A Alma escrita por Julie Stew


Capítulo 8
Um novo membro da família Stew


Notas iniciais do capítulo

Um milagre! Dois capítulos na mesma semana! Bom espero que não tenham muitos erros, pois estou escrevendo pelo IPad. Beijos



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– Mais uma semana - minha mãe dizia andando pela casa. Apenas 7 dias penso excitada, mais uma semana e terei um irmão!

– Nem fale! Estou querendo saber como ele será!

– E você tem alguma dúvida? Será loiro dos olhos verdes! - afirmou Beatriz

– Acho que será moreno dos olhos azuis! - eu lhe respondo.

– O importante é que seja saudável! - nos disse papai

Moreno dos olhos azuis ou loiro dos olhos verdes, não importava, o importante é quero teria um irmão. Ainda me lembro do dia em que mamãe nos contou que estava grávida.

" - Crianças preciso falar com vocês! - mamãe disse ao chegar em casa, eufórica. - Venham e se sentem aqui no sofá!

– Temos uma novidade- papai nos falou assim que sentamos no sofá.

– Vocês ganharam um irmão ou uma irmã! -eles falaram juntos.

– O que? - exclamou Bia - Grávida nessa idade? Que nojo! Eca!

– O que que tem? Mamãe não é velha. - Eu sabia sobre as técnicas da reprodução humana, e não entendia o que Bia estava dizendo.

– Você já tem mais de 11 anos, Julie, e agora não será mais a caçula. algum problema com isso? - papai perguntou.

– Claro que não! Sempre quis um irmão ou irmã mais nova."

Eu havia feito 12 anos há algumas semanas, e Justin , o nome que escolhemos para o bebê, ainda estava para nascer, a ansiedade estava me matando!

– Julie? Você está aí? - disse uma voz conhecida adentrando a sala de minha casa.

–Estou sim, Austin.

– Vamos passear? - ele me pergunta apontando para a cesta de piquenique.

– Vamos sim! Mãe volto para o jantar, estou saindo com Austin. - grito na direção da cozinha, lugar para onde minha mãe havia ido.

– Austin janta conosco? - ela pergunta.
Olho para ele com uma cara pidona.

–Claro, Sra Stew!

– Já disse para parar de me chamar de Sra. Stew, me chame de Marga.

– Ok! Seria uma honra, Marga!

– Agora sim! Tchau crianças!

– Tchau mãe!

Saímos de casa e como de costume Austin pegou minha mão.

– Devo adivinhar para onde estamos indo? - pergunto.

– Você já sabe - ele me responde, rindo.

– Lar, Doce Lar! - digo assim que adentramos na clareira, as mesmas flores, a mesma árvore e o mesmo gramado. Tudo no lugar certo, no lugar em que se deve estar.

– Ansiosa? - Austin me perguntou enquanto nós sentávamos no gramado.

– Você sempre me faz essa pergunta!- exclamo- Bastante! Sempre quis ter um irmão!

– Costume. E sobre o fato de ter um irmão ou irmã mais nova, isso não é legal, Mary as vezes é mais irritante que o normal.

– Mary é doce!

– Na maior parte do tempo ela não é.

– Ela é sim! - falo e mostro a língua para ele.

– Se você diz. - ele me responde.

– Agora que você terá um irmão terei que dividir você com ele! - acrescenta Austin- E isso não é legal!

– Não vai não! Eu sempre estarei aqui quando você precisar. E se estamos falando de divisão, eu divido você com os seus amigos e com todas as garotas da sua sala, porque com eles você nem lembra que eu existo. - eu lhe falo fazendo bico.

– Eu lembro sim! Por que você cisma com isso, hein?

– Por nada! - Mas é claro que havia um motivo para isso, há mais ou menos um mês eu havia visto Austin beijar uma daquelas garotas, e eu não sabia o porque de isso ter me atingido, mas era só pensar nisso que eu sentia uma dor em meu coração!

– Tem um motivo.

– Não tem! Ei! O que você trouxe de bom nesta cesta? - falo mudando de assunto.

– Tudo o que você gosta! Torta de limão, suco de laranja, maçãs, bolos e muitas, mais muitas amoras.

– Você me conhece.

– Vai abre a boca para ver se eu acerto uma!

– Joga! - digo enquanto abria a boca.
Uma, duas, três e nenhuma tentativa havia dado certo. Mas na quarta, Austin finalmente acertou.

– Uhul - digo a ele.

– Chata - ele me mostra a língua e eu devolvo-o mostrando a língua também.

