Slenderman: Beginning escrita por Beyond B Nat


Capítulo 35
As oito páginas - parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaaaa! Alguém aí?! Gente, desculpa, desculpa MESMO demorar tanto pra postar esse capítulo, eu simplesmente não estava conseguindo escrever, não vinha nada, nada mesmo pra essa parte do arco, só tinha ideia de como iria acabar e olhe lá.

Enfim, pra quem não abandonou a fic, aproveite o capítulo.



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Tom e Sophia seguiram se aproximando da floresta, o garoto ficava pensando em tudo que estava acontecendo e uma parte dele tinha medo. Não era simplesmente medo do que posso fazer com ele e sim o que poderia acontecer com a garota. Não acredito que esse sentimento seja por ele sentir algo por ela, é apenas um pouco de empatia.

Se importando tanto, devia tentar fazer algo para que ela não se metesse, mas deixou isso tudo acontecer. Humanos às vezes têm atitudes estúpidas, mesmo sabendo que ocorrerá algo ruim.

Ao chegar na entrada do parque, Tom parou de andar. Vinha a mente dele tudo que ele lembrava que aconteceu nesse lugar e também tudo que veio a partir disso. Ele sabe o que ocorrerá aqui, e também sabe que apenas estou observando.

Sophia notou que ele parou, e tentou encorajá-lo:

— Tom, vamos.

— Tá. Você… Não, esquece.

— O que foi?

— É melhor não pensar nisso, desde que saí de casa, é um caminho sem volta.

— Posso imaginar o terror que você passou aqui, mas dessa vez você não está sozinho.

Tom dá um longo suspiro e concorda com a cabeça. Ele nem ao menos tenta.

— Ok… Vamos.

Eles bolaram uma maneira de escapar desse lugar caso algo desse errado. Pular a cerca é uma opção óbvia, porém era preciso uma forma mais rápida, então eles deram um jeito de danificar o local onde fica preso o cadeado do portão, logo em seguida seguiram andando pela floresta. Posso usar isso ao meu favor.

Antes do “jogo” começar, me concentrei em tentar saber das ações dos meus proxies. Está meio vago, já que eles não estão muito perto agora, porém, posso começar a agir.

Eles andaram por alguns minutos antes de escurecer ao pontos deles precisarem ligar suas lanternas e a noite se tornar tão silenciosa que a única coisa que eles ouviam eram os próprios passos.

— Você tem estado bem? - Soph começou a puxar assunto - Digo, tirando o que Slender possa ter feito com você…

— Isso é algo que nem gosto de pensar… E não ligado a isso, pelo menos acredito que não tanto, meu gato sumiu de casa outro dia e agiu meio estranho quando voltou.

— Estranho como?

— Assustado, também se afastando de mim. Ele deve sentir que há algo errado.

— Animais são bem sensitivos de coisas sobrenaturais.

— É... Soph, você devia --

— Olha lá!

A garota avistou a página que estava na maior árvore dessa floresta e foi correndo para lá. Tom ficou tenso, já é meio tarde para tentar de novo convencê-la a ir embora. Sophia pegou o papel “NÃO PODE CORRE!” e ele falou:

— Temos que achar rápido as outras antes que ele vá atrás da gente.

— Se o que o mantém nesse mundo é mesmo essas coisas, melhor corremos mesmo, antes que ele perceba.

“Nem sei se acredito mesmo nessa história… E tenho certeza que aquilo sabe que estamos aqui” - Tom pensou.

Eles aceleram o passo. Posso ganhar um tempo com eles nisso e me alimentar de seus medos no processo.

Concentrei-me um pouco, Tom começou a sentir dor de cabeça e Soph a sentir um embrulho no estômago.

— Ele está perto.

— Vamos!

Eles aceleram o passo seguindo a trilha da floresta. Em pouco tempo encontraram uns carros abandonados, dois próximos e um mais afrente. A garota verificou nos veículos que estavam juntos e Tom o mais afastado.

Tom encontrou mais uma folha, “FUJA!” na lateral de uma picape, e, assim que a pegou, por um segundo olhou para o retrovisor quebrado do carro. Ele viu aquela criatura de seus pesadelos ao invés do próprio reflexo. Seu corpo ficou imóvel e vinha uma falta de ar.

“Você sabe o que é essa coisa, não sabe?”

— N-não… — ele sussurrou.

“Eu sei que sabe.”

— Cala a boca!

Faço um “riso” sarcástico na mente dele. Isso está um pouco interessante, ainda mais com os sentimentos emanando dele.

A garota parou de procurar nos veículos e falou alto para Tom ouvir:

— Tom, você achou?!

O garoto volta a si e faz um gesto de positivo, logo em seguida a apressa. Eles correram ainda na trilha, até próximo do Túnel. Soph tropeçou na raiz de uma árvore e assim que Tom olhou para trás para ajudá-la, ele me avistou.

— C-CORRE!

Ele a puxou para ajudá-la a se levantar e ambos correram em direção ao túnel. Leve dejavu essa situação…

Tom também sentiu a familiaridade e após ambos entrarem no túnel e apagarem suas lanternas, ficando totalmente no breu, sua cabeça começou a latejar e seu corpo a tremer, enquanto ele sentava com as mãos sobre a cabeça e respirava forte.

— Tom.

— Você não devia estar aqui, você vai morrer.

— Calma, a gente vai conseguir.

— Você não tá entendendo! Ele está tramando alguma coisa. Não sei o que é, mas ele está!

Sophia sentia uma dúvida entre confortá-lo ou dar espaço.

— Me desculpe por te arrastar aqui…

— Eu estar nesse lugar é o de menos. Qual é… Tem amor à própria vida não?

“Estou ficando nervoso de mais” — Tom pensou — “Isso não é nada bom.”

Creio que agora seja a hora.

Eles começaram a ouvir passos. Era som de alguém andando sobre as folhas secas.

—--

Tom olhou para a esquerda. Avistou uma figura encapusada, com um jeans surrado e botas pretas, além de seu rosto estar coberto por uma máscara negra com um rosto triste desenhado em vermelho e este estar com um cano de metal na mão.

—--

Sophia olhou para a direita. Viu uma pessoa usando um casaco bege e com uma máscara branca sobre seu rosto, fora esta estar segurando um revólver.

—-

Ambos se arrepiaram nesse momento e se levantaram devagar. Tom sussurrou “É melhor a gente correr pro outro lado”. As figuras que eles estavam vendo deram um passo a frente, então eles correram.

Tom correu para a direita.

Sophia foi para a esquerda.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem por parar por aqui (não matem X'D).

Como estou sem sono, verei se escrevo a próxima parte ainda nessa madrugada (só não garanto que vou terminar hoje).

Enfim... Até mais o/



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