A Volta dos Primordiais escrita por Qualquer Coisa


Capítulo 4
Terceiro Capítulo - Deus do Vinho?


Notas iniciais do capítulo

- Dois em um dia, certo... Não tô com nada para fazer ¬¬

— Sobre a outra história, tá em loading ainda x_x



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– 19:21h PM -

No chalé, consegui sentir as emoções que todos os campistas estavam tendo naquele momento. Medo, temor, receio, tristeza. Tudo em apenas um lugar e eu não podia fazer nada para melhorar esta situação. Ouvi o barulho de gritos vindo do lado de fora e me aproximei da janela. Pelos vidros dela, me surpreendi quando avistei uma horda de semideuses armados marchando em direção à Casa Grande. Rapidamente me retirei do chalé e me dirigi à frente da confusão, Heitor estava guiando todos.

– Heitor, o que significa isso?! - Gritei, buscando chamar-lhe a atenção. - Quíron mandou todos ficarem no chalé.

– Quem se importa com o que Quíron disse? Aquela vadia da Diana vai morrer por jogar essa maldição sobre minha irmã. - Ele me empurrou para fora do seu caminho. - E espero não ser interrompido, Zac.

Desta forma, o quinto chalé continuou a marchar. Retomei a guarda e voltei novamente à frente de Heitor e seus irmãos.

– Sai da minha frente.

– Não!

– Como é, Zac? Vai defender aquela possuída agora? - Alguns semideuses riram com o zombamento dele. - Não quero te machucar, vaza da minha frente!

– Se vai querer-la, terá que passar por cima de mim.

– Ora, seu... - Heitor foi jogado para o lado e outro semideus tomou seu lugar. Jack, outro filho de Ares. - Que porra você quer, Jack?!

– Essa garotinha está nos atrasando, irei tira-la da nossa frente.

E antes que Heitor conseguisse se mover, Jack jogou uma espécie de estandarte contra mim. Quando busquei esquivar da lança, ela parou no ar. Todos os semideuses olharam assustados para mim, como se fosse minha culpa, mas estavam todos errados. Dionísio surgiu em triunfo do chão, cercado por um cheiro chamativo de uvas e um cetro feito de galhos com uma pinha como lâmina em sua ponta. Ele estendeu a mão direita contra Jack e, quase de imediato, o filho de Ares tornou-se um arbusto de romãs. Eu nunca virá aquela expressão calma no rosto do Sr. D. mas estava claro que os filhos de Ares fizeram besteira e ele estava enraivecido.

– Semideuses... Hum... Eu quero que voltem aos seus chalés, imediatamente. - Dionísio se manifestou com uma enorme calmaria na voz.- Não iremos a lugar algum. Vamos incendiar este Acampamento e dar as costas para o Olimpo! - De repente, todos dos chalé cinco gritaram em triunfo atrás de Heitor. - Assim como você fez com ela, isso é por Clarisse e os outros membros!

– Como é, seu impuro? - Dionísio franziu o cenho enquanto tomei a frente dos dois, o que não foi muito inteligente da minha parte.

– Parem com isso, já! Esta é uma situação muito complicada e não podemos agir com o sangue quente! - Gritei para os dois.

– Zac, já está resolvido! - Heitor aumentou seu tom de voz contra mim, o suficiente para me silenciar. - Se ele está aqui, quem está protegendo os outros?!

– Sr. D... - Voltei-me ao deus, assustado.

De fato, quem estaria protegendo Hector e os outros? Se Dionísio está aqui, só poderia significar uma coisa: a missão foi dada falha. Eu me afastei de Dionísio assim que ouvi Heitor, ainda surpreso. Ouvi o som de cascos baterem continuadamente no chão, Quíron vinha logo atrás de nos.

– O que está havendo aqui? Não pedi para todos ficarem nos chalés? - Ele se aproximou e trocou olhares nervosos com o Sr. D.

– Aproposito, Senhor Fletcher... - Dionísio encarou Heitor, ainda calmo. - Que história é esta de se voltar contra o Olimpo?

– Ele não quis falar isso. - Fui à frente buscando a atenção de Dionísio, mas Heitor me segurou pelos ombros e manteve-me no lugar.

– Eu quis, sim. Você deu as costas para seus campistas, como se sente com isso?

– Conformado. - Sr. D encarou o rapaz em um tom miseravelmente debochado. - Alias, como sabe disso? Não esteve com a gente e Nyx matou eles antes que eu pudesse fazer algo.

– Mentiroso! - Gritou Heitor.

– Não sou, não. Acho que o senhor Fletcher está desejando uma penalidade, certo, Quíron?

– Oras, Sr. D, ele está nervoso...

