Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 100
Penhasco Da vida.


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil desculpas pela demora!
Eu estava sem internet e infartando de saudades de vocês.
Foi mal mesmo a demora, mais só consegui internet hoje pela graça de Deus!



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Começo a imaginar nós dois juntos e você toma todo o espaço em meus pensamentos. A felicidade consegue contagiar o meu coração, e eu não consigo controlar toda essa emoção. É incrível como o amor nos muda! Pra ele não existe nem hora, nem lugar, ele simplesmente acontece, quando menos esperamos. E dessa vez foi diferente, foi mais verdadeiro. Nada será capaz de nos separar, pois ao seu lado eu sou a pessoa mais feliz do mundo. Faz tempo que eu espero por esse momento, nós dois andando de mãos dadas, brincando, sorrindo e nos amando. Os dias ao seu lado são os melhores e os mais perfeitos.

Não sei como demorei tanto pra perceber o quanto eu te amo e que só contigo vou ser feliz. Mas enfim, agora estamos juntos! E nada vai nos separar. Não precisamos da aprovação de ninguém para nós ficarmos juntos, nem de opiniões alheias, quando eu estou com você, passo por sensações inexplicáveis. Não me restam mais dúvidas de que é você quem eu quero pra mim e que esse é só o início da nossa história.

***

Minha mão tocou o chão vazio do lado direito de dentro da barraca e abri os olhos involuntariamente, ele não estava ali. Sentei-me e abri o zíper da barraca saindo da mesma, o sol incomodou totalmente meus olhos e pelo calor já deveria ser umas dez da manhã. A brisa levava meus cabelos soltos enquanto eu procurava achar uma cabeleira ruiva no meio daquele deserto praiano, onde só havia nossas barracas, a areia e o mar.

Meus olhos o fitaram voltando para superfície, ele estava mergulhando na imensidão azul, sorri boba e me aproximei ainda sem ser notada. Meu corpo se chocou com a agua gelada e mergulhei.

Assim que enxerguei suas pernas, segurei em uma delas, o susto foi tão imenso que ele caiu dentro da agua e quase se afogou. Voltei para superfície sem mais oxigênio e sem segurar o riso, seus olhos me metralharam assim que também voltou a superfície.

__ Te pedi em casamento ontem e hoje já quer me matar. – ele gritou enquanto passava as mãos pelos cabelos, meu riso já era incontrolável e a cara dele era muito engraçada, uma mistura de assustada com irritada.

E depois de um longo suspiro...

__ Não querido. – respondi ainda querendo rir mais me segurei o suficiente e dei um selinho rápido em seus lábios.

__ Achei um lugar muito legal para irmos hoje. – ele disse envolvendo minha cintura enquanto eu envolvia seu pescoço.

__ Nós todos ou eu e você?! – perguntei.

_ Todos. Esse tipo de aventura não é muito de casal. – respondeu sorrindo e percebi logo que seria uma coisa bem louca. Louca no limite Castiel.

***

Eu ouvia o vento e ele me ouvia. Dançava pelo meu corpo, flutuava como uma pluma. Voava até o topo da árvore e quanto batia o vento, caía novamente. Rotina de sempre, mas todos os dias um percurso, um jeito, uma perspectiva diferente... E eu me acostumei com a forma que o vento me consolava, dava vontade de voltar todos os dias, mesmo sabendo que o meu destino era a grama fresca.

Fecho meus olhos, me sinto um pássaro na beira de um penhasco liberdade de voar o vento bate no rosto, apenas um pássaro sentindo a leveza do corpo, plainando, um medo invade a chuva molha e lá embaixo a imensidão azul confortante.

Pois então, a loucura do ruivo era simplesmente essa que estávamos prestes a cometer. Subimos todos para um penhasco que havia ao lado da praia e simplesmente iriamos todos pular dele de encontro ao mar. Ao chegar à beira de um penhasco, se você olhar para baixo não terá coragem de pular, mais às vezes o penhasco nem é tão alto, e a queda vale a pena, sobrarão alguns arranhões, mais o que tem lá embaixo compensa as cicatrizes.

