Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 55
Carinho... 100%


Notas iniciais do capítulo

Gente sei que estou demorando de postar, mas é que to meio sem tempo



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Ajude-me a não ver um objeto que fure em minha frente, me ajude!

_ Pietro, por favor, não vem de novo. – falei o olhando meio desanimada e sem vida.

_ Eu só quero conversar contigo. – ele disse transferindo seu olhar para mim, seu olhar arrependido e preocupado.

_ Seja lá o que for, pode ficar para depois. – respondi virando de costas. _ Victor, por favor... – falei com o loiro que já sabia o que eu queria.

O mesmo enlaçou minha cintura e começou a caminhar abraçado a mim, sem me importar em ter deixado o Pietro sozinho, apoiei a cabeça no braço do loiro e deixei ele me guiar, passamos por tanta gente que me olhavam com sentimento de pena, isso era terrível. Passamos pela mesa de bebidas e avistei o ruivo virando copos e mais copos na boca, ele estava se embriagando.

_ Quer parar pra falar com ele? – Victor perguntou parando um pouco no meio do caminho e eu só neguei com a cabeça.

Meu olhar se chocou com o ruivo e ele não conseguia ficar quieto de tão bêbado, ele sorriu meio loucão e eu virei o rosto enxergando o Lysandre e a Rosa vindo ajudar o mesmo, me senti aliviada e puxei o loiro para começar a caminhar.

***

Em um Voyage preto, eu estava no banco do passageiro e o Victor no do motorista, eu perdida em meus pensamentos enquanto na rádio tocava uma música que me causava sono, eu observava a paisagem escura que passava pela janela aberta, era noite e as estrelas brilhavam muito e meus olhos aguados ajudavam mais ainda, uma brisa fria adentrava o carro e me fazia suspira-la...

_ Quer que eu mude essa música? – o loiro cortou o silêncio que não me incomodava muito e eu o encarei.

_ Ela está me enchendo de sono. – falei dando um breve sorriso e ele levou o dedo ao rádio, trocando e colocando uma musica de Calvin Harris – Summer. Olhou-me como se perguntasse essa é bom e eu sorri falso, encolhi minhas pernas para cima da poltrona e abracei-as olhando para fora.

_ Quer que eu ligue o aquecedor? – ele perguntou com o dedo já no botão de ligar e eu ri dessa vez verdadeira.

_ Já notou que você só faz perguntas?! – sorri e ele suspirou sorrindo.

_ Não sei o que dizer de melhor... – ele respondeu encarando o transito.

_ O carro é seu? – perguntei procurando outro assunto.

_ Não, é do meu tio mais ele está viajando, então aproveito. – ele respondeu sorrindo e me olhando de relance.

_ Já que seu tio está viajando, deixa-me dormir contigo... – falei sem delongas e ele me olhou meio perplexo. _ Digo, deixa-me dormir na sua casa, não quero ir para casa. – expliquei e ele pareceu relaxar.

_ Tudo bem... – ele respondeu sorrindo. _ Quer passar em casa e pegar algo? – ele perguntou e eu neguei.

_ Não durmo com ursinhos se é o que pensa. – respondi encarando o horizonte escuro do céu.

_ Não passou pela minha cabeça. – respondeu sorrindo.

***

P.O.V ROSA ON:

Acho que farei faculdade de pediatria, não sei de onde arranjo tanta paciência para cuidar de tantas crianças e cabeças duras. Novamente eles brigaram e feio... Uma sai chorando com um garoto que nunca vi mais lindo e o outro se entope de bebida e que mal sabe qual é, só sabe dizer que era azul...

_ O que fazemos? Levamos para casa ou para a minha? – o grisalho perguntou segurando o braço do ruivo em seu pescoço.

_ Estou mais preocupada com a Jenny, ela saiu daqui com um perfeito estranho. – respondi suspirando preocupada.

_ Ela saiu daqui com o meu primo, ele tem mais caráter que esse ai. – Nathaniel se intrometeu.

_ Primo? Não sabia que aquele garoto era seu primo, ele é um gato. – Alexy disse sorrindo e parando de ajudar o grisalho a manter o ruivo em pé.

_ Foco Alexy, foco! – falei irritada e ele voltou a segurar o ruivo. _ O levamos para casa. – conclui e os outros assentiram.

