Onipotentes escrita por Santana


Capítulo 3
Capítulo 03


Notas iniciais do capítulo

Prazer, Joana.



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A rajada sonora cortou o ar leve e suave quando a marcha começou, e pudera-se ouvir tambores e trombones ao fundo de uma gritaria típica de estudantes em um primeiro dia de aula. Joana parecia deslumbrada. A cor vermelha da camisa pólo do mar de estudantes do colégio Beira Quintino abria caminho entre um parque de árvores grandes e relva esverdeada.

Ela se viu sendo levada pelos alunos em meio a ombros e braços de quem parecia não enxergá-la, as conversas empolgantes das férias, os ruídos descontentes dos repetentes... O ar cheirava a fofoca e quando todos pareciam ir em uma mesma direção, o prédio grandioso do módulo dois, uma força em músculos fora capaz de jogá-la para trás.

Ela cambaleou, ouvindo três ou dois resmungos contra seus pedidos desajeitados de desculpas. Os fios castanhos emaranham-se a frente de sua vista enquanto ela procurara enxergar o porquê de ter sido arremessada, ou melhor, o porquê do seu corpo pequeno e frágil ter sido arremessado e ela não ter caído: Seu braço fino estava rodeado por uma mão grande e rígida, cuja estava ligada a um braço musculoso de um rapaz um bocado mais alto de camiseta branca. Ele a soltou e apanhou o uniforme vermelho que caiu no chão quando seus corpos colidiram. Eles se olharam por um milésimo de segundos, ambos não tiveram tempo de decorar as feições um do outro e o garoto já estava de costas, seguindo um caminho divergente.

– Olha para frente, idiota. Anda. – murmurou uma garota.

Joana suspirou chateada, recobrando a autonomia de suas pernas e pondo-se a andar. Enquanto uma ideia se formando, a qual o irmão já havia tentado enfiar em sua cabeça várias semanas atrás, ouvindo as conversas e desconversas enquanto caminhava para o ginásio percebeu que estava cercada. Olhou para frente sentindo os olhos em chamas e as lágrimas que ousariam sair sem pedir licença a qualquer momento; queria o seu irmão.


Ariel olhou desconfortável para os degraus e procurou por Joana.

Era fácil saber quando você não era bem-vindo em um lugar. As pessoas comentavam como se você não estivesse por perto, como se estivesse alheio a tudo o que estava acontecendo. Não era difícil notar como os alunos se desviavam, como se ele houvesse pegado uma doença contagiosa nas férias.

O ginásio parecia ter vida própria. As sombras das árvores bruxuleavam no gramado verde e o sol, antes tímido e ranzinzo, sorria sobre a grande área enfeitada pelos uniformes vermelhos colados ao corpo dos estudantes.

Ariel olhou em volta, sentindo um estranho frio percorrer-lhe quando observou o grande palco armado no meio do campo. Um louro olhava-o frio, sem desviar, ciente de estar intimidando-o.

– Saca só como a Pilar ta gostosa no novo uniforme.

O ombro de Ariel foi empurrado para o lado quando Deco levantou os braços, agitando-os para ganhar atenção da menina de quem ele falava. Do palco, Pilar o olhou revirando os olhos e o garoto soltou um beijo no ar, o qual ninguém deu importância.

Ariel bufou ao seu lado sentindo o incômodo vir com muito mais força. O sentimento de que estava no lugar errado e na hora errada não saia da sua mente. Queria estar longe da Beira Quintino, sem ser obrigado a olhar os seus colegas cochichando sobre o que fizera no final do ano anterior.

– Sorria, Ariel! – Deco o cutucou – Aproveita o último ano. Você é o herói da população nerd do colégio.

– Sou? – arqueou as sobrancelhas.

– Exatamente! O único problema é que o resto da Beira Quintinho te quer morto, ou seja, 99% das pessoas do colégio te odeia. – Deco passou o braço ao redor dos ombros do amigo – Relaxa que eu sou solidário.

