E se vc não lembrar? escrita por Morganna Salvatore


Capítulo 19
Capt 19- Novas Dores... Lucy povs


Notas iniciais do capítulo

Ei meus leitores queridos

Venho pedir desculpas pela ausência, mais estive viajando a trabalho então ficou realmente complicado postar alguma coisa, agradeço pelos comentários...

Então vamos ao que interessa de bônus pela ausência vou postar 5 capítulos... ♥

bjs



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Edward me pegara de surpresa aparecendo em minha casa, me sentei na sua frente fitando seus olhos dourados, ele parecia triste, e eu não sabia o porque ainda, começamos a conversar quando ele me contou o porque fugira na outra noite, quando ele tocou no nome Bella, e me disse que ela havia se matado, foi como se todo o meu pesadelo fizesse algum sentindo, ou então que fosse ainda mas sem sentindo algum.
Eu receava em revelar meu pesadelo a ele, e ele pensar que eu era alguma louca ou algo do tipo, ou então que eu estava de brincadeira com ele, mas ele parecia estar aberto a me escutar, respirei fundo e comecei:
" Desde de muito pequena eu tenho um pesadelo que me atormenta quase todas as noites, quer dizer ele me atormentava todas as noites quando eu era pequena, mas ele havia sumido, quer dizer era menos intenso, eu o tinha uma ou duas vezes no ano, mas desde do mês passado que eu simplesmente não consigo mas dormir, e ele parece cada vez mas real." Eu disse enquanto as lágrimas inundavam meu rosto.
Eu podia enxergar a ansiedade, e angustia nos olhos de Edward, ele me fitava como quem esperava algo muito importante, mas nada o prepararia para o que eu tinha a dizer.
– " Nele eu estou me jogando de um penhasco, em direção ao mar revolto que bate contra as pedras, enquanto uma voz me diz
"Não, Bella, Não" , até hoje eu ainda não entendo porque a voz insiste em me chamar de Bella, se a garota que se atira ao mar, sou eu.
Então quando estou afundando, as últimas palavras que eu digo são : " Adeus, Eu te amo"...." Eu terminei de dizer em meio ao desespero que tomava conta da minha voz.
Ao olhar Edward, ele estava imóvel, e seu rosto era de choque, seus olhos estavam escuros como a noite, ele apertou os lábios perfeitos, seus olhos estavam fixados em meu rosto, como se ele estivesse vendo um fantasma, ele me olhava encantado e ao mesmo tempo incredulo com algo que eu não sabia o que era.
–Não... Ele sussurrou quase tão baixo que se eu não estivesse tão proxima não teria ouvido, a sua voz falha sair...
– E de quem era essa voz? Ele perguntou como se já soubesse a resposta.
Eu temia que quando revelasse a ele que a voz dos meus pesadelos eram a sua voz, ele me achasse alguma louca, ou obcecada por ele, mas ele ápenas me encarava esperando por uma resposta
– Era sua voz, mas como se nós nunca nos conhecemos, você tem algum poder sobrenatural, de entrar nos sonhos das pessoas...??? Eu o indaguei enquanto tentava secar as insistentes lágrimas que rolavam pelo meu rosto.
Ele respondeu que não sabia explicar exatamente como sua amada Bella, morrera, deixando toda a tristeza e dor sair em sua voz, aquilo fez com que meu coração se encolhesse dentro do peito, eu sabia que aquela conversa estava magoando a nos dois, mas não conseguíamos parar, então temendo que ele me afastasse, eu me aproximei o abraçando, ele era frio, mas frio do que o normal, como se estivesse preso dentro de alguma geleira, mas eu não liguei para isso, apenas o fato de estar abraçado com ele, mexia comigo.
Eu não sabia entender o que estava acontecendo comigo, eu nunca havia visto aquele garoto na minha vida, mas ao lado dele eu me sentia segura, como se eu o conhecesse por muito tempo, abraça-lo foi como receber um grande choque elétrico, todo meu corpo tremeu no momento em que nossos corpos se tocaram, ele parecia congelado com o meu abraço surpresa.
– Oh Edward me desculpe ... Eu pedi percebendo que ele estava muito abalado por tocar no assunto da morte da sua namorada, realmente devia ser muito recente ainda .
Eu notei que ele não parava de soluçar, eu tinha certeza de que ele queria chorar todas as lágrimas presas dentro dele, mas ele estava com vergonha de chorar na frente de uma estranha, ainda mas de uma garota, enquanto eu me aproximava mas para consola-lo encostando sua cabeça em meu ombro, ele me surpreendeu mas uma vez com sua atitude rude, ele levantou-se e me encarou como se estivesse se despedindo, aquele olhar doeu mais em mim do que devia, porque eu tinha a leve sensação de já te-lo visto.
–Desculpe Lucy, mas eu preciso ir, me desculpe, preciso partir, Ele disse saindo pela porta sem olhar para trás, aquelas palavras entraram em meu peito como uma faca afiada, eu não entendia o porque eu estava tão abalada com Edward, se eu sequer o conhecia direito, se aquela era a terceira conversa que estávamos tendo, acho que era seu jeito intenso de ser, ele não escondia suas emoções, e até mesmo o jeito rude era o seu jeito de se esconder da dor da perda, uma dor que eu conhecia muito bem.
