Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 10
Quem são aqueles garotos, ultra-hiper-super-mega gatos?


Notas iniciais do capítulo

Obrigado à PokéOnze,Dan Gomez, Shine Hikari,Kaori chan, Sakura Midorikawa, Saah, MilaFS Sonic the Cat, Kiyama Kyousuke Emilly Frost,
Sadie Ketchum Potter e Ju Araujo por comentarem o capítulo anterior, vocês são demais!
Boa Leitura ♥



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Aisaka Taiga P.O.V.


Voltando ao que havia dito antes, ser novata é mesmo ruim.
A única que se dirigia a mim de vez em quando, era Stéfanni.
Eu simplesmente não conseguia entender nada, absolutamente nada do que eles conversavam na sorveteria.
Primeiro eles começaram a falar sobre o trote que havia tido no ano passado, entre os alunos do 3º ano e como havia sido legal e blábláblá. Depois começaram a falar de fulano que havia feito tal coisa com sicrano e adivinhe? Eu não sabia de nada de novo!
Depois dessa conversa entendiante e principalmente desesperadora, começaram as despedidas. Yumi foi a primeira, dizendo que sua mãe havia a feito prometer que voltaria cedo para terem uma discussão. Não fique curiosa, não fique curiosa. Depois foi a vez de Maya alegando que tinha que ir, porque era o seu dia de fazer o jantar. Shine e Hiroto foram os próximos, ainda continuo com a minha duvída de sempre, se ela parece estar tão brava com ele, porque ainda o acompanha para todos os lados?
Kazemaru e Tanabe pareciam mesmo sentir a falta um do outro, porque das poucas vezes que olhava ao redor das mesas, eles estavam conversando como se só tivessem os dois na mesa. E quando falo como se estivessem só os dois na mesa, falo sério. Eles não paravam de flertar um com o outro. E mais uma vez, eu odeio ser a novata de novo!
—Nós estamos indo. — Tanabe avisou se levantando, Kazemaru a acompanhou.
—Vocês moram perto um do outro? — Perguntei inocente e vi Stéfanni revirar os olhos prendendo uma risada.
—Não. Kazemaru só vai me acompanhar. — Tanabe respondeu envergonhada, lançando um olhar reprovador para Stéfanni, que apenas deu de ombros.
—Não precisa mentir, nós sabemos que vocês tem muuuuito o que conversar, se é que me entendem. — Stéfanni deu uma piscadela, fazendo a face de Kazemaru virar uma pimenta e Tanabe apenas revirou os olhos.
—O que fazemos ou deixamos de fazer, não é da sua conta. — Ela disse e saiu puxando o Kazemaru pela mão, que parecia estar petrificado.
—Acho que isso foi um sim. —Stéfanni disse e Emiko riu do lado dela.
—Vocês também vão? — Perguntei fazendo careta. Eu não estava afim de voltar para casa, não tinha ninguém a essa hora lá.
—Não enquanto me encher de sorvete! — Emiko disse enfiando uma enorme colherada de sorvete na boca.
—Eu sempre fico até tarde no clube de música, já que não estou lá, vou ficar aqui. — Stéfanni falou deitando na cadeira, mas ao levantar seus olhos, os mesmo ficaram arregalados e em fração de segundos, ela havia deslizado e batido com a cara no chão.
Me abaixei preocupada, ajudando-a levantar e antes que eu pudesse perguntar o por quê dela ter caído ou até mesmo se ela estava bem, ela me encarou com os olhos brilhantes e acrescentou:
—Quem são aqueles garotos, ultra-hiper-super-mega gatos?
Confesso que eu quase soltei sua mão para que ela caísse novamente, mas isso seria perverso demais. Garotos? Me virei lentamente só para ela parar de me encarar com aqueles olhinhos piedosos e não acreditei, aqueles eram os garotos gatos de que Stéfanni falara? Reconheci eles como Shirou Fubuki, Shuuya Gouenji, o vice-presidente e aquele garoto mal-educado que trombara comigo no corredor naquela tarde. Então ele existia mesmo? Sabia que ele deveria ter uma ligação com o Fubuki...
