The Song Of The Love escrita por Maju
Notas iniciais do capítulo
Hello everybody! Tudo bem com vocês? Dessa vez eu não demorei né? Efeito das férias hahaha. O capítulo de hoje está bem tenso, então se preparem. Bom, aproveitem e boa leitura! :D
– Emma!
Regina exclamou assustada, empurrando levemente Killian para longe.
– Onde você estava? Eu estou te procurando há quase duas horas. Por que não levou seu celular?
– Ei, garota! Cadê os modos? Um “oi” ou um “boa boite” seria ótimo.
Killian falou como se estivesse ofendido.
– Oh, me perdoe, mas a minha noite está sendo péssima.
– Sinto por você.
O moreno deu um sorrisinho.
– Então você foi a uma festa. Por que não me contou, Regina?
Antes que Regina pudesse responder, Killian cruzou os braços e arqueou sua sobrancelha.
– Por que você está falando nesse tom?
– Eu não estou falando com você.
Emma logo o cortou e encarou a repórter. Seu olhar era frio, misturado com desapontamento. Regina nunca tinha visto os olhos verdes daquele jeito, nem quando tinham ficado sem se falar durante a turnê.
– Emma, me desculpa, mas er...eu...não sabia como contar e não sabia se você iria deixar.
Regina falou nervosa. Não fazia a mínima ideia de como lidar com aquela situação.
– Deixar? Você só tinha que ter me falado. Eu não iria te impedir. Que tipo de pessoa você acha que eu sou?
A cantora disse tudo de uma vez só. Ela estava extremamente chateada com aquilo e não deixaria acontecer de novo o que havia acontecido com seu namoro com Zelena. Não permitiria que ninguém a fizesse de idiota. Já tinha sofrido muito com a modelo para querer repetir a dose.
– Emma...
– Olha, eu já entendi. Como ele mesmo disse, vocês são o casal perfeito.
Emma falou com um tom de voz magoado, que beirava ao choro.
– Emma, não.
Regina se aproximou e tentou tocar as mãos da garota, que a impediu e começou a se afastar.
– Está tudo bem. A filha é dele.
– Você não está entendendo.
– Olha, Regina, eu não quero estragar o final de noite de vocês. Eu só sou uma intrusa aqui.
– Emma...
– Quer saber? Eu acho que o certo é vocês ficarem juntos mesmo.
– Por favor, me escuta.
As lágrimas já escorriam livremente pelo rosto da morena.
– Seja feliz.
Emma lhe entregou o anel que usava com um meio sorriso, mas antes que pudesse sair dali, Killian, que estava quieto durante toda aquela discussão, se aproximou dela.
– Ei, quem você pensa que é pra falar essas coisas e sair assim?
– Escuta cara, eu não te devo satisfações.
– Não deve? Claro que deve! A Regina é minha noiva.
– Ex noiva, que eu saiba.
– Você é uma pirralha muito abusada. Por que não volta lá para a creche?
Foi então que Emma cansou de ficar ouvindo aquela baboseira. O ciúme dominava seu corpo e ela não pensou duas vezes quando deu um forte soco no rosto de Killian.
– Qual foi? Está ficando maluca?
O moreno exclamou com um tom indignado, colocando a mão na boca e limpando o sangue que escorria. Ele não iria fazer nada a princípio, mas não queria sair daquela briga sem pelo menos ver uma expressão de dor no rosto de Emma. Quando a cantora estava indo embora, Killian a surpreendeu com um empurrão, o que a fez cambalear para trás e bater as costas com força na parede.
– Killian, para!
Regina exclamou desesperada, indo na direção de Emma, mas parou no meio do caminho, se sentindo tonta e tendo que se apoiar. Ao ver o quanto a repórter se importava com Emma, Killian ficou cego de raiva. Que se danasse o plano, que se danasse tudo. O engenheiro só queria acabar com ela. Quando Killian se aproximou novamente, deu um soco na loira, que conseguiu desviar, se abaixando e dando uma rasteira nele, que caiu feio no chão. Era em horas como essa que Emma agradecia as aulas de luta que teve com seu pai.
– Idiota!
– Isso vai ter troco, Swan! Vai ter troco!
Foi tudo que o homem gritou antes de Emma entrar no elevador apressada. Não queria que ninguém ali visse suas lágrimas. Assim que a cantora saiu, Regina começou a sentir algumas contrações fortíssimas, caindo sentada no chão e encostando suas costas na parede.
– Regina, o que foi? O que você está sentido?
Killian perguntou preocupado quando percebeu o estado da morena, rastejando até ela e tocando seu braço.
– Na...nada.
Ela respondeu sentindo sua cabeça girar e sua visão ficar preta.
– Regina, fala comigo! Regina!
***
– Doutor, como ela está? Está bem?
Killian perguntou exasperado para o médico quando ele surgiu na sala de espera.
– Sim, está sim. O senhor é o pai da criança?
– S...sou.
O moreno engoliu em seco.
– Por que aconteceu esse desmaiou doutor?
