Candy Place escrita por Ruki-chan


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, como vão vocês? Bem? Que bom. ;D

E cá estou eu de novo com mais uma fanfiction. Uma fanfiction que eu escrevi sentindo um prazer gigantesco que fazia tempo que não sentia! Começou com uma frase idiota, aí você vai continuando, continuando... E quando percebe tem mais de 4000 palavras e tem que revisar tudo porque está amando e quer postar pra que o pessoal leia e, espero eu, gostem tanto do resultado como a autora que vos fala. *ç*

Gostaria muito de receber comentários sinceros de vocês, pois eu NUNCA havia escrito uma fic com um casal assim, tipo, mulher mais velha e homem mais jovem e... Ah, sei lá. Acho que acabei forçando demais algumas partes. Mas, cara, eu adorei escrever isso, sério! ♥ ♥ [ok, você já disse isso, idiota ¬¬]

Só queria acrescentar mais uma coisinha: Acho que vale colocar aqui que eu me inspirei muito em duas fics para escrever esta: uma foi a Sweet about me, da autora deathpepper. E a outra, Confort, escrita pela Mari N. Não estou fazendo merchan de graça [ou estou?], mas se vocês estiverem querendo ler alguma outra estória deste casal, recomendo que leiam essas fics, porque são demais! ♥ E obrigada meninas, vocês fizeram eu me apaixonar por esses dois! D8

Último aviso: A fic será dividida por ter ficado grande demais, mals. D8²

Ps.: Se as donas autoras citadas aqui quiserem me bater por isso, podem bater! E de mão fechada! qqq (Y_Y)

Ok, acho que é [só] isso. :3
Bom MuraMasa pra vocês! ♥



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— Candy Place —

___________________________________

Estava pensativo naquele fim de tarde. Olhava pela janela da doceria buscando algo atrativo para se entreter além do que tinha lá dentro, mas nada lhe chamava a atenção. Esperava pacientemente até que alguém trouxesse o seu pedido.

— Aqui está. — O prato com biscoitos foi deixado sobre a mesa. Mais do que depressa, Murasakibara voltou seu olhar para cima.

— Obrigado. — Agradeceu cordial.

— Deseja mais alguma coisa? — A atendente perguntou. Ela trajava um uniforme bastante similar ao que empregadas utilizavam quando trabalhavam nas casas dos ricos, analisava ele mentalmente. O vestido preto com rendas brancas dava um ar gracioso àquela garçonete, atraindo-o mais do que os doces servidos. — Senhor?

— Huh? Ah, não. Só isso. — fitou os biscoitos quentinhos.

— Tudo bem. Qualquer coisa, é só chamar. — Ela sorriu, fez um sinal positivo com a mão e se retirou rapidamente para atender outra mesa próxima.

Murasakibara acompanhou seu percurso com os olhos expressivamente cansados. Estava se perguntando o porquê de insistir ir naquele lugar para comer todos os dias depois do treino. E embora já soubesse, teimava com si mesmo que não era por causa daquela mulher, mas sim por conta da incrível variedade de guloseimas servidas ali.

(...)

— Boa noite. — Desejou ela saindo pelos fundos da loja.

— Boa noite, Masako-san! — Responderam os amigos antes que ela se retirasse.

Araki Masako: Uma mulher de trinta e cinco anos de idade que não se orgulha nem um pouco do emprego que tem. E embora sempre apresentasse um belo sorriso para seus clientes, por dentro, nutria um grande aborrecimento e arrependimento por não ter aproveitado melhor as oportunidades em sua vida, tornando-se garçonete por pura necessidade. Sentia que havia jogado parte de sua vida no lixo e a única esperança que tinha era que seu trabalho fosse reconhecido, passando de uma mera atendente para uma posição mais importante naquele lugar.

Ela andava desatenta pela calçada. De dentro da bolsa, retirou o celular e os fones de ouvido que sempre carregava consigo. Gostava de ouvir música enquanto caminhava e não se preocupava em esconder isso.

Ele, que até então esperava até o fim do expediente do lado de fora, decidiu acompanhá-la. Mantinha certa distância para que a outra não o percebesse, e funcionou muito bem.

O que diria? Ele queria dizer algo? Mas, o que exatamente?