– Seu apoio é comovente, André, sério.

– Bom dia, queridos alunos do Beira Quintino.

A voz doce de Ana Luísa Áquila ecoou pelos alto-falantes. Ariel não fazia idéia do que ela fazia lá em cima do palco, vestindo a saia de prega rodada e o famoso uniforme com o suéter branco que exibia o escudo da Beira Quintino. Ela nunca deixaria de ser linda, ele observou.

– E esnobe – sussurrou para si.

– É uma honra ser convidada pela Diretora Úrsula para ser representante do Conselho Estudantil e, por isso, dou as boas-vindas a todos os alunos do Beira Quintinho, novatos e veteranos.

Os professores no palco bateram palmas enquanto Ana Luísa passava o microfone para mão da diretora. Ariel observou enquanto ela beijava Hector e sorria para Pilar e que, antes que os três saíssem do palco, o louro o olhou uma última vez e sorriu cheio de escárnio.

– Bom dia, queridos! Sejam bem-vindos e, como vocês acabaram de ouvir, temos uma nova representante do Conselho Estudantil e confesso que as coisas mudarão um pouco esse ano a começar pela monitoria escolar...

– Todo ano é a mesma coisa, blá, blá, blá – Deco imitou a diretora – Ainda bem que ela avisou que os alunos tem 1 semana para escolher o monitor, mas mesmo assim eles vão nos procurar em cima da hora querendo ajuda com as provas.

Não sabia o porquê de ter se inscrito novamente da monitoria de física. Não seria surpresa se ninguém o procurasse. Abaixou a cabeça enquanto a Diretora Úrsula dava instruções sobre as salas de aulas, os professores e todas as oficinas e atividades optativas do colégio. Todo os anos era o mesmo discurso de volta às aulas, e aquilo não era interessante nem para os calouros da Beira Quintino, quem dirá para um veterano como Ariel. Seu estômago se revirava a cada vez que via alguém o olhando nada amigável ou cochichando enquanto o observava. Dessa vez ele era o alvo, o criminoso, não a vítima.

Viu Hector e sua corja saindo do ginásio empurrando alguns alunos do seu caminho, também viu quando a sua irmã passou desnorteada por eles quando Nícolas, ele reconheceu, tombou com ela.

– Sua irmã ali – Deco deu a mão para Joana que sorriu enquanto passava entre os degraus – Tudo bem com você? Parece um pouco verde...

Ariel negou com a cabeça.

– Só... estou esperando que os jogos comecem.



– Ele age como se não tivesse feito nada, vocês viram? – Pilar comentou com Hector, Ana Luísa e Nícolas.

Os quatro estavam em frente ao mural do terceiro ano, verificando em que sala haviam caído. Hector abraçou Ana Luísa de lado e a menina sorriu enquanto deslizava o dedo pelo ofício com o nome de cada aluno impresso.

– Ok, terceiro ano B. E vocês? – ela perguntou, sorrindo.

– Vocês estão me escutando? – Pilar indagou, com as mãos na cintura.

– Amiga, vamos esquecer o nerd um pouco, certo?

– Por quê? Vai mandar o nerdzinho para as cucuias agora? Pensei que você o odiava. – uma das sobrancelhas de Pilar formou um arco ainda maior por cima do seu olho.

– É irrelevante...

– Ah, agora é irrelevante? – a morena riu, debochando - Ele sabotou o seu namorado! – Pilar falou um pouco alto demais.

Os quatro mantiveram-se em silêncio depois do que Pilar havia falado. As mãos de Hector se apertaram ainda mais ao redor da cintura da namorada e Nícolas abaixou a cabeça, olhando para os sapatos. Eles sabiam que deviam ignorar, mas não deixariam barato. Ariel havia acabado com a sua vida, era assim que Hector pensava. Ele havia acabado com todas as suas chances do que sempre sonhara, do que a família de Hector sempre quisera.