– Minha vez!

– Vai!

– Haha! De primeira- eu rio.

– Como você consegue? - ele me pergunta de jogando no gramado.

– Mágica. - digo me jogando encima dele.

– Você esta ficando mais pesada, sabia disso?

– E você mais fraco!

– Mais fraco? Você vai pagar por isso. - ele pegou e me pôs em seu ombro e saiu correndo.

– Pare Austin! Eu vou cair! - grito e rio ao mesmo tempo.
Austin me por no chão e me abraça.

– Eu jamais deixaria você cair. - me aconchego em seu braço e sinto seu cheio. Capim-limão. Uvas. Madeira. Distintos mas quando combinados juntos perfeitos. Austin era bem mais alto do que eu, de forma nas pontas dos pés minha cabeça batia em seu peito.

– Que ótimo! - digo saindo se seu abraço.

– Aust! - escuto ela chegar.

– Olá Mack!

Mack! A garota que Austin havia beijado, alta, loira dos olhos castanhos.

– Oie Julie!

– Olá Mackenzie!

– Onde vocês estavam? Procurei você por todos os lugares! - Mackenzie pergunta se referindo a Austin.

– Fomos fazer um pequenique. - respondo.

– Ah! Que fofo você Austin cuidando das crianças!

– Não sou criança! Você é apenas dois anos mais velha que eu! - falo como uma criança fazendo birra.

– Dois anos são muita coisa! Eu cresci e amadureci muito em dois anos, você não acha Austin? Há dois anos atrás eu não tinha um namorado! - ela disse e nesse momento eu percebi, Austin era o namorado dela!

– Namorado? - digo segurando as lágrimas.

– Austin não te falou? Estamos namorando há semanas.

– Eu ia te falar, Julie - ele disse se intrometendo - Mas, ..

– Mas nada! - cortei-o - Eu não sou uma criança! Vocês não estariam aqui se não fosse por mim! Então pare de me tratar como uma. - digo e saio correndo.
O caminho para casa nunca foi tão longo, entrei em casa correndo e bati a porta ao passar.

– O que aconteceu querida? - mamãe perguntou assim que ou minha cara de choro.

– Sou uma boba, mamãe- lhe respondo abraçando- a e chorando em seu ombro.

– Austin lhe disse isso?

– Não, mas é o que eu sou.

– Você não é boba, é a garota mais esperta desse universo.

– Obrigada.

– De nada, querida. - ela me abraçou mais forte.

– O jantar já esta pronto?

– Esta sim, eu estava esperando você chegar. - disse mamãe me conduzindo para a mesa da cozinha.

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– Papai fique calmo! - Bia lhe falou.

– Estou preocupado.

– Vai dar tudo certo, Jus só resolveu chegar mais cedo. - eu falei para ele tentando conforta-lo.

Estávamos no hospital na sala de espera da maternidade, mamãe havia começado a ter contrações as 3 horas da madrugada. E papai estava tão estressado que eu não duvida que ele abrisse um buraco no chão de tanto andar de um lado para o outro.

– Mamãe e Justin vão ficar bem, papai - me levanto e vou até ele - Daqui a pouco eles vem no chamar para vê-los.

Após alguns minutos, uma enfermeira vestida de verde nos chamou para conhecermos Justin, e nos levou ao quarto de mamãe.

Mamãe estava no quarto 25, que estava localizado no quinto andar, quinto corredor e quinta porta, o que eu achei de fato muito engraçado, aquele hospital parecia um labirinto de tão grande.

Abrimos a porta do quarto e adentramos, mamãe segurava um embrulho azul ninando-o. Me aproximei afim de ver ele.

– Sentem- se aqui. - mamãe falou para Beatriz e eu.

– Posso segura-lo, mãe? - Bia perguntou.

–Pode sim!

– Own! É o irmãozinho mais lindo do mundo. - Bia disse e se aproximou de mim para que eu pudesse vê-lo. Branco como leite, com um cabelo louro como o sol , mãos pequeninas e delicadas, bochechas rosas e redondas. Enquanto eu o analisava ele abriu a boca em um O se espreguiçando e abriu bem pouquinho Is olhos. Eu esperava ver olhos verdes-esmeralda, como o de Bia, mas no fim eles eram azuis-safira como o meu.

– Tão lindo! - eu digo e prometo a mim mesma que não importa o que acontecesse eu o protegeria. Justin teria a melhor infância que ele poderia ter. Uma infância humana.


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Notas finais do capítulo

Vou ver se posto mais um capitulo nessa semana ainda.