Os Mortos Também Amam - Livro 2 escrita por Camila J Pereira


Capítulo 4
Fatalidade


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Tentei ser rápida com este.
Consegui pelo menos, expor tudo o que imaginei para este capítulo.
Muito intenso, então, calma. rs
Beijos.



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– Só preciso de um motivo. – Ele apareceu diante dela assim que pisou os pés fora de casa.

Não, ela não estava preparada para ser completamente sincera com ele. Desde e o momento em que voltou para casa depois das despedidas dos Cullen.

– Damon, não sei do que esta falando. – Era uma péssima tática para evitar o assunto e sabia que Damon odiava aquilo.

– Está me evitando. Eu já pedi desculpas por pensar sobre aquilo no momento que não era para pensar. – Bella olhou para os lados certificando-se que seus tios não tinham ouvido aquilo.

– Não quero falar sobre isso. – Ela estava morrendo por aquilo. Damon achava que estava distante por ter deixado escapar seus momentos de amor para Edward.

– Se não quer falar tudo bem, mas temos que resolver, amor. – Droga! Ela fechou os olhos. Damon estava tentando consertar, mas não foi ele que beijou outra.

– Tenho que ir agora. – Ela abriu os olhos para vê-lo com expressão suplicante diante dela. – Depois falamos.

– Para aonde vai?

– Marquei um encontro com o Riley.

– Esta sendo mesmo muito cruel com o meu castigo. – Ele lamentou debochadamente.

– Isso não tem nada a ver com você.

– Não... – Damon estava novamente com ar arrogante, mas no fundo também estava magoado.

– Prometi a ele.

– Deixe que a leve.

– Pedi a chave ao Stefan. – Ela ergueu a mão com a chave do carro do tio. – Não quero me atrasar. – Ela se foi e Damon mesmo com muita vontade de segui-la, forçou-se a voltar para a Prefeitura, já que era o seu local oficial de trabalho e poderia quem sabe distrair-se um pouco.

Bella alcançou a parte mais alta da elevação no limite da cidade em 15 minutos e Riley já estava lá. Ela sentou-se ao seu lado esperando que ele falasse, ainda estava chateada pela cena desnecessária que tinha feito no Café com o Damon.

– Está brava comigo. – Ele afirmou olhando para ela. – E talvez faça com que fique ainda mais brava.

– Porque faria isso?

– Você sabe que daqui a alguns dias irei para a faculdade. – Bella assentiu. – Talvez isso seja bom para mim, passei por coisas intensas demais neste último ano.

– Eu sei. – Bella falou baixo ao seu lado de maneira cúmplice.

– Você foi a melhor coisa que me aconteceu. – Ele agora olhava para ela com um brilho de lágrimas nos olhos e Bella sentia que poderia chorar. – Estive tão... – Ele parou um pouco voltando novamente a admirar o horizonte.

– O que, Riley?

– É que... Eu sei que posso contar com você. Mas não sei se posso contar com a minha mente, não como antes, antes de tudo isso.

– Do que está falando? – Bella ficou preocupada com o que ele dizia e a angustia em sua voz era horrível.

– Que parece às vezes que estou prestes a ficar louco. – Ele riu. – Bella, todos falam sobre Benn Barnes e como ele era gentil e sempre estava comigo, mas eu não me lembro de antes disso de haver tido qualquer primo com este nome e até mesmo esse ano que teoricamente ele viveu comigo não está muito claro. Só sei que o meu tio afirma também que eu não tenho nenhum primo com este nome. – Bella arregalou os olhos, afinal, depois de tudo, certificou-se que Riley ficaria bem depois disso tudo com a sua família, mas algo deu muito errado.

– Nunca existiu um primo? E de onde ele surgiu e para onde foi? – Bella não gostava de mentir para o amigo, mas era o melhor. Com dificuldades entrou no jogo.

– Meu tio está muito preocupado com isso, com medo de que essa pessoa volte, mas eu sinto, de alguma forma, que isso não vai acontecer.

– Sim.

