Como Assim Apocalipse Zumbi? escrita por Lelly Everllark


Capítulo 3
Amigos ou Inimigos?


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, não sei se tem alguém realmente lendo isso, mas mesmo assim postei um novo capitulo, sei lá me deu vontade e inspiração (coisas que raramente acontecem) então saiu isso, espero que gostem.
BOA LEITURA!! :D
PS: Não se preocupem com o nome deles por que as apresentações serão feitas no proximo capitulo Ok? E desculpem ficar chamando eles de: "do machado", "do fuzil" é por que era isso ou nada.



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Continuo parada sem saber o que fazer e vendo os malditos zumbis andarem lentamente na minha direção.

Os barulhos a minha esquerda estão ficando mais perto e eu mais apavorada, tudo bem que tem mais de seis meses que estou vivendo essa merda, mas eu tenho direito de ter medo O.K.?

Só que no meio disso tudo continuei a apontar as armas para os zumbis a minha frente, afinal só posso mirar no que vejo, mas quando um galho quebrou a poucos centímetros de mim me virei e súbito para a esquerda a tempo de ver um borrão preto voar na minha direção.

Que modo medíocre de morrer serio mesmo, estou a seis meses nessa merda e morro com um deles em cima de mim, então fiz a primeira coisa que me veio à cabeça, comecei a gritar e ouvi outro grito, mas não era o meu.

Levei alguns minutos para perceber que o quer que tenha caído (ou se jogado) sobre mim não estava morto.

Quando consegui ficar de pé outra vez apontei as minhas duas pistolas para o que quer que tenha caído sobre mim, e estava de pé na minha frente, era uma garota, isso mesmo uma garota, e ela não tem olhos brancos e nem sangue escorrendo da boca, pode estar um pouco suja e assustada (assim como eu), mas está viva, VIVA!

— Você não é um deles é? – ela perguntou ainda me olhando desconfiada e apontando um arco e flecha na minha direção.

— Não – disse e outro galho se partiu, mas agora a nossa frente, droga! Em meio a toda essa confusão eu tinha me esquecido os zumbis dos quais eu estava me escondendo. – Mas eles são.

Então nos viramos, eu atirei com as duas pistolas ao mesmo tempo errei um tiro, mas consegui derrubar um deles com o outro, ela por sua vez deu uma flechada na cabeça de um deles que caiu pra trás. Agora só sobraram três deles dei dois outros tiros e dessa vez dois deles caíram assim como o terceiro que por sua vez levou uma flechada bem no meio da testa.

— Você é boa – ela disse sorrindo.

— Você também e... – não consegui terminar por que alguma coisa se mexeu na direção em que ela veio há alguns minutos.

— Droga! – ela esbravejou – Temos que ir! – a olhei sem entender e ela agarrou meu braço e me arrastou na direção oposta em que veio – Tem uns vinte deles vindo de lá – ela disse enquanto ainda me arrastava.

— Uma horda tão grande? – perguntei, enquanto corríamos e ela parou de me arrastar – Como consegui isso?

— Digamos apenas que alguma coisa meio que explodiu – ela disse rindo enquanto continuávamos a correr, se tem uma coisa que eu odeio mais do que esses malditos zumbis é correr, serio mesmo nunca fui boa nisso e sempre odiei aula de educação física, então matava sempre que podia, mas agora é correr ou morrer então já viu né?

Corremos por uns 10 min. até batermos em alguma coisa e irmos direto pro chão.

— Mas que merda! – alguém esbravejou e não era a garota que eu tinha conhecido há alguns minutos, era voz de homem.

— Era só o que faltava, corremos tudo isso para despista-los e acabamos esbarrando neles, vamos acabar logo com isso.

Os garotos que eram dois, (mas a confusão e a pouca luminosidade não estavam ajudando a enxergá-los melhor) pegaram suas armas, um deles tinha um machado muito louco nas mãos e o outro um, espera ai isso é um fuzil?

O garoto com o fuzil o apontou pra minha cabeça.

— Hei idiota, você não está pensando em atirar em mim com isso não é? – perguntei pegando minhas pistolas e apontando pra ele, a garota que estava comigo pegou seu arco e apontou para o outro que estava com o machado.

Os garotos ficaram tão atônitos com a minha pergunta que apenas nos encaram.

— Você é surdo ou o que? – a garota perguntou.

— Vocês não são zumbis. – era mais uma afirmação do que uma pergunta do garoto com o machado.

— Claro que não! – praticamente rosnei.

— Ui desculpa ai estressadinha – o do fuzil provocou. Respirei fundo, meio que me desacostumei com o contato humano.

