Everything Has Changed escrita por Anne Atten


Capítulo 54
Capítulo 54


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO LUGAR A FIC FEZ ANIVERSÁRIO NO ÚLTIMO DIA 22, FORAM NOVE MESES!!!!!!! E EU NÃO CONSEGUI POSTAR, FOI O PRIMEIRO ANIVERSÁRIO QUE NÃO POSTEI ENTÃO MIL DESCULPAS!
Dia 19 eu fiz quinze anos também e vou ser sincera, não estava no meu melhor momento por causa de umas coisas que aconteceram. Eu não escrevi por falta de tempo, inspiração e também pelos tais problemas que eu disse, eu fiquei muito mal então desculpem.
Espero que gostem desse capítulo, não sei quando vou poder postar de novo já que vou ter provas e mais provas essa semana, mas juro que vou tentar. Esse capítulo começa com POV do Thomas.
Boa leitura :)



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Quando torci o tornozelo tive um sonho muito bizarro depois que tomei a primeira dose do remédio. Sonhei que a Lydia tinha me beijado nos lábios. Tenho que falar com o Peter depois sobre isso, pode ter sido só uma vontade que horas mais tarde foi saciada.
Bom eu meio que quase morri depois que acordei. Não pelo tornozelo, nem pela dor disso. Nada haver com esse assunto. Quase morri foi ao ver a Lydia, aqueles olhos castanhos me encarando com preocupação bem na hora que acordei. Obviamente não pude deixar de sorrir ao ver aquele rosto na minha frente.
O que me deixou mais feliz ainda foi ela estar com o salgado. Não foi pela comida, foi por ela parecer estar querendo cuidar de mim e se preocupar comigo. Eu também descobri que ela ganhou na corrida e não perdi a chance de abraçá-la, de tê-la em meus braços. A dor do tornozelo parecia tão melhor com ela perto de mim.
E aquele cheiro dela, suas mãos delicadas... Ah, eu queria tanto poder beijá-la naquela hora. Na verdade, mesmo eu não esperando que acontecesse o que aconteceu, acabamos nos beijando.
Não aquele beijo mesmo, aquele de verdade que nem quando beijei ela na minha casa. Foi um encontro superficial de lábios por uns dez segundos. Só era a boca dela na minha, apenas isso, mas já foi o suficiente pra fazer com que meu cérebro pifasse e que eu sorrisse largamente ao encerrar.
O rosto da Lydia estava tão vermelho, mas tão vermelho que não consegui não sorrir dessa timidez que ela tem, acho isso encantador nela. Mordi meu lábio inferior e ela quase gaguejava ao falar comigo, me fazendo rir e entrelacei nossas mãos, porque acho isso ótimo. Sentir a mão dela na minha parece a coisa mais correta do mundo.
Ela teve que ir embora já que a enfermeira me deu mais remédio e ai uma coisa que eu não queria que tivesse acontecido aconteceu.
–Thomas, vem almoçar! – grita minha mãe da cozinha, interrompendo meus pensamentos.
Estou deitado na cama já que o tornozelo tem que ficar em repouso, tem um saco de gelo em cima também. Essa droga arde.
–Já vou! – respondo e volto a pensar no que aconteceu.
Voltando, depois que a Lydia foi embora eu não consegui tirar aquele beijo da minha cabeça. Eu provavelmente estaria sorrindo, mas a moça me deu um remédio e aí umas coisas doidas aconteceram.
Eu estava sonolento por conta do remédio, então não consegui pensar direito. E foi aí que a coisa doida aconteceu.
Estava dormindo quando tocaram no meu braço e tentei abrir os olhos, mas não conseguia.
–Lydia? - falei com a voz fraca, porque devia ser ela. Com toda certeza devia ser ela. Eu queria poder abrir os olhos pra ver aquele rosto lindo, aquele sorriso, aqueles lábios...
–Lydia? - repeti já que a pessoa não respondia nada.
Senti lábios serem pressionados nos meus e por um segundo, pensei mesmo ser a Lydia, mas quando o beijo começou me dei conta de que não era ela. Os lábios dela não tem esse sabor, o beijo dela é mais delicado que o que aconteceu.
Queria empurrar seja quem fosse, mas eu não tinha força pra fazer isso. Maldito remédio!
Com muito esforço abri os olhos e ainda tonto pelo remédio consegui focalizar mais ou menos. Vi um rosto com sardas e um cabelo ruivo. Ashley.
Não sei como, mas eu consegui empurrá-la e ela começou a rir. E eu só conseguia pensar na Lydia. Ela não pode saber disso, porque não foi minha culpa. Meu coração fica apertado, porque eu não quero beijar outra garota que não seja a Lydia, mas fizeram isso e sinto como se eu tivesse traindo ela e eu nunca faria isso.
