Lonely escrita por Novaes


Capítulo 36
You want the truth, Effy?


Notas iniciais do capítulo

OLÁA! Recebi um comentário amorzinho de uma leitora linda e eu resolvi postar,



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P.O.V Effy

Atualmente

Rick estava ofegante, assim como eu, olhei para ele meia assustada, e ele olhou para os lados vendo se tinha algum movimento a mais de alguns Walkers, e nada. Então, ele me puxou e me deu um abraço, era aperto porém aconchegante, eu sentia falta disso, eu sentia falta dele.

– Nunca mais faça isso comigo, Ok? – Ele combinou comigo se referindo á Carol.

– Ela iria morrer – Eu rebati, e ele concordou com a cabeça e levantou as mãos, como se estivesse se rendendo e me deu um beijo na testa, como redenção, apenas tentei sorrir mas eu não estava bem para sorrir para ele, e ele me olhou confuso.

– O que aconteceu? – Ele me questionou, e eu fiquei calada, procurando palavras ou o que falar para ele.- O que você queria falar comigo, Effy? – Ele me perguntou novamente.

– Nada – Respondi rapidamente, e ele me olhou confuso, droga Effy, muito rápido. Ele me olhou repreendedor, ele queria uma resposta. – Ok, eu prometo te falar depois, agora está muito preocupante a situação – Comentei e me referi aos Walkers, e ele concordou com a cabeça e me deu um selinho meio tímido, ou seja, voltamos a um tempo atrás. E ele saiu primeiro que eu, segurou minha mão, e assim fomos, quando vi Carl abaixei minha cabeça e segui em frente, tirando minhas mãos das de Rick.

Subi lentamente para a cela onde Daryl estava, Beth estava aos prantos sendo consolada por Daryl, que estava tentando se levantar mas doía tudo nele, ela estava agarrada a ele com Judith nos braços, cheguei perto dela e peguei Judith deixando ela se agarrar por toda com Daryl, e olhei para Daryl e ele me deu um sorriso, sorri de volta para ele e saí com Judith no braço mas ainda estava armada. Judith – que chorava no braço de Beth – sorria para mim, e aquilo era importante, significava que ela gostava do meu colo e aquilo me alegrava, sorri para ela, e entrei numa cela sem nenhum dono qualquer, e me sentei com ela no colo, brincando um pouco com suas mãos pequenas e frágeis, era engraçado o jeito que aqueles meninos de Rick me faziam sentir, era importante, tudo ficava de uma maneira diferente, acho que aquele seria o peso do apocalipse, acho que eu realmente já era algo de todos eles e nem ao menos notei.

Vi que Carol estava na porta, e olhei para ela, e me arrumei e ela entrou e se sentou ao meu lado.

– Foi muito bravo o que você fez comigo lá fora, salvou minha vida – Ela falava emocionada.

– Não precisa agradecer, faria isso mil vezes – Comentei e ela olhou para mim, sorrindo.

– Por que é tão legal assim com todos nós? – Perguntou.

– Vocês me acolheram – A lembrei.

– Isso não dá motivos para você sair assim... Arriscando sua vida e salvando todos – Ela retrucou.

– Eu sei – Murmurei – Mas vocês são minha família.

Você mudou – Ela comentou, e eu a olhei confusa. – Mesmo não te conhecendo, você está diferente do jeito que veio aqui – Ela explicou, e eu concordei.

– É, vocês me mudaram realmente – Eu desabafei.

– Não tivemos culpa de nada – Ela falou e eu lhe dei atenção total – Você auto se mudou, e quer saber o por quê? – Ela perguntou já cochichando.

– O quê? – Perguntei.

– Porque você está apaixonada – Ela falou e eu arregalei os olhos, negando com a cabeça.

– O que? Não, claro que não – Neguei para ela com uma seriedade engraçada no rosto.

– Não minta para mim – Comentou, e fiquei calada, então ela levantou as mãos para cima se rendendo, e sorriu. – Sei que está interessada por Rick, aliás, sei que ele te ama, eu vejo no seus olhares, eu vejo no modo que você tenta disfarçar e até disfarça bem, mas ele? Ele não tem como esconder! – Ela comentava tudo com uma certa alegria.

– Não acho isso – Tentei mentir, mas estava cansada já disso tudo. – Espera, do que está falando? – Perguntei me referindo que ele não disfarça bem.

– Todos já sabem – Ela deu de ombros.

– O QUÊ?! – Perguntei atônita.

– É verdade – Ela falou gargalhando.

– Podemos mudar de assunto? – Perguntei ainda sem reação.

– Claro – Ela falou gargalhando um pouco mais.

– E você? Achou o seu? – Perguntei receosa, pois tinha medo dela responder “Daryl” e Daryl ser da Beth e sair todos brigados.

– Não... Achei que tivesse achado, mas, eu não achei, não era para ser – Ela falou, e eu vi que ela está mentindo.

– Está mentindo! – Eu a acusei mas ainda murmurando.

– É verdade – Ela admitiu.

– Quem é? – Perguntei curiosa.

– Woodbury – Ela respondeu dando de ombros, e eu fiquei aliviada já por Beth e Daryl, ali não teria mais nenhum problema.

– Então... Qual é o problema? – Eu perguntei porque eu sabia que ela não tinha falado com ele. Ela apenas deu de ombros. – Eu não acredito! – Exclamei e depois olhei para Judith que se mexeu no meu braço, e eu cochichava dessa vez.- Carol, você está com vergonha! – Eu exclamava ainda mais baixo por causa da pequena no meu colo.

