Segredos escrita por Mr Grayhunter


Capítulo 16
Menina Misteriosa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem !!



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Isabelle levantou assustada com o barulho do celular, se mexeu na cama e pegou o celular que estava em um criado ao lado da cama. Era o celular de Simon, na tela estava escrito em letras grandes.

– Alô – Isabelle disse pegando o telefone.

– Oi – Uma voz rouca respondeu.

– Hector – Isabelle Falou.

– Sou eu mesmo – Hector Disse – Preciso descobrir algumas coisas, preciso de sua ajuda.

– Para que? – Isabelle perguntou.

– Onde vocês estavam quando Simon morreu – Hector perguntou.

– Estávamos no acampamento Berklley – Isabelle falou, estava se levantado da cama e indo em direção a cozinha – Você conhece?

– Claro – Hector respondeu – James já ficou lá nas férias quando era pequeno.

– O que quer saber? – Isabelle perguntou se sentando em uma das cadeiras da mesa da cozinha.

– O que realmente aconteceu com Simon – Hector perguntou, sua voz estava falhando.

– Ele se jogou de um penhasco – Isabelle disse – Ia explicar tudo a Katherine mais a ligação caiu.

– Ela deixou o celular cair – Hector disse – Depois tentamos ligar muitas vezes, mas as ligações não estavam dando certo.

– O que o senhor quer com essa informação – Isabelle perguntou curiosa.

– Irei pedir para fazerem buscas no rio atrás do corpo de Simon – Hector disse – Só quero saber mais uma coisa.

– O que? – Isabelle perguntou.

– Onde vocês estão?

– Estamos no seu sítio – Isabelle respondeu.

– Tudo bem, talvez hoje ainda apareço por aí – Hector falou – Até mais.

– Até – Isabelle disse desligando o telefone.

......................................................

– Me desculpe – Disse Sophia saindo de perto de mim – Não devia ter feito isso.

Escutamos um barulho, era o carro do pai de Sophia chegando, eles pararam na entrada da casa. A mãe de Sophia estava saindo com muitas sacolas de dentro do carro, ela me lembrou minha mãe quando ia com Philip ao shopping, me bateu uma saudade imensa de minha mãe.

– Simon – Elizabeth disse vindo em minha direção – Aquele ali é meu marido, Martin Watson – Ela disse apontando para um homem loiro que estava indo em direção ao porta malas do carro, era muito parecido com seu filho, era loiro, era magro, alto, e também tinha os olhos azuis.

– Prazer em te conhecer Simon – Martin estendeu a mão em minha direção.

O cumprimentei e dei um meio sorriso.

– Vamos lá dentro – Elizabeth falou – tenho que te mostrar algumas coisas.

– Tudo bem – Falei – Quer ajuda com as sacolas.

– Claro – Ela disse me entregando algumas sacolas.

Subimos as escadas e fomos até o quarto onde eu estava quando acordei.

– Comprei algumas coisas para você – Elizabeth disse dando um sorriso e abrindo as sacolas.

Ela comprou muitas roupas, quando vi o tanto que ela comprei olhei assustado.

– Obrigado – Agradeci sem jeito.

– Por nada –Elizabeth disse se dirigindo a porta, um tempo depois voltou, estava com um pequena caixa nas mãos- É para você – Elizabeth disse me entregando.

– Não posso aceitar – Falei – Deve ter custado uma fortuna.

– Pode sim – Ela disse sorrindo – É todo seu.

Peguei o celular e fiquei um tempo ali mexendo nele, digitei o número do meu antigo celular e pensei em ligar para Isabelle, contar tudo, mas acabei desistindo e guardando o celular. Passamos o resto da manhã conversando, e decidimos que mais tarde iriamos na cidade para passearmos um pouco, pois eu não aguentaria ficar preso ali. No sentamos na mesa para almoçar.

– Sophia, já mostrou Simon a cachoeira que tem aqui perto – Martin perguntou.

– Ainda não, mas vou mostrar ele depois do almoço – Sophia disse.

– Você irá adorar conhecer a cachoeira – Elizabeth disse – Ela é linda.

Almoçamos e depois peguei no sono, Algumas horas depois Sophia me acordou.

– Simon, Você não vai? – Sophia perguntou.

– Vou onde? – perguntei meio confuso.

– Na cachoeira – Sophia disse, temos que ir, depois que chegarmos vamos para a cidade e não sei que horas voltaremos de lá.

– Tudo bem – Falei – Só vou me arrumar e vou descer

– Ok – te espero lá embaixo.

