Lonely escrita por Novaes


Capítulo 52
Don't, just... Don't


Notas iniciais do capítulo

UMA MADRUGADA EM CLARO SÓ PRA ESPERAR UM COOMENTÁRIO DA LARIISILVA IMPLORANDO PRA EU POSTAR HAHAHA, EU TAVA ADiVINHANDO já, então eu resolvi postar, minha cara de: tô bêbada.
UM DOS MEUS CAPÍTULOS FAVORITOS DO MUNDO INTEIRO.
Desculpa o cap tenso, e desculpa eu não ser o quê vocês esperaram :c



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P.O.V Effy

http://www.kboing.com.br/coldplay/1-1112230/

Daryl me arrastou pra aquela droga de floresta, de novo. Eu me irritei demais mas não queria de jeito algum está ali ou falar de quem eu estava falando. Estava cansada de tantas intrigadas, de traições e mentiras, eu não queria mais nada apesar da cidade.

– Vamos lá – Ele falou me guiando, eu bufei e fui atrás dele andando, ele tinha a besta nas mãos, eu apenas estava com minhas facas, eu nem sabia se conseguiria chegar de volta na prisão depois de tantas intrigas, Rick não me queria, era fato aquilo. Ele apenas queria que eu ficasse lá pra ele ter um apoio quando aquela vadia não quisesse mais ele.

– Por que não me diz de uma vez? – Perguntei irritada e ele parou rapidamente e se virou para me encarar.

– Dizer o quê de uma vez? – Ele me perguntou.

– A verdade, talvez – Eu falei abrindo os braços como um gesto de confusa. E dando de ombros junto daquele gesto.

–Não há nenhuma verdade – Ele falou de novo dando-me de costas e indo andando, eu fiquei parada no mesmo lugar.

– Você é ridículo – Eu falei me irritando e traçando meu caminho de volta, ele me perseguiu e quando me encontrou me puxou pelo o braço e dessa vez não teve a menor delicadeza. – Pare com isso! – Gritei com ele puxando meu braço de volta, irritada.

– DROGA! Eu sinto muito, você quer parar? Droga! Droga, Effy, o quê você tem na cabeça? – Ele gritava comigo, e eu entendia tudo no momento, eu era o problema, eu era o único problema ali, porque as coisas estavam bem sem mim! Estavam muito mais que bem! Eu era o único problema ali.

– PARE DE GRITAR COMIGO! – Eu retruquei. Eu estava irritada, é, eu sei que preciso me acalmar, mas dane-se. Eu nunca iria me rebaixar, ou até ficar calada com alguém que está gritando comigo.

– Está vendo? Olhe... Você não é meu problema, garota! – Ele gritou, as palavras dele, claro que me atingiram, mas não iria demonstrar aquilo. Não mais. – Eu não preciso de você! Você é apenas um problema, o quê? Acha que é fácil vim aqui de novo e fazer com que tudo fique normal? Nos nós preocupamos com você, procuramos você todo o dia! Eu procurei você todo dia, mas não... Você estava lá, brincando de casinha com o Governador! – Ele gritava comigo e era como se ele tivesse desabafando de tudo o quê estava entalado nele, mas aquilo doía, e não era um eufemismo não.

– O quê? – Eu perguntei e ele se calou de repente. – Seu idiota! –Eu gritei com ele chegando mais perto dele e começando a empurra-lo, como ele pôde? – Eu confiei em você, you asshole! – Eu gritava com ele o empurrando cada vez mais, e ele gritava coisas sobre mim e eu gritava coisas sobre ele.

– Sua mimada! Arrogante! – Ele gritava comigo.

– Asshole! Como você pode? Seu idiota! – Eu gritava ainda o empurrando enquanto ele tentava me segurar, aquilo doía demais, não queria fazer aquilo mas eu não conseguia parar. Aquilo doía, doía tanto!

– Pare! – Ele gritava enquanto conseguiu me segurar, então ele me parou e me puxou colocando as mãos nas minhas costas e me puxando para ele, eu não podia sair dali, eu não entendia mas quando percebi, ou dei conta de mim, ou melhor, ele me calou de um jeito inovador, eu não queria aquilo mas Daryl me puxou e estava me beijando, quando dei conta de mim, não era Rick ou ninguém, era sim, Daryl. Meu melhor amigo, como aquilo estava acontecendo? Eu empurrei ele para longe de mim e ele me olhou chocado, ele não queria ter feito aquilo. Eu não queria que aquilo acontecesse, ele me beijou, não eu! Eu não queria, eu não aceitava, eu estava tão confusa. Eu não o amava, eu não sentia nada desse tipo pelo meu irmão, ao contrário... Eu não queria machucar ninguém mas acabei de me machucando. Foi difícil afastar Daryl de perto de mim pois ele me segurava forte. Ele estava mais chocado do que eu, eu olhei para ele, um mixo de emoções começaram a fluir em mim, não era amor. Mas raiva de mim, do Daryl, do Rick! Meu Deus, o Rick! O quê ele vai pensar? O quê eu fiz?