– Mas no meio da confusão das minhas lembranças sempre vejo você ao meu lado. – Bella sorriu com a sugestão de sorriso nos lábios dele. – E vejo sua família também... Principalmente Damon.

– Damon?

– Você acredita em uma força do mal que pode se materializar? – Ele virou todo o corpo em sua direção para talvez deixar bem claro o que queria dizer. – Era como se Damon fosse um demônio, com olhos negros e dentes pontudos. – Bella não sabia o que dizer.

– Riley, talvez essa seja a forma que sua mente conseguiu lidar com tudo isso.

– Eu pesquisei Bella e tem relatos de outras pessoas pelo mundo que testemunharam esse tipo de coisa. Claro, que nada que elas falem tem credibilidade perante todas as outras pessoas.

– Esta levando isso muito a sério mesmo.

– Ouça, da mesma forma que esse Benn Barnes agiu, outros podem estar agindo também. Eu andei observando o seu namorado.

– O quê?! – Bella não podia acreditar que ele pudesse ter feito algo assim.

– Não enlouqueça agora, só escute. – Ele pediu. – Essa visão dele como demônio não saia da minha cabeça então eu tinha que investigar.

– Já que você está invadindo a privacidade das pessoas o que devo lembrá-lo que é crime, o que de estranho descobriu sobre o meu namorado?

– Além da personalidade irritadiça e arrogante dele? – Bella bufou. – Ele é um psicopata, com toda a certeza, ele te segue por todo o lado Bella, te mesmo quando você não vê.

– Assim como você o segue?

– Isso é diferente. – Ele rebateu. – O cara é louco.

– Ele só é superprotetor.

– E ciumento. – Ele não queria ficar por baixo.

– Talvez porque algumas pessoas o provoquem.

– Não sei como pode deixar que ele aja assim com você. - Riley estava realmente incomodado com aquilo. – Ele pode surtar e querer te machucar.

– Damon jamais me machucaria.

– Geralmente as futuras vítimas falam a mesma coisa de seus namorados. – Riley estava com mal humor. – Ele é estranho e parece que faz coisas ilícitas.

– Como assim? – Ela ficou atenta.

– Ele sempre recebe chega com uma caixa nas mãos. É algo semanal.

– O que tem isso de ilícito?

– É uma caixa com a logomarca do hospital. Talvez sejam medicamentos ou outra coisa. – Era o sangue doado. Damon ainda tinha que tomá-lo. Carlisle liberava para ele sempre uma quantidade semanal.

– Você está se confundindo. Riley, eu sei que você passou por muita coisa, mas não se pode deixar levar pela sua imaginação.

– Não se trata da minha imaginação. E eu sabia que você podia não acreditar. Você frequenta a casa dele, procure essa caixa. – Bella não precisava procurar.

– Acho melhor você parar de seguir o Damon. Não se meta em confusão, se ele descobrir pode até denunciar você. Riley, você sabe o quanto Damon é cabeça dura. E como você mesmo falou daqui a alguns dias você vai para a faculdade e porque fazer isso?

– Porque preciso esclarecer algumas coisas.

Bella tentou novamente demovê-lo daquela ideia, mas nada que falasse adiantaria. Ele estava determinado e aquele brilho alucinado nos olhos do Riley a preocuparam. Ela ligou para Damon enquanto dirigia e ele atendeu imediatamente.

– Damon... – Ela respirou fundo. – Riley está com a cabeça bem bagunçada, eu acho que o Klaus tem culpa nisso.

– Ele foi muito manipulado, mas porque pensa isso?

– Podemos conversar na sua casa depois?

– Dê-me duas horas, isto aqui vai demorar um pouco. Tenho que seguir o ritmo das pessoas.

– Tudo bem.

– Que bom que ligou, amor. – Ele desligou em seguida.

Bella admitiu que não poderia ficar com os tios naquele momento. Eles insistiriam em saber de tudo e então resolveu ir para a casa dos Cullen, assim também poderia saber se Emmet, Carlisle e Edward já tinham chegado à Itália.

