The Song Of The Love escrita por Maju


Capítulo 28
And I let her go


Notas iniciais do capítulo

Hello everybody! Tudo bem com vocês? Dessa vez eu não demorei né? Efeito das férias hahaha. O capítulo de hoje está bem tenso, então se preparem. Bom, aproveitem e boa leitura! :D



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– Emma!

Regina exclamou assustada, empurrando levemente Killian para longe.

– Onde você estava? Eu estou te procurando há quase duas horas. Por que não levou seu celular?

– Ei, garota! Cadê os modos? Um “oi” ou um “boa boite” seria ótimo.

Killian falou como se estivesse ofendido.

– Oh, me perdoe, mas a minha noite está sendo péssima.

– Sinto por você.

O moreno deu um sorrisinho.

– Então você foi a uma festa. Por que não me contou, Regina?

Antes que Regina pudesse responder, Killian cruzou os braços e arqueou sua sobrancelha.

– Por que você está falando nesse tom?

– Eu não estou falando com você.

Emma logo o cortou e encarou a repórter. Seu olhar era frio, misturado com desapontamento. Regina nunca tinha visto os olhos verdes daquele jeito, nem quando tinham ficado sem se falar durante a turnê.

– Emma, me desculpa, mas er...eu...não sabia como contar e não sabia se você iria deixar.

Regina falou nervosa. Não fazia a mínima ideia de como lidar com aquela situação.

– Deixar? Você só tinha que ter me falado. Eu não iria te impedir. Que tipo de pessoa você acha que eu sou?

A cantora disse tudo de uma vez só. Ela estava extremamente chateada com aquilo e não deixaria acontecer de novo o que havia acontecido com seu namoro com Zelena. Não permitiria que ninguém a fizesse de idiota. Já tinha sofrido muito com a modelo para querer repetir a dose.

– Emma...

– Olha, eu já entendi. Como ele mesmo disse, vocês são o casal perfeito.

Emma falou com um tom de voz magoado, que beirava ao choro.

– Emma, não.

Regina se aproximou e tentou tocar as mãos da garota, que a impediu e começou a se afastar.

– Está tudo bem. A filha é dele.

– Você não está entendendo.

– Olha, Regina, eu não quero estragar o final de noite de vocês. Eu só sou uma intrusa aqui.

– Emma...

– Quer saber? Eu acho que o certo é vocês ficarem juntos mesmo.

– Por favor, me escuta.

As lágrimas já escorriam livremente pelo rosto da morena.

– Seja feliz.

Emma lhe entregou o anel que usava com um meio sorriso, mas antes que pudesse sair dali, Killian, que estava quieto durante toda aquela discussão, se aproximou dela.

– Ei, quem você pensa que é pra falar essas coisas e sair assim?

– Escuta cara, eu não te devo satisfações.

– Não deve? Claro que deve! A Regina é minha noiva.

– Ex noiva, que eu saiba.

– Você é uma pirralha muito abusada. Por que não volta lá para a creche?

Foi então que Emma cansou de ficar ouvindo aquela baboseira. O ciúme dominava seu corpo e ela não pensou duas vezes quando deu um forte soco no rosto de Killian.

– Qual foi? Está ficando maluca?

O moreno exclamou com um tom indignado, colocando a mão na boca e limpando o sangue que escorria. Ele não iria fazer nada a princípio, mas não queria sair daquela briga sem pelo menos ver uma expressão de dor no rosto de Emma. Quando a cantora estava indo embora, Killian a surpreendeu com um empurrão, o que a fez cambalear para trás e bater as costas com força na parede.

– Killian, para!

Regina exclamou desesperada, indo na direção de Emma, mas parou no meio do caminho, se sentindo tonta e tendo que se apoiar. Ao ver o quanto a repórter se importava com Emma, Killian ficou cego de raiva. Que se danasse o plano, que se danasse tudo. O engenheiro só queria acabar com ela. Quando Killian se aproximou novamente, deu um soco na loira, que conseguiu desviar, se abaixando e dando uma rasteira nele, que caiu feio no chão. Era em horas como essa que Emma agradecia as aulas de luta que teve com seu pai.

– Idiota!

– Isso vai ter troco, Swan! Vai ter troco!

Foi tudo que o homem gritou antes de Emma entrar no elevador apressada. Não queria que ninguém ali visse suas lágrimas. Assim que a cantora saiu, Regina começou a sentir algumas contrações fortíssimas, caindo sentada no chão e encostando suas costas na parede.

– Regina, o que foi? O que você está sentido?

Killian perguntou preocupado quando percebeu o estado da morena, rastejando até ela e tocando seu braço.

– Na...nada.

Ela respondeu sentindo sua cabeça girar e sua visão ficar preta.

– Regina, fala comigo! Regina!

***

– Doutor, como ela está? Está bem?

Killian perguntou exasperado para o médico quando ele surgiu na sala de espera.

– Sim, está sim. O senhor é o pai da criança?

– S...sou.

O moreno engoliu em seco.