***

Na porta da casa do Castiel, apertei a campainha enquanto os outros seguravam o mesmo, a porta se abriu revelando Marta bastante cansada e com o olhar pasmo de preocupação...

_ Liquido azul! – o grisalho disse entrando sem mais nem menos.

_ E a senhorita Jenny? – ela perguntou, enquanto puseram o ruivo no sofá.

_ Dormir na casa de uma amiga. – respondi e puxei todos para sair antes que ele concluísse seu interrogatório.

P.O.V ROSA OFF:

P.O.V JENNY ON:

Uma casa grande e bem organizada para uma casa que só convivem dois homens, a entrada era bem fofa, azulejos escuros no chão, um muro não muito alto e branco, com um portão preto. Na sala as paredes bem puxadas para o bege, estante com livros, outra com várias bebidas e uma mesa de centro com porta-retratos, um sofá de cor marfim, uma televisão na parede e umas caixas de som embutidas no chão...

_ Vocês tem uma empregada... – não foi uma pergunta, foi uma afirmação.

_ Qual é?! Eu sou organizado. – ele disse sorrindo e abaixando a cabeça. _ Temos sim! – ele concluiu jogando as chaves na mesa de centro. _ Quer comer algo? – ele perguntou e eu neguei.

_ Só preciso de um banho e de cama. – eu disse olhando o retrato em cima da mesa.

_ Esse é meu tio e minha mãe. – ele disse assim que me viu admirando o retrato, um cara de aparência 36 anos, com os cabelos castanhos e olhos azuis, estava sorrindo ao lado de uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis também e ela também sorria.

_ Sua mãe é linda. – falei impressionada, ela parecia ter seus 40 anos.

_ Era... – ele disse meio desanimado e eu notei que ela havia morrido.

_ Oh desculpe eu não... – ele me interrompeu.

_ Tudo bem, já faz uns dois anos. – ele disse abrindo a geladeira e pegando uma jarra de agua. _ Quer? – perguntou.

_ Não, obrigada! – respondi sorrindo.

***

Victor me levou até o quarto de hospede e me disse para ficar a vontade e me disse qual quarto era o dele, sorri como agradecimento e fechei a porta, suspirei e observei tudo, seu tio parecia ser gamado no bege, abri a porta que tinha dentro do quarto e enxerguei um banheiro, adentrei o mesmo e fechei a porta, tirei minhas roupas e tomei uma ducha gelada e deliciosa.

FLASH 1 ON:

_ Isso não acontecerá, quer dizer, se eles descobrirem e te mandarem embora eu vou junto! – ele disse sorrindo e meio corado.

_ Aceitaria ir para meu mundo, senhor chama atenção?! – eu brinquei e ele sorriu.

_ Entraria no seu mundo de cabeça, contanto que seja ao seu lado! – ele disse bem meigo e eu arregalei os olhos, ele conseguiu ser mais romântico do que o próprio Romeu. _ E a proposito, nunca mais me chamou assim. – ele completou sorrindo.

_ Velhos hábitos sempre voltam. – respondi sorrindo e ele bagunçou meu cabelo. _ Droga Cast! Acabei de arrumar. – bufei irritada e corri para frente do espelho ajeitando o cabelo.

_ Que tal uma foto? – ele perguntou se aproximando e me abraçando por trás.

_ Sabe que amo isso, faz parte do meu mundo! – respondi e peguei o celular de cima da cômoda, posicionei em um ângulo bom e tirei a.

FLASH 2:

_ CASTIEL... – gritei irritada e ele sorriu.

_ Já estamos voltando para casa, nada como brincar um pouco. – ele respondeu ainda sorrindo e eu fiz uma cara de “ah é” e imitei seu ato, chutei uma poça e agarrou nele.

Ficamos um grande tempo fazendo isso e logo começou a chover, sorrimos olhando para o céu de onde vinham as gotas geladas e senti seus braços me envolverem a cintura e me puxar para perto, olhei para seus olhos e sorri, ele mordeu os lábios e depois selou nossos em um beijo molhado e carinhoso, nossas testas coladas e nossas respirações ofegantes, paramos sorrindo e recuperávamos o folego, seus cabelos vermelhos colados na testa por conta da chuva e o meu do mesmo jeito, nos afastamos e nos olhamos completamente encharcados.

_ Vamos antes que fiquemos doentes. – ele disse sorrindo e eu assenti.

