Como Assim Apocalipse Zumbi? escrita por Lelly Everllark


Capítulo 2
Bem-vindos ao fim do mundo.


Notas iniciais do capítulo

Hello outra vez pessoinhas, eu disse que não ia postar outro se niguém se pronunciasse, mas resolvi correr o risco então cá está outro capitulo novinho pra vocês, espero que gostem!!
BOA LEITURA!! :D



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Quando se está em meio a um apocalipse zumbi não se tem muito o que fazer. Bye bye noites de sábados com os amigos, bye bye qualquer coisa que não envolva se esconder ou tentar não morrer. A propósito eu sou Elizabeth James e essa é a minha realidade, ou a merda que ela se tornou.

Bem, a coisa toda começou a mais ou menos uns seis meses quando do nada as pessoas começaram a ficar doentes, mas ao em vez de morrerem simplesmente se levantavam e saiam por ai, levamos quase uma semana para perceber o que essas pessoas eram realmente, mas depois que a “bomba” explodiu não teve mais como conte-la, perdi meus pais nessa confusão e ainda não sei se me recuperei, meu pai era policial então foi inevitável, mas minha mãe eu me lembro como se fosse ontem como tudo aconteceu.

Estava voltando da escola no ultimo dia normal da minha vida, ou pelo menos era pra ser, eu tinha feito como todas as manhãs, me levantei, me arrumei, me despedi dos meus pais e fui para a escola, mas os boatos de que uma doença contagiosa que tinha alguma coisa a ver com os militares ou sei lá o que, que havia se espalhado estavam aumentando, mas eu não me importei, pois quando se tem um pai policial esse tipo de informação não é novidade, afinal logo arrumariam uma cura e todo estaria resolvido, certo? Errado.

Estava na esquina da rua onde eu morava quando o pandemônio começou pra valer pessoas correndo e gritando, crianças chorando, até mesmo os animais estavam fugindo, a principio eu não entendi afinal esse tipo de coisa louca só acontece em livros e series, não é como se zumbis fossem aparecer na minha frente do nada.

Quando eu finalmente entendi a situação eu entrei em pânico e corri o mais rápido que pude pra casa, quando cheguei à porta estava aberta e os moveis da sala quebrados e bagunçados.

Não, não e não.

Me forcei a pensar que por algum acaso tudo estivesse assim por causa de uma mudança que minha mãe não tinha avisado, mas eu sabia a verdade. Então eu ouvi um barulho vindo da cozinha, como se algo tivesse sido derrubado por alguém, mas não ousei me mexer na verdade não me mexeria nem se quisesse ainda estava em pânico, mas uma onda de alivio me percorreu quando minha mãe apareceu na porta da cozinha.

— Mãe – suspirei aliviada – Graças a Deus você está bem, eu achei que... – parei de falar quando via a enorme ferida no seu braço direito, eu estava em choque, isso não pode estar acontecendo, não com a minha mãe...

Fiz menção em dar um passo, mas ela negou com a cabeça.

— Não é seguro.

— É claro que é mãe – tentei.

— Não, não é Liz.

— Mãe você é a melhor médica daqui e eu sou sua aprendiz podemos da um jeito certo? – disse mais pra mim do que pra ela, eu já estava chorando.

— Não torne a coisa mais difícil pra mim eu te amo meu amor, mas você tem que ir e me deixar aqui.

— Eu não vou sem você! – gritei limpando um pouco das minhas lagrimas.

— Isso não é um pedido Elizabeth James! Seu pai tinha umas armas guardadas dentro do piso falso debaixo da cama, pegue-as! Você me ouviu? Pegue-as e vá embora!

— Mãe, por favor... – supliquei chorando ela havia sido mordida mais e daí? Nós podemos resolver isso certo? Eu não posso simplesmente deixa-la e ir, eu...

— Não torne as coisas mais difíceis pra mim – ela tossiu e uma bola de sangue caiu no chão a sua frente. A mudança já tinha começado – Não temos muito tempo e eu não quero te machucar, e Liz, se você descer e eu não estiver mais aqui, por favor, faça o que tem que fazer – eu sabia do que ela estava falando sobre o fato dela não estar mais aqui, fato que não incluía o seu corpo, minha mãe sabia que eu era inteligente o suficiente para entender sua mensagem. Ela queria que eu a matasse. Coisa que eu não conseguiria fazer nem se quisesse, e eu obviamente não queria. Eu abri a boca para protestar, mas ela não deixou - Por favor, vai. Agora!

Subi as escadas mais por instinto do que por vontade própria, afinal os filhos são programados geneticamente para obedecer suas mães, só subi por que nós duas sabíamos que eu não tinha outra alternativa.

