Aeternum escrita por Selene


Capítulo 3
Capítulo III – Solis Ortus


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos! Queria agradecer por todos os que acompanham a fic, até os nossos queridos fantasmas.
Esse capítulo é totalmente dedicado à Rukia-san, por recomendar Aeternum, e também a odos os que favoritaram. Muitíssimo obrigada, vocês fazem minha vida mais feliz!
P.S: Rukia-san é autora de uma fanfic Ulquihime chamada A Paixão de Orihime, confiram! Eu adoro ♥

Solis Ortus = Amanhecer.



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– Então, qual a sua história? – A ruiva perguntou, cruzando os braços abaixo dos voluptuosos seios e encarando o moreno a sua frente, os olhos passando por cada uma das tatuagens desenhadas na pele branca do mesmo – O que te fez parar aqui?

Ele deu um sorriso de lado, enquanto observava e decorava cada traço do corpo da mulher, dos longos cabelos ruivos com mechas vermelhas ao vestido delicado e enganador que a mesma usava.

– E por que eu te contaria, mulher? – Indagou, também cruzando os braços sob o peito nu. Não pode deixar de rir junto ao ouvi-la rir baixinho.

– Diga-me seus segredos e eu te direi quem és. - O sorriso da ruiva era pequeno, mas cheio de significados. Ele, é claro, acompanhou o sorriso, não evitando um pequeno suspiro ao perceber pela expressão da mulher que ela não desistiria tão fácil.

– Você primeiro, Hime. – Controlou a vontade de rir ao vê-la fazer um bico infantil. Aí estava mais uma das características adoráveis que o confundiam ao tentar desvendar os segredos daquela mulher tão... Peculiar. – Te conto se você me contar.

– Você parece uma criança... – Ela murmurou. – Drake-chan. – E afastou-se o mais rápido possível antes que recebesse mais um daqueles petelecos característicos do moreno. E então parou, assumindo uma expressão um tanto séria. – Tudo bem, senta aí que eu te conto. E depois você me conta! – Ao vê-lo assentir, sentou-se ao seu lado.

E então Katheryn Sonna, conhecida naquele ambiente apenas como Fênix, começou sua história.

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– E então eu acabei aqui, fugitiva aos vinte anos depois de dezessete casas incendiadas, quatorze famílias como vítimas e vinte e cinco mortos. – Ela suspirou, passando a mão pelo cabelo como se aquele desfecho fosse o mais normal do mundo. – Chegaram à conclusão de que tenho piromania – Ela riu, pensando em como o fogo a deixava deslumbrada, com todo o seu esplendor de destruição. Qualquer faísca era motivo de prazer para a ruiva. - Sua vez.

Ele suspirou, colocando a mão nos bolsos da calça de moletom que usava.

– Em resumo, decidiram que sou um serial killer. Dezesseis mortes até eles me descobrirem. – Ele revirou os olhos, irritado. – Um descuido tão pequeno! Mas é claro que tinha que surgir um casal pra se pegar naquela maldita casa abandonada! Como não pensei nessa possibilidade antes?

Ela riu, tirando com as unhas um resto de esmalte lascado.

– Espera, você é o maníaco por corações? – Perguntou, observando-o cuidadosamente. – Aquele que dopava as pessoas e começava a tirar quando elas ainda estavam vivas?

Ele assentiu, surpreso pela mulher saber tantos detalhes.

– As notícias correm por aqui, querido. – Katheryn explicou, antes que ele fizesse qualquer pergunta. – A propósito, ainda não sei seu nome de verdade, Dragon. Você sabe o meu!

Ele sorriu, enquanto deitava-se no chão ao lado da mulher e colocava a cabeça em seu colo.

– Ulquiorra. Schiffer Ulquiorra.

– Eu sabia que você era asiático. – Ela murmurou, e ele riu, antes de pegar no sono.

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Enquanto Ulquiorra dormia, Katheryn recordava o momento em que o conhecera, sorrindo fracamente.

