The Song Of The Love escrita por Maju
Notas iniciais do capítulo
Oi todo mundo! Como vocês estão? Estou morrendo de saudade de vocês e de escrever essa fic, que eu devo admitir que tinha pensado em abandonar, mas já desisti da ideia. Bom, eu estava escrevendo esse capítulo durante os intervalos/descansos que eu tinha e quase surtei quando achei que tinha perdido ele inteiro (inclusive as ideias para os próximos). Mas graças a Deus não aconteceu nada. Minha provas terminam essa sexta! Uhul! Depois é só férias (tudo que eu mais preciso). Fiz um capítulo bem grandinho para vocês (o maior da fic) então sejam bonzinhos comigo e me contem o que vocês estão achando. Espero que gostem! :)
Killian perguntou entrando no quarto com uma expressão séria.
– Nossa, que recepção. Nem parece que está desde ontem sem me ver.
Regina respondeu um pouco chateada, terminando de fazer sua maquiagem em frente ao espelho.
– A culpa disso tudo não foi minha. E se você quer saber, eu achei ridículo quando a Tinker me contou que você ia dormir fora de casa.
– Killian, a Emma precisava de mim.
– E eu não preciso não?
– Foi diferente.
– Tá bom, tá bom.
O moreno bufou.
– Eu posso pelo menos saber aonde você vai?
– Trabalhar.
Regina sabia que Emma tinha a convidado como sua acompanhante, o que não tornava aquilo um trabalho, mas ela não queria ter que ficar dando satisfação.
– Desse jeito?
– Que jeito?
– Com essa roupa aí.
Killian falou cruzando os braços.
– Não tem nada de mais no meu vestido, querido. E sem ataque de ciúmes, por favor.
Regina disse pegando sua bolsa e indo até a sala.
– Então eu também vou sair.
Killian se pronunciou novamente.
– Pra onde?
– Sei lá. Algum lugar com muita bebida.
– Para de ser imaturo, Killian.
– Imaturo? Só por que eu quero beber?
Antes que a morena pudesse responder, seu celular apitou. Era uma mensagem de Emma, dizendo que tinha acabado de chegar. Ela rapidamente respondeu que já estava descendo.
– Olha, eu não estou nem um pouco a fim de discutir. Faz o que você quiser. Eu estou indo.
Regina falou abrindo a porta, pegando as chaves e saindo.
– Nós não terminamos ainda!
Killian gritou, saindo do apartamento e indo atrás da noiva.
– Bom, eu já terminei.
Foi tudo que a repórter disse antes da porta do elevador ser fechada. Assim que Regina chegou à entrada do saguão, já era possível avistar Emma, que estava parada na frente de um lindo e grande carro preto, mexendo em seu celular. Mas foi só quando se aproximou o bastante que Regina conseguiu ver o quanto a loira estava maravilhosa naquele vestido vermelho.
– Uau! Você está arrasando!
A morena exclamou com um sorriso no rosto, chamando atenção de Emma, que corou e depois passou a admirar a beleza da mulher a sua frente, que trajava um vestido preto totalmente chique.
– Obrigada Regina! Mas vamos ser sinceras, quem está arrasando aqui é você.
As duas sorriam e Emma se distanciou da porta em que antes estava encostada, abrindo-a logo em seguida.
– Entre, por favor.
– Obrigada.
Assim que Regina se sentou, a loira fechou a porta e foi para o banco do motorista.
– Cadê o Scott? Pensei que ele viria com você.
A repórter comentou assim que Emma começou a dirigir.
– Scott tem um sério problema em não conseguir esperar ninguém. É incrível. Ele disse que eu estava demorando demais para me arrumar e foi sozinho.
Emma falou fazendo Regina rir.
– Homens são todos iguais.
– Isso é verdade. Porque até hoje eu só conheci um homem diferente. E esse homem é meu pai. Ele pode até dormir no sofá, mas não reclama da demora.
– Sério? O meu até que espera...os primeiros cinco minutos. Depois já era.
Foi a vez de Emma rir.
As duas foram conversando o caminho inteiro e após uns vinte minutos, chegaram até a uma grande casa, onde já se encontravam alguns carros estacionados em frente. Emma desceu primeiro e fez questão de abrir a porta para Regina, que a cada gesto da loira, ficava mais encantada.
– Vamos?
Emma perguntou oferecendo o braço para a morena, que aceitou prontamente e foi caminhando calmamente ao lado dela até a entrada da casa. Assim que elas entraram, o anfitrião foi cumprimentá-las.
– Emma, você está incrível!
O senhor deu um abraço na cantora.
– Digo o mesmo de você, Charles. Cada dia mais estiloso.
– Obrigado, querida.
Charles sorriu.
– E quem é essa bela moça?
– Regina Mills, uma amiga.
– Só amiga?
– Charles!
– Brincadeira.
O senhor deu uma pequena risada e estendeu sua mão para Regina, que rapidamente a apertou.