– Entre, Bella. – Rosalie a recebeu na porta. Bella a abraçou, sabia que ela estaria muito preocupada com todos, principalmente com o Emmet.

– Eles ligaram? – Quis saber.

– Não.

– Na verdade eles não poderão ligar. – Alice apareceu diante das duas e a abraçou. – Os Volturi tiraram a sua comunicação.

– Mas e agora?

– Estou concentrada, Bella. Eles marcaram uma reunião. Aro, Caius e Marius estarão presentes para ouvi-los.

– Quando isso acontecerá?

– Quando anoitecer lá.

– Alice, estou assustada. – Bella admitiu. Alice voltou a abraçá-la.

Ela ficou com as meninas até o horário que tinha marcado com Damon. Cada uma tentava distrair a outra. Elas não tiveram a mesma garra de Esme e Jasper que estavam no café, preferiram não ir à boutique.

Damon a estava esperando na frente de sua casa e quando Bella saiu do carro foi ao seu encontro pegando-a em um forte abraço. Ele beijou todo o seu rosto, parecia muito aliviado por ela estar ali, por não estar mais evitando-o, mas ainda era muito difícil para ela. E tinha que contra a ele sobre aquilo, mas antes...

– Temos que entrar e conversar. – Ele a levou. Bella permaneceu abraçada ao seu corpo sem que ele a soltasse momento algum apenas quando estavam já dentro da casa. Então ele a beijou e Bella não pôde fazer nada a não ser retribuir. Estava com saudades dele, mas se sentia tão culpada que simplesmente não estava sendo natural. – Damon...

– Odeio que fique longe de mim. – Outro beijo foi iniciado por ele, desta vez de maneira mais intensa.

– Precisamos falar sobre algumas coisas. – Ela se afastou dele delicadamente.

– Sim. – Damon acariciou seu rosto sorrindo.

– Preciso que tome certo cuidado para não fazer ‘coisas de vampiro’. – Com isso ela fez um sinal de aspas com os dedos no ar. – Preciso que seja discreto.

– Eu sempre fui discreto.

– Não sempre. Quando você chegou aqui, era desafiador e um pouco desleixado.

– Porque sempre me deixava desestabilizado. A culpa, senhorita, é toda sua. – Ele sorriu daquela maneira presunçosa que só ele fazia. – Mas porque isso agora? Tem a ver com o Riley?

– Ele anda investigando por conta própria. – Damon rolou os olhos.

– Parece que ele tem tido lembranças da época do Klaus, inclusive lembranças suas quando estava transformado. Ele começou a seguir você.

– Isso é bem desagradável. – Falou irritado.

– Ele está agindo daquela maneira porque vê você me seguindo. E parece que descobriu as caixas que você trás do hospital. Ele acha que você faz algum tipo de trafico ou algo assim. – Neste momento Damon já estava rindo e quando ela parou de falar seu riso morreu rapidamente. Ele levantou e serviu-se de uma dose de uísque.

– Perfeito.

– Não precisamos de muito alarde, apenas...

– Não vou ficar andando com esse moleque em meu encalço. – Ele a cortou. – Por isso ele estava tão insistente em me afetar. Talvez ele deva saber enfim que eu sou ainda mais perigoso do que ele pensa.

– Damon... – Ela meio que choramingou e ele a abraçou.

– Desculpe-me. Eu sei que está preocupada, não quero te dar mais esse peso. – Bella o beijou e tentou esquecer o que fizera. Tentou se convencer de que poderia não dizer nada a ele, mas não podia fazer isso e afastou-se dele. Ela ficou de costas sem olhá-lo. – Porque está se retraindo? – Ela respirou fundo e voltou a olhá-lo.

– Porque estou com medo de te dizer uma coisa. – Damon foi pego de surpresa com aquilo, ele trocou o peso do seu corpo de uma perna para outra.

– Não precisa, se tem que me falar algo, fale.