A única coisa que tinha certeza era que não suportaria ficar mais um dia sem dirigir a palavra àquela mulher. Algo que não fosse um ‘quero bolinhos, por favor’, ou então ‘traga-me um chá, por gentileza’. Mas, decidir como iniciar uma conversa casual, ou nem tão casual assim, com a morena não estava sendo fácil.

O semáforo do cruzamento piscou a luz vermelha para pedestres e ela parou em frente a guia da calçada preparando-se para mudar a música no celular. Murasakibara a observou de cima a baixo - examinando suas vestes que valorizavam, e muito suas curvas - antes que ela continuasse seguindo seu caminho.

Impulsivamente, a morena continuou a andar sem verificar se algum veículo se aproximava, e este seria um erro fatal se ele não estivesse por perto.

Um carro em alta velocidade pôde ser visto pelo maior, que correu na direção da mulher a empurrando para frente, evitando assim, um terrível acidente. Murasakibara a envolveu num forte abraço amortecendo a queda que ele mesmo provocara. Com o ato, ambos caíram sobre a calçada do outro lado da rua. Masako gritou com o susto, mas por sorte, não passou disto.

— Você está bem?! — Indagou o rapaz demonstrando o quão estava preocupado em seu tom de voz abalado.

— Eu... O que houve?! Quem é você?! — Perguntou eufórica.

Murasakibara suspirou aliviado ao constatar que ela parecia bem.

— Você quase foi atropelada. — Disse somente.

— Sério? — Confusa, ela desviou o olhar ainda envolvida nos braços do maior e notou que um homem bastante preocupado abria a porta do veículo correndo em sua direção.

— Vocês estão bem?! Se machucaram? — Perguntava atônito.

Ambos assentiram para o outro. Masako percebeu o erro cometido e tratou de se desculpar com o homem, esclarecendo que tudo aquilo havia sido sua culpa.

— Vocês estão mesmo bem? — Ele insistia agachado em frente aos dois.

— Sim, sim. Desculpe mesmo pelo incômodo. — Ela coçou a nuca e tentou se levantar, sem sucesso.

— Senhorita! — Exclamou o homem assustado.

Masako parecia ter torcido o tornozelo ou algo do tipo.

— Ahn... Estou bem. — Forçou um risinho. — Mas, acho que torci meu pé. — Inconscientemente, ela havia se segurado em seu salvador, e levou um susto ao perceber tal feito.

— Quer que eu te leve...?

— Eu assumo daqui. — Interrompeu Murasakibara. — O senhor deve estar com pressa. Não vamos mais tomar o seu tempo. — O de cabelos roxos tratou de auxiliar a mulher fazendo-a se apoiar em si para que pudessem caminhar. E ela optou por não contestar a decisão de Atsushi após ouvir sua voz autoritária.

Observando a situação, o homem ficou aliviado por notar que eles realmente não haviam se ferido, e ainda mais contente por não o culparem pelo ocorrido.

— Bem... — Intimidado pelo que foi dito pelo maior, não tinha muito o que fazer, se não ir embora. — Então, boa sorte e tomem cuidado! — Desejou o outro antes de ser xingado pelos demais motoristas presentes por ter abandonado o seu veículo bem no meio da rua.

— Que vergonha. — Lamentava a mulher sendo guiada pelo rapaz. — Obrigada mesmo pela ajuda.

— Não foi nada. — Sorriu deixando-a sem jeito.

Murasakibara fez a morena se sentar num banco de praça próximo dali para que pudesse avaliar se ela estava mesmo apta para andar mais. E antes que Masako lhe dirigisse a palavra, ele voltou para o local da queda recolhendo do chão a bolsa e o celular, entregando-os à ela logo em seguida.

— Nossa, tá doendo bastante. — Queixou-se ela levantando a perna para conferir o estrago no pé.

— Posso ver? — Perguntou subitamente. Ela o fitou e assentiu em meio a outro sorriso forçado.

Murasakibara retirou um elástico que carregava no pulso, prendeu os cabelos para que não atrapalhassem sua visão e se abaixou bem próximo a perna dela. Conteve-se por um instante e delicadamente segurou a perna da moça. Com cuidado, retirou a sapatilha branca que ela vestia e segurou seu pé com a firmeza necessária para que conseguisse massageá-lo. Fez movimentos circulares com o mesmo alongando-o como bem sabia.