– Prazer minha jovem.
– O prazer é meu, senhor.
– Por favor, me chame só de Charles. E agora se me dão licença, preciso ir falar com os outros convidados.
Charles disse começando a se afastar.
– Aproveitem! A casa é de vocês.
– Obrigada.
As duas responderam em uníssono e seguiram andando, de braços dados, pela gigantesca casa, que possuía uma decoração extremamente elegante para aquela noite, com várias mesas e cadeiras com cores combinando, diversos garçons servindo e uma banda tocando música ao vivo. Conforme iam caminhando, vez ou outra paravam para cumprimentar algum convidado mais íntimo de Emma, quando não, só acenavam e sorriam. Foi então que a loira se pronunciou:
– Por que será que todo mundo acha que nós estamos namorando ou alguma coisa do tipo?
– Talvez porque vocês formem um casal bonito.
Scott respondeu, surgindo de repente na frente das duas, antes que Regina pudesse falar alguma coisa sobre o assunto.
– Scott, sem gracinhas!
Emma o repreendeu.
– Foi sem querer.
O empresário riu e tomou um gole da bebida que segurava.
– A propósito, vocês estão lindas. Venham comigo.
Scott foi na frente e levou as duas até a mesa aonde estava sentado com outros empresários e suas devidas esposas. Todos se cumprimentaram e Emma puxou a cadeira para a morena, sentando-se ao lado dela. Nos primeiros minutos, os homens se esforçaram em puxar conversa com ela e Regina, mas no final tudo resultava em negócios. As senhoras também não colaboravam, falando apenas de coisas fúteis. A loira bufou diante daquilo e Regina acabou percebendo sua leve irritação.
– O que foi?
– Sabe, a única coisa que eu esqueci sobre jantares sociais é que eles são extremamente chatos.
Emma falou em tom baixo, para só a repórter ouvir.
– Desculpe por ter te chamado para essa furada. Prometo que na próxima vamos a algum lugar mais legal.
– Não se desculpe, Emma. Eu estou me divertindo.
Regina disse deixando a cantora surpresa.
– Sério?
– Claro, eu estou com você.
A morena sorriu, fazendo Emma sorrir também e ficar extremamente contente com o comentário. Depois disso, as duas passaram a conversar apenas entre si, rindo e se divertindo em seu próprio mundinho. Foi quando de repente, o celular da loira começou a tocar. Rapidamente ela o pegou e não pôde deixar de ficar com raiva.
– Só pode ser brincadeira!
– O que foi?
Regina perguntou confusa.
– Olha.
Emma mostrou a tela do seu celular para a repórter, tratando de recusar a ligação de Zelena mais que depressa. Depois desse breve momento, a banda parou de tocar e Charles subiu no palco, recebendo aplausos.
– Boa noite, senhoras e senhores. É um prazer ter todos vocês reunidos essa noite. Eu espero que estejam gostando.
O empresário sorriu.
– Bom, o prato principal será servido em poucos minutos, mas antes disso, eu gostaria de pedir para minha querida Emma Swan vir aqui e cantar umas das minhas musicas preferidas dela: Say Something.
“Essa música não!” Foi o que Emma pensou antes de lançar um olhar surpreso para Charles, que lhe deu um aceno positivo com a cabeça. Ela então sorriu e se levantou, indo até o palco e também sendo aplaudida.
– Boa noite. Eu espero que vocês gostem.
A loira falou assim que se sentou ao piano, começando a tocar logo em seguida.
Say something I'm giving up on you
I'll be the one if you want me to
Anywhere I would've followed you
Say something I'm giving up on you
And I
Am feeling so small
It was over my head
I know nothing at all
Essa música em particular, Emma preferiu não buscar o olhar de Regina, era muito triste, não combinava com ela e além do mais, a loira havia escrito após uma de suas brigas com Zelena, então já estava sendo difícil o suficiente ter que cantar e se lembrar de que agora, o tempo que as duas estavam dando podia ser definitivo. Mas Emma iria superar.
And I
Will stumble and fall
I'm still learning to love
Just starting to crawl
Say something I'm giving up on you
I'm sorry that I couldn't get to you
Anywhere I would've followed you
Say something I'm giving up on you
And I
Will swallow my pride
You're the one that I love
And I'm saying goodbye
Say something I'm giving up on you
And I'm sorry that I couldn't get to you
And anywhere I would've followed you
Say something I'm giving up on you
Say something I'm giving up on you
Say something
– Nossa! Que música intensa!
Regina exclamou assim que Emma voltou para a mesa.
– Você gostou?
– Eu adorei! Como sempre. Suas músicas são incríveis. Eu não canso de repetir que você é um talento, Emma.
– Estou lisonjeada com tantos elogios. Você e sua habilidade de me deixar sem graça.
