Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 63
Chegou as férias... Help' me!




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Está tudo escuro, não enxergo nada, quanto mais eu te procuro não te vejo. Minha cabeça latejava e meus olhos pareciam pedras não queriam se abrir. Eu precisava respirar, precisava ver a claridade. Senti um toque em minha mão e aquilo pareceu me confortar e me acalmar.

_ Acorda, por favor... – uma voz em sussurro soou em meu ouvido e meus olhos se abriram devagar. A figura em minha frente era ele. O ruivo, mantinha sua feição preocupada e me olhava desesperado. _ Jenny? Pode me ouvir? – ele havia notado meus olhos abertos, assenti e ele suspirou aliviado. Seus braços tomaram conta de mim em um abraço forte.

_ Castiel, sua mãe me disse que... – meu tio adentrara no quarto desesperado e me vira acordada, sorriu. _ Oh meu deus, você quase nos mata de susto. – ele disse se sentando na cama e me encarando. O ruivo se levantara e saiu do quarto.

_ Jenny... – a voz da pequena me animou. Ela pulou na cama e me abraçou com toda sua força. Avistei minha tia e a Gabi entrando no quarto, seguidas pelo ruivo, todos eles agora sorriam.

_ Vem cá, Gabi... – chamei a mesma para o abraço e ela veio sorrindo.

_ Nunca mais faça isso... – minha tia disse aliviada e assenti.

***

O sol atormentava meus olhos e esquentavam minha pele. Abri os olhos e vi que ele atravessava a cortina negra do quarto... Espera ai, esse não é meu quarto. Observei cada canto e percebi ao o ver dormindo ao meu lado, eu estava no quarto do ruivo. Engoli em seco e lembrei. Assim que as meninas saíram do quarto e meus tios eu peguei no sono aqui mesmo, não deveria.

_ Jenny? – sua voz sonolenta soou ao meu ouvido e eu ligeiramente o olhei. A essa altura eu já estava de pé e no intuito de ir para meu quarto.

_ Olha meu desculpa por dormir aqui e obrigada por tudo. – eu queria manter menos contato com ele. _ Agora preciso ir... – sai do quarto, nervosa e aflita. Corri para meu quarto e me tranquei no banheiro.

***

Eu me senti aliviada depois daquele banho gelado dos pés á cabeça. Enrolada em uma toalha eu procurava por uma roupa e achei. Vesti e sequei os cabelos com uma toalha e penteei os deixando solto. Passei uma maquiagem fora do termo simples e peguei meu celular e mochila. Na sala se ouvia o barulho da família conversando, se via a pequena correndo com sua roupa de bailarina e a Gabi no celular...

_ Ai que ótimo que chegou! Sinto-me tomando o café, sozinha a Gabi não sai do maldito celular, a Sophie corre para lá e pra cá e eles ai... – minha tia dizia apontando para o ruivo distraído com o mp3 e meu tio no jornal. _ Não abrem a boca para dizer um ‘oi’. – suspiro. Sentei-me ao seu lado e sorri meigo.

_ Oi... – o ruivo debochou, já que ela disse que eles não diziam nem um ‘oi’. Sorri fraco e peguei uma torrada. Ele me encarou meio decepcionado, muita coisa aconteceu e ele deve achar que poderíamos nos reaproximar.

_ Se senti melhor senhorita? – Marta perguntou-me e assenti.

_ Só foi uma queda sem normalidade... – respondi sorrindo fraco.

***

Dessa vez não levei a pequena na aula de ballet. Dessa vez não tive que encara-lo durante o caminho. Sai sem ele e caminhei sozinha. Já na sala de aula eu tentava me concentrar em não confundir as formulas e não trocar o H2O pelo ST ou SB... Eu sentia falta de uma tabela periódica nesse momento. Vi a Rosa saindo, o azulzinho com cara de ‘não respondi nada’, o grisalho e eu queria muito sair também, mas também queria uma nota satisfatória.

_ Bom, o tempo acabou... Quem respondeu, respondeu e quem não respondeu só lamento e desejo sorte. – o professor disse e eu olhei minha prova. Duas questões de química sem responder e uma de matemática. Eram de assinalar, então marquei na sorte e entreguei.

***

_ Cara, eu juro que quero o sangue do professor César. – Rosa disse incrédula se referindo ao professor de matemática. _ Quero saborear até a ultima gota... – olhávamos pra ela assustados.

_ Ele é uma baleia, deve haver muito ali... – o ruivo ironizou enquanto observava seu celular. Suas pernas estavam sobre a mesa do pátio e seu corpo sentando no banco.

