Another Year, Other Games... INTERATIVA escrita por panemetcircences
Notas iniciais do capítulo
Agora que tenho todos os Tributos, vou começar a escrever um capítulo a cada dois, assim hoje de madrugada ou amanhã chegamos nos capítulos da capital! Espero que gostem!
POV Pandora Zibell
Minha garotinha está crescendo, mas não faz a mínima ideia de quem eu seja. As perninhas gorduchas de bebê cambaleiam pelo quintal da minha antiga casa. Lexi é seu nome. Ela tem os mesmos cabelos negros que eu.
Beatrice, ou melhor, minha mãe, sai para buscá-la e eu me escondo. Ela não pode me ver, mandaria me prender. Ela me odeia.
Tenho dezoito anos e fui expulsa de casa há dois anos, assim que Lexi nasceu. Eu namorava Carl, o filho de um pacificador. Meu pai dizia que isso nunca acabaria bem, e ele tinha razão.
Quando soube sobre o bebê que eu esperava, surtou e ele e Carl brigaram, ele acabou morto naquela hora. Carl foi encontrado no mesmo estado no dia seguinte.
Minha mãe me culpou pelo falecimento e fui esfaqueada no pescoço. A cicatriz existe até hoje e eu a escondo com meus cachecóis.
Morei com Beatrice e minha irmã caçula, Lilian, até ter Lexi, depois... Bom, você já sabe tudo o que aconteceu.
Lexi vive com elas e não foi-me dado o direito de vê-la. Então, sempre a observo escondida.
POV Liam Graham
É meu primeiro ano na Colheita e o medo de ser sorteado me assombra há mais de uma semana. Me rouba o sono e me perturba.
Vou até a estante e pego a pilha de roupas que foram separadas para mim, por minha mãe. Uma camisa vermelha e branca, um pouco grande para meu corpo, uma calça social preta e sapatos que eram de meu irmão mais velho. Visto-as.
Penteio o cabelo, ainda molhado, desajeitadamente e saio.
Dou passos largos, quase corro, para chegar ao centro da cidade logo. O primeiro sinal soa. Percebo que estou adiantado e diminuo a velocidade das passadas.
Chego ao destino em meus passos mais lentos. Não há fila nenhuma. Diminuo mais ainda a velocidade, mas mesmo assim chego a mesa de registros antes de qualquer outra pessoa.
Assim que meu dedo é perfurado (e, AI, isso dói) outros jovens começam a passar pelo mesmo processo.
Vejo Pandora Zibell saindo da prefeitura. e me retraio. Meus pais sempre disseram para não me aproximar muito dela. Ela tira seu cachecol, que por sinal é a única parte descente de sua roupa, deixando sua cicatriz profunda a mostra. Ela seria muito bonita, se não fosse tão vulgar.
POV Pandora Zibell
A mulher da Capital olha minhas vestimentas de cima a baixo antes de me registrar. Faz uma cara de reprovação, mas eu a ignoro.
A única coisa que tenho de fazer é me registrar, o prefeito prometeu-me que não seria sorteada se fizesse alguns... Digamos... Favores para ele.
Volto para dentro do prédio da prefeitura.
POV Liam Graham
A cerimônia já começou. O vídeo passa e o nó em minha garganta dobre de tamanho. Está na hora.
– Primeiro as damas! - diz o representante do Distrito indo em direção ao vidro.
Ele pinta as unhas de azul. Que homem pinta as unhas?
– Lilian Zibell! - ele anuncia, quando para novamente em frente os microfone.
POV Pandora Zibell
Ouço o nome de minha irmãzinha, a única pessoa de minha família que não me condenou por tudo que aconteceu. O que faço?
O choro de minha filha se sobressai aos ruídos da multidão. Ela está desesperada por sua tia. Já sei o que tenho que fazer.
Visto a blusa e saio correndo.
– Eu me voluntario! Eu serei o tributo! - grito saindo pela grande porta atrás do palco.
Meus pensamentos estão turvos. Mando minha irmã se juntar as outras crianças.
Ouço o nome de um garotinho ser sorteado. Liam é seu nome.
Somos levados dali.
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