Estava chovendo, e ela corria da polícia, escondendo-se em becos e casas, em busca de qualquer foram possível para se ocultar. Observou seu pijama de corações – nada infantil, imagina – totalmente encharcado e bufou. Aquele era seu preferido!

Ouviu o som de pneus derrapando e suspirou fundo. Sabia que estavam perto. A mulher repreendeu-se por ter esquecido de pegar a maldita arma de estimação durante a fuga. Estava prestes a correr novamente para outro lado quando braços fortes puxaram-na para trás, levando-a para dentro de uma das casas abandonadas daquela rua escura. Prendeu a respiração, temendo o pior, quando viu que vários homens a observavam de cima a baixo.

Um deles, porém, deu um passo em sua direção, entregando-lhe um longo casaco preto. Ela reconheceu pelo olhar do moreno que ele não era exatamente bom.

– Bem vinda à família, Fênix. – Ele sorriu de lado, gesto quase imperceptível na escuridão total, e Katheryn não pode deixar de notar o quanto era belo. A ruiva usou o casaco para cobrir seu curto e constrangedor pijama de corações, enquanto os acompanhava em silêncio para o interior cada vez mais silencioso e sombrio da casa.

E foi ali que sua nova vida começou.

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Ulquiorra abriu os olhos, sentindo-se confortável no colo daquela mulher tão peculiar. Observou-a e, ao perceber que a mesma estava totalmente distraída, sorriu. Aquela mulher estava fazendo-o sorrir mais em dois meses do que jamais sorrira em todos os seus vinte e cinco anos.

Fechou os olhos novamente, voltando a cochilar. Acordou, porém, instantes depois, sentindo algo pinicando em seu rosto. Ao abrir os olhos, percebeu que Katheryn pegara no sono ainda sentada e, por abaixar a cabeça, seus cabelos roçavam as bochechas de Ulquiorra.

O moreno levantou-se silenciosamente, tentando deitá-la sem a acordar. É claro que, bruto como era, falhou, e suspirou fundo ao vê-la abrir os olhos e corar. De fato, a posição em que se encontravam era constrangedora: Katheryn deitada no pequeno saco de dormir enquanto Ulquiorra estava praticamente de quatro em cima dela, as mãos ao lado de sua cabeça enquanto tentava ajeitar o travesseiro para a ruiva. Seus rostos estavam pertos demais, e ela sentia a respiração do moreno misturar-se com a sua.

Quando perceberam, já estavam se beijando, assumindo posições incrivelmente mais constrangedoras que a primeira caso alguém chegasse a vê-los.

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– Drakon, acorde! – A voz parecia urgente, mas ele se sentia tão cansado e confortável que resolveu ignorá-la. – Ulqui-kun, por favor! Eles nos cercaram! A polícia nos encontrou!

O choque das palavras foi como um balde de água fria. Rapidamente abriu as grandes esmeraldas, verde chocando-se os olhos acinzentados de Katheryn. A ruiva parecia desesperada.

Ulquiorra levantou-se, ajudando a mesma a levantar e, silenciosamente, vestiram-se. Em poucos instantes os outros da gangue haviam entrado no quarto e já se dirigiam a possíveis saídas, enquanto ouviam os policiais invadirem o andar de cima, derrubando a porta e quebrando tudo. Ulquiorra pela primeira vez agradeceu a ideia de terem se escondido no porão.

Passaram pela pequena porta que dava aos fundos da casa, cada um pegando uma arma e munição no caminho. Ulquiorra virou-se, procurando por Katheryn. Encontrou os cabelos alaranjados brilhando alguns metros para a direita e foi até ela, levantando a touca preta da garota e cobrindo-lhe os cabelos.

– Você chama atenção. – Ele a beijou rapidamente, enquanto destravava a arma. – Te encontro naquela rua atrás da London Eye em duas horas. Não seja pega.

