Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 28
Capítulo 28




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Stoico acordou com batidas na porta. Ele pegou seu machado e olhou em volta. Não tinha ninguém. Depois de rolar na cama ele se levantou e foi em direção a porta do quarto. Stoico foi direto para a porta da sala. Ele abriu a porta enquanto dava um bocejo. Stoico quase caiu para trás quando viu a mãe de Ária parada ali, com uma menina que parecia ser um pouco mais nova que Soluço ao lado dela.

– Oi Stoico. – ela disse nervosa.

– Sibia. – Stoico disse supresso.

– Podemos entrar?

– Claro. – o chefe deu espaço para elas.

– É verdade o que o comerciante me disse? É verdade que minha filha está viva? É verdade que Ária veio para cá?

– Sim. É verdade.

– Onde ela está?

– Ela não está aqui. – Stoico fez sinal para elas se sentarem e se sentou também. – Ela estava passando por um momento difícil e decidiu dá um tempo.

– O que aconteceu?

– Vou te contar tudo o que aconteceu. Não se preocupe.

Ele passou o resto da noite contando sobre a paz com os dragões, Ária, o casamento e tudo o que tinha acontecido nos últimos meses. Quando ele terminou ele ofereceu um lugar para elas desancarem. Ele estranhou o fato de nem Soluço, nem Banguela descerem. Ele subiu para pegar algumas cobertas quando viu a cama do filho vazia. Ele pegou o papel que estava na cama e começou a ler.

Pai fui atrás de Ária. Ela me deixou o mapa. Volto assim que dê.

Soluço.

Stoico suspirou e desceu.

– Vocês podem ficar no quarto de Soluço até amanhã. Parece que ele foi atrás da Ária. – ele disse levando a menina adormecida para o quarto.

Quando ele viu que elas estavam confortáveis, foi até a casa de Astrid. Ele bateu e depois de descobri que ela também tinha ido atrás de Ária voltou para casa. Ele deitou e tentou dormi.

Ária acordou vomitando de novo. Ela estava com medo. Sabia que podia muito bem está grávida e pelas suas contas, estava quase certa disso. Mas como Stoico vai receber essa notícia? E Soluço? Ela estava tão confusa. Ela se levantou e foi lavar a boca. Depois e comer uma maça ela e Fúria foram voar um pouco. O ar fresco e gelado no rosto dela durante o voou ajudava a passar o enjoou. Elas voaram por algumas horas antes dela decidi voltar.

– Vamos voltar. – ela disse para Fúria.

As duas foram rapidamente para a ilha. Ária fez uma sopa fraca e tentou comer. Ela não conseguia comer nada antes do meio dia. Ária decidiu que ia se deitar um pouco, ela estava cansada apesar de ter ido dormi seco e ter acordado um pouco mais tarde do que de costume.

Ela estava sonhando que estava de volta a Berk. Ela e Stoico estava andando pela praia. Eles falavam sobre um assunto qualquer. Eles pararam e se olharam. Stoico foi se aproximando dela, quando eles iam se beijar ela sentiu alguma coisa molhada em seu rosto.

– O que... – ela olhou em volta para ver que ela a língua de Fúria passando novamente em seu rosto.

Ária afastou sal dragoa e coçou os olhos, levantando. Quando ela estava indo para a porta da caverna se sentiu enjoada, mas menos do que nos outros dias. Ainda não devia ser meio dia. Lentamente ela se levantou e foi preparar alguma coisa para comer. Ela decidiu fazer uma salada. Era leve e não incomodava o estomago dela. Ela estava quase terminando quando viu que não tinha repolho suficiente. Ela montou em Fúria e foi para o topo da ilha. Ela pegou alguns repolhos e colocou na sela de Fúria. Elas estavam indo para a caverna quando de repente Fúria mudou de direção. Ela subiu e foi para a frente.

– O que foi garota? – ela perguntou confusa.

As duas ficaram um tempo voando, mas elas não viram nada. Ária puxou a sela e Fúria voltou para a caverna. Ária começou a cortar alguns repolhos para sua salada. Ela viu quando Fúria saiu da caverna, mas não fez nada para impedi. Ela estava quase terminando quando viu uma sombra na entrada da caverna.

– Ária? – ela escutou a voz do Soluço. – Você está ai?

– Soluço? – ela perguntou olhando para a porta.

Logo ela viu Soluço, Astrid, Tempestade e Banguela entrando. Ela foi até eles e abrasou Soluço e Astrid, depois fez carinho em Tempestade e Banguela.

– Que saudade estava de todos vocês. – ela disse sorrindo enquanto passava a mão em Banguela.

– A gente também. – Astrid disse. – É aqui que você mora?

– É aqui que eu morava. – ela disse puxando eles pela mão. – Querem comer? Estou terminando o almoço.

– Acho que chegamos em uma boa hora.

– Sim. Quer dizer depende. – ela disse olhando em volta. – Se vocês estiverem como muita fome, vamos ter que fazer outra coisa, por que fiz apenas salada.

– Salada? – Soluço perguntou. – Você costumava a comer mais.

