Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 13
Capítulo 13




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Os dias foram se passando. A cada dia Soluço e Ária aumentavam o treinamento. Stoico ás vezes participava e os outros pilotos começaram a participar com eles. Todas as noites, Soluço e Ária preparavam armas com ferro de Gronckle. A cada dia o namoro de Ária e Stoico estava mais firme, assim com o de Soluço e Astrid. Eles saiam juntos varias vezes. Em encontro de casais.

– Bom, vocês têm que manter a concentração. – Ária disse sentada em um tronco de árvores. – Vocês têm que confiar em seu companheiro. Essa atividade é para mostra que temos que confiar em nossos amigos. Caso algum dia vocês tenham que ir a um lugar e se distanciarem de seus dragões e um de vocês se machucarem, os dois terão que trabalhar juntos. Vamos ver as duplas e depois quem vai ser o ferido. – Ária pegou um caixa e levou até eles. Cada um pegou um pano de uma cor diferente. Soluço e Astrid pegaram um pano de cor azul. Melequento e Cabeçaquente pegaram um verde. E Perna-de-Peixe e Cabeçadura pegaram um branco. – Agora vamos ver quem fará o papel de ferido. Os que pegaram as bolas vermelhas são feridos. – ela passou uma caixa e cada um pegou uma bolinha. Astride, Cabeçaquente e Cabeçadura pegaram as vermelhas, enquanto os outros as brancas.

– O que vamos machucar? – Astride perguntou.

– O pé. Seu par terá que te ajudar a se movimentar. Vocês terão que chegar até a aldeia. Sem seus dragões. Quero deixar bem claro que isso é só um pequeno treinamento, pois caso isso fosse realmente acontecer provavelmente vocês estariam em outra ilha. Mas já é um começo.

– Tudo bem. – Soluço disse. – Como vai começa?

– Cada um de vocês vai dá uma volta pela floresta no seu dragão e depois eles vão te deixa na parte sul da ilha. Soluço, Melequento e Perna-de-Peixe vocês terão que encontra alguma coisa para imobilizar o pé de seu parceiro, apenas quando o pé estiver com a tala que poderão sair. Certo?

– Certo. – todos falaram.

– Vou está voando envolta para ter certeza que está tudo certo com vocês. – ela sorriu. – Seus dragões vão me ajuda. Eles vão se passar por dragões selvagens.

– O Banguela não vale. – Melequento disse. – Ele nunca atacará Soluço.

– Não é para ataca, é para dificultar a viagem de vocês. – ela disse olhando para eles. – Cada um poderá escolher uma arma. O que vão levar?

– Meu escudo. – Soluço disse apontando.

– Meu machado. – Astrid.

– Minha clava. – Melequento.

– Minha espada. – Perna-de-Peixe.

– Meu porrete. – os cabeças falaram.

– Certo. Cada um em seu dragão. – Ária disse montando em Esmeralda. – Cada um vai para um lugar, por isso. Cabeças vocês iram com o seu parceiro.

– Por quê? – eles perguntaram.

– Porque vocês não estão juntos e vocês têm apenas um dragão. – respondeu. – E porque estou mandando.

Todos foram em direção a um lado diferente. Como os Cabeças são donos do Bafo e do Arroto, Ária mandou Esmeralda para a floresta e montou neles. Quando ela viu os dragões levantarem voou sem seu piloto, ela deu o sinal e todos foram para a floresta.

Ária viu Soluço procurando cipós. Melequento tentando arranca um galho. E Perna-de-Peixe procurando um pouco de mato. Ela deu varias voltas. Viu a evolução de cada um. Astrid ajudou Soluço no que pode. Enquanto os outros discutiram um pouco.

Soluço e Astrid estavam um pouco na frente dos outros. Eles estavam caminhando lentamente estavam atentos a qualquer barulho. De repente Dente de Anzol pulou na frente deles. Soluço entrou na frente de Astrid e calmamente até o dragão e lentamente o acalmou. Dente de Anzol saiu lentamente da frente dele. Soltou um pouco de fogo e os deixou passar longo em seguida.

Já Melequento e Cabeçaquente estavam tendo problemas com Batatão. Ela não deixava eles passar. Melequento estava tentando manter Cabeçaquente protegida. Os dois discutiam o que complicava. Até que Melequento virou o rosto de levantou à mão, fazendo com que Batatão encostasse o rosto na mão dele.

Perna-de-Peixe e Cabeçadura estavam tentando passar por Esmeralda. Mas a dragoa não parecia muito afim em deixar eles passarem. Todas ás vezes que Perna-de-Peixe tentava se aproximar, ela tentava morde-lo. Perna-de-Peixe respirou fundo e levantou a mão, depois de olhar para a mão dele, o deixou passar.

Ária acompanhava cada móvito deles o máximo que podia. Ela sabia que em uma situação real eles não saíram tão fácil. Quando estava no meio da floresta, as duplas se encontraram. Ária fez um sinal e Tempestade, Bafo e Arroto desceram. Ela viu Bafo soltar o gás. De modo que ficou impossível eles verem para que lado ir.

Soluço colocou Astrid atrás dele, enquanto ela segurava o braço dele. Juntos eles conseguiram desviar dos espinhos da Tempestade. Soluço a puxou e caminhando o mais rápido que o pé dela permitia, eles saíram da zona de tiro. Soluço deu o escudo para Astrid e pegou o machado. Ele usou o machado para abri caminho por meio do mato.

Melequento Jogou Cabeçaquente em cima do ombro e saiu correndo. Foi uma solução impensada, mas deu certo.

