Caminhos Traçados escrita por RQLMS


Capítulo 24
Segredo Descoberto


Notas iniciais do capítulo

Genteee linda que eu amo ^^ Porfavorzin não taquem pedras em mim "-" Eu sei que eu fiquei dois dias sem postar (O que é muito tempo para quem posta um CAP a cada dia), mas tem uma explicação pra isso (E lá vamos nós a mais uma explicação...) Bom, eu tenho saído muito tarde do curso de inglês nas quartas-feiras e isso tem dificultado a postagem na quarta, principalmente quando o CAP não está finalizado e na quinta-feira(ontem) eu não postei porque formataram meu PC (acreditem em mim, eu quase voei no moço da assistência de computadores, só não fiz isso porque ele deixou meu PC menos lento) E então eu tive que refazer o CAP todinho e não tive tempo de postar, mas ele está aqui U-u E gente eu estou pensando em colocar uma frase legal do Cap logo no ínicio, oque vocês acham... Eu coloquei uma nesse para vocês verem e é melhor vocês lerem sentados com cinto de segurança(SQÑ) porque no final tem surpresa de cair da cadeira. Haha boa leitura.



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Passado se fosse da forma que todo mundo sonha era presente, mas não é.

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Levantei-me da cadeira e olhei para Bruno, ele me lançou um olhar reprovador e eu me aproximei dele e o envolvi em um abraço. Os alunos já estavam saindo da sala e aos poucos íamos ficamos sozinhos na sala.

— Oque foi? – perguntei

— Você vai ter para o quarto daquele desnaturado – ele resmungou

— Hey... Você não confia em mim? - perguntei

— Eu confio em você, só não confio naquele idiota – ele disse e eu revirei os olhos.

— Bru eu já disse que não vai acontecer nada! –

— Tsc – ele resmungou – Você não sabe quem é ele Fê, não sabe tudo o que ele já fez comigo –.

— Como assim tudo oque ele já fez com você? - perguntei

— Era sobre exatamente isso que eu queria falar com você, é um assunto bem delicado que eu ainda estava pensando em como te contar Fê . - ele disse e eu arqueei uma sobrancelha e falei:

— Sabia que ele me pediu desculpas hoje de manhã? –

— ELE O QUE? – Bruno perguntou incrédulo se levantando da cadeira dele

— Calma, não aconteceu nada! –

— Eu não sei oque aconteceu! – ele esbravejou

— Eu já disse que não aconteceu nada! – falei tentando acalmar ele.

— Eu não sei oque aconteceu, você pode ter beijado ele, ele pode ter agarrado você - ele disse – ele pode ter feito qualquer coisa com você! -

— E você acha que se isso tivesse acontecido eu não teria contado para você? – perguntei. 

— Eu não sei você só veio me contar que ele tinha se desculpado com você agora! –

— Eu nem me lembrava mais disso Bruno! –

— E o que você se lembra? – ele quase gritou e eu o encarei raivosa. – Aconteceu alguma coisa para você esquecer tudo assim?! -

Ele estava desconfiando de mim, o que deu nele agora? Toda vez que o Harry está envolvido ele fica assim, até parece que o Harry é o único que pode me roubar dele, eu achava que ele confiava em mim, eu pelo menos acreditava que ele não iria desconfiar de mim assim.

— Você não confia em mim? – esbravejei

— Eu confio, mas eu não confio nele! –

— Mas quem está falando sou EU! NÃO ELE! –

— Mas o que aconteceu com vocês é culpa dele, e para falar a verdade eu não sei nem o que aconteceu, muito provavelmente vocês deviam estar se agarrando! –

— Eu não iria ficar me agarrando com ele por aí estando com você! –

Bruno suspirou pesadamente eu olhou para a janela.

— Oque você sentiu quando ele te beijou? – ele perguntou e passou a mão nervosamente pelos cabelos.

— Eu não beijei ele! –

— Não precisa mentir! –

— Se você não acredita em mim eu não posso fazer nada! – falei e senti lágrimas beirando no meu rosto, mas eu as reprimi.

Eu não vou chorar, eu já prometi para mim mesmo isso, não vou chorar mais por ninguém. Nem pelo Harry, nem pelo Bruno, nem por nenhum outro que tenha uma briga comigo ou me magoe. Chega de ser a fraca da história, aquela que chora por qualquer coisa. Eu nunca fui assim antes de vir para cá, e não é agora que eu vou ser.