Me levantei peguei uma blusa de frio preta que Elizabeth tinha comprado para mim, pois ali já estava começando a esfriar, vesti uma calça Jeans, calcei um tênis desci as escadas. Fui até o banheiro, penteei o cabelo, escovei os dentes e descias escadas rapidamente.

– Simon, Você está lindo – Sophia disse saindo de uma porta bem no corredor me dando um grande susto.

– Obrigado, senhora Watson – Falei – Vou ir assim por que quando chegar não quero atrasar vocês para ir na cidade.

Saí da casa e encontrei Sophia sentada no banco observando a cidade.

– Sophia – A chamei.

– Ah sim – Ela disse vindo em minha direção – Nunca me canso dessa vista.

– É muito bonita mesmo – Falei – Acho que temos que ir se não vamos atrasar seus pais na hora de ir para a cidade.

Saímos e fomos andando pela estrada cerca de uns 10 minutos, depois entramos em um trilha no meio da floresta, a primavera está chegando, as árvores estão começando a dar flores, estão lindas. Andamos mais uns 10 minutos até chegar a um placa desenhada uma seta indicando para a direita. Fomos conversando até chegar a um pouco perto, o barulho da queda da água já estava audível e era alto. Passamos por uma grande rocha e ali estava. A cachoeira era Linda, fantástica, a queda d’água era gigante, os pássaros cantavam, o lugar consegue dar uma tranquilidade incrível.

– Sophia, isso aqui é demais – Falei observando a paisagem, aquele lugar era incrível.

– Minha mãe e meu pai que tiveram a ideia de te trazer aqui – Sophia falou.

Ficamos ali por um bom tempo, conversando, escutando músicas, depois voltamos para a casa de Isabelle por que iríamos visitar a cidade.

...............

O interfone da casa tocou e James deu um pulo do sofá e foi logo atender, Clary e Anthony estavam na piscina, Isabelle estava sentada a beira da piscina em uma das cadeiras que lá tinha vendo Anthony e Clary se divertirem.

– Sua irmã tá meio estranha – Clary disse para Anthony olhando na direção de Isabelle para ver se ele não estava escutando nada – Ela quase não sai do quarto, ela não está comendo direito.

– Conversei com ela – Anthony disse – A morte de Simon mexeu muito com ela, ela realmente o amava.

– Pessoal – James veio correndo em direção a piscina – Nossos pais estão chegando.

– Sério – Isabelle disse levantando rapidamente da cadeira que estava sentada e foi correndo na direção da garagem do sitio esperar pelos pais.

O carro estava chegando na garagem e parou, não era só um carro, mas sim dois, no primeiro carro estava Hector, Katherine, Alyssa e Jhon, no segundo carro estava Jennifer Wright a mãe de Clary e eu pai Joseph Wright. Jennifer era alta, tinha os olhos castanhos iguais o da filha, era morena e o cabelo também era castanho num tom mais escuro do que os castanhos dos olhos, Joseph também era alto, era branco e tinha os olhos e o cabelos castanhos escuros. Anthony e Clary saíram da piscina para se secar. James saiu correndo para abraçar a mãe e o pai, Isabelle também. Anthony e Clary vestiram uma roupa e vieram correndo para receber os pais.

– Pai, eu fiz de tudo – James disse com lágrimas nos olhos – Tentei fazer Simon desistir mas ele não quis desistir.

– Você não tem culpa – Katherine disse abraçando o filho – Simon é teimoso, quando ele quer fazer uma coisa ninguém consegue o impedir.

– Os barcos e a equipe de busca que mandei ir até o rio para encontrar o corpo de Simon já estão trabalhando – Hector disse – Em breve eles acharam Simon.

..............................

Sophia e eu demoramos cerca de umas meia hora para chegar até a casa, ela subiu para se trocar.

– Que demora – Martin disse.

– Mulheres – Eu disse rindo – Todas são assim.

Alguns minutos depois Elizabeth apareceu, estava com uma vestido preto com um salto alto também preto, o cabelos loiros preso em um coque. Alguns minutos depois Sophia apareceu com um vestido rosa, estava com uma sapatilha preta. Estava linda, mas não conseguia ser mais linda que Isabelle.

– Agora podemos ir – Martin disse rindo.

– Claro – Disse Elizabeth entrando no carro.

Fomos até a cidade, demorou meia hora para chegarmos até ela, já estava anoitecendo, estrelas estavam aparecendo aos poucos no céu. Martin parou um carro em frente a um restaurante, o lugar era muito chique.

– Aqui que vamos jantar? – Sophia perguntou ao pai.

– Sim filha, aqui mesmo – Martin respondeu.

