Bem, onde nós estávamos? Ah, já sei: Nossos amigos estavam indo para a piscina junto com os assassinos.

A piscina estava liberada e a galera já estava indo pra lá.

Naruto e Cia, a mesma roupa. Já os assassinos...

– Sério isso? – perguntou Onniken, de barba feita e de bermuda cinza. – Sunguinha, Yuchi?

– O que você tem contra sungas? – perguntou Cirion, com uma sunga tóxica azul.

– Nem digo nada... – disse Spike, com os espinhos pra dentro e com uma bermuda roxa.

– O que achou, Onniken? – perguntou Yaname, mostrando seu biquíni azul e rosa. – Estou sexy?

Cirion falou antes de Onniken:

– Bem, está comível...

Yaname deu um soco nele e se virou para Onniken.

– Então? – perguntou.

– Bem... É que... Sei lá... – disse ele olhando para o lado.

Ela se aproximou dele.

– Sei lá? – perguntou com o corpo colado ao dele.

– É que... – e ele pulou na piscina.

Naruto olhou para aquilo e começou a rir.

– Ele por acaso só é seu noivo obrigado, não? – perguntou Shanai séria, com aquele biquíni preto.

Yaname fez que sim com a cabeça.

– Ele nunca pensou em mim como mulher. Só, no máximo, como uma amiga ou irmã.

Victor, o metálico, e Louis, o chapado, chegaram de bermudas pretas e entraram em uma piscina separada, logo ao lado da normal.

– Por que eles estão lá? – perguntou Karin.

– Bem, eles não podem enferrujar, então eles utilizam uma piscina com um liquido especial que não enferruja.

– Entendo. – disse Nagato.

Naruto então se lembrou.

– Nós não ouvimos a história do Victor!

Victor olhou para eles, girando a cabeça em 180°.

– Vocês querem saber? Okay. Eu era uma marionete feita por um grande ninja. Ele era famoso por suas marionetes, mas odiado por seu Clã. Ele tinha vários projetos de marionetes, mas não tinha como faze-las. Então ele pensou: "Por que não fazer uma marionete autômato? Mas como faze-lo?" Ele então percebeu como... Uma forma cruel e sanguinária de criar o que ele dizia ser a “Arma Perfeita”. E durante 1 mês houve 3 trocas de lideres do Clã. O membros do Clã acharam estranho que durante o mês em questão, enquanto os lideres “desapareciam”, o rapaz, antes conhecido por ser muito social, havia se trancado dentro de casa. Eles decidiram invadir a casa e lá estavam: Os corpos dos 3 lideres assassinados, transformados em 3 marionetes autômatos: Aslan-01, feito de quase carne pura e aparência humana até mesmo confundível com um humano comum, Misaki-02, feita de um corpo humano em madeira, e Victor-03, feito em um corpo humano de metal. Estes somos nós. Após isso, ele foi caçado e condenado a morte por possíveis 33 mortes, sendo 3 de lideres do Clã. Nós íamos ser destruídos, mas ele nos mandou fugir. Eu fiquei para defesa, pois era o único que lutaria sem matar ninguém. Eu havia sido projetado para defesa e “enrolação”. Percebe-se isso pelo fato de não ter tentado atacar o Naruto diretamente.

– Entendo. – disse Nagato. – Isso explica muito.

– Mas como você se juntou aos assassinos? – perguntou Yuchi.

– Eu estava chegando lá. Após dias de caminhada, nós 3 nos encontramos e encontramos um grupo de viajantes indo para Oto. Nós perguntamos a eles se poderíamos ir com eles e eles deixaram-nos nos unir a eles. A líder deles era uma mulher respeitável, de grandes peitos, chamada Sina. E aqui estamos.

– Mas e os seus irmãos, se assim posso chama-los? – perguntou Naruto.

– Eles são membros dos assassinos e estão em missão. Devem chegar daqui a pouco.

Após dizer isso, apareceram duas “pessoas” entrando pelas escadas e indo para a área da piscina. O primeiro parecia um rapaz de 29 anos, não fosse à aparência morta e seca de sua pele, além de algumas costuras visíveis ao olhar. A segunda tinha a aparência de uma mulher, de no máximo 28 anos, mas que o corpo parecia ser feito de madeira.

– Alguém estava esperando por nós? – perguntou o rapaz. – Eu vejo que temos visitas.

Victor logo se levantou e cumprimentou os irmãos.

– Aslan! Misaki! Vocês demoraram, hein?

– Victor, você está arranhado. – disse a moça, puxando a orelha dele. – Eu te disse pra tomar cuidado, seu idiota.