– Certo... – E novamente ela tomou fôlego. Estava nervosa, estava arrasada, não queria magoá-lo, mas o faria. Não tinha jeito. – Quando fui despedir-me do Edward... – Ela engoliu em seco. Damon já estava inquieto como pressentisse o pior. – Eu o beijei. – Bella esperou por alguma reação, mas ela não veio. Damon parecia não ter escutado o que ela tinha acabado de falar. – Damon, eu beijei o Edward. Eu sinto muito por isso.

– Sente? – Ele enfim falou algo e pelo seu olhar ela soube que ele não lidaria bem com aquilo. Ele parecia prestes a perder o controle. – Você sente muito?

– Claro que sim. Eu não queria magoar você.

– Você gostou do beijo?

– Damon... – Bella deu um passo em sua direção mais ele ergueu a mão para que ela parasse.

– Você o ama?

– Eu amo você!

– Eu perguntei se você o ama. – Ele repetiu.

– Eu não sei! Eu sei que amo você. Sei que quero ficar com você. Damon... Perdoe-me por isso. – Ela novamente tentou alcançá-lo, mas ele se afastou.

– Eu preciso ficar sozinho. – Falou sem olhá-la diretamente. Bella ficou parada como se não acreditasse naquilo. Estava chorando, sentia-se perdida, sem saber o que fazer. Só sabia que não queria que Damon sofresse e não queria estar longe dele. – Vá para casa.

– Por favor...

– Vá agora! – Ela não tinha chances de convencê-lo naquele momento, ele estava chateado e teria que lhe dar espaço. Resolveu ir embora, já estava anoitecendo naquele momento.

Saiu da casa dele correndo e chorando, profundamente triste com a situação. Ela não queria aquilo, tinha sido fraca, idiota e teria que arcar com as consequências. Dirigiu para casa.

***

Damon tinha dado um soco na parede para extravasar as emoções e tinha deixado um buraco nela. Então aquele topetudo tinha conseguido. Ele tinha usado os sentimentos que Bella já possuía e deixado ela balançada.

– Aquele desgraçado! – Esbravejou.

Foi até o seu pequeno freezer que deixava em um quarto dos fundos e ingeriu vários pacotes de sangue que tinha levado do hospital. Queria aliviar a sua dor e confusão, aquela raiva dentro de si. Sabia que sempre que ficava assim agia descontroladamente e Bella, ela o influenciava exageradamente.

Misturou o sangue com o uísque, mas aquilo não estava resolvendo. Queria machucar alguém, queria machucar Edward Cullen, mas ele não estava ali e talvez não estivesse por muito mais tempo. Percebeu que um carro estava acabando de passar por ali por perto. Usou o dom da telepatia e chamou a garota um pouco bêbada que diria o carro. Ela estava parada diante da porta sem saber ao certo o que fazia ali, ele pediu que ela entrasse.

Era uma jovem adolescente, talvez da idade de Bella. Era alta e esguia com ossos largos. Tinha os cabelos curtos à cima do pescoço. Ela gostou do que viu, o homem de cabelos mais negros que a noite parado observando-a.

– Entre e feche a porta. – Ordenou e foi atendido. Ela sorriu para ele. – Eu não preciso ser mesmo um bom menino. – Damon avançou sobre a menina sugando o seu sangue com avidez. Ele considerou ir até o fim, sugar tudo que era de direto seu. Ele havia conquistado aquele banquete e como era prazeroso... Depois de tanto tempo sem sentir o sangue na temperatura adequada, saindo ainda emanando tanta vida. Ouviu um barulho do lado de fora e algo como se fosse uma pessoa arfando. Ele olhou para a garota que estava com os olhos semicerrados naquele instante, fraca e vacilante. – Esqueça-se de tudo o que aconteceu aqui. – Ela assentiu e desmaiou, ele a deixou ali no chão, não havia tempo, tinha que saber o que tinha acontecido do lado de fora da sua casa.

Quando saiu, percebeu pela sua audição que estava bem melhorada naquele momento por sua alimentação que alguém estava escondido entre as árvores que davam para o fundo de sua casa. Não tinha escapatória, pegaria a pessoa e a hipnotizaria. Pisando suavemente aproximou-se da árvore e surpreendeu o invasor.

