Please, Remember Me escrita por MylleC


Capítulo 9
Capitulo 9 - Hold me close, keep me here


Notas iniciais do capítulo

Eaee, geentee, infelismente eu vou demorar um pouco pra postar os próximos capitulos, estou estudando para os vestibulinhos e tals, mas não demoro muito, mas talvez não poste uma vez por semnaa como sempre faço, talvez vá alguns dias mais, escrevi esse capitulo todo hoje tipo, comecei as 17:00 e terminei agora, me virando nos 30 pra postar antes de começar o novo episodio kkk então não ficou tão grande, mas prometo que o próximo vai ser maior. Boa leitura.



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–Prometa, prometa que não vai se culpar. –Lydia dizia, lutando contra a morte, sua respiração ofegante, sua mão se apertando fortemente á minha, lagrimas banhavam seu rosto e o meu também.

–Eu... Não posso fazer nada, Lydia... Eu tenho que fazer alguma coisa. –Eu falava em meio aos soluços, desesperado, sem saber o que fazer. A garota que eu mais amava no mundo, a única que amei de tal forma estava me deixando. Acariciava sua bochecha olhando suas mãos que sangravam. –Eu.... não posso, não posso viver sem você, por favor. Não me deixe.

Suas lagrimas já eram sangue que escorriam de seus olhos, seus ouvidos também expeliam sangue e meu coração doía com a cena que estava vendo.

–Stiles... Me desculpe... Po-por não ter contado. –Ela soluçou.

–Lydia... Por favor... –Implorei para que ela não me deixasse, como se ela pudesse fazer algo, mas eu sabia que não podia. –Me ajuda! Alguém em ajuda! –Gritei desesperado.

–Hey... –Lydia sussurrou. –Eu te amo...

A olhei, sem saber o que fazer, me sentindo um nada por não poder fazer nada para salvar o amor da minha vida. Ali, agoniando em meus braços.

–Eu te amo, pra sempre. Sempre amei e sempre vou amar.

Lydia sorriu e eu senti que seria agora. Seus olhos me fitaram e seus lábios se abriram para dar o ultimo suspiro, então o brilho em seus olhos verdes, agora um tanto vermelhos em volta foi sumindo, a vida sumindo deles e seu peito parou de subir e descer, desesperado por ar. Seu corpo se aquietou e sua mão tombou mole ao lado de seu corpo, assim como sua cabeça.

–Não... –A Segurei em meus braços deixando que o grito desesperado saísse livre de minha garganta, as lagrimas rolando mais do que nunca por meu rosto. Abracei o corpo já sem vida de Lydia, chorando como um bebê. Uma dor anormal surgindo em meu peito, algo estranho crescendo dentro de mim. Como se parte de mim tivesse morrido também, como se parte de mim tivesse sido arrancando a força de dentro de mim. E na verdade, era exatamente o que tinha acontecido.

–LYDIA!!!

–Ah!!!!

Sentei-me na cama, completamente desesperado. O suor escorrendo de minha testa, a visão embaçada, tudo girando a minha volta enquanto chutava os cobertores, me escorando na parece, cambaleando pelo quarto.

Ouvi a porta se abrir e mãos fortes me segurar, o rosto preocupado de meu pai entrou em meu campo de visão.

–Stiles...

As imagens de Lydia morrendo em meus braços inundavam minha mente.

–Lydia... –Murmurei.

–Stiles, Stiles Lydia esta bem, foi só um pesadelo. –Meu pai disse para mim.

Tentei processar a informação, sentindo dificuldade em respirar, respirando forte. Erguendo as mãos tremulas para enxerga-las, meu pai pareceu perceber que eu estava fazendo.

Um... Dois... três...

Tremi mais um pouco, não conseguindo evitar algumas lagrimas de desespero caírem dos meus olhos. Mudei de mão.

Seis... Sete...Oito...Nove...

–Dez...

–Dez. –Meu pai repetiu, me olhando com preocupação, esperando uma reação.

–Dez. –Repeti. Okay, estava acordado. Minha visão entrou em foco e minha respiração foi se acalmando. Olhei minha cama. Tinha tudo sido um pesadelo, um pesadelo terrível. Me sentei na cama respirando fundo, aliviado.