A Ashley depois deu uma pescadinha e saiu andando, me deixando morto de raiva. Essa garota não presta.
Minha mãe me buscou na escola, já que não tinha condição de eu ir embora de bicicleta e fomos no medico pra ver se a lesão no tornozelo é grave. Felizmente não é, vou estar bom em dias, só não posso ficar apoiando o pé e por isso estou usando uma muleta e gesso no pé, que tiro um dia antes do teatro.
Volto a pensar na Lydia. Eu me sinto péssimo pelo que aconteceu com a Ashley, mesmo que ela tenha forçado. Fico me sentindo realmente mal pela Lydia, ela não merece isso.
–Thomas! – grita minha mãe de novo, impaciente.
–Já vou, calma aí!
Decido mandar uma mensagem, pedir pra ela vir em casa aí de algum jeito eu conto pra ela o que aconteceu na enfermaria. Ela pode ficar sem falar comigo por certo tempo, mas pelo menos não vou esconder isso dela.
–Thomas! – acho melhor eu ir logo antes que ela venha me xingar.
Mando mensagem pra Lydia e vou na cozinha comer.
–Que demora. - reclama minha mãe.
–Desculpa, tava pensando numas coisas.
Ela abre um sorrisinho.
–Na Lydia? - faço que sim com a cabeça
–Na hora que fui te buscar ela estava saindo.
Franzo a testa. Por que ela sairia mais cedo?
–E ela parecia abatida. - completa minha mãe. -Devia tentar falar com ela e saber o que houve.
–Já mandei mensagem pra ela, daqui a pouco ela me responde.
Me sirvo e sem me conter, pego o celular, esperando uma resposta dela. Mas não tem resposta alguma. Ela visualizou e nem me respondeu. Arqueio as sobrancelhas,
–Aconteceu alguma coisa? - pergunta a minha mãe.
–Pelo que eu saiba não. - falo curioso pra saber por que ela fez isso. -Mãe, você sabe se ela ta na casa dela?
Ela nega com a cabeça.
–Vi outro carro buscando ela, acho que é o pai dela.
Droga, eu queria tanto falar com ela agora mesmo.
–Mãe, vamos procurar o pai dela então! – falo já me levantando e ela revira os olhos
–Menino, almoça. O médico disse pra você ficar em casa hoje, não pra ficar andando por aí!
–Mas...
Ela me interrompe.
–Nem mais nem menos, depois você conversa com ela.
Bufo e me sento de volta.
–Eu preciso falar com ela. - falo por fim.
Ela solta um suspiro.
–Eu sei, mas às vezes nem é nada. Vai que a tal da outra menina que leu a mensagem? É, pode ser.
Termino de comer e volto pro quarto, sem ter o que fazer. Faltam poucos dias pro teatro e me preocupe com o tornozelo. Espero que o Ronaldo não me tire do papel por conta disso.
Ligo a televisão e deixo em qualquer canal, olhando toda hora no celular. Minha mãe sai pra ir ao supermercado e a campainha toca pouco tempo depois.
Franzo a testa. Quem pode ser?
Lydia talvez.
É, pode ser ela!
Com esse pensamento me levanto o mais rápido possível e vou correndo, ou pelo menos tentando correr, até a porta.
Dou uma bagunçada no cabelo e abro a porta ansiosa, com um sorriso.
–E aí brother?
Meu sorriso desmancha.
Peter ri.
–Que cara é essa? Tava esperando outra pessoa?
–Sim. – respondo um pouco irritado e deixo ele entrar.
Mal fecho a porta e ele já se jogou no sofá. Nem é folgado.
Vou até o outro e me sento.
–O que você queria falar comigo? – pergunta ele.
–Muita coisa. – respiro fundo, confuso pelo sonho. –Eu sonhei que a Lydia me beijou.
Eu esperava que ele risse da minha cara, mas ele fica sério e começa a tossir.
Franzo a testa e ele se senta, tentando se recompor.
–Como é? – pergunta ele. –A Lydia te beijando? – ele ri, mas parece nervoso. –Bah, só nos seus sonhos mesmo.
Eu sou amigo dessa peste desde sempre e sei que ele sabe de alguma coisa que eu não sei.
–Desembucha Peter.
–Mas não sei de nada! – fala ele com cara de sonso.
Reviro os olhos.
–Não acredito em você. Só fala logo.
Ele ri.
–Não tem nada pra falar!
Mas vejo que aí tem coisa.
–Na boa, fala.
Peter parece não saber o que dizer e por fim, da de ombros.
–Seguinte, você devia falar com ela sobre esse sonho aí. Quanto ao que eu sei, só sei que ela ficou tomando conta de você.
Abro um sorriso ao ouvir isso.
