Bem, onde nós estávamos? Ah, já sei: Nossos amigos estavam no covil dos Assassinos do Som, esperando o jantar.

Naruto e sua equipe esperaram pelo jantar na sala de jantar, quando as enfermeiras chegaram perto deles para conversar.

– Olá! – disse Nina, a enfermeira de cabelos laranja. – Vocês já se sentem melhor?

– Sim. – disse Naruto, mexendo o ombro. – Vocês têm ótimas habilidades para medicina.

– Obrigado. – disse ela, com um sorriso infantil. Poderia uma garota fazer um sorriso desses convivendo com assassinos? – Todas nós já fomos enfermeiras antes.

– É. – disse Niko, de cabelos roxos. – Mas todo esse tempo em hospitais só me fez perceber que a vida é triste e curta.

Nice, a enfermeira de cabelos rosa, entrou na frente das outras e disse:

– Já tá bom de frases tristes. Me falem sobre vocês. Tem algum relacionamento?

– Eu já estou namorando. – disse Naruto.

Automaticamente, ela virou os olhos para Nagato e Yuchi.

– E vocês?

– B-bem... E-eu nã-não... – disse Yuchi, gaguejando.

– Eu não estou e também não estou procurando. – disse Nagato.

Nice se achegou para perto de Yuchi.

– Bem, então só sobra você... – disse ela.

De repente, alguém gritou lá dentro:

– A janta tá pronta!

Todos saíram correndo e Yuchi ouviu algum dos auxiliares cochichando:

– Você foi salvo pelo gongo.

Quando eles chegaram à mesa...

– NOOOOOOOSSAAAAAA!!! – disseram Naruto, Yuchi e Karin em uníssono.

A mesa estava cheia de tudo quanto é comida: Macarrão, arroz, carnes variadas, ramen, etc.

– Itadakimasu!

E a bagunça começou: Uma mesa com vinte cadeiras para vinte e cinco pessoas. Quem ficou de fora? Ora, os escravos, quero dizer, assassinos. Só o Onniken arranjou um lugar no meio da bagunça.

– Que voracidade! – disse Karin, assustada com a situação.

– Claro! – disse Joe. – O negocio aqui é Jogos Vorazes! Estamos sem comer já faz um tempo! Vocês que trarão o nosso café da manhã de amanhã, já que farão um contrato!

– Mas que contrato é esse? – perguntou Shanai, com uma coxa de frango na mão. É difícil pensar que alguém tão educada possa se tornar tão assustadora ou engraçada de repente.

– Os contratos que fazem tudo aqui funcionar. – disse Onniken, sem a mascara. – Nós trabalhamos por contratos: Sejam de assassinatos à de proteção, sempre fazemos contratos. É a única forma segura de ter certeza do pagamento e do trabalho.

Naruto sentiu um frio na espinha. Alguém tinha feito um contrato para mata-lo.

– E aquele contrato... Sabe... Do cara que queria me matar...

Onniken sorriu e disse:

– Não se preocupe. Só existem duas formas para nós cancelarmos o contrato sem ter que devolvermos o dinheiro: Casos Médicos, como se o alvo já estiver à beira da morte, e Casos de Família, como se o alvo for um parente ou familiar de um dos nossos membros.

Cirion fez uma cara triste.

– Lucros sem morte! Isso é triste!

Yaname olhou pra cara dele como se quisesse mata-lo.

– Triste? Isso é lucro fácil! É bem melhor!

Naruto riu com a cena: Yaname e Cirion discutindo o que é melhor. Naruto se virou para Onniken, que também riu com a situação.

– Então, – disse Naruto. – eu não preciso me preocupar com você querendo me matar, preciso?

– Não. – disse Onniken. – O problema é que para me levar com vocês, vocês irão ter que fazer um Contrato de Proteção, o que me permite ir com vocês, mas isso nós fazemos amanhã. Temos que jantar, tomar banho e dormir.

– Tudo bem.

Naruto olhou para Nagato, que estava olhando para Onniken, como se estivesse analisando o cara. Nagato olhou para Naruto e ele entendeu o olhar: “Esse cara está escondendo algo...”.