– Por que aconteceu esse desmaiou doutor?

– Provavelmente sua esposa deve ter passado por algum tipo de estresse, cansaço ou aborrecimento. Cuide para que isso não aconteça de novo.

– Pode deixar. Será que eu...posso vê-la?

– Claro.

Os dois seguiram andando até o quarto de Regina, onde o médico deixou Killian e avisou que voltaria em alguns minutos.

– Oi.

Ele falou com um meio sorriso no rosto, se aproximando da cama da morena.

– Oi Killian.

Regina respondeu em um tom baixo, se sentando.

– Obrigada por me trazer pra cá.

– Não tem que agradecer. Eu fui uma das causas para isso tudo.

O engenheiro comentou arrependido.

– Me desculpe, de verdade.

– Está tudo bem.

A repórter sorriu de leve.

– Você pode me fazer um favor?

– Claro.

– Me empresta seu celular para eu ligar para a Emma?

– Regina, sem querer me meter, mas já me metendo, eu acho que aquela sua amiguinha esquentada não quer falar com você agora.

– Olha, tem uma coisa que eu preciso te contar.

Regina deu uma pausa.

– Eu não sei se você percebeu, mas a Emma, bom, ela é mais que minha amiga.

– O quê?!

– Nós estamos namorando ou estávamos...eu não sei mais.

A morena suspirou triste.

– Espera. Você está namorando uma garota?

Killian perguntou aparentemente indignado.

– Eu nunca soube que você gostava de mul...

– Eu não gosto. Nunca gostei. Eu só gosto dela.

– Regina, isso é loucura e não tem o mínimo sentido. Como você e aquela garotinha podem estar juntas?

– Killian, isso é uma escolha minha. Eu estou feliz com a Emma.

– Mais do que quando você estava comigo?

– Não dificulte as coisas, por favor.

– Desculpe.

***

Emma chegou em seu apartamento completamente devastada. As lágrimas não tinham parado nem um minuto se quer e sua mente estava a mil por hora. Por que sempre tinha que acontecer alguma coisa para estragar sua felicidade? A loira abriu a porta do seu quarto e a fechou com força, se jogando na cama segundos depois. Estava inconformada com aquela situação. Regina não podia ter escondido a verdade dela. Emma fechou o punho e socou a cama, chegando à conclusão de que não servia para o amor. Ia ser igual ou pior com todas que passassem por sua vida. Bárbara e principalmente Zelena, tinham sido apenas um sinal disso. A cantora enterrou seu rosto em um dos seus travesseiros, molhando-o até conseguir pegar no sono.

***

Depois de um tempinho, o médico retornou ao quarto e deu alta para Regina, avisando-a para ficar de repouso, não fazer muito esforço e tentar ao máximo não se estressar. Killian levou-a para casa e fez questão de subir até o apartamento com ela, para se certificar de que estava tudo bem.

– Obrigada mais uma vez.

– Imagina. Pode contar sempre comigo.

O engenheiro sorriu e estendeu sua mão para a ex noiva.

– Amigos?

– Amigos.

Regina apertou a mão dele e sussurrou um “tchau” antes de entrar. Assim que ligou as luzes, a primeira coisa que fez foi procurar seu celular, que tinha ficado em cima da escrivaninha que tinha em seu quarto. Ela o pegou e ligou para Emma, mas como imaginava, só dava caixa postal. Mandou mensagem, correio de voz, ligou novamente e nada.

– Por que eu sempre estrago tudo?

A morena perguntou para si mesma, com lágrimas nos olhos, se deitando na cama com um enorme peso na consciência.

***

No dia seguinte, depois de ter tomado seu banho e seu café da manhã, Regina se trocou e foi até o apartamento de Emma. Ela estava bem melhor, sem nenhuma dor no corpo, tirando seu coração. Jack, o porteiro, assim que a viu, logo liberou sua entrada com um sorriso no rosto. A morena o agradeceu e entrou no elevador. O nervosismo corria por todo seu corpo, fazendo-a respirar fundo umas três vezes antes de tocar a campainha. Regina pôde escutar passos caminhando em direção à porta e não se impediu de sorrir ao ver a maçaneta sendo girada, mas antes que a porta fosse aberta, aquela movimentação parou repentinamente.

– Emma, nós precisamos conversar!

A repórter bateu na porta, que já tinha sido trancada novamente.

– Emma, por favor!

– Vai embora.

Emma falou com uma voz rouca, tentando ao máximo esconder que tinha passado a noite inteira chorando.

– Amor, me deixa falar com você, explicar tudo.

– Regina, vai embora.

– Emma...

– Vai.

Regina ficou por ali mais um tempo, chamando pela garota, mas ao ver que não obtinha resposta, preferiu não insistir mais por enquanto e fazer o que ela pedia...ir.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que vocês acharam? Gostaram? O que será que vai acontecer nos próximos capítulos? Senti falta de alguns comentários no capítulo anterior, então se esse mereceu, comentem, por favor. Quem sabe eu poste o próximo até segunda hein? Beijos s2. :)