Onipotentes escrita por Santana
Notas iniciais do capítulo
Prólogo
- Eu nunca... – Ana Luisa colocou o dedo fino sobre a boca entreaberta do garoto, interrompendo-o.
- Eu sei.
Ele estava sobre ela. O quarto engolido por sombras. Seus corpos unidos, prestes a quase se tornarem um só. O menino abaixou a cabeça para que seus lábios e juntassem aos rosados e carnudos da menina. O cabelo de Ana Luisa se estendia no travesseiro, castanho e brilhante, como os seus olhos. A boca de Ariel escorregou pelo seu queixo, em direção ao pescoço e Ana fechou os olhos sentindo arrepios, mas a dor era o pior. A dor de trair a confiança dele. Os seus olhos ficaram marejados e ela se concentrou em um ponto no quarto, um ponto escondido que Ariel com certeza não veria. Virou o rosto, cega pelo ponto vermelho que encontrou: a luz que indicava que a câmera estava filmando.
Sentiu a bochecha ser invadida por uma lágrima grossa que chegou a sua boca com um gosto salgado. Ariel desprendeu os lábios do ventre da menina e a mirou.
- Eu te amo – em fim, as três palavras saíram de seus lábios.
O coração da menina palpitava rapidamente tentando fugir do que o apertava. Ele a amava. Os batimentos cardíacos se aceleravam ainda mais quando ela conseguiu balbuciar uma resposta, a surpresa por ela ser verdadeira foi ainda maior: - Eu também... também te amo.
Então fechou os olhos, sendo tomada por sensações... mas aquela dor ainda estava ali, adormecendo aos poucos com o prazer, mas não morrendo.
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Oiiii migooos.
Olha só que coisa linda, essa curiosidade.
Eu não deveria estar postando antes de terminar Blackout, mas como a ideia acendeu na minha cabeça como um fósforo no escuro, não pude resistir.
Aproveitem para pegar os frasquinhos, vem muito veneno por aí.
Beijo.