– Não, eu não estou – Ela ficou corada, e eu me perguntava como ela poderia ser assim.

– Ok, vou fingir que eu acredito – Falei, e ela ficou ainda mais vermelha e não sei o porque mas eu lembrei de Beth com Daryl, ele deve ser um homem muito especial para uma pessoa da idade e do juízo de Carol estar gostando e ainda ficar corada igual a um tomate. E ela se despediu de mim me dando um beijo na testa, e saindo envergonhada, lhe lancei um sorriso comprometedor, e ela sorriu de volta, e rapidamente saiu, me levantei com Judith e comecei a balançar ela de um lugar para o outro com ela, andando. Ela me lançava uns sorrisos pequenos, mas extremamente importantes para mim. Vi que Rick entrou rapidamente na cela, provavelmente procurando por Judith.

– Ela está aqui – Eu falei, e ele sorriu aliviado.- Beth estava com o Daryl, e ela não estava muito bem – Expliquei.

– Não precisa explicar – Ele retrucou.

– Preciso sim, porque ela é sua filha – Respondi olhando para Judith que se encolheu no meu colo, ela estava cansada.

– Vai começar? – Rick bufou.

– Não falei nada demais! – Exclamei.

– Sobre o que você queria falar? – Ele mudou de assunto.

– O quê? – Perguntei meia esquecida do que eu iria falar.

– Você disse que queria falar algo comigo, Effy – Ele falou se aproximando enquanto eu tinha mantida minha atenção para Judith.

– Ah! – Eu respondi. – Posso falar depois? Acho que ela está com sono, eu preciso... Resolver algo – Respondi passando cuidadosamente Judith para seu braço, e ele aceitou ela meio confuso mas ainda colocou ela no braço. Ele puxou meu braço de leve.

– Vai falar mesmo? – Perguntou.

– Prometo, mais tarde – Falei e ele assentiu, dei um beijo na sua bochecha rapidamente e logo saí, não achei Carl em lugar algum e eu tinha medo se eu havia machucado muito seu coração, não tive tempo de conversar, não tive reação, eu agora precisava falar algumas palavras que talvez pudessem doer a ele, mas eu não era a certa. Fui lá para fora e pude ver ele na torre, tomei um longo suspiro e um pouco de coragem comigo, e segui até lá dentro, pude ver ele apoiado com a arma, pensei mil vezes antes de ir até lá e ficar ao seu lado. – Será que podemos conversar? – Perguntei.

– Eu já sei sobre o que quer conversar – Ele retrucou me olhando, sorri para ele.

– Está confuso – Examinei ele.

– É, eu sei que estou – Ele falou. – Quer a verdade, Effy?

– Claro – Respondi.

– Eu não gosto do jeito que estou – Ele respondeu sincero, e eu continuei calada o olhando. – Eu não quis dizer aquilo para você, depois que eu disse, eu percebi algo – Ele continuou, e vi que ele se calou.

– O quê? – Perguntei curiosa.

– Que eu confundi meus sentimentos por você – Ele respondeu, e vi a maturidade em seus olhos.

– O que quer dizer com isso? – Perguntei.

Quer dizer que eu não te amo daquele jeito – Ele falou meio envergonhado, e eu sorri deixando-o mais envergonhado ainda. – Por favor, não me olhe dessa maneira – Ele pediu, e eu levantei as mãos em redenção, e olhei para frente, e vi que ele depois de um tempo olhou também.

– Sei que ama alguém desse jeito, quem é? – Questionei.

– Alguém impossível – Ele respondeu.

– Hm – Murmurei.

– Mas eu não quero que se sinta presa e não possa se relacionar com outras pessoas, claro que não, quero você se sinta feliz e que venha falar comigo, ou eu não sei. Eu só quero que as coisas voltem ao normal com a gente – Ele falou sincero e olhou para mim.

– Ah, garoto – Falei e o puxei para um abraço, ele me apertou forte e senti que ele chorava o que me fez dar um beijo em seu cabelo, sussurrando que estava tudo bem. Depois de um tempo, Carl perguntou se eu poderia ir para a cela dele, até ele dormir, eu disse que tudo bem, sem problemas, e fomos a cela dele, conversamos um pouco, e antes de eu sair lhe dei um beijo na testa, e depois pude ver Rick dando o sinal para irmos para nossa torre, e seguimos até lá. Me sentei ao seu lado, e ele me puxou para um abraço de lado.

– Que dia, puxa! – Eu exclamei cansada. – Amanhã o dia vai ser pior – Eu falei, e ele riu concordando.

– Nem me fale – Ele respondeu.

Mas vai ficar tudo bem, não vai? – Perguntei receosa.

– Eu acho que sim – Falou ele porém ele estava bastante receoso. – De qualquer forma, sobre o que queria conversar? – Ele perguntou curioso.

– Nada, já foi resolvido – Respondi rapidamente.

– Hey, mas você prometeu – Ele protestou, e eu me aproximei dele me pendurando em seu pescoço.

– Eu sei, mas eu já resolvi -Respondi lhe roubando um beijo, e ele sorriu esquecendo o que iria protestar da vez. Não fizemos nada demais naquela noite, Rick apenas me abraçou de lado e eu me encostei em seu peito, enquanto ele alisava meus cabelos. É, aquilo fazia eu esquecer o mundo.


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Notas finais do capítulo

Comentários se puder, amo vocês ♥333333333333



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