Life escrita por Lola Carvalho
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
Patrick preparou-se para levar a mousse no escritório de Lisbon, e em seu caminho, passou em uma floricultura e depois em uma cafeteria. Isso sem dúvida a surpreenderia.
No meio do caminho, Patrick encontrou novamente o motivo de sua discussão com sua esposa.
– Patrick! – exclamou Kristina – Uau... Comprando flores.
– Sim. Para minha mulher.
– Ela é uma mulher muito sortuda.
– Não. Eu é que sou o sortudo – Patrick sorriu, mas não queria que isso continuasse, portanto prosseguiu – O que está fazendo aqui, Kristina?
– Ah, nada... Só vim passear.
– Passear?
– Sim.
– Olha, Kristina, eu sei o que você está tentando fazer. Me colocando contra Teresa, aparecendo em horas inconvenientes na minha casa, ou no restaurante que estamos almoçando... Sei o que você quer com tudo isso.
– Não sei do que está falando... Foi realmente uma coincidência hoje d-
– Ah, por favor, Kristina! Acha que sou cego? – interrompeu ele – Mas, eu não permitirei que você se ponha entre mim e Teresa. Eu amo a minha mulher, e nunca vou me separar dela, entendeu?
– Bem... – ela abaixou a cabeça por alguns instantes, envergonhada – Mal gosto não se discute, não é mesmo?
– Adeus, Kristina.
***
Lisbon ocupava o segundo maior cargo na agência de homicídios de Chicago, logo não era difícil que seu marido entrasse no prédio e a esperasse na sala dela.
“Está em reunião” foi tudo o que lhe disseram.
Quinze minutos depois, ela voltou para sua sala, e surpreendeu-se ao ver um buquê de três dúzias de rosas vermelhas no centro do sua mesa.
– Uau!
– Surpresa – disse Patrick assustando-a de novo, pois ela ainda não tinha notado sua presença
– Patrick... O que significa tudo isso?
– Significa que eu te amo. E – ele revelou um pote com a mousse de chocolate – que quero ser perdoado.
– Hum... Que delícia! – ela pegou a mousse e começou a comer – Está perdoado.
– Bom saber. Não mereço um beijo?
– Ainda não. Deixa eu acabar de comer, aí eu penso no seu caso.
Patrick esperou pacientemente que ela acabasse de comer, e então pediu novamente o beijo.
– Estou pensando ainda...
– Ah, é? Então acho que vou te convencer de uma outra forma... Que tal um café para acompanhar.
Antes que Patrick pudesse continuar argumentando sobre o assunto, Teresa pressionou a boca dela sobre a dele, calando-o, e iniciando um beijo doce e terno.
– Você. Está. Perdoado – ela pontuou com beijos
– Isso é porque você nem sabe o que foi que eu fiz antes de vir pra cá...
– O que fez?
– Kristina fingiu mais uma daquelas “coincidências”. Me encontrou na floricultura, então eu disse para ela parar, porque eu sabia o que ela estava tentando fazer. E disse que eu amo você, e que nada vai mudar isso.
Teresa o beijou novamente, demorando um pouco mais desta vez.
– Vamos.
– Vamos? Para onde? E seu trabalho?
– Vamos para casa, eu vou tirar o resto do dia folga.
– E você pode fazer isso?
– Uma vez ou outra... E também já faz dois dias que não pegamos nenhum caso. Não tem nada para fazer aqui.
– Teresa Lisbon, saindo mais cedo do trabalho... – debochou Patrick
– Se continuar fazendo piada eu vou mudar de ideia – ameaçou Teresa
– Então vamos. Agora. Rápido.
...........
Eles passaram a tarde inteira sem fazer absolutamente nada.
Teresa estava apreensiva, Patrick pôde ver. Ele tentou contornar possíveis assuntos para descobrir o que lhe incomodava, mas não conseguiu encontra-lo.
– Teresa, o que está acontecendo? – ele perguntou finalmente
– Nada... Por que a pergunta?
– Você está estranha.
– Como assim “estranha”?
– Primeiro você tira a tarde de folga, depois parece que você nem está aproveitando nossa tarde juntos. O que está acontecendo?
– E-Eu... Eu – gaguejou ela
– Por favor, me diga o que está acontecendo. Por favor! – implorou
– Eu fui no médico hoje de manhã.
– Médico? – assustou-se ele
– Calma. Fica calmo, está bem? – ele assentiu – Eu fui para fazer exames de rotina, e... E ele comentou que... Se eu quisesse ter filhos, teria de ser logo. Sabe?! Já não sou tão jovem e...
– E você está preocupada porque eu disse que não queria ter um filho agora – Teresa assentiu timidamente
– O que você acha sobre... Termos um filho agora, ao invés de daqui um ou dois anos?
– Eu... Eu não vou mentir para você. Eu não sei. A ideia de ter um filho ou filha é incrível para mim. Principalmente sabendo que ele pode nascer com os olhos iguais aos seus – ele acariciou o rosto dela enquanto falava – ou com esses cabelos lindos... Mas eu realmente não sei como eu reagiria se acontecesse de verdade, você entende?
– Entendo.
– Mas podíamos fazer um teste...
– Patrick... Não tem como fazer um teste de ficar ou não grávida.
– Não, não é isso. Podíamos frequentar aqueles grupos para pais de primeira viagem, sabe?!
– M-Mas... Tudo bem para você?
– Sim, eu acho que ia ser bom para nós dois. Por você tudo bem?
– Sim. Eu ia amar.
– Ótimo! Eu vou pesquisar onde tem algum perto de nós e ver quando podemos começar.
– Eu te amo, sabia?!
– Eu também te amo. Te amo muito.
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Boa tarde pessoas lindas *-*
O Jane é o fofo, né?!
hahahaha
Gostaram?
Não deixem de comentar, please :3
Beijinhos, até quarta com promo *-*