Ele pagaria tudo na mesma moeda.

– Vamos deixar isso de lado um pouco – pediu Hector – fiquei no segundo ano C.

– Eu fiquei com a Aninha. – Nic sorriu, solidário e viu que, discretamente, Pilar revirou os olhos.

– Eu fiquei sozinha, que saco. Vou procurar o Bruno.

– O que deu nela? – Ana Luísa perguntou enquanto o barulho dos sapatos de Pilar se afastava.

– A Pilar só é muito vingativa, Aninha, você sabe. – Nícolas tentou amenizar a situação.

Hector abaixou o rosto e depositou um beijo na bochecha da namorada.

– Vou à secretaria perguntar sobre os horários, vocês vêm? – perguntou.

– Acho melhor nós ficarmos aqui esperando a Pilar e o Bruno, Hec.

– E aí, como andam os preparativos? – Nicolas perguntou quando Hector saiu.

– Decoração, som e iluminação em ordem! E as bebidas? - Ana Luísa deu um pulinho e bateu palmas. Nícolas sorriu.

– Big Apple, Whisky e Vodka Colorida*, só falta pegar as cervejas com o Hector assim que acabar a aula.

– Hoje à noite... Você convidou todo mundo? – Ana Luísa engoliu em seco.

– Seria muita audácia algum desses nerds aperecerem, mas o convite ficou em aberto. – Nícolas passou a mão na nuca, confuso – Ele não teria coragem... teria?

– O Nogueira não apareceria em uma de nossas festas.

– A não ser que esteja se achando a última bolacha do pacote depois do que fez com o Hector. – Nicolas ergueu a sobrancelha.

– Você viu, não é? Que ele caiu na nossa turma?

– É só ignorar, Aninha. Esse ano é a nossa despedida, sorria.

Nícolas se virou e foi então que aconteceu.

Foi só um piscar de olhos para que Nícolas a visse novamente. As pernas moviam-se espertas pelo corredor quando os seus braços foram interceptados pelas mãos de um garoto e foi só mais alguns poucos segundos para ele ver que elas pertenciam à Ariel Nogueira. Ana Luísa e Nícolas observou os dois rirem, seguido por André, que tropeçava enquanto tentava alcançá-los.

– Quem é ela? – Nicolas estreitou os olhos tentando tirar o sorriso da menina da cabeça.

– Ela deve ser primeiro ano, eu nunca a vi aqui pelo módulo... – Ana Luísa cruzou os braços debaixo dos seios – Seja como for, está começando da maneira errada na companhia desses dois losers.

– Tem razão... mas é bonita demais para isso.

Ana Luísa sorriu brincalhona com a certa decepção na voz do seu amigo, ela o conhecia há bastante tempo para saber que, pelo menos, em seu olhar havia um pouquinho de curiosidade sobre a garoa e até um certo interesse.

– A Pilar ta de olho hein, Nic? – Ana Luísa brincou – O Hector tá demorando...


Sorrindo. O Filho da puta ainda tinha a coragem de sorrir, era o que Hector pensava. Com os horários nas mãos ele observou quando três pessoas passaram em frente à porta da secretaria, mas só conseguiu prestar atenção em uma. Ariel parecia alheio ao perigo que estava correndo, ou pouco ligando para isso.

– Se prepara, nerd. A minha justiça tarda, mas não falha. – murmurou para si mesmo, sorrindo maldoso.


– E aqui – André abriu a porta – É o famoso Toró!

– Toró? Que tipo de nome é esse? – Joana gargalhou.

Os três haviam se dispensado da longa palestra de boas-vindas da Diretora Úrsula, cedendo ao pedido de Joana de conhecer o módulo dois do Beira Quintino. Eles pareciam ser os únicos que estavam no prédio, não viram ninguém nos corredores ou algum funcionário perto o suficiente para ganharem uma reclamação.