A turma começou a rir e Naruto fez as devidas apresentações.

– Olá. Eu sou Naruto. O ruivo de olhos cinza, com a sunguinha é o Yuchi. O outro ruivo é o Nagato. A ruiva é a chata da Karin e a de cabelos roxos é a Shanai.

– Ei! – gritou Karin.

– Olá. – disse o rapaz. – Meu nome é Aslan e essa é minha irmã Misaki. O Victor já deve ter contado a nossa história.

Nagato fez que sim com a cabeça.

– Sim... Mas eu pensei em algo agora.

– O que? – perguntou Victor.

– Você disse que haviam sido 33 assassinatos, mas 3 marionetes. E os outros?

– Quem sabe? – disse Aslan, não deixando o irmão responder. – Talvez hajam mais 30 marionetes autômatos por ai. – ele se virou para as escadas. – Agora eu e a Misaki vamos nos trocar e já voltamos.

Eles foram. Enquanto isso, Shanai se aproximou de Spike, para puxar um papo.

– Bem, eu estou inquieta com uma coisa.

– Diga.

– É que desde que cheguei, percebi que alguns aqui são parentes. Mas vocês não permitem nenhuma pratica indecente por aqui, permitem?

Spike balançou a cabeça, fazendo que não.

– Nós somos bem rigorosos com esse tipo de coisa. Orgias e Incesto são estreitamente proibidos, mesmo que casos de incesto seriam no máximo as marionetes e os irmão Jack e Nina. O resto não tem nenhum irmão, mesmo que sejam parecidos. Orgias são algo que a Sina não permite de jeito maneira.

– Okay. Eu só queria saber disso. Talvez eu volte aqui depois.

Spike deu de ombros.

– Não se preocupe. Estupros também são proibidos.

Misaki e Aslan voltaram, dessa vez prontos para a piscina. Ele, de bermuda vermelha, que mostrava seu corpo todo costurado. Ela, de biquíni roxo.

Eles entraram na piscina normal.

– Tudo bem vocês entrarem aqui? – perguntou Naruto.

Aslan fez que sim.

– Diferente de certas pessoas, nós não precisamos nos preocupar com ferrugem.

– Mas eu não posso ficar muito tempo pra não apodrecer. – disse Misaki. – Você também não, Aslan.

– Qual é? Cortou meu barato!

Eles curtiram o resto da manhã na piscina e decidiram fazer um churrasco a beira da piscina, já que Aslan e Misaki haviam trago bastante carne.

– Finalmente! – gritou Jax, o castanho claro. – Carne!

– Mas nós comemos carne ontem... – disse Nice, a rosa.

– Mas churrasco já faz 10 meses. – disse Jason, o loiro escuro, completando o pensamento de Jax.

Eles atacaram a carne igual a maníacos. E era carne de tudo quanto é tipo: linguiça, frango, boi, etc.

– Ei! – gritou Sina. – Comam alguns vegetais.

Cirion brincou, dizendo:

– Quem come planta é animal. Eu quero carne!

Yaname olhou para ele com um olhar irônico e disse:

– É mesmo? Que eu saiba carnívoros também são animais. E dos mais burros.

– Ei!

Eles discutiram, igual marido e mulher¹* e quase começaram a desce a porrada um no outro, não fosse o Onniken ter entrado no meio e apartado a briga.

– Gente! – gritou Onniken. – Isso é coisa que amigos fariam?

Ambos disseram:

– Sim!

Onniken saiu da frente e disse, balançando os braços, com um tom sarcástico:

– Podem se pegar!

Eles iam atacar um ao outro, até que perceberam que o que ele disse tinha duplo sentido.

Cirion fez pose, como se quisesse fazer piada.

– Eu? Pegar essa ai? Mas nem ferrando!

Yaname olhou para Onniken, fazendo biquinho.

– Você sabe que eu só tenho olhos pra você. E ele é um cara muito chato.

Onniken olhou dentro dos olhos dela, com um olhar seco.

– Você sabe que nosso noivado é fajuto...

Ela pegou nas mãos dele e colocou sobre o próprio peito.

– Mas eu realmente te amo...

Ele se soltou das mãos dela e virou o rosto.

– Mas eu não te amo... Não desse jeito...

Ela ia começar a chorar, mas Shanai entrou no meio.

– DÁ PRA PARAR COM O CLIMA DE NOVELA MEXICANA?!?! ISSO É RIDÍCULO!!! SE ELE NÃO TE AMA, VAI PROCURAR OUTRO!?!? P%#$*!?!? TÁ DE ZOA?!?!

Todos se assustaram com o jeito de Shanai, que parecia estar revoltada com o jeito de Yaname.