Sorriamos do nosso momento infantil e caminhávamos abraçados, paramos em frente à porta e ele abriu a mesma, entramos sorrindo enquanto ele abraçava minha cintura e eu seu pescoço.

_ Já ouviu dizer que amor e ódio andam de mãos dadas?! Já ouviu dizer que mentira tem perna curta?! Pois é, a nossa mentira chegou ao fim. – ele começou balbuciar algumas palavras.

_ Ca... – fui interrompida de novo por ele.

_ Eu sei que gostariam que um dia eu chegasse aqui e dissesse “pai, mãe” essa é minha namorada e vocês olhassem e vissem uma garota que nunca viram na vida, loira e de olhos verdes, mas o coração é como uma armadilha se você passa num lugar errado e na hora errada, ela te pega, o coração não escolhe por quem se apaixonar sendo ela certa ou não. – ele praticamente disse um livro de palavras, livro de romance, meu deus o ruivo disse isso?! Sua mãe o olhou sorrindo e depois olhou para meu tio.

FLASH 3:

_ Vai me ouvir de qualquer jeito... – ele disse se sentando na cama e segurando meus braços. _ Errei feio, vacilei feio, em não ter te esperado daquela vez e ter te perdido, ter deixado você ir, errei também dessa vez em não te falar que ela estava aqui e que estava falando com ela, errei em ter te ofendido e dito que fugiu, sendo que eu fiz você arcar com a dor... Mas não quero nem pensar em te perder de novo, me desculpa. – ele disse encarando meus olhos e depois abaixou a cabeça, congelei e dentro de mim meu coração soltava fogos de artifícios.

_ É melhor você ir embora... – falei e depois suspirei.

_ Jenny, por favor... Não quero te perder! – ele disse quase que chorando e eu assenti.

_ Vai... – falei e ele suspirou sem saída, levantou da cama e caminhou até a porta, me olhou triste e saiu fechando a porta, eu me encolhi na cama a passei as mãos nos cabelos perdida.

_ As coisas não são assim... – falei puxando minha mão e me levantando. _ Não tenho o botão para isso, não tenho amnesia! – conclui passando as mãos pelos cabelos e depois mordendo os lábios.

_ Se você ao menos pensasse no lado bom da história. – ele disse se levantando e me encarando decepcionado.

_ E há um lado bom nisso? – perguntei com um sorriso irônico.

_ Sempre há. – ele respondeu e eu balancei a cabeça.

_ Me diz, qual... – tentei imaginar um mais não via nenhum.

_ Eu te amo! – ele disse se aproximando e segurando com suas duas mãos em meu rosto e selando nossos lábios em um beijo urgente e saudoso, sua língua invadia minha boca como se já estivesse sem ela a anos, minha mão sem permissão subiu para suas costas e passou a arranha-la. _ Só quero você e mais ninguém... – ele disse olhando nos meus olhos e depois voltando a selar nossos lábios.

FLASH 4:

_ O que você tem? - a voz do ruivo me assustou.

_ Nervosismo. – respondi sem encará-lo.

_ Ainda não se acostumou?! Você fazia em média de três shows por semana e isso ainda consegue ser novidade pra você?! – ele perguntou bastante surpreso.

_ É diferente, são shows para fãs que para mim são desconhecidos e aqui não, aqui a maioria são amigos e colegas de colégio. – respondi respirando fundo.

_ Fique tranquila! – ele disse me abraçando e era só isso que eu precisava, era só saber que ele estava do meu lado e tudo ficaria bem.

FLASH OFF:

Ele conseguiu estragar tudo que construímos e lutamos, ele conseguiu despedaçar meu coração. Sai do banheiro e me vesti no roupão bege. Não queria ficar ali sozinha e nem chorar. Fui até o quarto do loiro e bati na porta, escutando um “entra” eu entrei.

_ Não quero ficar sozinha e nem chorar. – eu disse meiga e ele sorriu sem graça, ele estava somente com uma calça moletom e cabelos molhados.

_ Veste isso... – ele me estendeu uma camisa branca dele e eu peguei. _ E deita aqui comigo. – ele disse meigo.

Fui até o banheiro e vesti a mesma, voltando e me deitando de seu lado:

_ Me abraça... – pedi e foi o que ele fez, abraçou minha cintura e nos cobriu com um cobertor, coloquei minha cabeça em seu peito e inalei aquele seu perfume amadeirado e masculino enquanto ele acariciava meu rosto.


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