–Tudo bem? –Meu pai perguntou.

–Sim. –Eu disso. –Foi... Só um pesadelo.

–Okay, eu... Tenho que ir trabalhar, você vai acabar se atrasando pra escola, melhor se apressar.

Concordei com a cabeça.

–Tem certeza de que esta bem? Não está me escondendo nada, certo?

–Estou bem pai, sério, não estou escondendo nada.

Ele assentiu, apertando meu ombro e saiu do quarto. Bufei deitando as costas na cama. Me levantei logo, indo pro banho.

Xxx

Durante todo o caminho pra escola meu coração ainda estava apertado, pensando no pesadelo. E se eu estivesse certo e esse ritual todo de Kate roubar os poderes de Lydia realmente fizessem mal a ela, a matasse? E... será que Lydia escondia algo de mim? Afinal, ela pedia para eu perdoa-la por ter escondido algo de mim.

Desci do jipe e corri para dentro da escola, meus olhos correndo pelo corredor procurando Lydia. A avistei colocando algumas coisas dentro do armário.

–Lydia- Eu disse correndo até ela.

Ela se virou e sorriu ao ver-me. Eu a abracei, um pouco desesperado, sentindo um alivio anormal tomar conta de mim. Ela estava bem.

–Bom dia Stiles. –Ela disse com um bom humor na voz. A soltei, olhei para seu rosto sorridente e sorri.

–Bom dia. –Respondi.

–Tudo bem? –Ela perguntou. –Você parece... Sei lá, assustado.

–Tudo bem, eu... Só tive um pesadelo horrível, mas está tudo bem. –Eu disse, tentando passar confiança no que dizia.

–Hey, Stiles, Lydia!

Nos viramos observando uma garota se aproximando, segurando um livro de matemática e um caderno, uma expressão um tanto apavorada. Malia. Ela se aproximou não se importando em dar “Bom dia” Parecia assustada demais para fazê-lo.

–Me ajudem, eu estou apavorada, não sei quase nada dessa matéria, como vou fazer essa prova?

–Você não estudou? –Lydia perguntou.

–Bem, eu tentei, mas isso é impossível.

Sorri, Malia sofria muito com as matérias da escola.

–Não se preocupe. -Disse Lydia. –Vamos te ajudar, a prova é só na ultima aula.

–É. –Concordei. –Vamos até a biblioteca no tempo livre, lá vai ser mais tranquilo.

–Valeu. –Ela agradeceu, parecendo mais tranquila.

–Hey. –Chamou Kira que se aproximava com Scott. Os dois sorrindo. –Bom dia.

–Bom dia. –Respondemos.

–Temos um tempo livre na segunda aula, vocês tem? –Pergunto Scott.

–Sim. –Todos concordamos.

–Que estranho, todos termos tempo livre juntos. –Eu disse estranhando.

–Bem, é o treinador que arrumou os horários esse semestre, vai saber o que se passa na cabeça dele. –Disse Scott.

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POV Lydia

Até que estava sendo uma manhã animada, tirando a parte em que no momento em que a aula de história começou até o fim eu ouvia alguns sussurros irritantes, que pelo que percebi depois de um tempo, vinham da minha cabeça. A aula terminou e caminhando até o armário para deixar meu livros, já que agora seria o tempo livre os sussurros começaram a ficar mais claros. Parei em frente ao armário, fechando os olhos, tentando ouvir.

–Passado... Presente... Futuro... Dor... Sofrimento... Morte! –Consegui entender. Já tinha ouvido aquelas palavras antes. –Poder...

Fechei o armário com força, na esperança de que o barulho abafasse as vozes. Me virei encontrando os corredores da escola completamente vazios. O que antes estava cheio e barulhento, agora está completamente vazio e frio.

–Olá? –Chamei. Caminhando pelo corredor deserto, percebendo que não havia ninguém nas salas de aula.