Tudo que pude fazer foi vê-lo subir na Harley e dar partida sumindo na estrada, alguma me disse que eu não o veria mas por muito tempo, o que fez com que alguma coisa dentro de mim doesse mas do que devia.
Fechei a porta e subi as escadas com uma dor que eu ainda não entendia porque a estava sentindo, me deitei na cama, enquanto a chuva voltava a cair lá fora, me cobri, e estiquei o braço para tomar mas um comprimido de sono, eu realmente estava abalada com toda aquela conversa, eu nem sequer entendia porque revelera a Edward algo tão intimo, fechei meus olhos, já esperando pelo pesadelo novamente, mas desta vez fui surpreendida por um novo sonho.
" Nele eu estava numa clareira sozinha, abandonada, enquanto a chuva me encharcava, e a última coisa que eu via era Edward partindo, sumindo em meio a floresta, eu gritava por ele, mas parecia que a minha voz havia sumido, e então me encolhia apagando,e mergulhando numa escuridão infindavel"...
Acordei assustada, meus olhos se arregalaram, e todo o meu corpo suado, a luz cinzenta que entrava pela janela denunciava a manhã nublada,
– Um sonho, apenas um sonho... Eu dissera a mim mesma.
Minha mente estava confusa, quando fui escovar os dentes, me surpreendi ao ver que meu rosto ainda estava completamente inchado de todas as lágrimas derramadas durante a conversa, e durante a madrugada, não tomei o café da manhã, e minha mãe também não estava em casa, alias eu não a via há uns dois dias, acho que estavamos desencontrando horários pensei, enquanto pegava as chaves do
carro em cima da mesa, e saia pela porta.
Lutei para me controlar enquanto dirigia para a escola, a visão de Edward sumindo em sua moto em meio a estrada me atormentava, não podia ser, eu não podia estar apaixonada por ele, eu não sabia nada sobre ele, chegando a escola notei que nem o carro de Alice e nem a moto de Edward estavam no estacionamento, o que fizera com que o desespero tomasse conta do meu peito, e fizesse com que as lágrimas molhassem meu rosto.
– Oi Lucy... A voz de Gaby me surpreender
– Oi.. Eu sussurrei tentando esconder a tristeza em minha voz...
– Lucy que aconteceu? Gaby perguntou preocupada
– Depois eu conto.. Eu resmunguei
–Aff, aposto que tem a ver com o idiota do Cullen. Gaby retrucou
– Tem sim, mas ele não é idiota, ele só está sofrendo, mas ele me deixa confusa... Eu disse.
– Amiga, não vai me dizer que você está apaixonada pelo esquisitão? Gaby me indagou
–Pois é, eu já não sei de mas nada, há horas em que eu sinto como se eu ja gostasse dele há muito tempo, e outras eu me vejo gostando de um completo estranho... Eu retruquei
– Que confusão... Gaby exclamou abrindo a porta do carro e me puxando para fora.
– Vem, vamos conversando .. Gaby me incentivou
Eu caminhava com passos lentos e arrastados na esperança de que a harley surgisse a qualquer momento no estacionamento, mas a dor e a decepção tomaram conta de mim ao perceberem que não havia nenhum sinal dos Cullens, ou sequer de Edward.
Permaneci o resto do dia em total e absoluto silêncio, a maioria dos meus amigos me perguntaram se eu estava bem, eu apenas concordava com a cabeça, e voltava a me perder em meio ao Romeu e Julieta.
A chuva ainda insistente caia lá fora, e o vento soprava através da janela aberta, cortando meu rosto, enquanto as lágrimas escorriam por ele, eu ainda nem sabia porque estava chorando, mas a dor em meu peito era forte, era como uma agulha afiada me espetando.
Com o passar do dia, nem Gaby e nem Kate voltaram a me perguntar nada, elas apenas me deixaram em paz com minha solidão e dor repentina.
Cheguei em casa, e finalmente encontrei com minha mãe, mas ela dormia no sofá, resolvi não acorda-la, passei por ela dando-lhe um beijo e subi para o meu quarto, deitando novamente, e me perdendo em meus pensamentos, que tinham somente um dono naquele momento, Edward Cullen..
– Argh que esse idiota fez comigo.. Eu resmunguei
Enconstei minha cabeça no travesseiro, enquanto terminava de ler o último paragrafo de Romeu e Julieta aonde ele se despede dela:
"Romeu: - Oh! Destino cruel, o que eu fiz para merecer tamanha maldição?
Minha amada Julieta jaz desfalecida para sempre. Nunca mais vou poder sorver o néctar de seus lábios, nunca mais vou ouvir o doce murmúrio de sua voz, nunca mais vou poder tocar os seus cabelos macios, nunca mais sentirei o seu perfume... a minha vida sem ti não vale nada...oh! minha Julieta!! "....
Senti as lágrimas descendo pelo meu rosto, e afaguei o travesseiro, não demorou muito para que o sono me atingisse, me emergindo novamente na escuridão. antes de apagar completamente a última coisa que eu vira fora o sorriso de Edward Cullen.


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