–Quando cheguei na enfermaria e ela tava saindo, ela me fez prometer que ia ficar de olho em você.
–Ela fez isso? – devo estar que nem um idiota.
Peter ri da minha cara.
–Fez, mas acho que não me chamou aqui só pra falar disso.
Ah, droga. Por pouco tempo tinha conseguido esquecer do que aconteceu comigo e com Ashley. Conto tudo pro Peter, porque guardar isso só pra mim é muito ruim.
–E fim. – falo. –Não sei o que fazer agora.
Ele parece pensar por um momento e isso me preocupa, já que o Peter só sai falando coisas nada haver o tempo todo. Pra ele estar pensando a coisa deve ser séria.
–Cara, você tá ferrado. – é o que ele diz.
Bufo.
–Ajudou muito, valeu mesmo!
Ele encolhe os ombros.
–Queria que eu falasse o que? Tipo, você beijou a garota que você gostava e...
Interrompo-o.
Ela me beijou.
Peter revira os olhos.
–Grande diferença! Vai explicar isso pra Lydia como? Ela já sabe que você gostava da Ashley, não acho que sua situação tá muito boa.
Fico quieto, tentando achar uma saída.
–Pensei em falar com ela sobre isso.
–É uma boa. – concorda o Peter. –Aí você aproveita e beija ela, tá muito devagar cara!
Ele começa a rir e sinto meu rosto esquentar um pouco por ele ter falado disso.
–Olha quem fala, mal consegue ficar perto da Katherin!
Dessa vez ele fica vermelho.
–Isso não tem absolutamente nada haver!
Rio.
–Tá bom então. Conhece ela a meio século e não consegue nem se declarar.
Peter cala a boca e ligo a televisão, sem nem prestar atenção no filme que passa.
–Oi Kath, você tá melhor? – ouço ele falar e olho pra trás, vendo-o com o celular na mão.
Dou risada e ele revira os olhos.
–Queria ter falado mais com você, mas tive a competição. Topa ir amanhã lá em casa? É muito importante. – ela fala alguma coisa. –Eu sei, mas é que prefiro que seja em casa, não quero falar na escola. – ele parece estar nervoso por seja lá o que ele quer falar. –Pode ser amanhã na pizzaria então? Depois do seu teatro? – pelo visto ela disse sim. –Ok, até amanhã. Qualquer coisa me liga. – e então ele desliga.
–Faltou o “eu te amo”. – alfineto e ele me olha com um olhar mortal.
–Vai ver se to na esquina!
Solto uma risada.
–O que aconteceu com a Katherin afinal? O que eu perdi?
Então ele me explica que uns meninos tentaram agarrar ela.
–A Lydia também tava lá.
Engulo em seco ao ouvir isso. Se eu já estava bravo por terem tentado agarrar a Katherin, imagina a Lydia.
–Como é que é?
Peter faz que sim com a cabeça.
–Tentaram agarrar as duas as força, primeiro foram na Katherin parece e a Lydia tentou soltar ela, mas outro garoto pegou ela. – cerro os punhos e vejo que ele também. –Então cheguei na hora e dei um soco no idiota. Acredita que o professor deu razão pra eles?
Não acredito nisso. Não acredito que tentaram agredir as duas. A Katherin, tão doce, ser vitima desses imbecis. E a Lydia... Ah, não, a Lydia. Dou um tapa na minha testa, me xingando por não estar presente lá e dar uma surra naqueles babacas. Por não ter sido capaz de proteger ela.
–Me diz que não aconteceu nada com elas. – digo tentando controlar a minha raiva.
–Não aconteceu porque eu cheguei, não sei o que teria acontecido com a minha Katherin.
Acho que esse lance de “minha Katherin” ele falou sem pensar, porque fica muito vermelho e começo a rir.
–Sua Katherin? Como que é?
Ele me mostra o dedo do meio, ainda com o rosto corado.
Penso numa coisa. Deve ser por isso que a Lydia estava abatida, por causa dos moleques. Mas por que ela não me respondeu?
–Foi bem tenso hoje. – diz ele por fim. –Você devia ir falar com a Lydia.
–Eu já mandei mensagem pra ela, mas ela viu e não respondeu.
Ele assente e se deita no sofá de novo.

POV Peter

Hoje é dia de competição e eu vou participar da natação, porque, sem querer me gabar, sou muito bom nadador.
Fico certo da Katherin na arquibancada enquanto vejo o jogo de basquete, mas não tenho coragem suficiente pra conversar uma conversa com ela e tudo bem. Só de estar com ela já faz o momento valer a pena.
Olho pela quadra e encontro a Lydia, que está olhando com atenção pro jogo, principalmente pro Thomas. Rio com isso. Lembro da hora que ela começou a fazer perguntas sobre a Ashley e aí perguntei se ela estava com ciúmes, só acho que ela quis sumir.