Umas das portas estavam fechadas e ela me chamou a atenção, pois alguns ganhos e folhas passando pela fresta no chão. Caminhei com cautela até a porta e coloquei a mão na maçaneta gelada a pressionando e abrindo uma fresta, um vento gelado soprou de lá e a porta foi puxada, abrindo por completo. Meu coração acelerou e minha respiração ficou ofegante. Era a floresta, olhei para trás e a porta havia sumido.

Caminhei com medo entre as arvores, percebi meus pés descalços se misturando entre as folha e a terra do chão. Não estava coma roupa que tinha colocado aquela manhã... estava coma roupa do dia em que fui sequestrada.

–LYDIA! –Ouvi uma voz conhecida me chamar, a voz de Stiles. Antes que eu pudesse sair do lugar uma mulher loira apareceu a minha frente, seu rosto azul e sua prezas afiadas. Um rosnado ameaçador, acompanhado de um sorriso maligno. Kate.

Mas ela não se mexeu, ficou apenas ali parada.

–Lydia! –Ouvi Stiles me chamar novamente, ele aprecia... Desesperado, como se corresse perigo. Meu coração batendo rápido no peito, me virei de costas para Kate e comecei a correr, seguindo o grito desesperado de Stiles.

–Stiles! –Gritei, em uma das arvores avistei Stiles sentado, encostado nela. E... Havia uma flecha enterrada em seu estomago, ele expelia sangue pela boca e me olhou, assustado e pálido.

Minhas mãos foram tremulas até a flecha, mas não fui capaz de tocar.

–Ai meu Deus... Stiles, calma, vai ficar tudo bem.

–Lydia... –Ele murmurou, parecendo respirar com dificuldade.

–Stiles, não, não faz isso, fique de olhos abertos. –Implorei, segurando seu rosto em minhas mãos, tentando faze-lo ficar com os olhos abertos. Ele parecia se esforçar, mas seus olhos foram se fechando lentamente.

–Eu...Te...Amo... –Ele sussurrou. As lagrimas banhando meu rosto.

–Não, por favor não, não me deixa, olha pra mim, Stiles.

Tarde demais, seus olhos se fecharam e sua cabeça pesou em minhas mãos. Fechei os olhos com força deixando que o grito de desespero rompesse alto de minha garganta.

O sinal da escola tocava alto se misturando com meu grito.

–Lydia, Lydia. –Stiles me chamava, tapando os ouvidos como a maioria dos alunos que passavam ali, me olhando assustados e confusos.

Meu grito sessou e olhei sem reação para as pessoas em volta. Senti a mão quente de Stiles envolver a minha e ele me puxar no meio da multidão. Dizendo algo como “Não tem nada pra ver aqui” “Voltem a fazer o que estavam fazendo” Passamos por uma porta e senti o ar fresco de fora me envolver. Stiles parou e me olhou preocupado.

–Você esta bem? –Perguntou.

O olhei confusa, meus olhos foram até seu estomago e não havia sangue ou flecha alguma ali. Então sem pensar ou me importar me joguem em seus braços o abraçando forte. Ele não perguntou nada, apenas retribuiu o abraço me consolando. Estava tão aliviada por ele estar bem. Separei-me do abraço e ele me olhou ainda um pouco preocupado.

–Tudo bem? –Ele perguntou.

–Sim, eu só...

–Você viu algo não e?

Senti as lágrimas virem aos meus olhos, mas não permiti que elas descessem.

–Toda essa coisa de... Banshee é demais pra mim, eu não aguento mais, não sei como lidar com isso, ou como controlar. –Disparei a falar. –Em um momento estou na escola e em outro na floresta vendo você morrer.

O abracei novamente, apreciando em como eu me sentia bem com seu abraço.

–Hey... esta tudo bem, você esta bem e eu também, você esta aqui comigo.

–Não me deixa sozinha por favor. –Pedi.

–Não vou, prometo.

Sorri me afastando do abraço e sorrindo pra ele.

–Vamos? Prometemos que ajudaríamos Malia a estudar. –Ele disse. –Ela deve estar desesperada lá na biblioteca.

Concordei e nós seguimos para dentro da escola.


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Notas finais do capítulo

Eaeeeee gostaram? Comentem, esses pesadelos... hm... não são só pesadelos kkk em teen wolf nunca são só pesadelos né kkk Comentem bjsss.



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