Eu me virei, decidindo voltar para casa.

– Effy – Daryl se pronunciou. Eu ainda estava atônita com tudo que havia acontecido ali, quase agora. Eu olhava para baixo, naquela floresta, de repente, ouvi grunhidos, eu não podia e também nem devia me colocar para baixo. Eu balancei a cabeça ainda de costas para Daryl e limpando aquela bendita lágrima que queria cair. Droga, o quê há de errado comigo?

– Não... Apenas... Não – Falei, era complicado aquilo, mas eu sei que era um sentimento mútuo que não existia amor ali naquele beijo, era só intrigas mesmo mas ele se sentia mais culpado que eu, eu sei, mas aquilo doía tanto. Saber que seria tudo diferente.

Eu andei pela floresta, fiz um caminho mais longo, com toda certeza, Daryl já estaria de volta mas eu estava cansada, me sentei numa árvore, aqueles malditos Walkers apareciam e eu os matava, mas eu estava cansada demais, me sentei e abaixei a cabeça, pensando em tudo o quê se passou, desde minha infância até agora, era muita coisa para se pensar, é, eu sei... Tragédias, minha vida se resumia a isso, perdi minha melhor amiga, fiz muitas pessoas sofrer, eu odiava tudo aquilo, eu adiava ter nascido, odiava o fato de eu ser uma garota tão difícil, odiava ter que pensar tanto, e odiava ainda mais o quê eu sempre faço, as drogas, mas a única coisa que eu odiava mais ainda era eu mesma, eu sou uma droga, de todo o jeito. Tudo doía e não era como um eufemismo, eu estava cansada demais para lutar. Pra pensar. Pra viver.

Eu escutava os grunhidos dos Walkers ecoando pela floresta então com as forças que eu juntei, eu me levantei para lutar, para voltar. Cheguei em casa depois de vagar tanto e pulei a cerca, não havia tantas pessoas quanto havia antes, e eu agradeci aos céus por aquilo. Eles me olhavam estranho mas eu apenas os ignoro e sigo, vi Cassie que veio ao meu encontro me dando um abraço de lado, ela tentou falar algumas besteiras comigo mas eu não consegui me concentrar no que ela falava, eu vi Carl passando e fui falar com ele.

– E aí, garotão? – Cumprimentei ele e ele riu, ele iria começar a tagarelar sobre o meu pequeno “incidente” com Katie e eu precisei cortar o assunto. – Onde está seu pai? – Perguntei e ele me olhou levantando de leve as sobrancelhas. – Ah, pare com isso! – Resmunguei e ele riu.

– Está na torre – Ele falou apontando, eu agradeci e esperei ele ir para o lado de Beth, então subi para a torre e abri a porta de leve, ele estava sozinho, olhando para o vazio, eu sorri com aquilo, ele era o mesmo. Ele não me percebeu, então quando eu ia desistir, ele se virou me olhando.

– Effy! –Ele falou sorrindo. Eu sorri de volta e fechei a porta.

– Eu sinto muito, meu Deus! Eu sinto muito mesmo – Falei mesmo sabendo que ele não entenderia porque eu estava me desculpando tanto, acho que ele achava que eu me referia á Katie e assim iria ficar. Eu corri e o abracei, ele me envolveu, ele era meu de novo, ele era a mesma pessoa.

– Xi! Me desculpe, digo eu – Ele falou colocando as duas mãos em meu rosto fazendo eu o encarar, eu nunca me senti tão culpada na vida. Eu fui e o beijei, mesmo sabendo o quê aconteceu, mas eu precisava disso, poderia ser a última vez, ou eu não sei, Rick era a pessoa da minha vida. Eu não queria deixa-lo ir. Ele me beijou de volta, e eu esquentei as coisas, sei disso, quando percebi eu já estava colada com ele na parede, seu corpo no meu, meu corpo no dele. Ele tirou rapidamente minha blusa, sem o menor problema, eu tirei minhas botas sem ao menos desgrudar de seus lábios, eu me sentia culpada daquilo tudo, tirei a blusa dele e ele me beijava ferozmente, logo caímos na cama e a gente gargalhou desgrudando dos lábios um do outro. – Você tem certeza? – Ele me perguntou alisando meu rosto enquanto estávamos ainda rindo. Ele parou e de repente, ficou sério.

– Apenas seja, Rick. Apenas seja – Falei e ele sorriu me beijando novamente e senti suas mãos percorrendo todo o meu corpo. Apenas ele me fazia me sentir tão especial assim, era único. Eu arranhava suas costas enquanto ele descia os beijos para meu pescoço. Ele de repente, novamente parou e ficou olhando para mim. – Eu te amo! – Ele falou sussurrando. – Me desculpe, fui arrogante – Ele falou, eu concordei com ele apenas, e puxei ele para mais um beijo meu. É, eu estava me sentindo uma criminosa, mas... Eu não sabia o quê tinha acontecido, e eu o amava tanto para dizer algo naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Amo vocês e me desculpem mesmo por tudo!



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