—Viu? Até você que é encanada, tá praticamente babando por eles! — Ela disse me acordando dos meus desvaneios.
Me virei em um movimento brusco e tudo que consegui falar foi:
— Encanada? —Aquilo realmente havia doído, apesar de ser a mais pura verdade.
—É, mas depois falamos sobre isso. — Ela me puxou para a cadeira com força, Emiko apenas ria de vez em quando. Ela parecia estar se divertindo. —Agora, você vai lá chamar eles para sentar conosco!
Eu a encarei perplexa:
— E-eu? Por que eu? — Apontei para mim e ela riu.
—Porque sim!
—Manda a Emiko ir. — Disse tentando me livrar.
—Me tirem disso! — Emiko se meteu ainda rindo.
—Vamos fazer uma votação, o que acham? — Stéfanni opinou e todas assentimos achando que seria melhor decidir aquilo de uma vez.
—Quem vota na Aisaka? — Só ela levantou a mão, YUUUP! —Emiko? —Ninguém. —Eu? —Ela comentou carisbaixa e todas nós levantamos a mão, fazendo a bufar de raiva.
Ela se levantou e foi andando em direção aos garotos que escolhiam a sua porção de sorvete, eu não achei que ela fosse realmente fazer isso! Me sentei do lado de Emiko com a intenção de me sentir mais segura, ela apenas atacava o sorvete com raiva:
—Está tudo bem Emiko? —Ela levantou os olhos e sorriu.
—Estou sim. — Ela viu que eu encarava o sorvete e riu. — Não se preocupe, eu amo sorvetes, por isso não consigo comê-los devagar.
Eu ri —me sentindo bem mais aliviada—, até que o dia não estava sendo tão ruim, na verdade nem um pouco. Havíamos conseguido 2 jogadoras para o time, eram duas porque Stéfanni quis saber exatamente tudo sobre o time de futebol e o que fazíamos e por Deus, as notícias voam não é? Ela me contou que o boato de que queremos montar um time para jogar contra o da escola defendendo a honra das mulheres já se espalhou por toda a escola!E depois de muita conversa, ela finalmente me perguntou se podia participar do time e é claro, eu aceitei.
Decidi fazer o mesmo que Emiko e tratar logo de comer o meu sorvete. Stéfanni não voltava e por mais idiota que fosse, eu não tinha coragem de me virar para trás para ver se ela havia mesmo chamado eles, quem dera que não:
—Então quer dizer que você quer que eu lhe acompanhe aqui na sorveteria, sentando ao seu lado? — Cospi todo o sorvete que estava na minha boca quando ouvi aquela voz próxima ao meu ouvido e não foi só isso, senti que meu rosto ia queimar! Eu conhecia o dono daquela voz, mas me virei mesmo assim, torcendo que fosse a Stéfanni com um alto falante com a voz do Fubuki, mas lá estava ele.
—Stéfanni, o que andou inventando por aí? — Perguntei com o rosto vermelho de vergonha e irritação, ela apenas riu sem graça e saiu me puxando para o banheiro feminino, pelo menos foi essa a desculpa.
—Eu não estou com vontade de ir ao banheiro. — Resmunguei e ela revirou os olhos irritada.
—Você tem quantos anos? 5? — Antes que eu pudesse responder, ela me impediu. —Foi uma pergunta retórica! Eu vou te explicar o que aconteceu...
—Por que disse para o Fubuki aquela coisa? — Perguntei sentindo meu rosto corar novamente.
—Estou tentando explicar. — Ela bufou irritada. —Acontece que quando cheguei lá, disse que era amiga de vocês, o Fubuki disse que te conhecia, então eu tive que mentir!
Revirei os olhos:
— Por que tanto interesse neles?
—Neles, talvez. Mas com certeza, nele, aquele garoto do cabelo meio ruivo. — Ela sorriu e eu revirei os olhos.
—Se não vão usar o banheiro, façam o favor de sair. — Uma mulher de aproximadamente 50 anos, gritou da porta de fora nos assustando e eu sussurei um 'Eu te avisei', antes que Stéfanni me puxasse para fora de lá.
Ia ser uma longa tarde...


Tanabe Nara P.O.V.


