Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 27
Capítulo 27




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Ária passou uma semana para chegar à ilha da Fúria Azul de barco. Ela estava cansada, dolorida e enjoada. Não estava acostumada a passar tanto tempo em um barco. Ela quando ela chegou há ilha ainda estava escuto. Ela saiu do barco e o trousse para a praia. Ela começou a andar. Quando ela chegou em sua caverna estava amanhecendo. Muitos dragões estavam dormindo pela caverna. Ela reconheceu alguns. Assim que ela pisou na ilha Fofo pulou em cima dela e começou a lamba seu rostos. Depois todos os dragões se reuniram em volta dela.

Ária sorriu. Ela sentia falta disso. Ela viu novos dragões, e velhos. Ela andou por toda a caverna. Depois de algumas horas com eles ela passou a arrumar a bagunça que estava à caverna.

Ária estava de volta na ilha da Fúria Azul há uma semana. Nessa semana ela colocou seus arquivos em dia. Viu os filhotes e reencontrou o alfa. Depois de uma semana na ilha da primeira vez ele tinha se mostrado a ela. Depois disso descobriu por que nunca atacavam a ilha, ele a protegia. Mas Ária estava preocupada, ele parecia doente.

Como o dia estava agradável, Ária decidiu ir para a praia. Ela andava devagar. Em suas mãos estava uma espécie de capa que ela tinha feio com pele de dragão. Quando ela chegou até a areia e ando pela praia por alguns segundos, antes de colocar a capa no chão e se senta em cima e ficar olhando para o céu. Ela sabia que logo o show começaria.

Ária se sentia sozinha. Não apenas pelo fato que não tinha ninguém perto dela, nem humano, nem dragão. Ela sentia uma dor que não sabia explicar. Uma solidão que aumentava a cada dia. Ela sabia que paste dessa dor era a saudade que ela sentia de Stoico, Soluço e toda Berk.

Sentada ali, ela começou a chorar. Ela estava sozinha, estava cansada disso, estava cansada de ficar sozinha. Queria pode a campainha de alguém. Alguém com quem pudesse conta, alguém que estive com ela para sempre. Ela olhou para o céu novamente. O Show tinha começado, mas ela não estava tão interessada, nem tão impressionada como ficava antigamente. Alguns minutos se passaram e ela continuou ali. Ária tinha abrasado seus joelhos e olhava para o mar. Via o show de luz pela água. Via a claridade refletida na água.

Ela sentia muita falta de Esmeralda, queria a amiga novamente. Ela estava quase indo embora quando escutou um barulho vindo da sua esquerda. Curiosa ela foi ver o que era. Quando chegou do lugar de onde vinha o barulho se surpreendeu. Um Fúria da noite estava ali deitada, olhando para ela.

Ária ia embora, não era a primeira vez que ela encontrava um na hora do show, mas quando ela olhou com atenção percebeu que ele estava ferido. Com cuidado chegou perto dele, e só ai ela percebeu que não era ele, e sim ela.

– O que aconteceu com você? – ela disse pegando algumas ervas e passando envolta da ferida para cicatrizar. Quando ela chegou mais perto viu que a ferida era igual à que ela tinha no ombro.

Com cuidado e sobre o olhar atendo da Fúria e cuidou da asa machucada. Quando ela estava terminando de enrolar algumas folhas na ferida, outro dragão pulou em cima dela. Ele era um pouco maior que a Fúria, e estava rosnando. Ela pensou que era o fim dela já que não tinha como tirar o dragão de cima dela, quando a outra pulou em cima do dragão o tirando de cima de Ária e ficou na frente dela, rosnando para o outro. Foi então que ela pode ver o dragão melhor e percebe que ele também estava ferido, mas no rosto. Ária se colocou entre os dois. Ela viu que pelo modo que eles se comportavam era da mesma família, já que eles apenas rosnava, não tentava passar pelo outro. Ária levantou as mãos mostrando que estava tudo bem, então os dois olharam para ela e relaxaram. Ela cuidou do ferimento deles e depois se sentou. Quando os dragões viram que podia realmente confiar nela, a dragoa que ela encontrou primeiro chamou outro, só que dessa vez menor do que ela e a irmã.

– Vocês querem vim comigo? Tenho comida e posso ficar com vocês até melhorarem.

Os dragões olharam para ele e passaram a segui-la. Os quatros foram para a caverna. Quando chegaram lá. Ária deu peixe para os três. Ela percebeu que eles eram irmãos, pelo modo que se tratavam, um empurrando o outro. Depois de pensar um pouco ela deu nome para todos. A mais velha ela chamou de Violeta, a do meio, Fúria, por lembra a transformasa com o mesmo nome no comportamento, e o pequeno macho, Leon.

Conforme os dias foram se passando ela percebeu que o elo entre ela e Fúria ia ficando cada vez mais forte. Violeta e Leon a tinha como mãe, assim com Fúria. Apesar dos irmãos saírem, e muitas noites dormirem fora da caverna, Fúria dormia com Ária.

Ária já estava na ilha da Fúria Azul há um mês. Ela estava na caverna que foi sua casa durante quatorze anos e se sentia bem ali. Ela estava sentada com as pernas dentro do pequeno lago que tinha feito para Esmeralda tantos anos atrás. Fúria estava ali e olhava para ela atentamente. Ária esticou a mão e pegou um peixe. Ela o jogou para a dragoa que comeu em uma bocada só.