Segui para o quarto dos meus pais os mais rápido que deu e empurrei a cama pra o lado e pude ver a pequena diferença dos pisos, não sei por que nunca percebi, mas isso não importava agora, apenas puxei o piso falso para cima e me impressionei com o que vi, havia tudo quanto é tipo de armar ali, mas eu sabia que não podia levar todas nem se quisesse então peguei duas pistolas e as coloquei no cós da calça peguei a adaga do meu pai que por algum motivo estava sobre o criado mudo e coloquei dentro do cano da minha bota para alguma emergência, eu tinha que pegar mais armas, mas não tinha tempo mesmo assim corri até o armário e peguei uma mochila e coloquei outras duas pistolas e toda munição que achei, peguei também um revolver tinha muitas armar que eu nem sequer conhecia mais reconheci uma, era uma AK 47 que lembro ter dito ao meu pai ser uma das armas mais legais que já vi afinal nunca tinha visto mais que o revolver do meu avô e as pistolas que meu pai usava no trabalho.

Peguei outras que nem mesmo sei como funcionam e me levantei ouvindo barulhos no andar de debaixo e me desesperando por que se precisar mesmo não vou ter coragem de matá-la.

Fui até o armário da minha mãe outra vez e terminei de completar a mochila com sua maleta de primeiros socorros, peguei uma bolsa de ombro simples e sai pegando coisas sem sentido indo de fotos a lanternas. Parei quando alguma coisa quebrou no andar de baixo, eu sabia que teria que descer em algum momento só não sabia se estava pronta pra isso.

Respirei fundo e coloquei a mochila nas costas e parei no pé da escada sentindo as lagrimas escorrerem pelo meu rosto outra vez enquanto a via no pé da escada resistindo ao impulso de vir na minha direção, sua pele havia ficado com uma coloração esverdeada e seus olhos estavam brancos ela começou a subir na minha direção e eu peguei uma das pistolas da minha cintura e apontei para a cabeça dela como meu pai havia me ensinado, senti as lagrimas escorrerem pelo meu rosto com mais intensidade e minhas mãos tremerem, a primeira bala que vou atirar e vai ser contra minha própria mãe.

Não, ela não é minha mãe!

Eu tentava me convencer, mas não estava adiantando nada e ela continuava a subir, mas eu tinha que fazer isso, e ela já sabia quando me mandou subir, ela sabia que não tinha mais jeito, ela sabia que eu ia ficar sozinha, é chegou o fim.

— Desculpa – murmurei entre as lagrimas e atirei.

Ela caiu para trás e eu desabei em lagrimas ali mesmo no topo da escada, eu precisa ser forte, mas eu não conseguia isso era de mais pra mim, larguei a arma, ajoelhei no chão e desabei em lagrimas. Devo ter ficado assim por mais ou menos uma hora quando finalmente me dei conta de que essa era minha nova realidade e que se minha mãe se fora eu devia lutar em dobro para que sua morte não fosse em vão.

Peguei a pistola e coloquei de volta na minha cintura e desci as escadas passando pelo corpo da minha mãe ser ter coragem de encará-lo de verdade, segui direto para cozinha e peguei tudo o que consegui e que pudesse comer sem cozinhar, biscoitos, enlatados, pães e outras coisas enchendo a bolsa que eu tinha de comida e segui para a porta da frente.

Me olhei no espelho da sala antes de sair, continuava a mesma figura assustada de que me lembrava mais os meus olhos não tinham só medo, tinham também um misto de dor, raiva e esperança, esperança de que isso seja apenas um pesadelo e que logo irei acordar, mas duvido que isso vá realmente acontecer.

Respirei fundo e sai dando uma ultima olhada na casa que eu vivi tantos anos e aprendi tanta coisa e que agora eu iria deixar para sempre.

E esse foi só o meu primeiro dia no fim do mundo, do qual eu ainda estou tentando me recuperar, mas agora estou eu aqui no meio da floresta a leste de algum lugar morrendo de frio e tentando não ser comida viva pelo grupinho amistoso de zumbis a minha frente.

Dei um passo para trás e pisei em um galho o partindo e tendo como resultado a cabeça dos cinco zumbis a minha frente se virando de uma vez pra mim, por que esses filhos da mãe têm que ter uma audição tão boa?

Tirei uma das pistolas do cós da calça (sim, ainda as carrego ai) e mirei na cabeça do primeiro zumbi agradecendo a Deus pelo meu pai ter me ensinado o básico sobre atirar, mas não pude puxar o gatilho alguma coisa se mexeu a minha esquerda e eu gelei mesmo tendo duas pistolas a disposição não conseguiria atirar nas duas direções ao mesmo tempo nem se minha vida dependesse disso e olha que dadas as circunstancias ela depende.


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Notas finais do capítulo

Então é isso meus amores e agora acho que é serio se ninguém gostar eu vou ser obrigada a excluir a fic (coisa que eu realmente não quero fazer) então vou ficar esperando o comentário de vocês, qual quer coisa serve um "gostei", ou um "odiei" saber que tem alguém lendo me motiva acontinuar...
Enfim é isso e até uma proxima (se é que terá uma proxíma).



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