Ela assentiu, também destravando a arma e correndo mais rápido, enquanto ouvia disparos em todas as direções. Viu Ulquiorra correr para a esquerda, atirando nos policiais que os perseguiam sempre que podia. Conseguiu derrubar três.

A mulher, ao perceber que também estava sendo perseguida, virou uma esquina à direita, entrando em uma rua pequena e escura. Atirou nos dois policiais mais perto, porém sem mata-los. Bufou ao ver que mais vinham os perseguindo e correu. Acabou, porém, em uma avenida movimentada e, por descuido, sendo atingida por um carro. Antes de apagar pelo impacto, pôde ver os policiais a cercando com expressões de cansaço e alívio.

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Ulquiorra estava começando a deixar a preocupação tomar conta de seu ser. Katheryn estava uma hora e meia atrasada, e ele ouvira algumas pessoas comentando que criminosos perigosos haviam sido encontrados. Mas foi só quando ouviu a notícia em um dos rádios das lojas ali perto que ele permitiu-se sair dali.

“Aquela conhecida como Fênix, responsável por incendiar dezessete casas e deixar vinte e cinco mortos foi capturada às dez horas desta noite, na missão de varredura...”

Ulquiorra não precisou ouvir mais nada. Levantou o capuz, tampando boa parte de seus rosto claro e seus marcantes olhos verdes e afastou-se dali, sem nem mesmo perceber que chorava.

No outro dia, sentado em um ponto de ônibus em frente ao presídio feminino, Ulquiorra esperava. Quando avistou a conhecida cabeleira grisalha vindo em sua direção, levantou-se. O jovem de cabelos incrivelmente claros e olhos turquesa tão brilhantes quanto os seus encarou-o, suspirando.

– O que está fazendo aqui, Ulquiorra? Se te reconhecerem você vai preso na hora.

– Você está indo visitar a Tsuki, não está, Toushirou? – O grisalho assentiu, e o moreno continuou. – Preciso que entregue algo pra mim. – Ao ver a confusão do mais novo, continuou. – Para a companheira de cela da sua esposa. Diga que Dragon enviou, ela vai entender. E mande um olá para Tsuki. Não se preocupe, ninguém vai te revistar lá dentro, já cuidei disso.

Toushirou assentiu, indo em direção ao presídio com a carta no bolso interno de seu casaco. No interior do presídio, tamanha foi sua surpresa ao reconhecer as mulheres que o aguardavam. Sorriu para as duas, que o deixaram entrar sem maiores complicações. Ulquiorra, realmente, pensara em tudo, colocando as esposas de seus comparsas ali. Como ele o fizera era um mistério até para o jovem grisalho.

O grisalho sentou-se silenciosamente na cadeira que lhe fora designada, esperando sua esposa entrar pela porta. Cerca de cinco minutos depois a mesma chegou, e ele levantou-se tão rápido que a cadeira quase caiu, a abraçando forte e beijando.

– Também senti sua falta, Shirou-chan. – Ela riu, enquanto o grisalho simplesmente ignorava o odioso apelido e a beijava.

– Preciso que me faça um favor. – Ele pediu, enquanto a abraçava novamente. – Por um amigo.

Ela assentiu, e sentou-se pacientemente no colo de seu marido, enquanto ele lhe contava resumidamente a pequena história de Katheryn e Ulquiorra.

– Então minha parceira de cela é namorada do Ulqui-kun? – Perguntou, rindo. – Ainda bem que gostei dela desde o começo, se não ficaria tudo mais difícil. Mas como você conseguiu entrar sem pegarem a carta?

– Você conhece Ulquiorra, Tsuki. – Ele riu. Vamos aproveitar nossos últimos minutos juntos, por favor. As mágicas do Ulquiorra são difíceis demais para aprendermos.

Tsuki riu, entregando-se ao beijo do marido e a conversas banais sobre o dia-a-dia de ambos até que, infelizmente, o carcereiro veio separá-los.

