A onna e sua TPM escrita por Hypnos Black


Capítulo 1
A onna e sua TPM


Notas iniciais do capítulo

Essa fic surgiu do nada a caminho de casa. Ulquiorra e Orihime estão namorando, mas como toda humana normal a ruiva tem TPM. Como seria descrito o comportamento da garota narrada pelo ex-espada? Espero que gostem.



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Nunca pensei em como as relações humanas fossem tão complicadas de se entender.

Desde que voltei milagrosamente da morte, após a luta com Kurosaki e comecei a namorar a onna, nunca pensei em como esse relacionamento fosse tão problemático por quatro míseros dias, TODOS OS MESES.


Cheguei a perguntar ao Kurosaki sobre isso, mas o shinigami só me respondeu uma frase "TPM, afaste-se dela nesses dias. Você nunca entendera isso."


Confesso que essa frase me deixou curioso a investigar essa tal TPM de perto. Esse foi o grande erro da minha nova vida.

Em quatro dias presenciei vários tipos de facetas de comportamento por parte da onna. Chega de enrolação vamos ao primeiro dia.


Primeiro Dia

Ela passa a falar tudo no diminutivo, fica mais melosa que o normal, exigindo sua atenção a cada 5 minutos.


– Nee Ulquiorrazinho-kun, vamu brinca ? Nenein da minha vidinha, como foi o seu lindinho dia? Amorzinho, eu amo tanto você que nem sei mais como demostrar. - Orihime estava grudada nas costas do moreno, apertando seu pescoço, firmemente a ponto de quase sufocar o ex- espada.


O dia começa a chegar ao fim quando ela começa a manifestar desejos de comer guloseimas muito estranhas.

11:40 da noite

Orihime e Ulquiorra já estão se preparando para dormir quando a ruiva se vira para o moreno, relativamente séria e faz um pedido.

– Ulquiorra-kun, estou com vontade de comer sorvete de nata com picles. Pode ir no mercado comprar pra mim?


O moreno procura a carteira, obediente.


Segundo Dia

A onna passa a se emocionar com qualquer coisa, mesmo as mais esquisitas que se pode imaginar.


– NYAAAAAAAAAAAAA!!! - o grito de Orihime preenche todo o apartamento.


– O que acontece, mulher? - Ulquiorra pergunta, saindo do banheiro com tudo, apenas enrolado na toalha, pingando água pelo chão.


– Olha que kawai a nova propaganda da polishop.


Ulquiorra volta para o banheiro.


O meio do dia começa quando ela passa desse comportamento emotivo para um comportamento, como dizem os humanos, mais depressivo.

– BUAAAAAAAAA!! Quer dizer que você não me ama mais? Você nunca me amou, vai confessa. - pede uma Orihime toda chorosa e vermelha.


– Eu não disse isso, mulher. Eu te amo, eu morreria por você. - diz o moreno com a expressão de sempre.


– BUAAAAAAAAAA!!! Porra! Agora você esta dizendo que morreria só pra não ter que me aturar mais - Orihime sai correndo, desesperada indo se trancar no banheiro.


– ... - é tudo o que expressa o embasbacado espada.

Finalmente o dia chega ao fim quando ela faz aquela assustadora pergunta.


Orihime levanta-se do sofá, e para em frente a tv, encarando o namorado, muito séria.


– Ei, Ulquiorra você acha que eu estou gorda?


O modo como ela reforma a pergunta, a expressão assassina, seu olhar maníaco. Algo me diz que ela não quer uma resposta sincera a essa pergunta.

Terceiro Dia


Essa é a fase mais difícil de todo esse estranho ciclo. A fase que nem o mais letal dos espadas, nem o comandante do gotei 13 esta realmente apto para enfrentar. A fase explosiva.


Você chega a casa dela e ela esta toda descabelada, de pijamas e pantufas.

Chegamos a sala onde ela esta assistindo aquele canal russo que nem ela mesma sabe o nome. Parece ser uma novela ambientada do século 16, SEM LEGENDAS.


Curioso, você faz a pergunta.

– Mulher, esta tudo bem?

TUDO!!– ela responde, seca.

Ainda desconfiado, você volta a perguntar.

– Tem certeza?

TENHO!


Depois dessa "doce" resposta percebo que ela não esta afim de papo e volto a atenção para a "complicada" trama que esta passando na tv.


– Caralho, viu! - Orihime rosna de repente.


Ainda tenho que aprender a manter o lixo da minha boca fechada.


– O que foi? - pergunta Ulquiorra, levantando os olhos.


VOCE NÃO LIGA PRA MIM!!! VE QUE ESTOU AQUI QUASE CHORANDO, MAS, PERGUNTA O QUE EU TENHO? NÃO!NÃO PERGUNTA. NÃO CONSEGUIU O CARALHO DE UMA PROMOÇÃO LA NO HUECO MUNDO? QUER DIZER QUE O SEU DIA FOI UMA MERDA? O MEU TAMBÉM E NEM POR ISSO EU ME QUEIXO COM VOCE. E PARA DE FAZER ESSA CARA. ESSA QUE VOCE FAZ E SABE QUE ME IRRITA. E PRA COMPLETAR NA VOLTA DA ESCOLA UNS GAROTOS MEXERAM COMIGO. ME DIGA QUAL É A BOSTA DA VANTAGEM DE NAMORAR O 4º ESPADA SE VOCE NEM ME DEFENDE? AH VOCE NAO ESTAVA COMIGO? PORQUE NÃO ESTAVA COMIGO? TAVA COM OUTRA PIRANHA LÁ NO HUECO MUNDO NÃO É? CALA A BOCA, SUA VOZ ME IRRITA. QUER SABER? SAIA DAQUI ANTES QUE EU COMETA UMA LOUCURA.


Ulquiorra olha para Ohirime, intrigado.


Prezando seu lixo de vida, você corre para a saída o mais rápido que consegue. Tenta se aproximar para dar boa noite e quase leva aquela voadora na cara que a Kuchiki sempre da no Kurosaki.


Quarto Dia

O Telefone toca. É ela. Meio apreensivo você atende; ela está com uma voz chorosa e queixosa, enquanto reclama de uma dor MOSTRUOSA e torturante, chamada cólica.

– Oi, amor. Desculpe fui muito grossa com você, ontem. Não sei o que aconteceu. Vem para cá ficar comigo, vem? Preciso tanto do seu apoio.

E no caminho para lá ela pede que você passe na farmácia e compre um Postan ou Atroveran, qualquer coisa para acabar com a dor dela.

Ao chegar a casa ela te recebe com um beijo apaixonado, como se nada da noite anterior tivesse acontecido.

– Oi, amor. - Orihime o recebe com um beijo e um abraço - Trouxe o meu remédio? - e sem esperar a resposta vai arrastando Ulquiorra para dentro da casa - Nossa, estou com uma vontade de comer salsicha ao molho de chantili.

Parece que tudo voltou ao normal, e nós voltamos a ser um casal feliz. Pelo menos ate o próximo mês quando tudo começa outra vez.

No próximo mês, vou encarar outra luta com o Kurosaki em sua transformação completa de holow. Tenho mais chances de sair dessa, vivo.


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