— Ai!

— Desculpe.

— Tudo bem. Por favor, continue. — Esperou um pouco para prosseguir. — Eu que deveria me desculpar por fazer você perder o seu tempo comigo. — Estava de fato muito envergonhada com tudo aquilo.

— Não se preocupe com isso.

Ela o observou por um curto período de tempo. Tempo o suficiente para se lembrar de onde conhecia aquele rosto familiar.

— Acho que te conheço.

Murasakibara engoliu seco e nem percebeu que havia usado força demais em seu último movimento.

— Ai! — Queixou-se ela de novo.

— Desculpe... — Pediu desconcertado.

— Você frequenta o Candy Place, não?

— Sim. — Respondeu sem encará-la.

— Hm... Suspeitei.

Após massagear o pé de Masako, Murasakibara soltou seus cabelos e fitou os olhos azuis dela perguntando se a mesma já conseguia ficar em pé.

— Acho que sim. — Disse a ele se levantando devagar. — Muito obrigada.

— Não foi nada. É bom ver que já está melhor.

Desistindo de falar o que pretendia desde o início, Atsuchi voltou seu corpo para o sentido oposto ao dela no intuito de ir para casa.

— Espere! — Gritou para ele.

Ela mesma desconhecia o motivo de tê-lo detido.

Surpreso, Murasakibara rapidamente se virou para trás.

— Você... — Foi o que conseguiu dizer enquanto tentava impedir que ele se distanciasse. Tentou dar um passo na direção do maior, mas por conta do mal jeito provocado pela queda, pisou em falso perdendo o equilíbrio facilmente.

— Cuidado! — Atsushi correu na direção da mulher e agilmente segurou seu corpo evitando que ela caísse no piso de concreto.

— Já é a segunda vez que você me salva. — Sorriu amarelo para o rapaz. — Desculpe por isso... De novo e... Obrigada. — A pele alva de seu rosto enrubesceu diante da presença dele. Ambos não haviam ficado tão próximos nem quando estavam caídos na calçada.

Sentiu-se protegida e não queria que ele a largasse. Pelo menos, não ainda.

— Você tem que ser mais cuidadosa... — Alertou sem ao menos piscar. Sempre a admirava enquanto ela trabalhava, mas na distância em que estavam, era embaraçoso fitá-la por muito tempo.

Masako, que até então estava agachada utilizando Murasakibara como apoio, se esforçou para se levantar com a ajuda dele. Mas, antes que a erguesse completamente, o rapaz sentiu uma gota de chuva cair e arrepiar a pele de seu rosto.

— Parece que vai chover. — Concluiu ela.

— É.

— Podemos ir para minha casa. — Sugeriu a ele.

— O quê?

— Moro aqui perto, — apontou para um dos lados da rua — e quero retribuir o favor. Espere lá em casa até que a chuva passe. Posso te servir um chá... — Tentou convencê-lo com tudo que lhe vinha à mente. Por que diabos estava fazendo isso?

— Mas...

— Vamos logo. Antes que eu me arrependa! — Ameaçou. E se ele demorasse mais para responder, ela realmente desistiria daquela ideia.

Murasakibara assentiu e ela o guiou pelo braço. Mancava, mas sentia que seu pé melhorava pouco a pouco. Imaginava como teria sido se aquele rapaz não tivesse entrado em seu caminho e agradecia aos céus pelo encontro. Percebeu que seu coração palpitava mais forte na presença dele e não sabia ao certo quais consequências aquele contato entre os dois traria, mas estava certa de uma coisa: Sentia-se bem lado dele e não queria deixá-lo partir.

“Masako, você é uma idiota! Está mesmo sentindo algo por este... Garoto?”, condenava-se mentalmente imaginando a idade de seu herói.


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Notas finais do capítulo

E então?! Curtiram até aqui?
Espero que sim, mas devo dizer: o melhor ainda está por vir! X)

Façam-me uma pessoa feliz! Enviem comentários! *~*
Até mais!

Beijos. =o.~



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