As duas sorriram e como dito por Charles anteriormente, o prato principal foi servido. Após comerem, elas continuaram conversando, até que alguém da banda anunciou que a pista estava aberta para dança. Emma nem deu muita importância, principalmente porque as primeiras músicas que tocaram ela não gostava muito, mas foi quando começou a tocar The Way You Look Tonight, que a loira não resistiu.
– Você me dá a honra dessa dança?
Emma perguntou se levantando e estendendo a mão para Regina, que não teve como recusar um pedido daquele.
– Claro.
A morena pegou a mão da garota e deixou-se ser guiada por ela até a pista de dança, que já possuía alguns casais. Regina tinha que admitir que estava um pouco nervosa com aquela situação. Ela não sabia muito bem o que fazer, pois nunca havia dançado com uma mulher antes.
– Você está bem?
Emma perguntou ficando bem próxima.
– Uhum.
Regina mentiu, olhando para as mãos entrelaçadas.
– Fica tranquila.
A loira colocou uma mecha do cabelo de Regina para trás da orelha dela.
– Eu não mordo não.
Emma deu uma piscadinha e colocou as mãos na cintura da repórter, trazendo-a para perto e fazendo-a relaxar no mesmo instante. Regina então pousou seus braços no pescoço da loira logo em seguida e o corpo das duas se encaixou perfeitamente, do mesmo jeito que aconteceu quando dormiram juntas na noite anterior.
– Você dança bem.
Regina falou de repente, enquanto ela e Emma criavam um ritmo só delas.
– Você também não é tão ruim assim.
– Emma!
A repórter exclamou com falsa indignação.
– Estou brincando, você é ótima. Eu não poderia ter escolhido melhor pessoa para me acompanhar.
Emma sorriu, aquele sorriso que Regina adorava.
– Assim você me deixa sem graça.
– Ei, eu que falo isso.
As duas riram e continuaram dançando, até que a morena avistou Bárbara. A ruiva as encarava de longe, com um certo desgosto estampado em sua feição. Regina não conseguiu segurar sua curiosidade e perguntou:
– Então, você e a Bárbara são amigas há muito tempo?
– Nós não somos amigas.
– Não?
– Não.
– É que vocês pareciam tão íntimas na rádio.
– Não me entenda mal, mas antes de eu conhecer a Zelena, eu fiquei uma vez com ela.
Ao ouvir aquilo, Regina sentiu uma raiva percorrer por todo seu corpo, seguida por um embrulho no estômago e a única coisa que conseguiu pensar foi em como Emma tinha um péssimo gosto. Ela era uma garota tão maravilhosa e até agora, as duas mulheres que a morena tinha conhecimento de ter se relacionado com a cantora, eram extremamente grossas e antipáticas.
– Você está pensando que eu sou uma idiota, não é?
Emma franziu os lábios.
– Claro que não, mas...
– Mas?
– Tenho que confessar que eu não fui com a cara dela e que não consigo imaginar vocês juntas. São tão diferentes.
– Foi exatamente por isso que não fomos para frente.
– Graças a Deus.
Regina falou bem baixinho, fazendo a loira rir. Depois disso, as duas passaram a se dedicar apenas uma à outra e a aquela música, que infelizmente já estava acabando. Foi só quando a banda começou a tocar outra, que elas quebraram o contato físico e visual, entrelaçando os braços e voltando para mesa.
***
– Então, está entregue.
Emma disse assim que estacionou o carro na frente do prédio de Regina.
– Até que você sabe dirigir direitinho, foi melhor do que na primeira vez.
Regina riu e a loira lhe mostrou a língua.
– Engraçadinha.
– Obrigada por tudo, Emma. Foi muito bom passar essa noite com você.
– Eu que tenho que te agradecer por ter aceitador ir.
As duas sorriram e logo Emma se pronunciou de novo:
– E ainda por ter aguentado aquelas piadinhas sobre estarmos juntas.
– Isso não foi um problema.
– Ah não?
– Claro que não, você é extremamente...
Quando Regina se deu conta que estava prestes a relevar alguma coisa das milhares que pensava sobre a loira, se calou, porém era tarde demais.
– Esquece.
– Nada disso, pode me falar.
– Extremamente maravilhosa.
A morena soltou de uma vez, vendo aquele lindo e encantador sorriso se formar no rosto da garota ao seu lado. De repente, um clima se instalou dentro do carro e Regina não soube explicar, mas sentiu uma vontade inexplicável de beijá-la.
– Agora eu já vou indo, tchau Emma.
Foi a desculpa mais rápida e verdadeira que conseguia pensar.
– Tchau Regina.
Emma se aproximou para dar um beijo na bochecha da repórter, quando esta ia fazer o mesmo e elas acabaram dando um selinho acidental.
– Me desculpa!
As duas exclamaram ao mesmo tempo e Regina abriu a porta do carro mais do que depressa, entrando em seu prédio sem nem olhar para trás e deixando a cantora suspirando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, o que vocês acharam? Gostaram? Até o próximo capítulo! Beijos s2. :)