— Se você não acredita no que eu estou falando então pergunta dele, mas depois que ele ti disser o que aconteceu você vai ter que ter uma desculpa perfeita para se desculpar comigo. – falei e peguei minha mochila da cadeira. Caminhei até a porta da sala e saí correndo até o meu dormitório.

Adentrei o quarto e Jason estava sentado na cama da Sofia enquanto ela estava com a cabeça deitada nas pernas dele e ele fazia um carinho na cabeça dela

— Fê? – ela perguntou preocupada – Aconteceu alguma coisa? –

— Bruno – falei como se isso respondesse a pergunta dela e Jason entortou o lábio.

— O que ele fez? – Jason perguntou

— Gente eu não quero falar sobre isso está bem? Desculpa se eu estou atrapalhando vocês, eu tenho até que fazer o trabalho do purpurinado lá, vou já sair – falei

— Imagina Fê! Você não está atrapalhando, é só que a gente fica preocupado! – Jason disse e Sofia assentiu com a cabeça.

— Vem cá – Sofia chamou e se sentou ao lado do Jason.

Caminhei até a cama e me sentei na beirada, mas Jason e Sofia me puxaram para o meio deles dois.

Jason me abraçou por um lado e Sofia por outro, e por um instante eu me senti acolhida, acolhida por pessoas que não iriam me magoar ou brigar comigo como Harry e Bruno poderiam fazer.

— É nossa filha Jase – Sofia sussurrou provocando um sorriso em mim e em Jason.

— Chora não filinha – Jason falou

— Eu não estou chorando papai – falei entrando na brincadeira

— Mas está com rosto de choro – Sofia disse

— Eu amo vocês – falei

— A gente também te ama minha filha, então trata de lavar esse rosto e arrumar os livros para ir no dormitório do Harry fazer o bendito trabalho que eu tenho certeza que é o motivo da briga com o Bruno. – Sofia falou e eu sorri e assenti.

— Sim senhora mamãe – falei – E vê se cuida dela papai se não o senhor vai levar uns chutes – falei e Jason colocou a mão sobre o peito, fingindo drama.

— Estou sendo ameaçado pela minha própria filha – ele ironizou e eu sorri e me levantei da cama.

— Mas antes de você ir para o quarto com o Lancaster nó vamos fazer um lanchinho em família – Sofia disse e pegou o celular dela.

Fui caminhando com eles até o refeitório e eu estava me divertindo com Sofia e Jason, eu não estava pensando nem no Bruno, nem no Harry e isso estava sendo ótimo porque desde que eu cheguei aqui eu não tinha parado de pensar nisso.

Fizemos um grande pequeno lanchinho e eu já estava de barriga cheia quando resolvi me arrumar para ir fazer o trabalho com Harry, já deveria ser por volta de umas 19;00 horas quando eu estava caminhando sozinha pelos corredores até o quarto dele.

Cheguei à porta do quarto dele e suspirei pesadamente. E lá vou eu entrar aqui de novo... Forcei-me a não lembrar oque aconteceu da última vez que eu estive aqui. Afinal: Passado se fosse da forma que todo mundo sonha era presente, mas não é.

Cheguei mais perto da porta e pude escutar um som melodioso de guitarra. Ah é claro, Harry tinha uma guitarra, como eu fui me esquecer? O som era calmo e o timbre de voz dele acompanhava a música, ele estava cantando uma música lenta, eu tentei lembrar se eu já tinha escutado aquela música em algum lugar, mas eu não lembrei. Provavelmente a música era de autoria dele.

Bati na porta uma vez, mas ele não abriu, toquei mais uma vez e nada.

Ah droga, acho que ele não está nem escutando. Apertei a maçaneta e a porta abriu, estava aberta. Abri a porta por completo e corei ao entra no quarto, Harry estava sem camisa, ele estava escorado na cama e estava de costas. Harry estava concentrado em um monte de papéis que estavam espalhados no chão e ao me aproximar notei que os papéis eram notas de guitarra.

Voltei até a porta que estava aberta, e bati nela atraindo a atenção dele.

— Oi – falei corada pelo fato de ele estar sem camisa. Eu queria entender porque os meninos tem essa mania de ficar de camisa quando estão sozinhos ou quando vão dormir.

