Viagem de Família escrita por D C S Martim


Capítulo 25
Adeus


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, perdão pela demora! Acabei me enrolando essa semana, que loucura, perdão mesmo!!!

Para os interessados, aqui está o link da fic do Steve:

http://fanfiction.com.br/historia/569328/Reboot/

Esse é o capítulo de encerramento. Foi um prazer escrever pra vocês, espero que tenhamos mais chances de "trabalhar" juntos! Muito obrigada pela atenção que vocês me deram por todo esse tempo, e, puxa, vocês foram incríveis, obrigada de verdade!

Vou sentir falta de escrever isso aqui.

Se alguém quiser uma trilha sonora para acompanhar a leitura, eu sugiro:

http://homestuck.bandcamp.com/track/requited



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“Ao meu mais querido e amado amigo,

Eu não espero que me perdoe. O tempo que passamos juntos me ensinou o suficiente sobre sua natureza melancólica e ressentida para não alimentar vãs expectativas quanto à um perdão distante e insincero. Espero, contudo, que compreenda. Não porque eu precise disso, afinal de contas, já não preciso de mais nada, mas você precisa, e sabe disso tão bem quanto eu. Não pretendo, com esta carta, justificar-me, pois acredito que minhas intenções e motivações, não poderiam ser, de nenhuma outra maneira, mais claramente enunciadas do que o foram. Além do mais, a morte não necessita de pueris subterfúgios, como justificações. Você sabe porquê fiz o que fiz, e sei que faria o mesmo por mim. Não estou pedindo agradecimentos, só que segure um pouco as imprecações. Não quero meu bom nome profanado por sua lamúria.

Tinha de ser como foi. Explicar-lhe a intrincada dinâmica da ciência imprecisa da premonição seria inútil, já que não alimento esperanças de granjear novamente suas boas graças, nem seriam elas de utilidade para meu cadáver sem vida. E eu não saberia como fazê-lo.

Entendo que se sinta tentado à destruir essa carta, mas preço mais alguns minutos de seu tempo, antes de me calar em definitivo. Não negue aos mortos suas últimas palavras, Loki; não negue aos que não mais são seu direito às considerações finais.

Não pretendo assombrá-lo com minhas lembranças, tampouco consola-lo em sua dor. Não cabe a mim esse papel. Seria inapropriado dizer que sinto muito por sua perda? Aceite minhas condolências da melhor maneira que puder, seu garoto ingrato, e ainda que não concorde com minha decisão, não se atreva, nem por um segundo, a invalidar minhas escolhas baseando-se em seus sentimentos e opiniões. Elas são tudo o que tenho e tudo o que sou.

Escolhi desta maneira por julgar ser este o final mais adequado. É precisamente por isso que escrevi essa carta: Você precisa de um final, amor. Merece isso. Eu sei que não foi assim que você planejou, mas o destino não pertence a nenhum de nós. Estou apenas lhe oferecendo o que lhe é devido: Uma chance de continuar o que havíamos começado. As meninas precisam de você.

Não se atreva a morrer comigo. É um aviso, uma ameaça e uma súplica.

Não seja difícil, Loki. Você sabe que o amo mais que tudo.

Sempre sua, Dam”


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Notas finais do capítulo

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