_ Eu vou indo para o trabalho... Tchau pessoal! – Armin se levantou e se pôs a sair. Ele andava bem afastado de mim e de todos, seria só por causa do trabalho?!

_ E eu para casa... – o azulzinho se levantou e eu também.

_ Vou com você... – eu disse e ele assentiu. Eu precisava conversar com meu melhor amigo e conselheiro. Há muito tempo que não conversávamos assim.

***

_ Acha que ele se arrependeu? – ele perguntava enquanto eu caminhava de um lado para outro de seu quarto.

_ Não sei... – mordi os lábios. _ Horas sim e outras não. Quando ele vem com a tristeza dele e amolece meu coração, eu acredito que sim, mas quando ele vem todo grosso e irônico, eu tenho certeza que não. – a duvida me matava e me deixa aflita.

_ E você? Arrepende-se de não ter aguentado, se arrepende de ter terminado? – na verdade sim e não.

_ Eu sabia e sei que era o certo e melhor a se fazer, mas também me pergunto se não deveria ter resistido e tentado mais alguma vez. – eu não tinha resposta correta, eu estava num beco sem saída.

_ Dá ultima vez que esteve assim, não deu muito certo... – ele se referia a minha indecisão.

_ Pois é... – me sentei perto do mesmo. _ Mas agora também tem o Victor e eu gosto muito dele. – deitei minha cabeça sobre seu colo.

_ Antes também havia meu irmão... Agora cabe a você ver o que é melhor para seu coraçãozinho e deixar acontecer. – ele disse depositando um beijo em minha bochecha e acariciando meu cabelo. _ Mas eu sei que é difícil, ambos são uma delicia de homem. – ele brincou e eu dei uma tapa de leve em sua perna... _ Adoro um loiro, mais um ruivo é tão excitante... – só ele para me fazer rir com a cabeça embaralhada desse jeito.

***

Finalmente os dias se passaram rápido e as provas acabaram. Era tempo de férias. Uma duvida surgia em mim... Nova York com o Pietro ou Casa de Praia em Hollywood com meus amigos?! Não via o Pietro há dias, mais de uma semana. E queria muito ficar perto de todos, queria ir para praia e curti as férias com meus amigos. Afinal um novo ano começaria e todos passaram de ano, cursaríamos o terceiro ano do ensino médio. Tínhamos um mês para aproveitar toda a Hollywood ou eu aproveitar Nova York. Não aceitava a ideia de deixar o Victor e nem os outros...

LIGAÇÃO ON:

_ PI... – chamei a aguardei sua resposta.

_ E ai? – sua voz era sonolenta e embolada, parecia ter bebido ou não dormido há dias.

_ Finalmente estou de férias... – ouvi um suspiro do outro lado da linha e um barulho de algo quebrando.

_ DROGA! – xingou. _ Pensou sobre Nova York? – me levantei da cama e fui até a varanda. Vi o ruivo brincando com a pequena no jardim, ele carregava ela e ela mantinha seus braços abertos.

_ Sim... – parei refletindo. Ele também iria para Hollywood conosco e o Victor também. _ E meus pais me ofereceram a casa de Praia em Hollywood para passar o mês inteiro com meus amigos. – estava decidida.

_ Então nada de férias com o bonitão aqui... – sua voz demostrava, desanimo e desconforto.

_ Pode vim comigo! – não sei de onde surgiu a ideia, já até me arrependi. Juntar o ruivo e o Pietro não era boa ideia.

_ Fechado... – nem hesitou.

***

Ideia idiota! DROGA!

Desci as escadas e vi a casa vazia, era sexta e no domingo iriamos todos para Hollywood. Sai para o jardim e sorri ao ver o ruivo e as meninas brincando na grama, o regador havia sido ligado e molhavam-nos que estavam amando. Fui avistada pela Gabi que veio até mim sorrindo...

_ Deveria se juntar á nós. Banho á três é legal... – irônica e brincalhona. Sorri e ela me puxou para lá. O ruivo me olhou de canto e sorriu, a pequena pulou em mim encharcada e me fez cair no chão, Gabi fez o mesmo com o ruivo e ele caiu também.

Estávamos encharcados, haja fôlego para essas meninas. Observando eles brincarem eu sorria deslumbrada, nunca vi o ruivo tão fascinado em algo ou tão meigo e família. Que desgraça eu fiz, transformei minhas férias e a dos meus amigos em um campeonato de luta.

Castiel, Victor e Pietro?! Meu deus...


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