– Não me interessa, eu quero este semideus preso. - Sr. D me encarou, mas referia-se à Heitor.

– Sr. D, não prendemos semideuses, isso é desumano, os deuses não aceitam isso.

– O Olimpo fecha suas portas para aqueles que não o desejam, e acho que o senhor Fletcher tenha muito ao que pensar sozinho. - Dionísio deu as costas ao término da frase. Indiferente e em passos lentos, caminhou em direção à Casa Grande. - Exijo uma reunião geral no Pavilhão, às nove horas desta mesma noite.

Dionísio estava diferente. Intensamente diferente. Bem vestido e autoritário, não é atoa que ele se indicou para ir ao Tártaro. Quando Quíron seguiu o deus, virei-me para Heitor e acabei por receber um soco no rosto, o que me fez cambalear para atrás e cair sentado.

– Eu mandei não se intrometer, Zac. Por sua causa, meu meio-irmão virou uma planta. - Ele me fuzilou com o olhar, furioso. Não pude me defender já que estava tonto e com o rosto dolorido. - Espero que não tenha de fazer isso de novo algum dia.

E ele virou as costas para mim. Seus meio-irmãos deram-lhe caminho para passar no meio e não se conterão em me zoar ou me olhar. Assim, todos seguiram rumo ao quinto chalé. Quando olhei em minha volta, reparei que acabará de participar de um show de entretenimento. Vi rostos em todos os chalés, inclusive no décimo primeiro. Hector. Como eu tinha dito, tínhamos de considerar a ideia de meu melhor amigo morrer nesta missão. E não é verdade? Hector acabou por morrer naquele lugar, longe de mim e sem qualquer chances de me despedir. Ao menos acordei para vê-lo partir, mas acho que despedida não é do meu feitio, já que sempre choro e acabo por me ridicularizar. Outro fato: eu estava sentado e sangrando no centro do "U" que a colocação de chalés formava. Meu melhor amigo, morto. Sangue manchava minha roupa alaranjada do Acampamento e, com o sangue, brevemente viria minhas lágrimas. O que restou de Hector e os outros semideuses? Memórias. Apenas, memórias. Permaneci ali sentado até alguém se aproximar. A garota de cabelos ruivos era-me familiar, o que lhe entregou mesmo foi o seu tom animador e sereno que acabou por dar-me a certeza. Jennifer, a filha de Afrodite.

– Ei, Zac, não fica assim. - Ela me tocou o ombro, sorridente. - Ele vai para o Elísios, ele foi um herói.

Confortante saber que meu melhor amigo morreu, sem dúvidas. Agora, conforto maior é uma pessoa dar-lhe a certeza que nunca mais o veria. Posso estar exagerando, mas é a pura verdade.

– Jenny, me deixe sozinho. - Eu disse, com a cabeça entre os braços. - Por favor.

– Não, não posso.

– Jenny... Por favor.

– Zac... Não. - Então ela se sentou do meu lado enquanto envolveu-me em seus braços ao me inclinar para o seu lado. - Meu pai sempre diz que devemos aceitar as coisas como elas são, sabe? E você deveria fazer exatamente isso. Deixe-o ir. Hector foi um bom rapaz mas, as vezes, deixar as pessoas quem gostamos ir é a melhor opção.

Permaneci calado, apenas respirei e controlei-me para não chorar. Você não vai chorar. Não aqui. Não agora.

– E sabe o que é mais divertido? - Ela me encarou e ergueu minha cabeça. Desta forma, consegui ver seus olhos azul-celeste e seu perfeito sorriso. - Minha senhora, finalmente está se opondo contra os deuses do Olimpo e seu amigo ajudou, Zac.

Como é? Quando tentei me afastar, a garota avançou e acabou por me beijar. Senti minha força física me deixar e, aos poucos, minha consciência. Acabei por deitar no chão, paralisado, meu rosto estava avermelhado e só os deuses sabem o porquê. Vi Jennifer parar ao meu lado, desta vez em pé e sorridente.

– Sr. D está se fazendo de paciente, Zac Miller. Espero que não se envolva em nossos planos, afinal queremos a vossa sorte. - Ela sorriu, mas eu não pude vê-la zombar de mim já que minha visão estava embaçada. - Antes que se desespere, isso se chama beijo da morte. E não, você não vai morrer. Ainda não tive essa ordem, ainda.

Ela se agachou ao meu lado e pôs seus lábios próximos de meu ouvido, próximos o suficiente que seu tom de murmúrio fosse audível somente para nos dois.

– Você tem muita sorte e minha senhora adora isso. Sorte. Fazemos assim: você não se intromete nos planos do Sr. D e não iremos toca-lo, certo? Abra sua boca e gargantas serão cortadas. - Ela segurou meu queixo e passou à move-lo para cima e para baixo. Não pude sentir o toque, mas eu sabia exatamente o que ela fazia. - O quê disse? Ah, sim, claro. Gargantas que você conhece. Hector foi apenas o primeiro e que sirva de exemplo.