– Você é esfomeada, Fúria. – ela disse sorrindo para ela. Fúria apenas bufou e deitou novamente. – Estou pensando em volta para casa. Sabe, eu sinto falta do Stoico, do Soluço e do Banguela. Isso sem falar dos outros. Acho que você e o Banguela se dariam bem. – Fúria bufou novamente. Ária sorriu para ela. – Ele é um belo Fúria da Noite. E acho que vocês formariam um lindo casal.

Ária se levantou e foi pegar mais algumas ervas. Ela estava lavando para depois colocar no sol para seca, para ver se conseguia novos chás, ou remédios. Ela pegou suas ervas e voltou para o seu lugar. Quando ela abaixou a cabeça para molhar a primeira erva ela sentiu uma tontura. Ela fechou os olhos e respirou fundo. Ária molhou a mão e passou no pescoço. Quando ela se sentiu melhor voltou a fazer o que estava fazendo.

Ária terminou de molhar as ervas e foi deitar. Ela ainda sentia a cabeça meio leve e achou que seria melhor dormi mais cedo.

Ária levantou em um pulo assustando Fúria e seus irmãos que estavam deitados perto dela. Ela foi até a porta da caverna e vomitou. Fúria se aproximou dela, preocupada. Quando ela estava se sentindo melhor ela entrou e tomou um pouco de água.

– Estou bem, garota. – ela disse para Fúria que olhava para ela. – Foi apenas um enjoou matinal.

Ária passou o dia pensando no que podia ter causado aquele enjoou e a tontura do outro dia. Ela não podia está grávida. Podia?

...

Soluço estava em seu quarto com um dos livros que Ária tinha deixado para ele. Ele estava deitado em sua cama lendo. Banguela estava na janela com a cabeça para fora. Ele sentiu pena de seu dragão. Sem Ária os treinamentos não estavam tão animados e isso deixaria Banguela triste e entediado. Mesmo com Soluço e ele fazendo novas manobras todos os dias. Ele ia guarda o livro e ia levar Banguela para dá uma volta noturna, quando um pequeno papel caiu do livro. Ele pegou e começou a ler.

Soluço há muito tempo atrás meu avô me contou uma história. Há muito tempo atrás, um jovem viking decidiu viajar pelos mares. Em seu barco, ele levou apenas dos remos, um cesto, algumas cordas, redes de pesca e uma tocha. Ele passou alguns anos viajando. Ele conquistou várias ilhas, em vários lugares. Ele estava quase voltando para casa quando ele encontrou uma ilha. Ele já estava planejando ir em direção aquela ilha quando ele escutou um barulho horrível que vinha daquela ilha, sendo seguido por luzes azuis. Ele não sabia o que era, mas decidiu ir mesmo assim. Por algum motivo, ele não conseguiu chegar naquela ilha, pois alguma coisa o afastava. Ele volta para a casa sem saber que aquela ilha é o lar dos Fúrias da Noite. Durante muitos anos muitos vikings tentaram chegar lá, mas ninguém conseguiu. Por que aquela é a ilha da Fúria Azul. A casa dos Fúrias da noite. E minha casa. Aquela é uma ilha protegia por uma força maior, que nenhum viking entende. Se você encontrou isso, quer dizer que está pronto. Na capa desse livro tem um mapa escondido, o mapa que vai te levar a casa dos Fúrias da Noite. Te vejo em breve.

Com carinho,

Ária.

Soluço leu a carta novamente antes de procurar o mapa. Ele o abriu com cuidado. Depois começou a estudá-lo. A ilha não era tão difícil de encontra. Ele pensou em ir avisar o pai, mas pela carta Ária tinha escrito depois de ter indo embora e não falou nada sobre levar Stoico. Talvez ela não queria rever o marido desse jeito.

– Olha amigão. – ele disse chamando a atenção se Banguela. – Ária deixou o mapa para imos atrás dela. Acho que ela tem medo de não ter coragem para voltar. Vamos ainda hoje. Logo você vai encontra outros iguais a você.

Soluço levantou da cama e começou a arrumar suas coisas. Agora que ele sabia onde encontra outros com Banguela estava animado. Ele escreveu um bilhete para o pai e saiu. Quando eles pararam na academia para Soluço pegar peixes para Banguela, foram surpreendidos por Astrid e Tempestade.

– Vai sair? – Astrid perguntou parando na frente dele.

– Oi Astrid... Oi hã... Astrid, oi. Oi Astrid. – ele disse nervoso. – O que faz aqui há essas horas?

– Aonde vai? – ela perguntou levantando uma sobrancelha e descendo de Tempestade, sem dá muita atenção a pergunta dele.

Soluço e Banguela se olharam antes de Soluço suspirar. Ela sabia que não podia mentir para ela, ela saberia se ele fizesse isso.

– Estava lendo um dos livros que Ária deixou, e encontrei isso. – ele disse entregando a carta.

– Isso é sério? – ela perguntou depois de terminar de ler. – Tem mesmo um mapa?

– Sim. Aqui está o mapa.

– Falou para seu pai sobre isso? – ela perguntou quando ele entregou o mapa.

– Não.

– Acho que...

– Se você não falar nada para ele, deixo vim comigo.

– Vou arrumar minhas coisas. Vem Banguela.

– Por que vai com ele e não com a Tempestade? – Soluço perguntou pegando mais peixe.

– Só para garanti.

Em meia hora os dois estavam deixando Berk. E nenhum do dois viu o pequeno barco que se aproximava da ilha.


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