Eles terminaram o jantar e cada um pegou sua roupa em sua mochila para ir tomar banho. Naruto, Yuchi e Nagato, enrolados em suas toalhas, entraram no banheiro e...

– Que banheiro grande é esse? – disse Yuchi, olhando o banheiro que era quase o tamanho de sua casa. – Dá pra jogar uma partida de futebol aqui!

– E tem outro do mesmo tamanho ali do lado. – disse Onniken. – Eu não sei por que a chefe quis fazer um banheiro tão grande, mas tudo bem. Ao menos dá pra tomar banho sem ninguém roçando em você.

Naruto e o resto entraram. Eles estranharam o falta de duas pessoas: Victor e Louis, os metálicos. E Onniken pareceu ler a mente deles.

– Se estão se perguntando cadê os outros dois, eu já digo: Eles têm uma sauna especial de banho que não danifica o metal do corpo deles. Qualquer um pode ir lá, mas pra eles é de graça.

– Tudo bem. – disse Naruto. – Mas um duvida: O banheiro ao lado é o das mulheres?

– Sim. – respondeu Spike. Naruto não tinha percebido sua presença. Será que ele é tão bom com genjutsus, como disse, que as pessoas não o percebiam mesmo sem utiliza-los? – O banheiro feminino é esse ao lado, mas é melhor não tentar olhar. Se não, tu morre... Literalmente...

Eles ouviram um barulho vindo do banheiro ao lado, como um grito: Karin e Shanai pareciam estar brigando, pelos gritos que davam. Karin gritou algo como “Desempate!” e as outras garotas disseram coisas como “Que isso!”, “Vocês tão lutando ou fazendo cocegas?”, entre outras coisas.

Naruto, Yuchi e Cirion, que ainda estava mal, tentaram imaginar o que estava rolando, com nariz sangrando e tudo mais.

– Essas garotas são o que? Yuris? – perguntou Spike. Depois, ele se virou para a parede que dava para o banheiro feminino. – Vocês são lésbicas ou o que? Tem gente de família aqui, tá?

A parede tinha uma abertura por cima, do tamanho que dava pra se apoiar e espionar, mas também para jogar baldes de madeira. Yaname deu um belo HeadShot em Spike.

Naruto não havia percebido, mas todos os assassinos tinham cicatrizes espalhadas pelo corpo. "Teriam se metido em tantas lutas assim? Quantas pessoas teriam matado?" Naruto não sabia se podia confiar neles.

Após o banho, todos foram para a sala de estar, para ver onde cada um ia ficar.

– Bem, hoje nós temos visitas, mas não temos camas. – disse Sina. – Então, como fica?

– Eu e minha trupe não ligamos de ficar dormindo no chão. – disse Naruto. – Podemos ficar no andar vazio.

– Não, não, não. – disse Sina. – Vocês são visitas, então não.

– Nós não ligamos. – disse Nagato.

– Tudo bem. Eu deixarei, mas com uma condição: Os 6 também dormirão lá. Não que eu não confie em vocês, mas... Sabem...

– Não se pode dar mole perto de inimigos. – disse Shanai. – Eu entendo bem.

– Eu aceito. – disse Naruto.

Karin, chocada com a decisão, disse:

– Mas, ninguém ME perguntou o que EU queria! Eu não quero dormir perto dessa ai. – ela apontou para Yaname.

– Pedimos sua opinião? – perguntou Yuchi. – Eu também não queria, mas fazer o que?

– Eu não tenho escolha mesmo. – disse Yaname. – Mas posso ao menos me divertir um pouco. – ela fez uma cara pervertida demoníaca.

Karin fez o sinal da cruz.

– Eu, hein! Sai daqui, Ser dos Infernos!

Eles riram, brincaram, zuaram e foram dormir nos colchonetes.

Durante a noite, Naruto acordou. De um lado, Onniken, dormindo. Do outro, Nagato, também dormindo. Ele tentou voltar a dormir, mas sempre se lembrava do pesadelo e de como Onniken era quando lutava: Um Verdadeiro Assassino.