– Então é você. – Damon reconheceu Riley. Segurava-o pela gola do moletom.

– Largue-me demônio. – Reconheceu que para Riley, ele deveria estar mesmo parecendo um demônio, estava transformado e com algum sangue nos lábios. Damon sorriu o que fez com que Riley se arrepiasse.

– Não posso simplesmente fazer isso agora. – Queria amedrontar aquele ser desprezível ali, estava tão cheio de poder que poderia esmagá-lo. Se fizesse isso a sua raiva diminuiria.

– Eu avisei a Bella, ela se afastará de você quando perceber o que você é de verdade. – Damon soltou-o de repente lembrando-se de Bella. Ela não ficaria feliz se machucasse aquele garoto, mas ela havia magoado ele.

– Bella já me conhece como sou e ela me ama assim mesmo. – Damon sorriu. – Eu só preciso entrar nessa sua cabeça bagunçada e... – “Damon”. Ouviu Bella entrando em sua casa e virou na direção dela.

Riley moveu-se rapidamente e sem que esperasse enfiou-lhe um canivete no peito. Com raiva por causa daquilo ele atingiu o garoto com toda a sua força, lançando-o em direção a uma árvore que depois caiu pesadamente no chão desacordado. Damon retirou o canivete do peito, não tinha sido cravada profundamente, a cura seria rápida. Aproximou-se de Riley e percebeu que sua cabeça estava sangrando, virou-o e tomou a sua pulsação. Damon ergueu-se rapidamente afastando-se dele. Riley não tinha pulsação, ele não respirava.

– Damon! – Bella já estava próximo dele, procurando por ele desesperadamente. – Damon! – Ela o viu e correu em sua direção e quando percebeu que ele estava sangrando entrou em pânico. – Esse sangue é seu? Esse sangue é seu. O que aconteceu, Damon? Eu vim implorar que me perdoasse, eu sou tão burra! Tem uma garota em sua casa, desmaiada. Você fez aquilo? – Ela estava histérica.

– Vamos entrar e eu explico. Vamos sair daqui. – Ele não queria que ela visse o seu amigo morto ali. E talvez também não quisesse ver seu olhar de acusação. Ela não o perdoaria, nunca, nunca. – Eu estava chateado, desculpe-me, desculpe-me. – Bella começou a beijá-lo por todo o rosto.

– Está tudo bem, está tudo bem. Vamos cuidar de você e da garota e me promete que não fará mais isso. Eu não deveria ter ido, eu sei que não lida muito bem com a raiva. Eu deveria ter ficado com você. – Damon estava chorando assim como ela. Estava acabado, se ela se virasse e visse. – Quem fez isso com você? – Bella tocou levemente em seu ferimento e olhou em volta e ela viu. – Mas o que...

– Bella, por favor, vamos entrar. – Ele a deteve antes que ela começasse a andar, mas percebeu o olhar de reconhecimento dela.

– É o Riley? - Ela afastou-se, correndo em direção ao amigo. Bella ajoelhou-se ao lado dele e tomou a sua pulsação. Ela constatou que ele estava morto, seus olhos estavam vidrados no rosto dele. Damon ajoelhou-se ao seu lado. Bella debruçou-se sobre o corpo do amigo e chorou sem parar e não adiantava o que Damon falasse ela não parava.

Damon pediu desculpas por aquilo. Ligou para os tios de Bella para que eles fossem ajudá-lo. Só quando eles chegaram Bella se desvencilhou de Riley. Damon e Stefan conversaram sobre o que aconteceu. Stefan pediu que Helena levasse Bella dali. Elas foram embora deixando os dois pensando o que fariam. Mas nada tirava da cabeça de Bella o rosto do Riley caído ali. Não existia mais aquele garoto esperto e gentil, ele tinha ido embora. Ele não iria mais para a faculdade, não realizaria mais os seus sonhos e isso tudo por culpa dela.


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