– Tá okay... – disse Yaname, engolindo o choro.

Todos ficaram sem dizer nada, até que Nagato decidiu dizer umas palavras:

– Eu sei que não é a hora mais apropriada para isso... Mas... Nós não devíamos voltar as buscas dos outros?

– Verdade. – disse Naruto. – Tá na hora de voltar às buscas.

Onniken se levantou, já com o prato vazio.

– Eu vou sair rapidamente e já volto.

– Onde você vai? – perguntou Yaname, no momento exato que ele sumiu.

– Ele deve ter ido resolver alguma coisa. – disse Cirion. – Ele volta já já.

Eles terminaram de comer e arrumaram as coisas.

Enquanto isso, em outro lugar...

– Senhor, eu queria dizer que nosso contrato está cancelado. – disse Onniken, com suas roupas de sempre e ao telefone.

– Mas você disse que mataria ele. – disse o homem.

– O senhor sabe que nós não matamos em casos de família, como no caso em questão.

– Mas como assim? Vocês são assassinos! Deviam ao menos ter avisado!

– Estava no contrato... – Onniken suspirou.

– Então me deem reembolso!

– Também estava no contrato: Nada de reembolso... – ele suspirou de novo.

– AAAHHH!!!! EU VOU MATAR VOCÊS!!! VOU ACABAR COM A RAÇA DE VOCÊS!!!

– Tudo bem... Mas... Sua filha pode sofrer com isso.

– Minha filha?

Onniken pegou no cabelo da garota, cheirou e acariciou.

– Ela tem cabelos bem macios... Seria uma pena se ela perdesse esses cabelos tão macios...

– SEU!!! SEU!!! Seu... - o homem baixou a voz, em sinal de derrota. – Tudo bem... Mas por favor... Não machuque ela...

Onniken soltou os cabelos dela e disse:

– Me desculpe, mas o senhor nos ameaçou. – e desligou o telefone.

Depois, virou de frente para a menina, de uns 9, 10 anos, cabelos castanhos avermelhados, olhos claros, e ficou em silencio. Depois de alguns segundos, ele disse:

– Ele caiu. – disse, rindo.

– Isso é maldade. – disse ela, com uma vozinha irritada.

– Seu pai é meio fácil de enganar, não é, Mary?

– Com certeza. Mas ainda assim é maldade.

Onniken olhou para o quarto a sua volta: Um quarto cheio de rosa e de bichinhos de pelúcia.

– Pensei que você não gostasse de rosa.

– Eu prefiro azul. – disse ela, sorrindo.

– E esses bichinhos? – ele estendeu a mão para um dos ursinhos.

Ela deu um tapa na mão dele, pegou o ursinho e abraçou com força.

– Eles são meus! MEUS! E de mais ninguém...

– Okay, okay. – disse ele. Ele baixou os olhos, triste. – Eu vou ter que viajar e não sei quando vou voltar.

– Ah... – ela fez uma carinha de triste. – Mas você vai voltar, certo?

– Mas é claro!

Ele a pegou belos braços e levantou, girando e voando, enquanto ela ria. Então, ele a pôs no chão novamente.

– Você é minha queridinha irmãzinha. Eu não te deixaria sozinha.

– Tá. Só não deixe nenhuma garota malvada te levar embora. E não chame mais ninguém de irmãzinha. Você é meu e só meu!

– Tá, tá. – disse ele. Ele parecia ter um bom relacionamento com a garota.

Ele andou em direção da janela.

– Já vai? – perguntou ela.

Ele olhou para ela.

– Seu pai deve ter mandado muita gente atrás de mim.

– Entendo... – ela suspirou, depois sorriu. – Até mais.

– Até mais.

E ele foi embora...

Quando Onniken chegou, as mochilas de Naruto e Cia já estavam prontas. Ele foi até o quarto, pegou umas roupas, pôs na mochila e foi até a frente do prédio. Naruto estava com o mapa em mãos.

– Onde nós vamos agora? – perguntou Naruto.

– Eu acho que Kumo seria o primeiro local para irmos agora. – disse Yuchi. – Nós iriamos lá, depois em Kiri e por último, no País das Ondas.

– Tudo bem. – disse Onniken.

– Todos de acordo? – perguntou Shanai.

– Sim. - disseram todos.

Naruto guardou o mapa e disse:

– Okay! Vamos para Kumo!

Mas como será o próximo Uzumaki? Ele ou ela? Será que vai vir de bom grado ou a força? Gente boa ou filho da mãe? Quem sabe? Só nos próximos capítulos...

To Bi Continued...