Another Year, Other Games... INTERATIVA escrita por panemetcircences


Capítulo 9
A assassina - Distrito 12


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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POV Hazel Santanna O'Brian

O sinal toca. Fecho o livro de capa azul e encaro o poster de Beetee, vitorioso do Distrito 3, que tem sido minha última companhia no último mês. Ele é meu maior ídolo, passei a vida lendo livros sobre a sua inteligência, alguns escritos pelo próprio.

Visto um vestido amarelo florido e as mechas de cabelo castanho e ondulado caem sobre meus ombros de maneira natural.

Está na hora de sair, daqui alguns minutos meu pai virá me tirar deste pequeno sótão e eu poderei andar em meio as outras pessoas novamente.

As pessoas aqui me acham estranha, corre um boato de que fui eu quem matou minha mãe. Acho que é por isso que meu pai me odeia tanto. Não me lembro de nada, mas é o que dizem. As opiniões se dividem sobre isso aqui no 12. os que me apoiam não tem outra hipótese para bater de frente com a que todos conhecem. Por via das dúvidas sou "A menina que matou a própria mãe".

A maçaneta gira e eu sei que a hora chegou. Quando uma fresta se abre, é Juddy, nossa cozinheira.

– O prefeito, digo, - ela demora para continua - seu pai pediu que eu viesse buscá-la!

Seu rosto está pálido. Ela entra, encosta a porta e senta em minha cama.

– Minha querida, sei que tudo aquilo que dizem não foi culpa sua! - ela arruma meus cabelos que estão caídos em meu rosto - A culpa foi de...

– A culpa é minha! - me desespero e caio no chão - Minha, minha...Minha, minha, minha! - grito

A culpa foi minha só minha, de mais ninguém.

– Sou um mostro, um monstro! - digo me agarrando a sua perna esquerda.

Qual o meu problema, eu não merecia viver. Deveria ter sido eu, não ela. Eu, só eu, só eu. Arranho meus braços.

– A culpa não é sua, meu anjo! Não é! - Ela me abraça de maneira reconfortante.

Eu volto a realidade.

Vamos em direção a saída da casa onde moro, bem do centro do Distrito. Há muita gente lá fora. Ganho mais um abraço antes de sair.

Sei que meu pai pediu para que meu nome estivesse lá muitas vezes.

Assim que dou um passo para fora, dou de cara com a mesa de cadastramento e todos os olhares se voltam para mim e surgem vários burburinhos em meio a multidão.

Me dirijo ao final da pequena fila de pessoas que ainda não se cadastraram. O homem usando peruca e batom roxo fura meu dedo, o aparelho bipa e eu me posiciono atrás do cordão das pessoas de minha idade. Algumas pessoas se afastam e outras se aproximam.

Depois das formalidades a representante vai em direção a bola de vidro, puxa um papel.

– Seu tributo feminino é... Hazel S. O'Brian!

Caio no chão e os pacificadores vem me buscar. Sou carregada até o palco e continuo sendo segurada e grito. Estes gritos voam de dentro de minha alma.

– O tributo masculino é... Haki Plusly!

Paro de gritar e encaro o garoto. Conheço-o de algum lugar.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Seu personagem só terá o resto de sua história postada depois que você comentar o capítulo (Isso serve para todos)!