Medo de falhar escrita por Mortícia


Capítulo 1
Admitir é o primeiro passo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Essa é a primeira fanfic da minha vida rsrs Por favor, sejam gentis com a caloura :)Obs.: Desculpem se acharam o capítulo curto, é que tenho medo da reação de vocês hahaha



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Sherlock era a mente mais brilhante dos últimos tempos, todos sabiam disso. Qualquer caso em sua mão virava piada, coisa de criança. Hoje ele era conhecido internacionalmente, tinha uma legião de fãs que fariam de tudo por um autógrafo ou mesmo extrair um pequeno sorriso do arrogante e único detetive consultor do mundo, seu rosto estava estampado em todos os lugares, assim como o de seu assistente, o Doutor John H. Watson. Os dois formavam a dupla invencível, a dupla de ouro de Londres.

Todos mantinham os olhos em Sherlock Holmes, menos quem ele mais queria.

Há algum tempo o detetive passara por um conflito interno, que não precisaria de outro Sherlock Holmes para perceber algo fora do comum, isso havia deixado uma sr. Hudson e um certo doutor muito preocupados. Quando não possuía nenhum caso relevante Sherlock passava horas trancado em seu quarto, sem comer, sem beber, sem sair para o que fosse. Após três semanas ele havia voltado ao normal. Bom, pelo menos quase.

Sherlock estava sentado em sua poltrona no 221B da Baker Street, mantinha os olhos fechados, na posição de meditação. Após essa pequena crise o moreno se deu por vencido. Não havia como negar esse amor que sentia por seu assistente de trabalho, seu melhor amigo, seu pequeno doutor Watson, porém não sabia o que fazer com esse sentimento que explodia em seu peito e fazia doer a cada vez que seu companheiro dizia que iria sair para um encontro amoroso com alguma mulher.

Pela primeira vez, o grande Sherlock Holmes se sentia perdido, literalmente. Sempre foi um expert em crimes, mas quando se tratava de assuntos do coração Sherlock não passava de um completo leigo, nunca se relacionara com ninguém antes, nunca se interessou, mas desde que esse pequeno doutor entrou em sua vida, ela mudou completamente, primeiro sentiu uma grande admiração pelo ex-soldado, por conseguir enganar o detetive em duas de suas deduções a seu respeito (seu irmão, que na verdade era irmã, e o tiro na perna que na verdade era no ombro), depois amizade, após John matar o taxista que apresentava risco a seu amigo e agora amor, sentia necessidade em proteger o loiro que até mataria se preciso.

Sherlock não sabia como agir, mas sabia que deveria agir o mais rápido possível, porque isso só o estava atrapalhando.

O que as pessoas fazem em uma situação dessa? Pense Sherlock, pense

– Sherlock? – John está de frente para seu amigo, com duas canecas de chá nas mãos.

– Hum? – Sherlock abre os olhos, saindo do transe.

– Em que está pensando? – John entrega a caneca a Sherlock que a pega olhando para seu amigo.

– Em nada, por que estaria?

– Sempre que você senta nesta posição significa que sua mente está a mil, provavelmente está se esforçando para pensar em alguma solução, geralmente para os casos e como não estamos com nenhum caso, fiquei curioso em saber o que está fazendo você se esforçar tanto para compreender. – John estava sentado em sua poltrona, tomando um gole do chá.

Sherlock às vezes se surpreendia com o amigo, que de vez em quando fazia deduções que nem ele próprio notava.

– Estava pensando em como os egípcios construíram as pirâmides.

– Mentira.

– Como vo... – Sherlock foi cortado por John.

– Sherlock, você já foi melhor em suas mentiras. – John olha para Sherlock com um olhar a beira do decepcionado.

Sherlock abaixa seus olhos para os próprios pés, alguns minutos se passaram enquanto eles ficavam em silêncio. Silêncio esse que fora cortado por John, que decidiu tocar em um assunto que Sherlock se recusava a falar.

– Sherlock, o que está acontecendo? Hm...? Você passa semanas trancado em seu quarto, sequer sai para olhar seus e-mails desesperado por um caso como de costume. E quando finalmente decide dar o ar da graça, fala comigo como se nada estivesse acontecido.

– É porque nada aconteceu, John. – Sherlock fala, seus olhos estavam vagos e tristes.

– Ok! Se você quer fingir que está tudo bem, então tudo bem – Há uma pontada de irritação na voz do loiro, que por mais que se preocupasse com o amigo, já estava farto de sua falta de consideração, então se levanta e vai para o quarto, trancando a porta.

Sherlock não estava acostumado com esse tipo de atitude do amigo, mas sabia que só pioraria as coisas se fosse falar com ele, então também decide ir para o seu quarto quando se depara com o notebook do doutor aberto na escrivaninha, então lhe surge uma ideia.

Abre o site de buscas e rapidamente digita a palavra ‘relacionamento’, se depara com vários tipos de assuntos, então tenta ser mais específico digitando ‘como iniciar um relacionamento’. Vários sites se abrem para o detetive, ele clica em um por um. A noite seria longa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e por favor, comentem para eu saber o que posso fazer para melhorar :)



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