A filha de Afrodite se levantou, agora elaborando outra expressão triste. Ela saiu correndo para o chalé e, enfim, consegui me mover. Soltei um suspiro demorado quando minhas vias respiratórias voltaram a trabalhar no oxigênio. Ela é louca. Me levantei assustado e corri para o chalé. Movido pela tensão, tranquei-me e acabei por chutar minha cama.

– Merda! - Gritei ignorando a dor que o chute causará. - Que raios foi isso? Quem é essa garota?

Eu tremia de forma incontrolável e não acreditava no que estava acontecendo. Vamos resumir os acontecimentos, certo? (1) O corpo de um semideus aparece totalmente destroçado na Casa Grande, com aviso que alguém ou algo era fã dos deuses e provavelmente iria mata-los por tanta empolgação; (2) Uma amiga antiga foi possuída pelo espirito de sei-lá-o-quê e agora é albo dos filhos de Ares; (3) Acabo por descobrir que meu melhor amigo morreu na missão acompanhado de mais quatro semideuses; (4) Perdi a amizade de Heitor, ganhei um nariz quebrado e uma blusa ensanguentada; (5) O diretor do Acampamento esta envolvido com algum problema e não esta sozinho; (6) Uma garota psicótica acaba por me beijar e sai chorando sabe-se deuses lá o porquê; (7) É capaz de mais uma batalha estourar e acabar por fazer os mortais sumirem da face da Terra. Pela contagem, algo me diz que não tenho essa sorte que a Jennifer falou. Aproposito, à quem ela quis se referir com "Minha senhora"?

– 20:45h PM -

E lá estava eu, em união com inúmeros campistas, rumo ao Pavilhão. Tive a sensação de estar sendo vigiado e enfim enxerguei Jennifer ao longe. Ela acenou para mim, totalmente sorridente. Para ela, é como se não tivesse acontecido nada entre nos dois. Eu estava com o anel de Hector na mão, ainda. Diana? Bem, ela estava repousando na Casa Grande. Heitor? Parece que ele se tornou o Conselheiro do Chalé de Ares. Hora à outra eu conseguia ver que ele me encarava de soslaio, sempre tão sério e inquieto. Quando enfim me aproximei dele, depositei uma moeda de ouro em seu bolso sem que percebesse e segui meu rumo de cabeça baixa.

– 21:00h PM -

Estávamos todos em seus lugares. Filhos de Atena em sua mesa, Ares em outra, Deméter, Apolo; Todos em seus devidos acentos e, como sempre, eu estará sozinho. Tique não tem muitos filhos, ainda mais vivos. Quando segurei minha taça de Diet Coke, o chão tremeu e do fogo que centralizava-se no Pavilhão, apagou.

– O fogo dos deuses, apagou? - Ouvi a voz de um campista no escuro. Ninguém via ninguém e isso era um problema.

De repente, uma simples faísca acabou por brilhar no lugar do fogo divino. Em união de seu brilho ofuscado, o Pavilhão inteiro se iluminou quando o fogo dos deuses reacendeu, mas, agora, com uma cor esverdeada. Fogo grego. Tive experiências horríveis com este tipo de fogo e tão cedo quero me aproximar dele. Do fogo verde, a silhueta de um ser saltou das chamas; Dionísio caiu no chão próximo à mesa de Poseidon com um sorriso enigmático e monstruoso, entretanto, quando a luz amarelada do fogo divino retornou, o deus estava de pé com seu terno formal e um sério semblante estampando em sua face gorducha e meio avermelhada. Se eu fui o único a ver isso, eu não sei, mas Dionísio sorriu ao me ver e logo começou a andar pelo Pavilhão com as mãos nas costas.

– Bem, semideuses... Como sabem, sou o diretor de vocês e estou eternamente preso aqui, com vocês, impuros. - Ele disse com uma calmaria intensa na voz, como se fosse normal referir-se à semideuses naquele tom. - Eu, Dionísio, estou mudando as regras e dando avisos do Acampamento Meio-Sangue. Primeiro regra: daqui para frente, os filhos dos Três Grandes estão expulsos.

– Como é?! - Todos gritaram em um estrondoso uníssono.

– Calados. - Dionísio gritou e mesmo não querendo, todos respeitaram. - Bom, continuando... Filhos de Zeus, Poseidon e Hades estão eternamente expulsos do meu Acampamento. Motivos? Bem, eu não gosto de vocês. Querem mais? Apenas atrapalham com seus poderes alto-eficientes e destrutíveis. Agora, primeiro aviso, Quíron, como sabem, é nosso Instrutor de Atividades. Ele está velho e incapacitado para suas aulas, Quíron está sendo exilado do Acampamento até segunda ordem.

