Lonely escrita por Novaes


Capítulo 44
You need to let her go


Notas iniciais do capítulo

OLÁA! Mais um flashback antes de chegar ao cap que vai desvendar tudooooo sobre Effy e tudo mais. Eu amei fazer esse cap, não sei porque gente! Eu sou Ceffy - cook and effy - não me julguem! Depois de Rick x Effy, eu shippo sim em Ceffy.
Foi legal fazer esse cap, para mostrar a vocês um pouquinho do que aconteceu na vida da Effy para ela ser TÃO fria e calculista.
Agradecimentos: DANYDL, lariisilva



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Flashback

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“Emilly hoje tinha sido liberada para ir para rua, não era porque ficou melhor ou algo parecido, era porque ela precisava fazer as coisas que queriam antes de morrer, os médicos ficaram com pena mas ela sempre tinha de sair com aquela droga daquele cilindro, andando para lá e para cá. Estava farta daquilo já, era muita dor. Quanta dor acham que eu posso aguentar?

Emilly escolheu nosso lugar favorito – E extremamente longe, por isso, estava indo uma enfermeira, perseguindo a gente toda a hora -, era nosso “acampamento”. Nos sentamos na beira do lado e ela colocou a perna na água.

– Por que escolheu aqui, Emilly? – Perguntei matando minha curiosidade. Ela me olhou, não consegui distinguir seus sentimentos, então tentei concertar meu erro. – Quero dizer, poderíamos estar em qualquer lugar agora – Completei.

Tenho boas memórias aqui – Ela falou dando de ombros.

– É – Concordei, e vi que ela estava distante, eu achei que ela estava relembrando todos aqueles momentos que passamos ali. De repente, em minha mente veio todos aqueles momentos, tão ruins e frágeis, mas tem aqueles que apesar de frágeis, eram os melhores que eu iria passar em toda minha vida.

– Como está se sentindo agora? – Ela me perguntou, eu ri daquilo pois eu que deveria estar perguntando aquilo para ela. Afinal, ela que está doente, não é?

Eu sou uma bomba relógio, sinto que vou explodir a qualquer momento...

– Por que parou de falar? – Ela perguntou, eu dei de ombros. – E qual vai ser o momento que você acha que vai explodir?

Quando você for embora, eu digo, para sempre – Falei e ela me olhou, abaixei meu olhar. –Sou fraca, Emilly. Não sou tão forte quanto todos pensam, isso é apenas uma barreira – Falei.

– Elizabeth Stonem, você está se declarando fraca? – Ela perguntou.

– Não brinque com isso, Emilly Fitch – Falei e ela riu.

– Só não quero que faça besteiras quando eu for para sempre, sabe, eu vou estar presente aqui... Mas você não poderá me ver, e....

– Pare dessas besteiras, Emilly! Você não estará aqui, você vai morrer, como pode estar tão fucking calma? – Gritei com ela a olhando. – Você não estará aqui, JC não vai vim lhe salvar, se ele é tão bom, cadê ele? Onde ele está? Por quê ele tem de deixar você ir, Huh? – Perguntei gritando, não era com Emilly toda minha irá, era comigo, com todas as besteiras que colocaram na cabeça dela, não há salvação, estamos todos mortos.

– Não comece de novo – Ela falou colocando a mão no peito.

– Ótimo, continue achando que ele virá lhe salvar – Gritei. Saindo de perto dela, sei que eu precisava me acalmar, eu sei disso. Eu simplesmente não conseguia aceitar o fato de que estou perdendo ela para sempre por causa de uma porcaria de cigarro, por que não eu? Eu ficaria tão mais feliz se fosse eu, aliás, eu já estaria morta.

Peguei um maldito cigarro e coloquei-o na minha boca, eu me achava uma pessoa bastante sonsa. Minha melhor amiga morrendo e lembrando de coisas boas e eu aqui, fumando um maldito cigarro, o quê, na verdade, é a razão da morte dela. Ah, precisei esquecer de algo a mais?

Ela acredita em Deus! Em Salvação! Isso é uma das coisas mais absurdas de se acreditar no momento, ela acha que a morte dela é justa, JUSTA!?