Após muito tempo, ele dormiu...

Quando acordou, ninguém havia acordado ainda, mas já havia amanhecido. Ele decidiu levantar de mansinho, sem acordar ninguém. Enquanto dormiam abraçadas, em seus pijamas infantis, aquelas três garotas sanguinárias pareciam até fofas.¹* Os rapazes quase não apareciam assassinos, tirando pelas cicatrizes e pelas modificações no corpo. A marionete viva estava lá, olhando para ele.

– Shhh... – Naruto pediu que ele ficasse quieto.

Victor fez okay com a mão.

Ele foi até o banheiro, lavou o rosto e andou um pouco pelo prédio. No 3° Andar, a arena era grande e tinha muito espaço. Armas de treino e armas para matar, tudo em um só lugar. O 5° Andar tinha de tudo: Jogos de Tabuleiro, TV, Computadores, Fliperamas, etc. O 1° não tinha muita coisa além das áreas de trabalho. Ele não havia percebido, mas todo o prédio era cheio de desenhos na parede, que se pareciam com selos de alguma coisa. Quando ele passou perto dos dormitórios, no meio desse sobe e desse, ele ouviu uma conversa de Sina e Onniken:

– Você não pode ir assim. – disse ela, com uma voz de amiga, não de chefe. – Você é o nosso melhor.

– Eu sei, mas só vou ficar um tempo fora, curtindo a família. – disse ele. – Você sabe que eu não tive isso.

– Eu sei, mas... Não demore... Este lugar sem você não é a mesma coisa... Você é o melhor...

– Vocês são minha família também... Eu não seria quem sou sem vocês...

– Nunca se esqueça que esta é a sua casa. – disse ela, sorrindo. Depois, ela fez uma cara debochada. – Se não, eu mesma te caço, torturo e trago de volta.

– Yes, Sir! – disse Onniken, brincando. Depois, se virou para as escadas. – Saia dai, Naruto.

Naruto quase teve um ataque cardíaco.

– Você sabia que eu estava aqui? – perguntou ele, saindo do esconderijo.

– Eu ouvi as vibrações das suas lágrimas.

Naruto não tinha percebido, mas estava chorando.

– Não é o que você está pensando... É só que... Eu sei como é estar sozinho... Mas também achei uma família... – ele se lembrou da galera da vila: Iruka, Kakashi, Sakura, Sasuke, Lee, Gaara, Hinata... – Isso é importante...

– Eu sei... – ele apareceu na frente de Naruto. – Mas da próxima vez que te ver espionando, seus olhos vão olhar pra dentro da cabeça...

– Okay...

Os outros acordaram e começaram o café, até que...

– Mas, me explique o contrato que falaram antes. – disse Naruto.

Jax, o assistente de cabelo castanho claro, se levantou e disse:

– É simples: Os contratos são como missões, mas custam muito mais e são a única forma pela qual nós fazemos o serviço por aqui. As pessoas pagam e nós fazemos os serviços, seja matar, proteger, roubar e/ou se infiltrar.

– E assim nós lucramos. – disse Yaname.

– Entendo. – disse Shanai. – Mas, quanto seria o preço por um contrato de tempo indeterminado para proteção?

– Bem, algo em torno de 300.000.000 ryos. – disse Arthur, o Vice-Presidente, de cabelos pretos.

Naruto ficou sem palavras.

– No caso de vocês, podemos diminuir para 150.000.000, mas tem que ser adiantado.

– Aceitam cartão? – perguntou Naruto.

– Sim.

Ele pegou o cartão na mochila, mas...

– SALDO INSUFICIENTE?!?! – gritou Naruto, desesperado. – COMO EU VOU FAZER AGORA?!?!

Naruto abaixou a cabeça, quase chorando. Yuchi chegou do lado dele, dizendo:

– Nós damos um jei... – Naruto deu um pulo, cortou a fala de Yuchi e ainda lhe deu uma cabeçada na cara dele.

– Já sei! Vovó Tsunade! Vou colocar na conta dela!