Vi os olhos dos filhos de Dionísio lacrimejarem, assim como a maioria dos filhos de Apolo e Deméter. Dionísio pode estar louco, insano ou até mesmo se sentindo o Imperador, mas exilar Quíron é ir longe de mais. Quando resolvi agir, o filho de Ares, Heitor Fletcher levantou-se da cadeira.

– Isso só pode se brincadeira! -Gritou ele, agora roubando a atenção dos semideuses. - Você não pode expulsar Quíron, ele faz parte do Acampamento, é um órgão importante! Você é quem deveria sair, seu deus inútil e sem senso comum!

Os olhos de Dionísio ficaram firmes sobre o semideus. Todos, inclusive os Sátiros e Ninfas, estavam observando o filho de Ares. Quando voltei-me para o deus, vi ele sorrindo descontroladamente da cara de Heitor.

– O que é tão engraçado?! - Gritou ele, novamente.

– Sua coragem, filho de Ares. Isso é engraçado, sua coragem. - Dionísio se recompôs e encarou Heitor. - Que você sirva de lição para estes semideuses que possuem esperanças em seus pais.

Quando Dionísio se preparou para causar algum mal para Heitor, as chamas do fogo divino aumentaram e isso chamou a atenção de Dionísio. Seja lá o que tenha acontecido, ele encarou Heitor novamente.

– Você é protegido por aquele que eu realmente respeito, filho de Ares. Você tem tanta sorte. Não é, filho de Tique? - Dionísio me encarou e percebeu o meu feito. - Uma moeda? Você é mesmo muito ingênuo.

Heitor me encarou surpreso. Vi seus lábios se moverem com lentidão e sem som: "O que diabos você fez?". Logo respondi da mesma forma: "Conversamos depois."

– Semideuses, caros semideuses! - Gritou Dionísio, agora se movendo pelo Pavilhão de forma rápida, como se estivesse dançando em par com alguém. - Como se sentem estando em um mundo cujo os deuses não lhe dão escolhas? Como se sentem vivendo em um mundo qual seus pais são proibidos de manter contato? Como se sentem estando presos à este lugar nojento que chamam de Acampamento Meio-Sangue?! - Conforme ele dizia, o ritmo de suas palavras foram aumentando e dando ênfase em cada letras que saltava de sua boca. - Eu posso mudar tudo isso em um piscar de olhos, pois, eu sou mais forte e muito mais conservado que os Olimpianos.

Quíron retirou-se do lugar, assim como os Sátiros e Ninfas. Todos que restaram, foram nos, os semideuses.

– Eu, meus caros híbridos meio mortais... - Continuou Dionísio, parando próximo ao fogo e virado para mim.

Qual é a sua? Pensei encarando-o, agora de pé e trêmulo. Uma sensação de desconforto domou meu peito enquanto me tornei submisso à aquele sorriso que o deus demonstrava. De fato, ele não era quem a gente esperava ser. Quando me sentei, ouvi o som dos relâmpagos se propagando à um canto distante de nos; Ao longe, vi um raio acertar o Pinheiro de Thália qual brilhou em um tom esverdeado sobre a colina. Dizíamos que o Pinheiro era impossível de se destruir, dizíamos que o Pinheiro de Thália era a fonte mágica do Acampamento. Agora, teríamos de agir por nossa conta. O fogo que se alastrava sobre seus galhos e folhas acabou por causar a morte do pinheiro. Quando a magia de Thália se desfez, um jogo de luzes multicoloridas foi-se causada sobre todo o Acampamento. Ouvi os gritos e ruídos de tristeza que os seres mágicos emitiam, senti seu medo e, enquanto aclamavam pela misericórdia de Pã, a camada mágica que separava o Acampamento do Mundo Mortal se desfez. Naquele instante, percebi que a nossa única defesa contra o mundo exterior foi desfeita em menos de segundos e estávamos aos cuidados de um deus insano. Quando enfim voltei minha atenção para Dionísio, senti a energia negativa que emanava dele e em seus ombros. O deus levantou seus olhos roxos contra mim e sorriu com satisfação.

– Eu sou Érebo, o Lorde Primordial criador da escuridão... - Disse ele ao fazer uma reverência. - Dono de seus piores pesadelos que, daqui em diante, se tornaram reais assim como eu.


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Notas finais do capítulo

- Tá aí o segredo do Sr. D (não, não é ele de verdade q-q')

— Juro que digitei um spoiler ferrado aqui, mas é claro que não vou postar e_ê



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