__ Cara, sempre quis fazer isso! – Gabi disse sorrindo e se aproximando da beira do penhasco. Ela tinha um brilho impressionante nos olhos. Chegava a me lembrar a Bella no filme lua Nova.

__ Se quiser pode ser a primeira... – disse o ruivo sem nem um pingo de preocupação. A irmã dele prestes a pular de uma altura terrível e ele dizia somente isso?!

E ela sorriu maravilhosamente, fechou os olhos e como se fosse a coisa mais normal do mundo... Pulou.

__ Castiel, você é louco?! – gritei e me aproximei da beira para enxergar a garota já dentro do mar sorrindo feito uma criança.

__ Um pouco... – ele rebateu sorrindo.

__ Parece divertido! – Armin disse enquanto se preparava para pular. Fechou os olhos como Gabi e se jogou ao vento.

Rosa e Victor sem mais nem menos correram de mãos dadas e jogaram juntos, logo depois o Alexy. O baque contra a agua fazia com que as ondas parecessem ainda maiores. Lysandre e Iris seguiram os outros e de cima se via o sorriso de todos enquanto brincavam na agua.

__ Pronta? – perguntou o ruivo pegando minha mão e segurando-a firme. Encarei-o nem um pouco animada e ele sorriu meigo.

__ Estou contigo. Vamos nos divertir também! – disse tranquilizando-me.

Aproximamo-nos da beira e fechei os olhos inspirando toda a brisa, senti o ruivo apertar minha mão e sem demora meu corpo parecia voar. Era como se eu estivesse livre de tudo e deixara tudo naquele penhasco, me sentia leve e sorri ainda de olhos fechados. E logo o baque na agua gelada me trousse de volta ao mundo, eu sentia vontade de repetir inúmeras vezes.

***

Observava o anel brilhar em meu dedo enquanto os outros conversavam e riam de algo. O dia hoje foi cansativo, resumindo-se a aventura do penhasco a correria na areia e brincadeiras no mar. Eu estava exausta e um pouco enjoada.

__ Galera eu vou deitar... – disse me levantando e me despedindo dos meus amigos.

__ Mais já amiga?! – Rosa perguntou.

__ Está se sentindo mal, amor? – perguntou o ruivo se levantando e tocando meu rosto.

_ Não. Só estou cansada e um pouco indisposta. Mas vou ficar bem! – respondi dando um selinho em seus lábios e indo para barraca.

ROSA:

Lembro-me de já ter ficado triste por te deixar triste. Lembro-me de me sentir mal com isso. Lembro-me dos momentos em que a gente foi bobo e feliz. Lembro que sou feliz a maior parte do tempo, pelo simples fato de você existir em mim. Lembro-me de descobrir que um sentimento não serve para ser dito, como coisa que fica bem em filme ou texto, ele tem que ser vivido de forma plena. Lembro-me de não conseguir me permitir sentir tanta felicidade assim.

Lembro-me da tua mão, que sempre acha a minha. Lembro-me dos teus dedos, que sempre me fazem carinho. Lembro-me da tua boca, que sempre me acalma. Lembro-me do teu rosto de menino, que me olha como se ainda fosse aquela primeira vez. Lembro-me de cada coisa que descubro manias, gestos, pensamentos. E lembro-me de tudo isso porque é impossível esquecer você!

__ No que está pensando? – a voz de Victor me tirou dos devaneios, caminhávamos de mãos dadas pela areia fria da praia enquanto observávamos o céu estrelado e o escuro azul do mar.

__ Em você. – respondi sorrindo e parando de andar. Ele sorriu junto e me encarei bem apaixonadamente.

__ Que bom. Proíbo-te de pensar em outro! – brincou agarrando minha cintura e sorri debochada.

__ Até porque é impossível. – rebati e selei nossos lábios em um beijo delicioso.

CASTIEL:

Eu odiava vê-la daquele jeito, quieta e desanimada. Adentrei a barraca e observei seu corpo desajeitado sobre o chão, seus olhos me encaram confusos e um sorriso fraco surgiu em seus lábios. Deitei-me ao seu lado e alisei seu rosto gelado.

__ Quantos meses? – perguntei e vi seu olhar mudar totalmente.


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