– É um nome bem estranho, confesso. Quando chove, esse é o único lugar que você mal consegue conversar, o barulho da chuva sobrepõe todos os outros – seu irmão explicou – A comunidade nerd se orgulha por ter esse lugar para estudar, era um tipo de quartinho de produtos de limpeza, mas tá vazio há um bom tempo.

Joana sorriu enquanto caminhava pelo espaço tão pequeno. Havia algumas almofadas largadas no chão e papéis empilhados da última vez que alguém resolveu que queria estudar no Toró. No topo da parede havia uma janela de vidro por onde a claridade invadia o cômodo, mas fora isso Joana já podia visualizar como era em um dia de chuva: escuro e frio; solitário.

– Seu irmão é um ótimo frequentador. – Deco empurrou o ombro de Ariel que o olhou feio – O que foi? Você vem aqui todo dia, porra.

– Também é um lugar que ninguém te perturba, Jô. Pouquíssimas pessoas conhecem – Ariel ignorou o seu amigo e depois olhou o relógio de pulso – Dois minutos para o sinal, precisamos ver as nossas salas.

Quando Ariel trancou a porta do Toró e escondeu em um lugar que Joana não viu, ela observou que havia estudantes nos corredores adiante. Ela viu que seu irmão andava de cabeça baixa quando o mar de estudantes dessa vez invadiu os corredores, as cabeças se viravam para cochichar nos ouvidos uns dos outros e vez ou outra lançavam olhares em direção a Ariel.

– Eles estão falando de você, não estão? – Joana perguntou baixo no exato momento em que o sinal tocou.

Ariel pareceu desconcertado.

– É melhor ir para a sua sala, Jô. A gente se vê no intervalo.


– Uma moeda pelos seus pensamentos – Ana Luísa ergueu a lata de suco industrializado, sorrindo para o primo que ergueu as sobrancelhas em sinal de desafio.

– E ele pensa? – Nicolas indagou, rindo e recebeu um tapa do amigo na cabeça. – Outch! – reclamou.

– Nem todas as moedas do mundo, priminha – Bruno piscou – Olhem lá, o nosso nerd preferido e seu fiel escudeiro retardado – ele apontou com o queixo para uma mesa ao fundo e Ana Luísa revirou os olhos ao ouvir uma risadinha vinda de Pilar.

– Mas é mesmo um idiota – Hector disse, balançando a cabeça e se virando novamente para Bruno – Eu vou me vingar, cara, ele não perde por esperar.

– Posso saber o que o senhor está aprontando?

– Nada, amor. Ainda, nada. – Hector respondeu encostando os seus lábios.

– Se quiser ajuda, sabe que pode contar com a gente, mexeu com você, mexeu com o colégio todo – Bruno sorriu enquanto observava mais uma garota passar com as pernas de fora pela mesa deles – E essa é a minha deixa, queridos.

– Ele nunca vai mudar – Nicolas riu, passando a mão pela coxa de Pilar. A morena apoiou o queixo em seu ombro e repetiu o gesto enquanto via Bruno passar a mão pela cintura de uma loira, que sorria a cada palavra que ele parecia falar.

– São os ossos do ofício de ser um dos populares – Hector piscou e sentiu Ana Luísa lhe dar um tapa fraco no braço – Calma, amor! Eu só tenho olhos para você.

– Amor, pega um suco desses da Aninha pra mim?

Nicolas se levantou da mesa e, cumprimentando alguns conhecidos e estranhos que falavam com ele no meio do caminho, seguiu em direção ao refeitório. Foi quando algo o chamou atenção na fila, ou melhor, alguém.

A menina havia se abaixado para amarrar o cadarço e seus cabelos caiam em frente ao seu rosto, mas ele a reconheceria de longe. Era a mesma garota na qual se esbarrou duas vezes mais cedo, a mesma garota que ele havia visto junto com Ariel e André rindo pelos corredores.

– Com licença – ele pediu a uma garota – eu posso ficar no seu lugar?