Podia ver a felicidade nos olhos de Sophia pelo jeito ela adorava esse lugar. Entramos no restaurante, pedimos a comida e ficamos conversando até ela chegar. A comida foi servida, comemos e depois ficamos um bom tempo no restaurante conversando.

– Martin, pode me dar a chave do carro? – Pedi – Meu celular ficou lá dentro.

– Claro – Ele disse tirando a chave do bolso da calça do seu terno preto.

Peguei a chave e fui até o carro que estava em frente ao restaurante, desliguei o alarme e peguei o celular que estava no banco de trás do carro. Peguei o celular e entrei para dentro do restaurante. Enfim tomei coragem para ligar para minha mãe e falar sobre tudo, menos onde eu estava, pois isso seria perigoso para eles.

– Aqui estão as chaves – Entreguei nas mãos de Martin – Agora vou ali fazer uma ligação e já volto.

– Tudo bem – Disse Elizabeth.

Saí em direção a porta do restaurante, comecei a discar o número do telefone de minha mãe quando vi uma pessoa, a reconheci, um homem loiro de olhos azuis, ele era do grupo que me perseguia, ele é um dos Destroyers. Ele me viu e ficou me encarando, logo depois começou a vim em minha direção, apertei os passos, eu estou sendo perseguido, passei pelas pessoas que estavam ali, aquela rua era muito movimentada, ali havia muitos restaurantes, pizzarias lanchonetes. Andei até uma rua, ela estava vazia, havia pouco movimento por ali, o vento frio que entrou por debaixo de minha blusa me fez arrepiar, no final da rua consegui ver uma entrada, parece que era um beco. Fui correndo até lá. Tentei arranjar algum lugar para me esconder, mas ali não havia, e pior, o beco não tinha saída. Algumas luzes das casas iluminam o beco, mesmo assim é difícil para enxergar, demorou para minhas vistas se acostumarem ao lugar.

Escuto alguns passos na entrada do beco, a luz da lua ilumina um pouco o beco. Olho para os lados procurando por um lugar para fugir, algum jeito para fugir.

Literalmente estou em um beco sem saída.

– Sr Hill – O homem aparece na entrada do beco, seus olhos azuis ficam me encarando – Não tivemos tempo de nos apresentar.

– Claro, você dedicou todo o seu tempo para me matar – Falei ironicamente com um sorriso no rosto.

O beco fica em um silêncio e alguns segundos depois o homem volta a falar.

– Sou Harold Johnson – Ele disse se aproximando, as suas botas faziam barulhos no chão quando ele pisava.

– Acho que não preciso me apresentar, acho que vocês já sabem demais sobre mim – Falei olhando para os lados novamente procurando alguma saída, algum jeito de fugir.

Harold veio em minha direção e parou a alguns centímetros perto de mim, consigo ver o ódio e a alegria misturados em seu olhar. Ele pega uma arma e aponta para mim.

– Esperei tanto por esse dia –Harold disse sorrindo.

–Sério – Perguntei.

– Claro - Harold disse – Fomos treinados a vida toda para matarmos quem nascesse com essa bendita marca.

– Cadê o resto do seu grupo? – Perguntei.

– Isso não importa – Ele disse me encarando – Posso te matar sozinho. – Ele disse rindo – Quais serão suas últimas palavras Sr Hill.

Fiquei em silêncio eu podia escutar a respiração ofegante de Harold.

– Já que não quer dizer nada, vou acabar logo com isso – Ele disse destravando a arama e segurando o gatilho.

Eu iria tentar tirar a arma da mão dele, só estava esperando o momento certo, ele aponta a arma na direção do meu coração.

– Adeus Sr. Hill – Harold disse.

Quando fui tentar pegar a arma da mão de Harold ela levou um chute e a arma foi jogada para longe, Harold foi atingido por alguma coisa na cabeça, ele caiu lentamente. Atrás dele estava um garota, seus olhos verdes se encontraram com os meus, seu cabelo castanhos estava voando coma brisa que entrava pelo beco, ela é branca. Estava com uma calça jeans preta com algumas partes rasgadas, como algumas meninas usam hoje em dia, ela estava calçando um all star preto e usa uma blusa preta escrita o nome de uma banda de rock: Nirvana. Ela se abaixou e conferiu o pulso do homem caído no chão.

– Quem é você? – Perguntei encarando a menina.

– Vamos – Ela não me respondeu, no mesmo momento ela me puxou para fora do beco – Ele está vivo daqui a pouco ele irá acordar.

Enquanto a menina andava na minha frente, fiquei pensando.

Quem será ela? Por que ela me ajudou? Será que ela é mais uma de nós?


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Notas finais do capítulo

E aí, O que acharam ?? Comentem !!



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