Era tudo tão... Surreal.
Eu ainda não conseguia acreditar que eu estava ali novamente do lado dele e ele acreditava em mim, mesmo eu tendo motivos para ser a culpada do fim do clube, ele ainda acreditava em mim e ainda me defendeu da Stéfanni daquela hora...
Oh meu Deus, aquilo só podia ser um sonho.
Estavámos em uma loja que costumavámos ir antes, um tipo de loja de música, com equipamentos e uma máquina especial, onde colocavámos um fone, escolhiamos uma música e ficavámos ali, só curtindo... Foi por esse e outros motivos, que fiquei quase surda de um dos ouvidos, mas era tão relaxante.
—Que música colocamos? — Ele perguntou me oferecendo um fone, a qual aceitei de bom-grado.
— Vocaloid. —Respondi de supetão, animada.
—Você não acha um pouco ruim para seu ouvido? —Ele perguntou preocupado, me fazendo bufar com a sua tamanha preocupação. — É que você já é surda de nascença, agora é surda de um ouvido, seria ruim ficar surda de vez.
O agarrei pela gola do uniforme ainda rindo:
—Quem precisa de ouvidos em certas horas em? — Ele corou, como eu apostava que iria fazer.
—V-você não muda, não é Nara? — Eu o larguei, sorrindo.
—Nem você, Kazemaru.
Não muda mesmo...


Stéfanni D' Arc P.O.V.


Eu não sou louca.
Eu não sou pervertida.
Eu não sou nada do que a Aisaka me acusou enquando voltavámos para a mesa.
Ela deveria me agradecer, eu estou jogando aquele albino lindo para ela e que se não me engano... Ela tem uma queda.
Como sou uma garota muito boazinha, expulsei todo mundo da mesa e reeorganizei os pares, na frente sentou Aisaka e Fubuki, Emiko continuou no se lugar de sempre e do outro lado, Atsuya, eu e Gouenji.
Ah, o nome dele era Atsuya.
E ele era muito, muito gato.
—Então... Em que classe você está? — Perguntei discaradamente. Ótimo, que belo jeito de começar.
—9º ano. — Ele respondeu sem me encarar, tomando uma colherada do seu sorvete.
—Oh, você é mais novo. — Disse surpresa, ele realmente não parecia ter só 14 anos. —E o que gosta de fazer quando não está estudando?
—Coisas. — Ele respondeu seco.
—Que tipo de coisas? —Insisti.
—Coisas que se fazem depois da aula. — Ele disse e pude ver um pouco de irritação na sua voz.
Definitivamente aquilo seria bem mais difícil que pensei...


Emiko Ominae P.O.V.


Graças a Deus eu não tive que sentar do lado do Gouenji como todos com seus pares, mas como minha vida é aparentemente perfeita, Gouenji ficou sentado a minha frente.
Estava começando a ficar calor demais.
Eu podia sentir a intensidade dos seus olhos sobre mim, por que diabos ele teimava em judiar comigo? Encarei meu sorvete que já estava quase acabando e desviei o olhar para os demais componentes da mesa.
Stéfanni tentava a todo custo conseguir conversar com Atsuya, mas o mesmo parecia achar seu sorvete a coisa mais perfeita do mundo, já que não parava de encará-lo. Aisaka e Fubuki conversavam normalmente como se já tivessem algum tipo de intimidade, de vez em quando, Aisaka ficava corada, mas eles pareciam ser amigos...
Só eu que estava sozinha.
Não, eu não estava sozinha.
Mas era preferível que tivesse.
Retomei o olhar ao meu sorvete, eu ainda pudia sentir seu olhar.
Estava ficando muuuito calor.
Preciso de mais sorvete! Foi o que a minha cabeça captou e eu rapidamente me levantei indo em direção ao caixa para escolher mais, era preferível congelar o meu cérebro a ter que pensar nessas coisas.
Mas então, quando levantei os olhos, lá estava ele, do meu lado carregando o seu pote de sorvete.

Isso só podia ser brincadeira...


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Estou fazendo momento especiais para cada casal okay?
Acham que a Stéfanni vai conseguir conversar com o Atsuya?
E a Aisaka e o Fubuki? Sobre o que será que eles estam conversando?
E a pergunta que não quer calar, o que o Gouenji está fazendo lá? Pegar sorvete é que não é né? OPS... O que acham que ele vai aprontar?
Gostaram do Kazemaru e da Tanabe?
Até o próximo capítulo!!! Beijos ♥