Viagem de Família escrita por D C S Martim


Capítulo 17
Molotov


Notas iniciais do capítulo

Yupz, yupz, yupz, quase no fim, quase no fim!

Finalmente, gente! Isso está indo longe demais!!! (Sério, está muito grande. Eu não esperava que ficasse tão longa assim.)

É isso aí.



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Loki fungou um pouco, deitando-se sobre a cama e espreguiçando-se preguiçosamente. Há alguns minutos um barulho estranho, seguido por uma pancada reafirmadora que chacoalhara a nave me fizera sorrir.

Bem, bem, bem.

Hora do show.

Algo que se pareceu muito com uma explosão fez o chão tremer e um guincho metálico irritou meus ouvidos. Outra explosão. Mais uma e o motor da nave começou a gemer. Loki colocou os braços atrás da cabeça e olhou para o teto, contando alegremente os minutos.

ALGUMAS HORAS ATRÁS

–Estamos prontos?- Lisa disse.

–Prontos para ir para voltar a bundinha pra dentro daquele quarto outra vez. Você não vai.

Lisa tentou parecer ultrajada.

–Isso é tão injusto!

Dam apertou os lábios e suspirou, aproximando-se da filha e segurando o rosto dela entre as mãos.

–Meu amor, seu pai foi sequestrado e pode ser morto a qualquer momento, pelo próprio pai dele. Pessoas morrem à todo instante, de fome, de frio, de dor. Aquele moleque estúpido pra quem seu pai dá aulas de francês passou a mão na minha bunda uma vez. Existem diversas coisas injustas neste mundo. Manter você viva não é uma delas. Agora, se você pudesse fazer o favor de cooperar e manter suas irmãs longe deste cômodo, eu lhe seria eternamente grata.

Lisa franziu o nariz e grunhiu.

–Tá. Esse lugar está cheirando estranho mesmo.- deu de ombros.

–Observação perspicaz. Estamos fazendo bombas caseiras.- Dam explicou, casualmente.

–Isso é tão maneiro!- Laura gritou, espiando pela porta do quarto.

–Pra dentro. Agora. Se algo der errado, não queremos pedacinhos de Laura e Lisa espalhados pelo ar.

Thor franziu as sobrancelhas, erguendo uma placa fina de alumínio até o rosto, para se proteger.

–Dam, eu não sei se esse tipo de coisa é adequado para se falar a uma criança.

–Desculpe, quantos filhos você tem mesmo?

–Ouchie. – Tony provocou, debruçando-se sobre a mesa para observar melhor a discussão.

–Gosto de estilo dela. - aprovou Clint, assentindo e erguendo o polegar afirmativo.

Dam não entendia o motivo dele usar aquela coisa estranha sobre os olhos o tempo todo, mas parecia bacana e ela gostava daquilo.

–A que devo a honra deste formidável mal humor?- Thor abaixou um pouco a folha de alumínio.

Ela deu de ombros.

–Acho que ácido sulfúrico não me deixa exatamente alegre. – explicou.

–De qualquer forma, quais são as chances disso explodir de verdade?

–É um coquetel molotov. – Tony disse - Estamos torcendo para que 100% de chances de que exploda, está bem? E vão, porque quem está cuidando de tudo é o papai aqui.

Ele estralou os dedos e apontou para o próprio peito.

–Quero dizer agora. Eu também não quero pedacinhos de Thor voando por aí.

–Ah, ninguém iria querer isso, não é?- Steve escorregou para atrás de Thor, fingindo estar preocupado também.

Thor não achou graça.

–Não vai explodir agora, tá bom?!- garantiu Tony, revirando os olhos – Meu Deus, como vocês são estúpidos. Eu queria que Banner estivesse aqui.

Lisa finalmente voltou para o quarto, entre risinhos.

Thor olhou para Dam, com um sorriso.

–São boas meninas.

Dam suspirou.

–Geralmente elas se comportam melhor. Não está sendo fácil para elas. Pra ninguém. – ela pigarreou.

Natasha achou que ela estivesse chorando, então derrubou uma daquelas coisinhas que Tony disse que faziam fumaça no chão, fazendo com que todos os olhos lacrimejassem e ela não se sentisse constrangida. Nat não era fade Loki. Não gostava nem um pouco dele, mas sabia que até os monstros tinham direito à um pouco de amor, e entendia Dam. Admirava-a, e às filhas também. Se havia algo assim esperando por Loki quando ele voltasse para casa, talvez ela tivesse uma chance.

–Ah, droga!—Tony gritou—Natasha, qual o problema com você?!

Ela deu de ombros, chupando um pirulito e tossindo um pouco, de uma maneira nada sensual.

–TPM?- ofereceu, sarcástica.

–O que isso tem a ver com tudo, pra começo de conversa?!

–Não sei, Tony. Mas os homens sempre parecem achar que esse é o problema com as mulheres, e parece ser bem conveniente. Resolvi tentar.- ela deu de ombros.

–Isso não foi legal, gatinha, não foi legal!

Steve, por outro lado, tocou o ombro da amiga com sensibilidade, aprovando sua delicadeza.

Clint adorou tudo aquilo.


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Notas finais do capítulo

Estou pensando em começar uma fic sobre o Capitão América, o que vocês acham?