Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 47
Garotas não jogam futebol.


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer à Hana Haruki, Nathy Suzuno, Neryk e Livity por comentarem no capítulo anterior. De verdade. Começou com muitos, mas poucos continuaram até agora aqui acompanhando a fanfic. E eu só tenho a agradecer à todos vocês que aguentaram mais de 45 capítulos ♥
Boa Leitura, gente. Capítulos pequenos, só para adiar o final. :v



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Mila estava se dirigindo para fora da escola — que até então não acreditava que elas tivessem uma quadra particular —, quando o visor do seu celular se iluminou, fazendo com que a mesma passasse os dedos pela tela para visualizar a mensagem curiosa.

Estou indo relaxar. E sobre aquele negócio com a Jenny... Não contem ou comentem nada com ela.” Nagumo Haruya.

A mesma revirou os olhos repetindo para si mesma o quanto o seu irmão era um grande idiota, o que atraiu o olhar de Taiga que encarou a prima de canto do olho:

— O que aconteceu? — Perguntou.

— É o Haruya. — Respondeu, revirando os olhos. — Ele não disse a verdade para a Jenny e agora parece estar todo revoltado com isso.

— Onde ele está agora?

— Segundo ele, foi relaxar. — A outra suspirou com a resposta. — Temos que avisar as meninas.

Taiga coçou os olhos, dando de ombros:

— Se quiser, pode ir. Mas eu tenho que ir ligar para o Fideo para avisar que vamos chegar mais cedo na casa dele. — Avisou.

Mila’s Pov.

Apenas assenti como resposta, deixando que minha prima perambulasse por aqueles corredores enormes. Era verdade. Por que tantos corredores, salas e andares? Na minha escola, só tínhamos dois e quase faltavam salas. Era bem melhor assim.

E então me lembrei de algo, como o fato de eu não conhecer aquela escola. O que me levava a seguinte pergunta: Como encontrar as meninas se eu nem fazia ideia de onde estava?

É Mila, você é muito esperta.

Pensei em procurar Taiga, mas já era tarde demais.

Ai. Meu. Deus.

Suspirei.

Só precisava perguntar para alguém se tinha visto um grupo de garotas por aí. Revirei os olhos comigo mesma.

Isso não era lá muito esclarecedor.

Nagumo ia me matar. As meninas podiam estar neste momento conversando sobre algo e do nada, alguma delas deixaria escapar sobre o ruivo para a Jenny. Então ela franziria as sobrancelhas e perguntaria, ‘Ele era o Nagumo?’ e então... Provavelmente meu irmão colocaria fogo no meu cabelo e me ignoraria para sempre.

Não que não falar com ele para sempre fosse uma ideia ruim...

— Perdida? — Uma voz galanteadora surgiu por minhas costas, me fazendo saltar nervosa.

Virei-me irritada, pronta para ofender quem quer tivesse atrapalhado os meus pensamentos — não que estivesse chegando a algum lugar com eles —, me deparando com um garoto de cabelos longos e loiros. Seus olhos eram castanho-amendoados, bem penetrantes.

A primeira coisa que me ocorreu quando olhei para ele, foram os seus cabelos cremosos. Cara, o que ele aplicava nos seus fios para deixar com aquele brilho? É sério! Nem com os melhores shampoos das melhores marcas eu havia obtido resultado. Quer dizer, pelo menos achava ter conseguido. Agora, me sentia humilhada diante daquela beldade.

A segunda coisa que me ocorreu foi que eu já o conhecia. Claro, ele era lindo, não tinha como esquecer aquele rosto de deus grego, mas ele soava apenas familiar. Então me lembrei da conversa anterior com Taiga, e desconfiei que talvez ele fosse o reserva do colégio Suta.

Meu Deus, ele era como uma celebridade!

— Eu sei que sou extremamente lindo. — Disse, me fazendo erguer a sobrancelha confusa. — Mas não precisa me encarar desse jeito.

Revirei os olhos, com o comentário dele. Tá. Ele tinha razão. Ele era extremamente lindo. Mas cadê a humildade?