Sina, sentada na cabeceira da mesa, olhou para Naruto, rindo.

– Você quer colocar algo para ela pagar? Ela nem pagava a própria bebida, o que dirá pagar um serviço de assassinos!

Naruto olhou para ela com cara de assustado.

– Você conhece a Vovó Tsunade?

Sina sorriu de forma maldosa.

– Bem, nós costumávamos ser colegas de bebedeira. A gente bebia, jogava, lutava, fazia bagunça a noite inteira...

Naruto continuou meio assustado com a história.

– Mas você não parece ser do tipo que faz essas coisas, até mesmo porque você não parece ser tão velha...

Todos olharam para ele com um olhar de “Você está Morto!”.

– Você disse que eu sou velha? – Sina parecia que ia arrancar a cara dele fora.

– O que eu queria dizer é que você...

Então, uma bola de fogo surgiu na boca de Naruto.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!! QUENTE!!! QUENTE!!! QUENTE!!

Sina fez um selo com uma só mão e o chá dela foi em direção da boca do Naruto, que ficou com a boca bem queimada.

– Ai! Ai! Ai!

– Isso é por me insultar...

– Mesmo que ela tenha 55... – disse Onniken, completando a frase.

– SEU!

Yuchi, que estava com o orgulho ferido por causa da cabeçada, disse:

– Cinquenta e cinco? Eu diria no máximo 35.

Onniken, com uma cara debochada dos infernos, disse:

– Trinta e cinco? Que! Uns 80...

Sina sorriu.

– Tudo bem, Senhor Mendigo.

Eles se entreolharam, como se quisessem o sangue um do outro e começaram a rir.

– Sina Baka.²*

– Mendigo Temê.³*

Todos riram da situação, menos Naruto e Cia, que não entenderam porcaria nenhuma.

– Sina, você e o Onniken tem alguma relação? – perguntou Karin.

– My Girlfriend! – disse Onniken, fazendo pose como coraçãozinho.

Yaname fez uma cara de brava e disse:

– Não fique se estranhando com a minha mãe! Ela é praticamente sua mãe!

– Você sempre estraga a brincadeira! – disse Sina. – Eu explico essa história depois.

– Agora vamos ao que interessa. – disse Nagato.

– Okay. Mas, como vocês vão pagar?

Naruto olhou para ela e disse:

– Mande a conta para a Vovó Tsunade.

– Tudo bem... – disse Arthur. – Mas eu preferiria que fosse à vista. Estamos sem carne pro almoço.

Sina fez sinal para todos sentarem.

– Okay! Agora vamos terminar o café!

Eles terminaram de comer e Sina começou a explicar a história...

– Eu estudei na academia junto com a Tsunade, Jiraya e Orochimaru. Eu e Tsunade vivíamos juntas, brincando e nos divertindo. Após um ano de academia, eu larguei. Era muito chato. Então, eu viajei pelo mundo, me formei como Jounin, casei, tive uma filha, meu esposo morreu e eu acabei voltando para Konoha. Acabei encontrando a Tsunade novamente e conheci o Onniken. Eu cuidei dele como meu filho e enquanto estava em Konoha, conheci todas essas crianças. Todos aqui foram criados pela Tia Sina. Eu os treinei, dei abrigo, cuidei e fiz suas modificações. Eu até fiz uma missão com a sua mãe, Naruto.

– Sério? – perguntou Naruto.

– Nós tínhamos que resgatar umas pessoas. Sua mãe acabou estragando tudo e eu tive que salva-la.

– Hã? Minha mãe?

– Sim. Mas isso não vem ao caso. Eu treinei cada um deles e, quando tive que viajar para Oto, por causa de uns “acidentes”. – ela fez um tom engraçado na última palavra. – Quando eu vim pra cá, meus queridos sobrinhos me pediram para aumentar suas modificações. Mesmo tendo casa aqui, eu viajava pelo mundo. Nisso, eu acabei encontrando a Tsunade novamente. Nós fizemos muitas apostas e muita bagunça. Bebedeira quase todo dia. Voltei pra cá para ver como minhas crianças estavam e fiquei. Um dia, eu acabei conhecendo o Orochimaru. Ele e seus assistentes os tornaram assassinos profissionais, com técnicas e treinamentos proibidos. Os treinaram para matar até mesmo a Akatsuki inteira.