Tsuki, ao chegar na cela, aproximou-se de Katheryn e sentou-se em sua cama. A ruiva observou-a com uma expressão de confusão que, ao ver o envelope nas mãos da morena com a letra de Ulquiorra, transformou-se em alegria.

– Seu namorado é amigo do meu marido. Se conhecem da época em que Toushirou articulava os planos para a gangue de vocês não ser pega. Mas ele teve que se afastar disso tudo, por que se fosse pego não poderia me visitar nunca mais. – Ela suspirou, entregando a carta para a ruiva. – Vou dormir. Tente não fazer barulho, por favor.

Katheryn assentiu, e abriu o envelope de imediato. Sorriu ao ver a letra, mesmo que não muito bonita, de Ulquiorra. O conteúdo era pequeno, mas a fez ter grandes esperanças.

“Vou te tirar daí. Não faça nada estúpido. Acho que te amo, então não me faça viver sem você. Preciso descobrir se isso que sinto é realmente amor. E sei que só poderei descobrir o que é ter um coração se estiver ao seu lado.

Me espere.”

E ela esperou. Por dois anos, esperou. E quando os dois anos finalmente se completaram, a mulher cansou de esperar.

Estava sozinha, já que Tsuki estava na sala de visitas com Toushirou. Bufou, mas ao observar o carcereiro dormindo em frene à sua cela e seu maço de cigarro e isqueiro no chão, sorriu.

Juntando todos os objetos de que dispunha naquele quarto (entre eles, uma das tábuas de madeira que sustentavam a cama), trouxe o isqueiro para perto de si, rindo baixinho da estupidez do carcereiro.

O carcereiro, por sua vez, acordou com o cheiro de fumaça e os gritos das detentas. Outro guarda vinha correndo da sala de visitas, deixando Tsuki e Toushirou presos lá, para morrerem com o fogo. As celas se abriram sozinhas, método de garanir a vida das detentas caso algo acontecesse. Katheryn sorriu, saindo pela porta e pegando a arma do carcereiro, que havia desmaiado pela fumaça. Agradeceu a si mesma por ter começado o fogo em uma cela ao lado, jogando uma cortina já em chamas ali quanto percebeu que todas dormiam.

Triste por não poder observar seu tão preciso amigo consumir o prédio e tomar a vida das pessoas, Katheryn saiu do presídio, seus olhos lacrimejando por saber que perdera uma boa amiga ali. Sua liberdade, porém, era mais importante.

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Achá-lo não foi difícil como esperava. Mas encontrar Ulquiorra abraçando outra mulher trouxe-lhe uma dor maior do que jamais imaginou sentir. Ficou dois anos esperando aquele maldito para ele ficar com outra? Devia esperar.

Quando percebeu que ele estava sozinho, entrou no pequeno apartamento, observando suas costas. Suspirou.

– Pelo visto você descobriu o que é o amor, Schiffer.

Ulquiorra levantou-se em um pulo, a surpresa tomando conta de suas feições. Quando percebeu o que a ruiva dizia, porém, confundiu-se.

– O que...?

– Você prometeu que ia me buscar! – Ela gritou, já chorando. – Prometeu que não me abandonaria lá. – Katheryn recordava-se dos outros bilhetes e sua raiva aumentava. – Mas você me deixou lá por dois malditos anos, Ulquiorra. E ainda me trocou! Como pôde dizer que me amava?

– Te trocar por outra? Como assim? – A expressão de Ulquiorra era genuinamente surpresa. Katheryn bufou.

– Eu vi! Eu vi você abraçando aquela mulher, Ulquiorra! Eu vi! – Gritava a plenos pulmões, não se importando em ser ouvida. Katheryn guardava muita raiva em seu coração.

– Do que você está falando, mulher? – Gritou também, mandando sua descrição ao inferno. Então se tocou e riu, observando-a incrédulo. – Aquela era a minha irmã, sua maluca!

Katheryn observou-o, confusa.