Na minha sincera opinião ela gosta do Thomas, mas é orgulhosa demais pra admitir. Já o meu amigo é mais direto, vive falando coisas pra ela e por isso eu queria ter um pouco dessa coragem dele. Ele tem sorte porque consegue chegar nela, já eu muitas vezes não consigo falar muita coisa com a Katherin por causa daquele bendito beijo lá.
Balanço a cabeça pra afastar esses pensamentos e volto a olhar pro jogo. O Thomas corre feito um doido, com um sorriso. Fico feliz por ele, sei que não deve ter sido fácil pra ele voltar a jogar basquete depois do que aconteceu com o pai dele. A Lydia deve ter muita influencia sobre ele.
E tudo corre bem até que vejo o Thomas cair no chão. Todo mundo para de gritar e só ouço os gritos dele.
–O que aconteceu? – pergunta a Katherin assustada.
–Eu não sei, acho melhor ir ver.
E eu ia, mas ela segura o meu pulso fazendo meu coração acelerar.
–Vou com você.
Faço que sim com a cabeça e ela solta o meu pulso, mas seguro sua mão e ela fica um pouco corada.
Abro um sorrisinho e nossos olhares se encontram, me fazendo engolir em seco e esquecer o que eu estava indo fazer. Ela continua me olhando nos olhos, parece que não consegue desviar e eu também não consigo. De repente é como se não tivesse ninguém ao nosso redor, só nós dois.
Quando me dou conta já a puxei pra bem perto de mim. Mordo o meu lábio inferior, sentindo meu coração bater mais rápido que o normal, com vontade de abraçá-la de lhe dar um beijo.
–Ahn, o Thomas... – diz ela gaguejando e saio do meu transe, sentindo meu rosto esquentar.
Solto-a e coço a nuca, olhando de volta pra quadra. Mas ele não está mais lá, vejo a Lydia saindo arrastando-o já no corredor. Quero ajudar, só que ela já está longe.
–Droga.
A Katherin coloca a mão no meu ombro.
–Calma, vai ficar tudo bem.
Sorrio com as palavras dela. Acho que não tenho motivo pra sorrir, só que acabo fazendo isso. É sem sentido. Parece que tudo que ela fala me faz sorrir.
–Espero que sim.
Ela sorri.
–Katherin! – ouço uma menina gritar e ela se vira. A garota a chama e ela olha pra mim.
–Tenho que ir ajudar ali. – então ela me dá um beijo na bochecha e vai até a garota.
Sorrio abobadamente e levo a mão na bochecha. Ela me tira do sério.
Decido ir ver como está o Thomas e pra eu sair da multidão leva um tempo, mas consigo.
Vou entrando na enfermaria e a enfermeira vai saindo.
Ela me vê e sorri.
–Bom dia.
–Bom dia. – respondo. Ela é a enfermeira mais legal que tem aqui, ela me dava bala quando eu caia no jardim de infância.
–Veio ver seu amigo? – assinto e ela abre um sorrisinho. –Garanto que ele está em ótima companhia.
Franzo a testa sem entender e ela dá um tapinha no meu ombro, continuando a andar.
Vou entrando e vejo de longe a Lydia com ele. Disso que ela deve estar falando.
Fico espiando atrás da parede o que ela faz. Ela meche no cabelo dele, parece preocupada. Parece sentir a dor dele. Com certeza vou falar isso pro Thomas, ele vai pirar.
Ele fecha os olhos e penso em me juntar à ela, mas recuo vendo que ela vai falar alguma coisa.
––Tom, eu gosto de você, só não sei como te dizer isso.
Fico paralisado ao ouvir isso. Ela falou bem baixo, mas deu pra ouvir. Eu sabia, sabia que ela sentia alguma coisa por ele!
Continuo observando e vejo-a segurar o rosto dele e encostar os lábios nos dele, bem levemente. Logo ela se afasta e eu, que estou contente pelo meu amigo e surpreso ao mesmo tempo, me afasto rapidamente da parede e começo a andar, como se estivesse acabando de chegar.
A Lydia passa por mim, parecendo apressada.
–Fica aí com ele, não deixa ele sozinho! Eu tenho que ir pra corrida.
Ela nem espera eu responder e fico parado, tentando processar tudo que aconteceu. Primeiro ela diz que gosta dele, depois beija ele.
Me sinto num conflito interno, não sei se conto essa parte pro Thomas. Por mais eu ache que isso fosse ser bom pros dois, é uma coisa da Lydia e eu a considero minha amiga. Não posso fazer isso com ela. Só ela tem o direito de falar isso pro Thomas e ponto final.


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