— Temos que ir, não? – perguntei a garota, esse aglomerado de gente assim de uma hora pra outra já está me deixando meio tonta – Afinal estávamos fugindo.

— Há droga!

— Fugindo do que? – o do machado perguntou.

— Daquilo – ela disse apontando pra trás.

— Droga! – esbravejei – Eles nos alcançaram culpa desses dois ai!

— Hei! – o do fuzil protestou – Vocês que nos atropelaram!

— Vocês que entraram no caminho! – retruquei, é não perdi minha língua afiada.

— Gente acho que é melhor discutimos depois que atropelou quem, por que agora temos coisas mais importantes para nos preocuparmos, tipo como vamos sair daqui – o do machado interveio fazendo piada.

Só que depois que eu olhei em volta percebi que não era piada, estamos cercados.

— Fácil – o do fuzil sorriu – Vamos estourar a cabeça deles e pronto.

Ele levantou seu fuzil e apontou pra cabeça de um deles, o que não é muito difícil já que tem vários.

— Espera! – disse e segurei seu fuzil com uma das mãos – Lutar com todos é perda de tempo além do que duvido que nos saiamos daqui sem nenhum arranhão, coisa que não podemos ter então o mais inteligente e abrirmos caminho e corrermos.

— Você quer que nós fujamos? – ele perguntou parecendo ofendido.

— Sim, você não vai ser menos homem se correr e ficar vivo, isso eu te garanto, a não ser que já não seja, só que isso não tem nada a ver com os zumbis não é?

— Hei – ele protestou só que todos rimos inclusive ele que revirou os olhos. – Tudo bem vamos abrir caminho, mas vocês sabem atirar?

Eu e a garota nos entreolhamos incrédulas.

— Como acha que chegamos até aqui? – ela perguntou irônica.

— É faz sentido – disse o do machado sorrindo e fazendo ela revirar os olhos.

— O papo está bom, mas vamos atirar para sobreviver que ganhamos mais Ok?

Ninguém respondeu e não precisava os zumbis já estão bem mais perto agora e todos meio que sabemos o que fazer, nos viramos todos para a direita e uma chuva de bala e flechas começou, e o do machado estava decapitando todos os que se aproximavam muito, depois que começamos eles se agitaram, como já era de se esperar afinal alguém mais sensível a som que esses caras ta pra nascer, ou morrer no caso deles.

Agora eles estão vindo de todas as direções, é acho que o plano de abrir caminho não está dando certo e um deles passou tão perto de me arranhar que só não o fez por que consegui estourar seus miolos antes.

O do machado parece estar se divertindo decapitando todo mundo sorte a dele que não precisa recarregar sua arma por que já recarreguei minhas pistolas e não sei se tenho munição pra muito tempo mais.

— Droga – a garota do arco disse enquanto tateava a aljava e não achava nada enquanto tinha um deles indo à sua direção como se soubesse que agora está “liberado”, é a coisa está feia, e muito.

Estendi minha pistola na sua direção mais zumbi entrou na frente tento com resposta uma bala no meio da testa. Voltei a levantar minha pistola na direção do zumbi na frente dela e aperte o gatilho, mas nada aconteceu, saiu apenas um som de engasgo tentei outra vez e nada, péssima hora pra ficar sem munição o zumbi estava cada vez mais perto dela e ela não podia chegar para trás por que outros vinham dali, tentei minha outra pistola e nada também, mas agora eu também tenho que me preocupar comigo mesma por que dois deles estão vindo da minha direita e eu também não tenho com o que me defender.

Olhei para os meninos, eles estão ocupados de mais para prestar atenção em nós.

— Hei! – gritei – Será que dá pra dar uma mãozinha aqui? – perguntei e os dois se viraram enquanto eu ia pra trás tropeçando em alguma coisa e caindo sentada, olha que legal?

— Idiotas! O que vocês acham que estão fazendo? – o do fuzil gritou e atirou nos dois zumbis que estavam na minha frente fazendo com que eles caíssem a centímetros dos meus pés e o do machado decapitava o que quase comeu a garota do arco viva (literalmente).

— O que você acha? – perguntei irônica – Tentando não morrer.

— Estão fazendo um trabalho meio precário não?

— Gente eu sei que é muito amor – o do machado disse revirando os olhos – Mas vamos! – ele gritou – Agora! Antes que eles resolvam se reagrupar.

Entendi o que ele disse um minuto depois, havia um espaço vago a nossa direita, nos entreolhamos e não exitamos nem um segundo, saímos correndo feito loucos, o que somos mesmo se levar em conta a nossa realidade.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam, vão comentar sim ou claro?
Afinal ninguém gosta de escrever para fantasmas não é?



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