Escutei gritos vindo do lado e corri atrás, vi Emilly no chão, tinha sangue, muito sangue. Ela havia tossido o sangue, droga! A enfermeira estava lá cuidando dela já! Fiquei ao lado da minha amiga, segurava suas mãos. O hospital já havia sido alertado e estava vindo uma ambulância. Minutos depois, a ambulância chegou, levando rapidamente Emilly e a enfermeira, fui no carro atrás. Felizmente, quando cheguei lá, Emilly estava bem. O médico me deu uma baita bronca pois foi emocional, ela iria morrer porque eu gritei com ela. Aquilo era o poço do ridículo para mim. Entrei no quarto dela, ela estava inconsciente, droga, eu iria a perder por pura besteiras.

Me perdoe, Em – Falei lhe dando um beijo na testa e saindo rapidamente do quarto, droga, estava tudo doendo, até o coração, não queria perder minha amiga.

Saí na rua, peguei o carro e antes de ir para casa parei no Jimmy e comprei uma garrafa de Whisky, me sentando lá no bar mesmo.

– O quê há de errado agora, criança? – Ele perguntou me chamando pelo o apelido, não reclamei.

Eu estou perdendo ela – Admiti.

Sabe, você vai precisar deixar aquela garota ir, criança. Será o melhor para você, não pode viver, futuramente, na sombra do seu passado – Ele falou e eu refleti um pouco sobre aquelas palavras dele, deixando me levar pelo álcool no meu sangue.

– Talvez, eu seja uma medrosa mesmo – Falei.

Eu não acho você uma medrosa, acho que é bastante corajosa – Falou ele, e eu parei o olhando atônita, claro, Jimmy é um velho amigo, sempre cuidando de mim quando criança e tudo mais, mas achei esse elogio tão repentino, claro que ele já havia me elogiado mas eram coisas tão normais de se elogiar. – Ninguém nunca foi tão longe com uma amizade quanto você está indo, e sei que vai ficar mais e mais, seu amor por essa garota é infinito pois você acha que é a única pessoa que se importa com você – Falou e eu assenti, não iria rebater e muito menos concordar, mas era verdade. - Mas agora, a única coisa que tem de fazer... É deixa-la ir, criança. Deixar ela ir – Ele falou me dando um beijo no topo da minha cabeça e saindo. Doía, doía tanto!

Peguei minha bebida e sair com o carro para casa, deixei a bebida escondida no carro e entrei dentro de casa. Vi que não havia ninguém ali mesmo, apenas meu irmão, ele tinha um sorriso safado no rosto.

– Onde está a mãe? – Perguntei.

– Longe, muito longe daqui – Ele falou se aproximando, o quê será que ele queria comigo?

– O quê está fazendo? – Perguntei, e ele agarrou meus pulsos e me empurrou na parede, junto a seu corpo, ele distribuía beijos por todo meu pescoço e descia até meus peitos, mas eu tentava o empurrar e isso dificultava seu jeito. – Pare! – Eu gritava com ele tentando o afasta-lo, será possível que até meu irmão iria querer me estuprar?

– Vamos subir, assim ninguém irá ouvir os seus gritos – Ele falou segurando fortemente meu pulso e me arrastando, eu tentava parar no caminho mas ele era homem, e mais forte que meu.

– Você não me ouviu? Eu não quero! – Exclamei irritada tentando distribuir socos nele.

– Não sei se você sabe, mas eu não quero saber – Ele exclamou me puxando, acabei tendo que subir as escadas, ele me jogou no seu quarto e me trancou. Vi que as janelas já estavam trancadas.

– Então é isso? Você planejou estuprar sua irmã? – Perguntei vendo ele se aproximar, mesmo eu não podendo demonstrar medo, afinal, mesmo numa situação dessas, eu sou Effy Stonem, nunca posso demonstrar medo, eu tinha que arrumar um jeito de sair dali.

– É... Todos falam que você é gostosinha – Ele comentou se aproximando e me jogou na cama, e subiu em cima de mim distribuindo beijos por todo meu pescoço e descia, eu me debatia mas ele me segurava com as duas mãos. Ele acabou rasgando minha camisa, e ele parou por um bom momento olhando eu de sutiã.

Pare! – Eu gritava me debatendo dele, enquanto ele tirava as calças. Olhei para o lado e vi uma coisa que daria para bater nele, mas estava longe, então para chegar nela, eu precisava chegar no jogo dele. Troquei as posições, me deixando por cima dele, e logo parei beijando seu pescoço, ele soltava uns gemidos involuntários, vi que ele estava distraído e ele segurava minha cintura então peguei aquela pequena coisinha de vidro e quando vi que ele iria ao ponto final daquela história, eu quebrei ela na sua cabeça mas vi que não era forte o suficiente para deixa-lo inconsciente mas pelo menos me deixou sair, corri para a porta, eu estava já de calcinha e sutiã porque ele arrancou minha blusa, droga, a porta estava trancada. Ele já tinha descido as escadas raivoso.