Nagato ficou intrigado.

– Verdade que eles são fortes, mas... Tá certo, eles nos venciam, menos o Itachi...

– Do Itachi eu cuidava. Eu não posso ser pega por genjutsus, pois meus olhos ainda são tão bons como quando eu tinha meu Byakugan excepcional.

– Byakugan?!?! – perguntaram a equipe. – Como assim?!?!

– Eu sou o caso mais raro de membro do Clã Hyuuga. Meu Byakugan não só melhorava minhas habilidades de luta e de visão, mas eu não era pega por nenhum genjutsu. Mas, por causa disso, mais o fato de eu ser a 3ª filha e ser uma bastarda, eles tiraram meu Kekkei Genkai e me baniram do Clã.

– Nossa! – disse Karin. – Você e a Shanai são parentes então.

Sina fez uma cara de assustada.

– Bem distante, mas eu sou descendente de Hyuugas. – disse Shanai.

– Legal. – disse Yuchi. – A família aumentou.

– Nós estamos cansados de seus comentários. – disseram todos em uníssono.

Yuchi se encolheu e Sina tomou a palavra novamente:

– Mas isso tudo só veio a piorar depois... À partir dai, eles contam...

Spike se colocou de pé.

– Eu sou de uma família pobre, de um Clã atualmente extinto, que era especializado em uso de espinhos. Meus pais eram os últimos membros do Clã e, após suas mortes, eu fiquei sozinho. Então eu conheci a Sina. Ela me treinou e eu pedi para ela me transformar neste porco-espinho modificado. Mas eu posso ficar normal quando quero. – após dizer isso, os espinhos dele entraram de volta e os buracos de seu corpo sumiram, deixando somente um rapaz de cabeça raspada e aparência de 23 anos, de olhos pretos.

Karin achou aquilo muito estranho.

– Desculpe perguntar, mas esses espinhos não eram para te matar?

– Sim, mas com as minhas modificações, eles vão para dois pontos vazios do meu corpo: Meus Antebraços.

Spike abriu um dos antebraços, que era mecânico, e lá estavam: Os espinhos.

– Maneiro. – disse Naruto.

– Estranho. – disse Karin.

– Depois dessas modificações, eu comecei a treinar genjutsus e cá estou eu.

Spike se sentou e Cirion se levantou.

– Eu nasci com um defeito genético da p%$*+. Eu nasci com chakra em altas quantidades correndo em meu sangue, além do chakra que corria nas minhas veias de chakra. Eu tenho quase tanto chakra quanto qualquer Jinchuuriki filho da p%#*, e meu sangue só sai da veia quando quero, sendo imortal contra o Hidan. Mas muitos tinham preconceito contra mim por causa disso e do meu cabelo. – e ele passou a mão no cabelo, dando uma de modelo com cabelo pontudo. – Quando eu encontrei a Sina, ela cuidou de mim, melhor até que meus pais. Quando eu soube que ela ia se mudar, eu mandei meus pais irem para a p#%* que p#%*+ e vim com ela. Ela é como uma mãe pra mim.

Sina fez não com o dedo.

– Mãe não. Tia! TIA!

– Okay, Tia Sina. – disse Cirion, abaixando a cabeça em sinal de respeito. – Eu tenho muito a agradecer a vocês. Vocês são f#*@$!

Cirion se sentou e Louis, o chapado, se levantou.

– Eu sou de uma linhagem que tinha habilidades de controle de metais em geral, seja como elemento, armas ou trabalhos manuais, até mesmo como ferreiros. Mas, quando eu nasci, não me deram nem dois dias de vida, a não ser que fizessem uma cirurgia de modificação de partes do meu corpo. Eu era quase humano na época e hoje, sou quase maquina. Minhas modificações mudaram quase todo o meu corpo, menos os órgãos internos, que são protegidos por verdadeiras paredes de metal. Por isso, mesmo que eu exploda meu corpo, meus órgãos estariam inteiros. Só não sairia vivo se fosse uma grande explosão. E quem me deu tudo isso? Tia Sina, é claro. Ela cuidou de mim desde quando eu era adolescente. Ela me permitiu ser o que sou.