– Eu sei disso. Mas meu estomago pelo jeito não.

– Como assim? – Soluço perguntou.

– Bom, eu estou grávida, então...

– Espera. Grávida? – Soluço perguntou se levantando. – Tipo grávida de um bebê?

– É, grávida. De um bebê. – ela disse rindo.

– Eu vou ter um irmão?

– Ou uma irmã? – Astrid disse sorrindo.

– É. – ela disse sem jeito. – Estava pensando em voltar para Berk amanhã cedo. Já que não acho que seja bom ficar sozinha aqui estando grávida.

– Bem, acho que dá tempo de damos algumas voltas pela a ilha. – Soluço disse desapontado. – Talvez possamos ver alguns dragões.

– Como eu disse, eu estava pensando em voltar. Acho que fica mais alguns dias não faz mal. E vocês estão aqui, então não estou sozinha.

– Me parece ótimo. – Astrid disse sorrindo.

Nessa hora, Fúria chegou. Banguela levantou a cabeça e olhou para ela. Os dois ficaram se olhando por um tempo. Até que se aproximaram. Ária sorriu, ela já tinha visto aquele comportamento. Soluço e Astrid estavam encantados. Era a primeira vez que eles viram outro Fúria da Noite além de Banguela. Nessas horas os dois dragões se aproximaram. Banguela virou a cabeça e se curvou. Fúria se aproximou dele e lançou uma bola de plasma que fez um círculo em volta dele, depois se curvou também. Depois os dois saíram.

– O que foi isso? – Astrid perguntou maravilhada.

– Acho que eles se apaixonaram. – Ária disse sorrindo. – Isso foi o começo de uma dança do acasalamento.

– O começo?

– Sim. Eles fazem isso geralmente à noite. – ela disse colocando salada no prato dela. – Eles dançam no céu durante a noite inteira.

Eles comeram e depois foram andar pela ilha. Fúria e Banguela corriam em volta deles animados. Fúria empurrou Ária em direção a uma caverna.

– Por que vocês não vão na frente. – ela perguntou passando a mão no focinho dela. – Sem presa. Acho que esse é um momento de vocês. Principalmente do Banguela.

Os dragões saíram juntos, contentes.

– Onde eles estão indo? – Astrid perguntou passando o braço pelo o do Soluço.

– Para a caverna em que os Fúrias da Noite ficam. – ela disse sorrindo. – Eles podem ir para qualquer lugar da ilha, mas lá é seu lugar preferido. Eles meio que fizeram a colônia deles lá.

Os três foram andando. A caverna era grande, mas dava para ver todos os Fúrias da Noite, já que eles estavam conhecendo Banguela. Eles estava andando em volta do jovem dragão, animados. Batendo o focinho nele. Ao todo deveriam ter uns vinte dragões ali.

– Nossa. – Astrid e Soluço falaram juntos.

– Eu sei.

– Nunca pensei que veria tantos assim. – Soluço disse maravilhado. – Em um só lugar.

– Antes de ir para Berk, tinham mais. – Ária disse se aproximando dos dragões. – Não sei o que aconteceu.

– É uma pena.

Banguela correu até Soluço e rodou em volta dele, mostrando como estava feliz. Depois empurrou ele em direção aos outros dragões.

Eles passaram o dia andando e conhecendo novos dragões. Entre eles estavam o Dragão de Água, Sandrazor, Grapple Grounde e Rumblehorn. Ária levou eles para conhecerem o alfa. Eles ficaram encantados com ele. Depois eles assistiram ao show dos Fúrias da Noite, Banguela até levou Soluço para participar. Quando eles voltaram para a caverna estavam muito animados com tudo.

– Mal posso acreditar. – Soluço disse. – Vocês tinham que está lá. É a coisa mais incrível que podia acontecer. Eles tem uma sincronia perfeita.

– Eu sei. – Ária disse sorrindo. – Bom, acho que devemos dormi.

– Acho que eu e Astrid podemos ficar ali no canto.

– Não. – Ária disse. – Você e Banguela vão dormi lá. Astrid e eu vamos dormi aqui.

– Como quiser.

Eles deitaram e foram dormi. Ária acordou assustada quando escutou o alfa soltar um rugido muito alto. Ela e os outros correram para ver o que era. Quando eles chegaram na ponta contraria da ilha viram que vários caçadores de dragões estava ali.

– O que vamos fazer? – Soluço perguntou.

– Vamos. Temos que proteger os dragões. – Ária disse correndo para o lado oposto.

– Como?

– Tirando eles daqui. – ela disse enquanto corria. – Não temos condições e lutar contra eles, não assim. Por isso o alfa rugiu, é um aviso de retirada.

– Mas como vamos fazer para nos segui? São muitos. – Astrid pergunto.

– Isso é com o alfa.

Eles foram para a praia. Quando chegaram lá viram vários filhotes no barco que Ária tinha pegado em Berk. Alguns adultos pegaram o barco e saíram. Ária montou em Fúria e foi para a caverna. Com a ajuda de Soluço e Astrid ela colocou suas coisas dentro do bote e alguns filhotes que estavam ali.