— Estava apenas me perguntando se você era um garoto ou uma garota. — Respondi, com um olhar superior tentando mostrar para ele que não. Ele não era alguém interessante, pelo menos para mim.

Ele riu:

— Eu poderia responder a sua pergunta de um modo mais prático, mas tenho treino com os garotos. Então deixa para a próxima. — Falou provocativo, me fazendo corar imperceptivelmente ao perceber o que ele dissera.

Tentei ignorar o que ele havia dito, me concentrando apenas na parte em que ele dizia sobre o treino.

Estamos progredindo, Mila.

— Treino? — Tentei soar desinteressada. — Vocês têm garotas neste treino?

Ele me encarou como se eu tivesse dito a coisa mais idiota de todo o mundo. OK, eu não gostei disso.

— Garotas não jogam. — Respondeu friamente. — E é por causa de alguma delas que estou metido em uma grande roubada.

— Algumas? — Questionei curiosa.

— É. — Assentiu. — À quase um mês, acredito eu, a capitã-doida comandou uma rebelião contra a nossa escola e agora querem jogar contra a gente. Nós sabemos que elas irão perder, mas Noboro insiste em que devemos treinar. Acho que é só pelo o fato de que toda a escola as conhece, então, devemos humilhá-las para que nunca mais voltem a cometer essas atrocidades.

Senti minha cabeça girar com o que ele dissera. De repente, ele já não era mais tão bonito quanto inicialmente. Tudo o que sobrara era um grande idiota machista.

— Noboro só está treinando porque teme que isso aconteça com vocês. Que vocês sejam derrotados na frente de todos dessa escola! Aí quero ver vai continuar com toda essa ignorância! — Roguei irritada.

Ele me encarou com um misto de susto e surpresa, decidindo apenas estreitar os olhos:

— Calma. Você fala como se fizesse parte dessa rebelião. — Riu da sua própria piada.

Eu quero vomitar.

Ri sem achar graça nenhuma, dizendo:

— Acontece que essa capitã-doida é minha prima, — vi seus olhos se arregalarem ainda mais depois disso. — e eu faço parte deste time que vai te ensinar uma bela lição. Uma lição de que meninas podem si, jogar tão bem, ou melhor, quanto os meninos.

E ao dizer isso, como senti que havia feito o meu papel de diva naquele lugar, joguei os cabelos para o lado e me virei adentrando naqueles corredores enormes.

Esperei me afastar dele para poder desfazer a pose confiante até então. Como doíam minhas costas, argh. Bufei irritada comigo mesma, depois de pensar no que havia feito. Havia perdido minha única chance de encontrar as garotas e principalmente, havia dito que estava no time de futebol.

Parabéns Mila. Vou te aplaudir com os pés, porque as mãos vão estar bastante ocupadas socando a sua cara.

Suspirei, lembrando-se da única coisa eficiente que o loiro dissera. Todos conheciam as meninas naquela escola. Então talvez isso facilitasse — pelo menos um pouco — na minha busca.

○•○

Não acreditei quando um aluno qualquer me levou até as meninas reunidas no refeitório.

Sério. Havia ido apenas para zoar, quando perguntei para ele se ele conhecia as famosas meninas que jogavam futebol. E então, ele simplesmente virou para o amigo do lado, cochicharam entre si algo como ‘aquelas barulhentas encrenqueiras?’ ‘É. “Acho que são elas sim.”, e então lá estava eu.

Outch. Minha prima é famosa e eu nem sabia.

Por falar nisso, ela já estava reunida com as meninas e me encarou com uma expressão preocupada ao me avistar.

— Achei que você fosse chegar primeiro do que eu. — Disse. — Que bom que está bem. Aconteceu algo?

Balancei a cabeça, decidindo deixar para contar o que acontecera para um futuro bem distante. Respondi:

— Nada. — Menti. — Mas eu tenho uma notícia.

— Conte.

— Eu... — Confessei, mordendo o lábio inferior nervosa. Droga, droga. — vou entrar para o time de futebol.


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Notas finais do capítulo

Então? ^_^ Viram? Tadinha da Mila hahahha
O que acharam do comentário do 'loiro'? E da diva da Mila? u.u
Obrigada.
Bye.



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