– Desde a época que você não conseguia correr direito por causa de ter uma perna mecânica e outra normal. – disse Yaname.

– Ei! Não precisava dizer. – disse Louis, olhando para ela. Então ele se voltou novamente aos outros. – Hoje em dia, até me fizeram uma proposta de mudar para outro corpo humano, por meio de jutsus proibidos. Sabe, aqueles do Orochimaru. Mas, por enquanto, eu acho que não.

Nagato então pediu a palavra, por ser educado e não se intrometer:

– Eu acho que quando você for mudar para outro corpo, você devia continuar com esse corpo mecânico e utiliza-lo como marionete.

– Eu até pensei nisso, mas, por enquanto, já que eu não procuro nenhuma mulher pra casar, vou continuar com este aqui. Atualmente só tenho 24 anos. Quando for procurar ou acha-la, eu troco.

– Bom plano de vida... – disse Nagato.

Louis se sentou e deu a palavra a Yaname.

– Bem, como minha mãe disse, eu estive no meio disso tudo o tempo todo. Quando nasci, eu não herdei o Byakugan, mas herdei a visão que ele proporciona. Com isso, me tornei uma eximia arqueira. Fiz uma modificação apenas: Meu olho mecânico. Ele me permite calcular o vento e mirar perfeitamente, para nunca errar o alvo. Isso, junto com minha habilidade de modificar minhas flechas mesmo no ar, vira um combo perfeito. – ela pegou uma flecha normal em sua aljava e essa se tornou uma flecha com espinhos em sua extensão. – Esta, por exemplo: Estes espinhos permitem que ela entre, mas não saia. – ela mudou a flecha de volta e guardou. – Mas o mais importante disso tudo pra mim foi ter conhecido esta galera, me divertido e ter encontrado o Onniken. O resto é lucro.

Karin olhou para Yaname, que estava sorrindo após falar o nome de Onniken.

– Por acaso você e o mascarado tem alguma relação? Dessa vez eu quero uma resposta séria.

Onniken se levantou, olhou para seus primos e disse:

– Eu sou noivo dela...

Yuchi olhou pra ela, olhou pra ele, voltou a olhar e disse:

– Okay, mas ela não é menor não?

Yaname quase matou Yuchi enforcado.

– PRA SUA INFORMAÇÃO, EU TENHO 24! – gritava ela, enquanto balançava a cabeça dele de um lado pro outro.

Depois de algum tempo tentando se recompor, Yuchi conseguiu formular uma frase:

– É que eu achei que você tinha uns 16, 17 no máximo.

Yaname olhou para o lado, tentando fazer uma cara fofa.

– Você acha que eu pareço jovem?

– Você não é velha. – disse Yuchi. – Só mais do que eu.

– Dá pra para com esse papinho. – disse Shanai. – Eu quero ouvir o resto das histórias.

Yaname se sentou e disse:

– Sua vez, Onniken.

– Okay. – disse ele se levantando. – Eu sou de Konoha desde quando me lembro. Sempre estive sozinho por lá, até que eu encontrei a Sina. Eu devia ter uns 7 anos na época. Na verdade, que me apresentou a ela foi a Tsunade. Então, eu passei a morar com ela. Mas o pai da Sina era contra isso, mesmo ele morando em Oto. Ela teve que dar uma razão e eu acabei ficando noivo da Yaname. Depois disso, veio o treinamento: Como a Sina tinha a habilidade de tornar o Som em Elementos, ela me treinou com ambos: Som e Elementos.

– Mas eu achei que técnicas de som tinham sido criadas pelo Tio Orochi e Cia. – disse Naruto.

– Grande parte, mas nem todas. Continuando: Aprendi a usar o som como arma e defesa, fazendo com que utilizasse ele para ficar mais rápido.