– C-c-claro – a menina gaguejou, corando e se afastando para que Nicolas se pusesse em seu lugar na fila.

– Obrigado – ele sorriu e se virou, mas ainda ouvindo uma breve comemoração da garota atrás.

O fato era que ele não sabia o que estava fazendo ali. Ok, estava indo pegar um suco para sua namorada, mas nunca havia enfrentado a fila do refeitório antes e estava fazendo aquilo por causa de uma garota que havia chamado a sua atenção. Ele balançou a cabeça, impaciente e sentindo o cheiro do cabelo da garota tão perto. Ela cheirava tão bem...

– Eu acho que não me desculpei por mais cedo... – ele tocou o seu ombro e seu coração bateu mais forte. O que diabos ele estava fazendo?!

– Desculpe? – Joana conseguiu falar depois de alguns segundos com a respiração descompassada. Ele era mesmo lindo! O garoto em que tombou na entrada, mas ainda não entendia o que ele queria com ela.

– Por mais cedo, eu... nós nos batemos hoje duas vezes – ele sorriu e ela sentiu amolecer por dentro.

– Ah, não foi nada – Joana conseguiu falar sentindo as bochechas começarem a esquentar. Deu um passo quando a fila ficou mais curta, virando-se para frente.

– Eu sou o Nícolas – ele tocou em seu ombro novamente, mesmo sem saber o porquê de estar fazendo aquilo. Nunca sentiu necessidade de se apresentar à alguém e muito menos de manter uma conversa com uma desconhecida. Definitivamente não sabia o que estava acontecendo.

– Ah, eu sou a Joana – ela respondeu encabulada, ainda sem saber o que fazer. O menino a sua frente pegou um refrigerante e ela também pediu um, tamborilando os dedos no balcão enquanto esperava.

Nícolas observou em silêncio, ainda sem saber ao certo o que falar, pela primeira vez. Quando Joana pegou o refrigerante e ia saiu da fila ele a seguiu, esquecendo-se até de pedir o suco.

– Você vai à festa de boas-vindas hoje à noite? – perguntou esbaforido.

– Eu não fui convidada.

– Está sendo agora, é para todo o colégio. Você... pode pegar o panfleto na saída do módulo, eu coloquei lá no início das aulas.

Joana sorriu, deslumbrada. Nunca havia sido convidada para uma festa, por ser tão tímida e também pensava que os seus pais nunca deixariam que ela fosse, mas talvez se ela dissesse que era do colégio... Se ela dissesse que iria com Ariel.

– Posso levar o meu irmão? - Nicolas podia jurar que nunca havia visto um sorriso tão lindo.

Seu rosto era infantil, o corpo frágil e ele nem sabia a sua idade, mas nunca se encantou tanto na vida por uma garota, nem mesmo por Pilar.

– Claro, eu te espero na festa. – ele disse sorrindo, sem nem pensar um segundo

– Eu já vou indo, então.

– Foi um prazer.

Prazer seria se, por um ironia do destino, dois mundos diferentes se encontrassem assim de uma maneira tão surpresa. Os dois se encantaram um com o outro, os dois ainda muito assustados com o calor repentino que ambos causavam dentro de si, sem nem se conhecer.

– É uma maneira de pedir desculpas, Joana. –ele disse antes de Joana se afastar para depois a ver indo embora.

Seu coração estava quente e tal calor repentino emergia por todo o seu corpo. Sentiu que sorria sem querer.

– Essa menina Joana... – suspirou e correu para pegar o suco esquecido.


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Notas finais do capítulo

Tem uma vida que esse capítulo (e mais outro) está escrito aqui no computador e eu não tive tempo de postar. Pois é, a correria do dia a dia está acabando comigo aos poucos...
Enfim, adoro essa original! Adoro um clichê! Estou amando sentir o que estou sentindo quando escrevo essa fic...
Anyway, me desculpem pela IMENSA demora...
Beijão!



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