo menos era o que ele parecia acreditar – Não estou te pedindo.

– Onde você quer colocar isso? – bateu o frasco contra a mão esquerda, olhando para Draco.

– Numa garrafa conservada do Slughorn, ele pretende dar de presente pra alguém e isso vai facilitar meu trabalho.

– E quem vai ser presenteado?

– Não te interessa – ele puxou o frasco da mão de Corine, guardando-o novamente – Essa semana teremos um horário bastante grande em poções e você não irá. Vai até os aposentos do velho e joga isso no hidromel.

– Muito fácil pra você – revirou os olhos – Acha que posso sumir assim? Pensa que não vão me procurar?

– Cale a boca – ralhou ele – Você é uma garota muito chorona. Eu não sou idiota, sei o que fazer.

Corine reclamou mais uma vez e estendeu a mão pedindo o frasco. Se fosse pega estaria morta, ou expulsa. Seus pais poderiam ter problemas por ter como filha uma criminosa que mata professores e sua família iria ser envergonhada por ela ir parar em Azkaban.

**

Passou algum tempo no dormitório olhando o frasco que Draco lhe dera. Porque iria fazer aquilo? Estava ficando louca, tinha certeza. Abriu o recipiente e o cheirou. Seu aroma não era perceptível e realmente muito fraco. Alguém só o perceberia se prestasse muita atenção.

Algumas garotas entraram conversando e Corine escondeu o frasco de baixo de suas cobertas rapidamente e encolheu-se em sua cama.

– O que está fazendo? – perguntou uma delas, tirando os sapatos.

– Nada – disse por fim, puxando um de seus livros.

– Ouvi falar por aí que tem saído com Draco Malfoy – disse Selena Moore, uma garota de cabelos loiros e olhos azuis enquanto sentava-se próxima a Corine – É verdade?

– Não – ela riu sentando-se. Sentiu o frasco próximo a seus joelhos – Só nos falamos algumas vezes por obrigação.

– Obrigação de que? – outra garota, Marina Brooke perguntou com riso na voz do outro lado do cômodo – Vocês nem são da mesma casa.

– Nada de mais. Esqueçam isso. – Corine deitou-se e cobriu a cabeça esperando que as colegas se distraíssem e mudassem de assunto.

Uma delas começou a falar sobre Romilda Vane estar fazendo uma poção do amor para Harry Potter e a outra deu risinhos respondendo que se tivesse oportunidade, faria a mesma coisa, pois além de Potter ser bonito era também O Eleito. Então, ficaram em silêncio repentinamente. Hermione Granger havia entrado no dormitório olhando para ambas, seguida por Gina Weasley, que todos diziam ser namorada de Harry Potter.

Quando todas as luzes foram apagadas, Corine voltou a olhar o frasco e o guardou na gaveta ao lado de sua cama, virando-se para então dormir.


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