Aeternum escrita por Selene


Capítulo 5
Epílogo - Diluculum


Notas iniciais do capítulo

Ok gente, agora quero chorar. A parte final de Aeternum vai-se agora, haha!
Queria agradecer a cada um que leu, favoritou, recomendou, acompanhou ou tema companhado Aeternum, mesmo que como fantasma. Sério, muito obrigada por dareme ssa chance pra minha fanfic! Espero que tenham gostado de lê-la tanto quanto eu gostei de escrevê-la.
Diluculum = Crepúsculo



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Em um quarto de hospital na cidade de Toronto, no Canadá, uma mulher gritava. Sentia a pior das dores físicas acometidas a uma mulher: a dor do parto. Seus brilhantes cabelos ruivos grudavam à testa devido ao suor, consequência do esforço excessivo. Seu marido, um homem de grandes olhos cinzentos e cabelos tão claros quanto a lua, segurava-lhe a mão, tentando transmitir toda a força que conseguia.

– Força, Kaya! Ela está quase vindo! – O médico estimulava a mulher. A criança, porém, não parecia querer nascer.

Observando tudo de perto, um casal esperava sentado no batente da janela, despercebidos. O homem tinha cabelos tão negros quando o céu da madrugada lá fora, e seus grandes e sérios olhos verdes reluziam com a luz da lua. Ao seu lado, uma mulher de cabelos tão ruivos quanto os da mulher deitada na maca. Tinha, porém, grandes e brilhantes olhos acinzentados, que observavam tudo com singular preocupação, segurando fortemente a mão do moreno.

– Mulher, até parece que é você naquela cama. Controle-se.

Orihime bufou, inflando as bochechas e fazendo um biquinho tipicamente infantil. Ulquiorra não pôde deixar de relacionar essa característica a Katheryn, a encarnação mais peculiar de sua amada ruiva. Sim, sua. Sim, amada. Ulquiorra finalmente reaprendeu o que é amor.

– Está demorando demais, Ulqui-kun! Eu já deveria ter nascido! Você está começando a desaparecer!

Ele riu fracamente, um singelo sorriso de canto de boca que já fazia o coração da ruiva acelerar.

– De fato. Estou prestes a renascer, consigo sentir ambos os quartos se misturando. – Ele suspirou fundo, abraçando hesitantemente a mulher ao vê-la começar a chorar ao seu lado.

– E se não nos encontrarmos, Ulqui-kun? E se eu nunca mais achar você?

Ele sorriu, e a respiração dele em seu pescoço fez Orihime estremecer.

– Não se desespere, mulher. Ainda temos uma vida. – Ela assentiu, lentamente sentindo a presença dele começar a desaparecer. Percebeu, também, sentir-se ser cada vez mais atraída àquela maca. Suspirou fundo, buscando coragem para começar a nova – e última- vida.

– Não me esqueça, Ulqui-kun.

Ele depositou um beijo incrivelmente leve na testa da mulher, um gesto de despedida.

– Não se preocupe, mulher. Eu sempre te encontrarei.

Em Quebec, no mesmo país, uma mulher loira de olhos tão verdes quanto a mais bela das esmeraldas chorava, ouvindo o choro de seu lindo filho recém-nascido.


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Notas finais do capítulo

/foge dos tiros e das pedradas
Então gente, acabou! Muitíssimo obrigada por terem me acompanhado até aqui!
Quanto às ones dos personagens... Vou fazê-las. Só não sei como avisar vocês quando elas serão postadas, haha. Talvez eu mande uma MP, quem sabe...
Até os comentários