– Socorro! – Gritei alto, e vi ele vindo para minha direção, me jogou sem o menor cuidado na parede e me beijou. – Socorro! – Gritei mais alto e ele me acertou um tapa na cara, bati nele, bati forte mas só aumentava a raiva dele. Ele me jogou no sofá, enquanto eu distribuía tapas nele, ele gostava daquilo? Que mórbido. – SOCORRO! – Gritei ainda mais alto e vi que a porta tinha sido arrombada, não vi quem era mais rapidamente tirou meu irmão de cima de mim e distribuía socos e chutes nele, o deixando inconsciente dessa vez. Logo pude ver que era Cook, e eu não poderia imaginar que ele faria aquilo por mim, eu estava tão grata a ele.

– Você está bem? - Ele me perguntou preocupado vindo em minha direção e me abraçando, era estranho receber afeto de Cook, ele era um ficante que apenas tínhamos sexo na história da gente, mas depois do dia que ele disse que me ama, ele simplesmente nunca mais apareceu ou algo parecido.

– Não – Admiti e ele me abraçou mais forte.

– Onde está sua mãe, Ef? – Ele me perguntou.

– Viajando, eu acho – Eu falei bufando, minha família realmente não se importa. Cook não era um cara certo, na verdade, ele era o cara errado e eu era a garota errada. O quê Cook já fez de besteiras na vida, eu fiz pior então, por isso que sempre acabava eu e ele no final.

– Droga! – Ele comentou me ajudando a levantar, me deu sua jaqueta e subiu comigo, pegando um vestido do cabide e colocando em mim, me ajudando. Nunca vi esse lado de Cook, então me impressionei com aquilo. Descemos a escada e vi que ele segurava minha mão, não lembro agora em qual parte estávamos com as mãos seguradas mas eu fiquei melhor com aquilo. Vi que meu irmão acordou, mas ainda estava deitado no chão com as mãos na cabeça. Cook me olhou e foi até meu irmão, lhe dando um chute na barriga, meu irmão o olhou enquanto tudo dele doía. – I’M FUCKING COOK, MATE! – Ele gritou dando mais um chute e pegando minha mão para sair, me colocou no carro e me levou até seu porão, não era grande coisa na verdade, era minúsculo. – Como está se sentindo? – Ele me perguntou preocupado se sentando do meu lado, eu estava encolhida na sua cama.

Eu não sei – Admiti mais uma vez, o quê estava acontecendo de errado comigo?

– Aqui – Ele me ofereceu água, eu tomei.

Obrigada – Eu agradeci.

– Não, isso apenas água – Ele brincou.

– Não, você me salvou, Cook – Agradeci de verdade. Ele concordou e me puxou para um abraço, por quê estávamos daquela maneira?

Logo me separei dele e me levantei dando de costas para ele.

– Não corra disso, Effy – Ele falou e eu me virei dando de cara com ele. – Toda vez que acontece alguma coisa boa irá acontecer, você corre, simplesmente vai embora –Ele falou.

– Cook...

Nos dê ao menos uma chance – Ele falou, eu fechei os olhos por meio segundo. Ele me puxou para um abraço, e voltamos para a cama, ele me abraçava forte, e eu sei que precisava daquilo, eu parei o olhando e ele me soltou um sorriso, desse sorriso eu pude ver que Cook era apaixonado por mim, o quê diabos eu poderia fazer?

Ele logo me olhou, e logo me puxou para um beijo, não era como os outros beijos, era um beijo calmo e compreensivo. Eu tirei sua blusa, e ele me ajudou na missão. E logo me deu um beijo calmo daquele, colocando suas mãos delicadamente no meu rosto, e logo parou o beijo e me olhou, ele estava tão bem, tão calmo. Não parecia o Cook que eu conhecia.

Ele logo me ajudou a tirar minha camisa, e me deitou delicadamente na cama, eu estava em baixo e ele logo me beijou ferozmente mas ainda tinha aquele “arzinho” calmo. Ele logo foi descendo os beijos para o meu pescoço e aquilo provocava arrepios em mim...”


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Notas finais do capítulo

UH, hot! Amo vocês, e eu vou postar aqui constantemente depois do primeiro comentário tá?