– Como? Quer mesmo que eu acredite nisso, Ulquiorra? – Cruzou os braços abaixo dos seios, observando-o com raiva. O moreno bufou.

– Por que não acreditar?

– Talvez por que você me deixou dois anos esperando.

Ele passou a mãos pelos cabelos, nervoso.

– Não é como se eu pudesse simplesmente invadir um presídio, Katheryn. E como você escapou, por falar nisso?

– Botei fogo, claro. – Ela riu da expressão de descrença do moreno. – Não é a toa que é proibido fumar lá dentro, Ulquiorra. Não é minha culpa se os guardas simplesmente ignoram as próprias leis.

– E Tsuki e Toushirou? Eles estavam lá também. É o horário de visita dele! – Ulquiorra levantou-se, aproximando-se da ruiva. Toushirou era o mais perto de um amigo que ele tinha, e ver a mulher simplesmente dar de ombros o irritou. – Você os matou, Sonna? Você os matou?

– A culpa é sua, Ulquiorra. Eu causei a morte? Sim, causei. Mas você me forçou a fazer isso.

Ulquiorra exasperou-se ao ouvi-la falar daquele jeito. Entendia, porém, o desejo de liberdade da mulher. Só não conseguia raciocinar direito o fato de ela ter matado dois amigos assim, sem piedade.

– O que você quer de mim, Katheryn? – Perguntou, observando-a trancar a porta do quarto lentamente. A mesma sorriu, encostando a testa na porta e não o deixando ver suas lágrimas, enquanto tirava a arma do casaco roubado. Virou-se para ele com a arma já destravada, e sorriu ao ver que ele também tinha uma em mãos.

– Você me fez esperar, Ulqui-kun. Partiu meu coração. Me deixou lá, sozinha, por dois anos. Tem noção de como é terrível a vida na cadeia?

– Seria insanidade me matar por isso, Katheryn. – Mas ambos sabiam que o fim daquele capítulo de suas vidas seria trágico. Ambos sabiam. Ambos lembravam.

– Eu sei que você se lembra, Ulqui-kun. Eu sei que você sabe o que eu sei. – Katheryn riu de sua própria confusão. – Se morrermos agora, temos a chance de sermos felizes no futuro. Nossas vidas já estão estragadas o suficiente, não conseguiríamos viver normalmente.

– Isso é insanidade, Katheryn. Morrer por um futuro incerto é insano.

– Toda mulher é insana, Ulqui-kun. Sem a sua insanidade feminina, é uma mulher sem graça. Você me disse isso quando nos conhecemos, eu me lembro. – Ela suspirou, afastando as lágrimas com o dorso da mão direita. – Sei que é insano, mas precisamos tentar.

Ulquiorra levantou-se, as mãos para o alto.

– Não podemos morrer. Por favor, eu ainda não descobri o que é isso que sinto, Katheryn. Ainda não descobri como é ter um coração.

A ruiva soluçou, colocando a arma sobre a mesa e correndo para abraça-lo. Naquela noite, se amaram. Como nunca haviam feito antes, se amaram.

No dia seguinte, porém, foram encontrados dois corpos soterrados, deitados lado a lado sob os escombros de uma casa velha e já quase em ruínas.

Ulquiorra morreu com uma tábua de madeira perfurando seu peito, coberto por escombros e poeira. Katheryn, ao seu lado, pareceria repousar tranquilamente, não fosse o sangue que escorria de suas têmporas e o pedaço de metal que perfurara seu estômago. Os dedos de ambos estavam entrelaçados e, apesar do rastro de lágrimas no rosto do homem e dos olhos abertos da mulher, o fantasma de um sorriso se alojava nos lábios de ambos.

“Eu te encontrarei... Mulher.”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Se decepcionaram? Eu particularmente não gostei muito.
QUERIDOS! UM DETALHE: Esse é o penúltimo capítulo de Aeternum, haha. Por isso, gostaria de saber: querem um epílogo? Por favor, me informem!
Beijo no core de todos ♥



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