Mono, estava de volta ao Santuário. Ela estava desmaiada, e tinha uma silhueta de um homem a observando. De repente, a primeira das estátuas do lado direito, brilhou, e se despedaçou, fazendo a jovem acordar.

– Como... Como eu vim parar aqui...?

– Pelo jeito... Conseguiste derrotar um dos colossos.

– Sim. Ele liberou umas essências, que voaram em minha direção. Eu sabia que era a sua energia, e a guardei na minha espada. Mas...

– Não é possível desviar minhas energias.

Mono se cala.

– Teu próximo inimigo é... Na fileira das montanhas de pedras brancas... Sua raiva é grande... Mas seu medo é maior.

A jovem continuou calada, e chamou Agro, que também havia chegado no templo. A montou, e saiu do templo. Ao levantar sua espada, os feixes apontaram para a direção em frente do castelo, direção onde Mono cavalgou.

Após passar por uma floresta, a jovem teve que descer um morro por umas vinhas que lá haviam. Mas seu vestido atrapalhava um pouco. Decidida, Mono pegou uma flecha, e cortou o vestido da altura dos joelhos para baixo, facilitando a descida.

Agro desceu por um outro caminho. Mono atirou algumas flechas em umas frutas que haviam em uma grande árvore. Após come-las, a jovem continuou seu caminho, subindo um outro morro, com uma espécie de caverna, que logo acabava em um grande campo. Havia um grande deserto de um lado, e uma grande planície do outro.

Porém, algo chamou a atenção de Mono. No deserto, parecia que havia um corpo de uma cobra gigante, petrificado. A jovem decidiu focar mais em seu objetivo que era encontrar a arena do colosso. Ela levantou a espada, e encontrou uma espécie de castelo mais afrente. Haviam dois, mas o que ela deveria ir estava mais para a direita.

Mono entrou. Lá, ela enfrentou uma fileira de blocos. Ao atravessar, havia uma grande porta. Ao passar por ela, a jovem se encontrou em um grande corredor, com paredes de gelo dos dois lados. No começo do corredor, haviam dois monumentos com fogo em cima. Descendo de Agro, ela andou o caminho inteiro, e percebeu que era um corredor em “L”. E lá estava ele, o segundo colosso.

– Este é Kyos, o Grifo de Madeira. O 2º Colosso que deverás enfrentar.

Realmente, o colosso se assemelhava a um grifo. Parecia feito de madeira, e possuía pelagem apenas na parte de cima de seu corpo. Era um pouco pequeno, pouco menor que o anterior e era quadrúpede. Possuía duas asas, mas que pelo seu jeito, não serviam para fazer o colosso voar. Ao avistar a jovem, Kyos se levantou, e correu em direção da jovem. Mono pegou uma flecha, e atirou no colosso, mas de nada adiantou.

Sem reações, Mono correu para a direção de onde viera. Kyos era rápido, e a perseguiu. A jovem chamou Agro, o que facilitou na escapatória. Uma parte da arena estava um pouco rachada, e a criatura pulou para não correr o risco de quebrar.

– Use teu medo para derrota-lo.

O colosso se aproximou até um certo tempo, mas ao ver as chamas dos monumentos, ele parou na hora. Mono não entendeu a reação do colosso, muito menos a dica de Nimrod. Mas, se virou para o lado, e viu o grande volume em que estavam as chamas.

Ela pensou, e chegou a uma ideia. Mono pulou no monumento, e pegou uma das tochas que tinham fogo. Depois, pulou de volta no chão, e começou a se aproximar de Kyos, com a tocha erguida.

– Vamos... Tomara que dê certo...

O colosso começou a andar para trás com medo. O temor da criatura era tanto, que se esqueceu da rachadura, e passou por ela. O chão quebrou, e Kyos caiu. Mono pensou rápido. Largou a tocha, e pulou nas costas da criatura, onde tinha um fácil acesso da altura de onde estava. Mas o símbolo não estava lá.

– Não podes alcançar seus pontos vitais tão facilmente.

Mono percebeu que na cabeça do colosso, havia um chifre. Ela o socou, fazendo Kyos ficar descontrolado, e andar para frente. Desta vez, mais forte. O colosso conseguiu subir do buraco onde caíra, e avançou com tudo na parede, socando a cabeça, e caindo de barriga para cima.

Na barriga, também haviam pelos, e para a surpresa da jovem, o símbolo estava lá. Escalando até o ponto fraco, Mono cravou sua espada várias vezes, fazendo o colosso morrer, e sendo possuída pelas essências de Nimrod.