– Assim como na nossa luta. – disse Nagato.

– Exato. Com ele, eu faço meu corpo chegar a uma velocidade tão alta que até o ar a minha volta fica sobre meu controle. E como a gravidade é o peso da atmosfera e a atmosfera é puro ar...

– ...você pode mudar esse peso a sua volta, podendo se mover quase instantaneamente ou parar meu Shinra Tensei, um ataque que é baseado em gravidade.

– Exato. Usando o som e o ar, minha velocidade fica gigantesca. E como meus elementos base de jutsus são vento, meu original, e fogo, que aprendi com a Sina, eu virei um assassino profissional, ao ponto de Orochimaru querer meu corpo.

– Como?!?! – gritou Naruto. – Então não era pra você estar vivo!

– Mas, quando ele tentou pegar meu corpo, meu corpo o rejeitou e ele não conseguiu pega-lo. Assim, ele nos treinou e nos deixou como seu grupo especializado, até sua morte. Depois disso, Sina tomou o controle e cá estamos nós. – ele olhou para o alto, pensativo. – Mas eu ainda sinto falta da época de brincadeira e diversão de criança.

Os outros também estavam pensativos.

– É mesmo. – disse Cirion. – Era pique pega, pique esconde, fingir que estávamos em missões, brincar de médico... Nostalgia da P%$#@!

Sina fez uma cara séria para Cirion.

– Médico? Você não fez isso, fez?

Cirion começou a gesticular e balançar os braços.

– Não é isso! Estava mais pra Veterinário! Nós cuidávamos dos animais na rua, fazíamos cirurgia em alguns! Você sabe, Tia Sina.

Aparentemente, Sina fingiu acreditar.

– Legal. – disse Nagato. – Mas como o resto da galera entrou nisso?

Arthur, o vice, se levantou e disse:

– Nós também éramos dessa turma brava e também queríamos ajudar a Tia Sina, mas como nós nunca tivemos habilidades de luta que eram lá essas coisas, nós ficamos por de trás da cortina. Niko, Nina, Nice e Nica tinham trabalhado no Hospital de Konoha, então puderam trabalhar na área médica da equipe. Jack, Jason, Joe e Jax sempre foram bons em arrumação, trabalhos fáceis e contas. Rikka e Ringo são nossas membras mais gentis e estão entre as mais perigosas. Se passar por elas, você vai estar semi-morto. As habilidades delas são invocação: A Ringo invoca monstros, como o Cerberus, seu maior monstrinho, e a Rikka invoca armas de diversos tipos para te matar de formas diferentes. Marlon e Michel são nossos impenetráveis. Eles tem uma habilidade de não se ferirem, então são a melhor escolha para proteção e segurança da base. E eu? Eu era o cara mais próximo da Sina e sempre estive ao lado dela, pro que der e vier. Então, ela me pôs como Vice-Presidente, Vice-Líder, etc...

– Entendo... – disse Shanai. – Mas, agora é uma boa hora para irmos.

– É mesmo. – disse Sina.

Karin e Yaname, que neste meio tempo já tinham virado amiguinhas, disseram ao mesmo tempo:

– JÁAAAAAAAAAAA???????? QUUUUUUUUUUEEEEEEEE PEEEEEENAAAAA!!!!!!!

Sina olhou para elas séria, mas elas apelaram para o olhar triste...

– Okay. – concluiu Sina. – Depois do almoço vocês vão. Até lá, tudo estará liberado, até a piscina.

Naruto, Yuchi e Cirion, que já estavam bem melhor fisicamente, pularam ao mesmo tempo, comemorando:

– Isso ae! Piscina!

E Yuchi e Cirion se exaltaram:

– Biquínis!

Não preciso dizer o que ouve depois. Eles quase não puderam levantar depois da surra dada por Karin, Sina, Shanai, Yaname e o resto da mulherada.

Eles decidiram então curtir o resto tempo que ainda tinham na piscina.

Mas o que rolou lá? Só no próximo capítulo.

To Bi Continued...