– Temos que ir agora. – ela levantou a mão e os dragões começaram a atirar. Eles montaram em seus dragões e saíram de lá.

Assim que o alfa levantou e começou a andar todos os dragões da ilha foram atrás. Ária na frente com Soluço e Astrid mostrando o caminho. Eles passaram horas voando. O dia passou com eles em cima dos dragões e eles não pararam nem para comer. Eles comeram em cima dos dragões.

– Você está bem? – Astrid perguntou quando eles estavam se aproximando de Berk. – Está meio pálida.

– Acho que comer e voar não me fizeram muito bem. – ela disse fechando os olhos. – Estou enjoada.

– Estamos chegando. – Soluço disse. – Acho que meu pai vai ficar louco quando chegamos lá. Primeiro vamos voltar, segundo você está grávida e estamos com um monte de dragões.

– Pode ter certeza que ele vai.

Os três ficaram em silêncio. Como Ária estava enjoada eles foram um pouco mais divagar.

– Estou vendo Berk. – Soluço disse.

– Vou falar com o alfa. – Ária disse. – Acho melhor eles ficarem essa noite na praia. Depois que falamos com seu pai resolveremos onde eles vão ficar.

Elas desceram e ficaram em frente com o alfa. Ária levantou a mão.

– Na praia. Vão estar seguros lá. – Ela subiu e viu eles mudarem de direção. Todos os dragões foram para a praia. Astrid, Soluço e ela foram para a aldeia.

Ela desceu de Fúria e os outros dois fizeram o mesmo. Como da primeira vez que ela chegou há ilha, a primeira pessoa que ela encontrou foi Perna-de-Peixe, e como da primeira vez, ele desmaiou.

– Isso é sério? – Astrid perguntou.

– Coloque isso no nariz dele. Vai ajudar. – ela disse entregando um pote para ela.

Enquanto Astrid colocava o vidro no nariz dele, Ária encostou em uma parede. Ela estava sentindo tudo girar. Definitiva comer e voar estando grávida não foi à melhor combinação que ela já fez.

– Astrid? – Perna-de-Peixe disse.

– Oi. – ela respondeu. – Levanta logo daí.

– Vocês voltaram. – ele disse feliz. – Ária. Você também. É tão bom te ver. Como vai?

– Ária? – Soluço a chamou quando ela não respondeu. E isso foi à última coisa que ela escutou antes de desmaiar. – Ária. – ele exclamou segurando ela para não bater no chão.

– O que ela tem? – Perna-de-Peixe perguntou assustado.

– Temos que levar ela para dentro. – Astrid disse.

Soluço pegou a madrasta no colo enquanto Astrid ia na frente. Perna-de-Peixe os seguiu. Astrid abriu a porta e se surpreendeu ao ver Stoico dormindo sentado em sua cadeira, com um pedaço de pergaminho na mão. Ele acordou quando a porta foi aberta.

– Astrid? – disse confuso, enquanto coçava os olhos.

Soluço entrou com Ária no colo. Stoico se levantou em um pulo.

– O que aconteceu? – ele perguntou indo até o filho. – O que ela tem?

– Ela desmaiou. – respondeu dando os ombros.

Soluço levou ela até o quarto e Astrid usou a mesma coisa que usou para acorda Perna-de-Peixe. Aos poucos ela foi recobrando a consciência.

– O que aconteceu? – ela perguntou tentando se sentar.

– Não, fique deitada. – Stoico disse colocando a mão no ombro dela.

– Stoico? – ela perguntou confusa.

– Oi querida. – ele disse sorrindo para ela. – Como está se sentindo?

– Vamos te deixar a sós. – Soluço disse. – Afinal já é tarde.

Soluço saiu com Astrid e Perna-de-Peixe deixando os dois sozinhos. Ária olhou para o marido e depois envolta. Tudo estava como ela se lembrava.

– Posso sentar, Stoico. Estou bem. – ela disse se sentando. – Sente aqui do meu lado.

Stoico sentou ao lado dela e segurou a mão dela.

– Eu senti sua falta. – ela disse com um pequeno sorriso.

– Também sentir a sua. – ele disse sorrindo. – Como foi seu mês?

– Nas primeiras duas semanas solitários. Depois encontrei uma nova amiga. – disse sorrindo. – Temos outro dragão na família.

– Qual?

– Outro Fúria da Noite. – ela disse sorrindo. – Acho que logo teremos alguns filhotes. Acho que ela e Banguela estão apaixonados.

– Por Thor. – ele riu. – Quero conhecê-la. Quanto mais, melhor.

– Que bom que pensa assim.

– Agora você vai ficar aqui?

– Para onde mais eu iria? – ela perguntou se aproximando dele. Ela o beijou. – Temos que conversa.

– Que tal amanhã? – ele disse passando a mão no rosto dela.

– Mas é importante.

– Você também.

– Stoico, é sério.

– Amanhã.

– Stoico... – ela foi impedida de continuar pelos lábios dele.


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