Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 42
Capítulo 42




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Era uma bela noite. O céu estava limpo, dava para ver todas as estrelas. O clima estava bom e tudo o que em paz. Os filhotes de dragões voando perto das ondas. O vento estava calmo, estava uma linda noite para os namorados. Estava uma noite linda para uma guerra.

Ária e Soluço estavam de vigia quando viram o barco. Logo depois eles viram as ondulações na água. Eles se olharam e foram em direção a Berk.

– Eles estão vindo. – Soluço disse para o pai.

– Se preparem. – Stoico gritou.

Todos foram para seus postos. Ária desceu de Fúria e abrasou o marido, depois abrasou Soluço que também tinha descido para abrasar Astrid. Eles esperaram ao lado de seus dragões. Todos estavam quietos quando escutaram o primeiro ataque. Ária serrou os dentes quando viu as armaduras nos dragões. Aquilo devia machucar. Stoico levantou o braço e os arqueiros atacaram, sendo seguidos pelos dragões. Uma semana atrás Stoico tinha encontrado um dragão para ele, e Ária odiou o nome. Amassa Crânio. Todos montaram em seus dragões e foram para seu lugar.

Ária viu quando Stoico se aproximou de Drago.

– Saiam. Vocês não são bem vindos aqui. – o chefe disse firme.

– Stoico, mas que supressa. Achei que já tinha te matado. – Drago disse.

– Não é um foguinho que vai me matar. – Stoico disse colocando a mão em seu machado. – Vão embora.

– Não sem os dragões.

– Esse dragões não saem daqui. Aqui é a casa deles.

– Vamos ver.

Drago fez um sinal e os dragões dele começaram atacar. Astrid gritou e eles também atacaram. Ária e Soluço esperam, como eles tinha treinado.

Eles viram seus amigos e familiares lutando contra os homens de Drago. Eles mandavam dragões para onde mais precisava. Ária viu seu pai correndo de um lado para o outro levando ao homens que o seguiam direto para a armadilha. Os capangas de Drago saíram da trilha que eles tinham feito para saberem para onde levarem eles. Ária fez um sinal e Fúria disparou contra eles, fazendo eles voltarem para a trilha.

Soluço viu Astrid e Tempestade cortarem o céu. Elas estavam tentando manter os dragões longe da trilha que levava ao ninho. De onde eles estavam não dava para ver o ninho, mas se eles fosse um pouco mais para frente daria. Soluço fez um sinal e Banguela disparou, fazendo com que Astrid pudesse ver onde seria melhor para a emboscada. Astrid gritou e outros Nadder foram ajudá-la.

Stoico estava tendo problemas para mandar os homens de Drago para longe. Eles estavam em maior número. Stoico atacou e ficou esperando. Ele viu que Bocão estava indo em direção a eles. O chefe sorriu e esperou.

Ária olhou envolta e mandou os Transformasas ajudarem o Perna-de-Peixe. Eles estavam olhando envolta e depois olharam para Ária, e foram em direção ao Perna-de-Peixe. Aos poucos eles foram aparecendo e sumindo, fazendo com que quem tinha cercado eles se espalhassem.

Eles estavam com vantagem, mas Drago não se renderia assim tão fácil. Ele virou para água levantou porrete e começou a rodar em cima da sua cabeça enquanto grunhia. Ária sabia o que ele estava fazendo.

– Ele está chamando o alfa. – ela disse para Soluço.

– Deixe ele aparecer. – Ária concordou.

Eles ficaram olhando para eles por um tempo. Aos poucos a água estava ficando mais agitada. Eles sabiam o que isso significava. O alfa estava saindo. O dragão saiu da água e começou a tentar controlar os outros.

– Soluço agora.

– Vamos lá amigão.

Soluço e Banguela saíram em disparada para cima do alfa, enquanto Ária e os outros Fúrias da Noite iam ajudar os outros. Ária foi em direção à praia e fez com que todos os dragões marinhos começassem a ataca, acabando com os barcos deles. Ela olhou para cima e viu Soluço e Banguela indo para o alfa.

Os dragões estavam ficando confusos, mas bastou Banguela rosna que eles voltaram ao normal. Banguela e Soluço foram em direção ao Drago. Ele olhava para os dragões sem entender.

– Você não vai ficar com os nosso dragões. – Soluço disse parando na frente dele. – Eles obedecem ao alfa. Ao Banguela. Não importa o quanto você tente. Eles não vão seguir o seu.

– Esse pode ser o alfa dele, mas esse é o alfa dos alfas, os reis dos reis, e seus dragões vão se curva. – Drago disse e voltou a gritar.

Os dragões olharam para Banguela e depois para o alfa. Drago sorriu. Banguela soltou uma rajada de plasma para o alto e os dragões dispararam contra os homens de Drago sobre os dragões dele.

– Como...

– O alfa protege a todos. Um alfa protege a família. – Soluço disse. – Você pode tentar, seu dragão, pode tentar e qualquer um pode tentar controlar os nossos dragões, mas não vão. Eles seguem o alfa. O nosso alfa.

– Palavras bonitas. – Drago disse e apontou o bastão para Banguela.

O alfa tentou controlar Banguela, mas não conseguiu. Banguela levantou os olhos e olhou para Soluço.

– Vamos lá amigão.

Banguela pulou e foi para cima do alfa. Juntos ele e Soluço viam onde seria melhor atirar. O alfa tentava acertá-los, mas eles eram rápidos. Os outros dragões estava loucos para entra na briga, mas bastava uma rosnada do Banguela e todos voltavam para seus postos. O alfa estava ficando cansado e isso fez com que ele perdesse a concentração e os dragões foram para o lado dos outros.

– Agora, amigão.

Banguela rosnou e depois disparou. Logo depois os dragões começaram a disparar. Soluço sorriu.

– Acabou. Agora Banguela.

Banguela disparou mais uma vez e arrancou uma das pressas.

– Acabou. – Soluço repetiu. – Vão embora.

O alfa abaixou a cabeça e entrou na água. Banguela rosnou e foi para o meio da praça. Todos os dragões se aproximaram deles e se curvaram. Banguela levantou a cabeça orgulhoso. Soluço desceu dele e abrasou Astrid. Ária desceu de Fúria e correu para Stoico que esperava por ela de braços abertos.

– Ganhamos. – ele disse no ouvido dela.

– Ganhamos. – ela disse sorrindo.

– Acabou. – Stoico gritou.

Todos gritaram e começaram a aplaudir.

– Aonde você vai? – Stoico perguntou quando Ária saiu correndo.

– Pegar nossa filha.

Stoico riu e foi atrás dela. Quando eles chegaram ao ninho os outros já vinham em sua direção. Ária viu Perna-de-Peixe vindo logo atrás rindo. Azula correu em direção à mãe que a pegou no colo e jogou para cima. Stoico pegou as duas e as rodou. Soluço também veio correndo ver a irmã.

– Agora acabou de vez. – Soluço disse abrasando eles.

– Ei, calma ai Banguela. – Bocão disse quando o Fúria da Noite passou correndo por eles.

– O que foi? – Soluço perguntou quando ele rodou ao redor deles.

– Ele está tentando te dizer que vai ser pai. – Ária disse rindo. – Fúria vai ter um filhote. – Banguela olhou para ele e balanço a cabeça, sorrindo.

– Parabéns amigão. – Soluço disse sorrindo.

– E a família continua crescendo. – Stoico disse abrasando a esposa. – Temos que ter outro filho.

– Claro, claro.


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