– Provavelmente sua esposa deve ter passado por algum tipo de estresse, cansaço ou aborrecimento. Cuide para que isso não aconteça de novo.
– Pode deixar. Será que eu...posso vê-la?
– Claro.
Os dois seguiram andando até o quarto de Regina, onde o médico deixou Killian e avisou que voltaria em alguns minutos.
– Oi.
Ele falou com um meio sorriso no rosto, se aproximando da cama da morena.
– Oi Killian.
Regina respondeu em um tom baixo, se sentando.
– Obrigada por me trazer pra cá.
– Não tem que agradecer. Eu fui uma das causas para isso tudo.
O engenheiro comentou arrependido.
– Me desculpe, de verdade.
– Está tudo bem.
A repórter sorriu de leve.
– Você pode me fazer um favor?
– Claro.
– Me empresta seu celular para eu ligar para a Emma?
– Regina, sem querer me meter, mas já me metendo, eu acho que aquela sua amiguinha esquentada não quer falar com você agora.
– Olha, tem uma coisa que eu preciso te contar.
Regina deu uma pausa.
– Eu não sei se você percebeu, mas a Emma, bom, ela é mais que minha amiga.
– O quê?!
– Nós estamos namorando ou estávamos...eu não sei mais.
A morena suspirou triste.
– Espera. Você está namorando uma garota?
Killian perguntou aparentemente indignado.
– Eu nunca soube que você gostava de mul...
– Eu não gosto. Nunca gostei. Eu só gosto dela.
– Regina, isso é loucura e não tem o mínimo sentido. Como você e aquela garotinha podem estar juntas?
– Killian, isso é uma escolha minha. Eu estou feliz com a Emma.
– Mais do que quando você estava comigo?
– Não dificulte as coisas, por favor.
– Desculpe.
***
Emma chegou em seu apartamento completamente devastada. As lágrimas não tinham parado nem um minuto se quer e sua mente estava a mil por hora. Por que sempre tinha que acontecer alguma coisa para estragar sua felicidade? A loira abriu a porta do seu quarto e a fechou com força, se jogando na cama segundos depois. Estava inconformada com aquela situação. Regina não podia ter escondido a verdade dela. Emma fechou o punho e socou a cama, chegando à conclusão de que não servia para o amor. Ia ser igual ou pior com todas que passassem por sua vida. Bárbara e principalmente Zelena, tinham sido apenas um sinal disso. A cantora enterrou seu rosto em um dos seus travesseiros, molhando-o até conseguir pegar no sono.
***
Depois de um tempinho, o médico retornou ao quarto e deu alta para Regina, avisando-a para ficar de repouso, não fazer muito esforço e tentar ao máximo não se estressar. Killian levou-a para casa e fez questão de subir até o apartamento com ela, para se certificar de que estava tudo bem.
– Obrigada mais uma vez.
– Imagina. Pode contar sempre comigo.
O engenheiro sorriu e estendeu sua mão para a ex noiva.
– Amigos?
– Amigos.
Regina apertou a mão dele e sussurrou um “tchau” antes de entrar. Assim que ligou as luzes, a primeira coisa que fez foi procurar seu celular, que tinha ficado em cima da escrivaninha que tinha em seu quarto. Ela o pegou e ligou para Emma, mas como imaginava, só dava caixa postal. Mandou mensagem, correio de voz, ligou novamente e nada.
– Por que eu sempre estrago tudo?
A morena perguntou para si mesma, com lágrimas nos olhos, se deitando na cama com um enorme peso na consciência.
***
No dia seguinte, depois de ter tomado seu banho e seu café da manhã, Regina se trocou e foi até o apartamento de Emma. Ela estava bem melhor, sem nenhuma dor no corpo, tirando seu coração. Jack, o porteiro, assim que a viu, logo liberou sua entrada com um sorriso no rosto. A morena o agradeceu e entrou no elevador. O nervosismo corria por todo seu corpo, fazendo-a respirar fundo umas três vezes antes de tocar a campainha. Regina pôde escutar passos caminhando em direção à porta e não se impediu de sorrir ao ver a maçaneta sendo girada, mas antes que a porta fosse aberta, aquela movimentação parou repentinamente.
– Emma, nós precisamos conversar!
A repórter bateu na porta, que já tinha sido trancada novamente.
– Emma, por favor!
– Vai embora.
Emma falou com uma voz rouca, tentando ao máximo esconder que tinha passado a noite inteira chorando.
– Amor, me deixa falar com você, explicar tudo.
– Regina, vai embora.
– Emma...
– Vai.
Regina ficou por ali mais um tempo, chamando pela garota, mas ao ver que não obtinha resposta, preferiu não insistir mais por enquanto e fazer o que ela pedia...ir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, o que vocês acharam? Gostaram? O que será que vai acontecer nos próximos capítulos? Senti falta de alguns comentários no capítulo anterior, então se esse mereceu, comentem, por favor. Quem sabe eu poste o próximo até segunda hein? Beijos s2. :)