Júnior foi à casa de Carol para os dois conversarem e quando ele chegou lá, Carol o abraçou:

C: Que bom que você veio.

J: Fico feliz que você decidiu me contar o que está acontecendo, você tem que confiar em mim.

C: E eu confio, mas é que o que está acontecendo é muito grave...

J: Me conte.

C: Hoje cedo eu recebi uma ligação de um número desconhecido, era um homem e ele disse que eu tenho que me afastar de você, Júnior, ele disse que nós não podemos ficar juntos se não ele iria sequestrar seu filho e depois iria mata-lo!

J: Isso é muito grave, Carol! Temos que chamar a polícia!

C: Foi o que eu pensei, mas o homem disse que não queria polícia nisso, se não você também morreria.

J: E agora, o que vamos fazer?

C: Vamos nos afastar!

J: Não! Tem que ter outro jeito...

C (chorando): Não podemos ficar juntos, Júnior, eu acho que são várias pessoas que estão fazendo as ameaças, eles estão por toda parte! Um pouco antes de você chegar, o mesmo homem me ligou dizendo que sabia que você estava vindo aqui e que era para eu terminar com você hoje, se não amanhã seu filho não estaria vivo e você também não.

J: Por favor, meu amor, não chora... Nós vamos dar um jeito nisso, eu prometo.

Os dois estavam sentados no sofá e Júnior abraçou Carol, tentando consola-la.

C: Eu não quero que seu filho morra Júnior, eu não quero que você morra. Eu só quero o seu bem, quero te ver feliz. Por favor, vamos nos afastar...

J: Eu só vou ser feliz se estiver com você!

C: Não deixe as coisas mais difíceis, meu amor.

J: E se a gente fingisse que terminou, mas continuasse juntos escondidos?

C: O que? Como?

J: Quando você receber outra ligação, diga que terminou comigo e se qualquer pessoa perguntar, você diz o mesmo, só nós dois podemos saber que estamos juntos!

Continua?