— Oi – ele disse e puxou uma camisa preta que estava em cima da cama e vestiu.

— Você estava ocupado? – perguntei

— Não, eu só estava terminando uma coisa. – ele disse e juntou todos os papéis do chão e guardou em uma pasta.

— Bom, então sobre que assunto você quer fazer? Basquete ou vôlei? – perguntei e nós nos encaramos por alguns segundos e começamos a rir. – Nossa, que tipo de pergunta eu fiz? é claro que você ia escolher basquete –

— É – ele disse risonho.

Sentamo-nos na escrivaninha dele e eu comecei a fazer o trabalho enquanto Harry fazia as complementações como introdução, bibliografia, conclusão, anexos capa e contracapa.

E eu tenho que admitir, foi divertido fazer o trabalho com ele, tinha horas que ele errava oque estava escrito e eu começava a rir dele e ele ficava procurando o corretivo de caneta que no final sempre estava na mão dele e assim o tempo foi passando, quando deu por volta das 20:15 nós terminando o trabalho.

— Agora é só pegar o grampeador e... – ele grampeou a folha e sorriu para mim – Trabalho terminado. –

— Se a gente não tirar os oito pontos a culpa é sua. – falei risonha

— Não Hazel Grace, a culpa é das estrelas, não minha. – ele disse debochando de mim, porque eu tinha contado que gostava do livro e do filme a Culpa é das Estrelas.

Taquei o travesseiro da cama nele e ele começou a rir.

Sentei-me na cama dele e comecei a olhar ao redor do quarto dele, era arrumado e tinha aquele cheiro de colônia masculina pelo quarto inteiro. Ele se sentou do meu lado e tentou observar oque eu estava observando e eu acabei rindo com a situação.

— Tem alguma coisa errada no meu quarto? –ele perguntou

— Não, é só que é diferente. – falei

— Diferente do quê? –

— Bom... Diferente do... – olhei para baixo e suspirei pesadamente.

— Diferente do quarto do Bruno né? – ele perguntou e eu assenti. – Vocês brigaram? – ele voltou a perguntar e eu assenti novamente.

Olhei para ele e ele olhou para mim, falar do Bruno para o Harry era estranho, talvez porque eu não estivesse acostumada a falar de um para o outro. Os olhos azuis dele me olhavam serenamente, me olhavam de uma forma que ele nunca tinha me olhado antes. Talvez o Harry tivesse mudado, talvez ele realmente tivesse mudado, mas eu não iria criar expectativas sobre isso, quem iria ter que me provar isso era ele.

— Vocês brigaram porque você vinha para cá né? –

— Sim – falei

— Olha, eu sei que você gosta dele, e mesmo que eu goste de você e odeie ver você com ele, eu não quero mais causar problemas entre vocês. – ele disse e eu me aproximei dele e o abracei.

— Está tudo bem Harry, dessa vez o problema foi comigo, ele não acreditou em mim. –

— E você acreditou nele? – ele perguntou e eu o encarei confusa. – Porque o que ele te disse sobre eu e ele é verdade -

— O que? –

— Ah, vai dizer que ele ainda não disse? – Harry perguntou e revirou os olhos.

— Ele não disse, mas você vai me dizer. AGORA – falei e Harry puxou o travesseiro e colocou sobre o rosto. – Nanda, eu já disse que quem tem que te falar isso é ele. –

— Não importa Harry, se isso está envolvendo você e ele, você tem que me contar. – falei e ele suspirou.

— Tudo bem Nanda – ele disse e se ajeitou na cama. - Eu sei que a gente deveria ter te contado isso antes, mas sei lá, a gente não costuma contar isso para ninguém. Ninguém mesmo! – ele disse e minha curiosidade só aumentou.

— Oque foi Harry? -

— Eu e aquele Emo, bom... Eu e ele somos primos. – Harry falou e meu queixo caiu.

Imagine um vaso de vidro. Agora imagine um martelo. Bom eu senti como se eu fosse um vaso de vidro sob uma mesa e fosse acertada em cheio por um martelo. Eles dois eram primos!


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Notas finais do capítulo

U-u Eita que agora a treta ficou séria kkkkk Comentem minha gente :D Estou ficando muito animada com vocês comentando (Já estamos quase chegando nos 100 comentários) Beijin e até o próximo CAP :)



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