Perna-de-Peixe levou Cabeçadura para o canto do gás, desviando dos espinhos. Até que eles conseguiram sair.

Ária balançou a cabeça rindo. Apenas Soluço estava indo para o lado certo. Ela estava indo atrás dos dragões quando viu Tornado vindo em sua direção.

– Oi. –Stoico disse parando ao lado dela.

– Oi. – ela disse e assobiou chamando a atenção dos dragões.

– Como vai o treino?

– Bem. – ela olhou para os outros de estava indo novamente para o lado certo. – Soluço e Astrid vão ganhar de novo.

– Serio?

– Sim. Os outros estão atrás. Não acho que eles chegaram a tempo. – disse dando os ombros. Eles fizeram sinal e seus dragões começaram a voar.

– Qual o último desafio?

– Banguela. – respondeu passando a mão no cabelo tentando colocar-lo para trás. – Devia ter prendido o cabelo.

– Está bonita assim. – Stoico disse olhando para ela.

– Estou comendo cabelo. – respondeu rolando os olhos. – Soluço e Astrid chegaram até Banguela.

– Soluço passará por ele facilmente.

– Eu sei.

Soluço e Astrid pararam quando Banguela pulou na frente deles. Soluço sorriu. Seria fácil. Ele levantou a mão e virou a cabeça. Banguela foi pulando até ele e encostou a cabeça na mão dele. Soluço passou a mão na garganta dele, e depois ajudou Astrid a ir para a aldeia.

Ária e Stoico continuaram vendo o desempenho do outros. Os últimos chegaram ao mesmo tempo. Eles tiveram um pouco de dificuldade para passar pelo Banguela, mas conseguiram.

– Muito bem. – Ária disse pulsando Esmeralda na frente deles. – Soluço e Astrid ganharam novamente.

– Não podemos deixar eles juntos. – Melequento disse.

– Se vocês parassem de discutir e conversassem conseguiriam ganhar. – Soluço disse ajudando Astrid tirar os cipós do pé.

– Ele está certo. – Stoico disse. – Se ficarem brigando não vão chegar a lugar nenhum.

– O problema é que não chegamos a um acordo. – Cabeçadura disse.

– Mas tem que chegar. – Ária disse. – Vocês não vão poder escolher quem vai cair com vocês.

– Vamos ver o que podemos fazer sobre isso.

O resto do dia foi normal. Todos fizeram suas tarefas. A noite Ária foi para o grande salão e viu que todos olharam para ela. Ela corou. Ária olhou em volta e para si mesma. Ela não estava com nada fora do lugar. E fazia tempo que ela não era mais a novidade da ilha. Dando os ombros ela continuou andando.

– Oi. – ela disse para os outros.

– Oi. – eles responderam.

– Soluço onde está seu pai? – perguntou se sentando ao lado dele.

– Já está vindo.

– O que vocês acharam do treino de hoje? – Ária perguntou para os meninos.

– Foi ótimo. – eles responderam sorrindo.

– Acho que ainda temos que resolver o problema das discutições. – Soluço completou.

– Bom Astrid e Melequento pararam de brigar depois com começamos a deixar eles de castigo. Acho que podemos fazer isso. – Ária disse levantando os ombros.

– Podemos tirar os dragões deles. – Astrid disse sorrindo.

– Eles não tiraram o dragões de vocês. – Perna-de-Peixe disse.

– Tiraram sim. Ficamos uma semana sem os nossos dragões. – Melequento disse. – Foi horrível. Tive que fazer tudo sozinho. E ainda tinha que levar cestas com peixe para a academia todos os dias.

– Foi á pior semana da minha vida. – Astrid disse. – Agora eu entendo por que Ária acha importante que treinamos sem os nossos dragões. A gente ficamos muito dependentes deles.

– Sim. Mas isso é bom. – Ária disse. – Cada vez ficamos mais próximo deles.

Eles ficaram conversando por um tempo. Falando sobre o treinamento, sobre seus dragões e como eles podiam melhorar a conexão entre dragão e piloto. Stoico chegou pouco tempo depois. Ele foi direto até ele. Ária podia jurar que ele estava pálido.

– Oi. – ele disse nervoso.

– Oi. – Ária disse se levantando e parando na frente dele. – O que aconteceu?

– E-eu. – ele disse. – Eu quero que você saiba que você é muito importante para mim. Acho você à pessoa mais incrível que eu já conheci. Todos os dias com você são incríveis. Eu sei que quero passar o resto da minha vida com você. Casa comigo? – falou em um fôlego só.

– O que?

– Você quer se casar comigo? – Stoico repetiu.

Ária levou um tempo para entender o que Stoico tinha falado. Ela piscou e olhou em volta, todos estavam olhando para eles. Ela olhou novamente para Stoico e sorriu.

– Você quer casar comigo? Tem certeza? – ela perguntou sorrindo.

– Tenho. – Stoico deu um sorriso tímido para ela. – Você aceita?

– Aceito. – ela disse sorrindo.

Stoico a abrasou pela cintura e a girou. Todos começaram a aplaudir. Ária olhou para Soluço e ele sorria para eles. Todos se aproximaram para parabenizar. Eles foram abrasados pelos pilotos, e pelas crianças. Soluço disse que já estava planejando a despedida de solteiro.

Depois que tudo se acalmou, todos jantaram. Quando ninguém estava olhando Ária e Stoico saíram de vagar. Eles foram para a praia. O caminho foi silencioso. Eles não tinham muito que falar. Stoico estava sorrindo, Ária nunca o viu sorrindo tanto, e isso fazia com que ela sorrisse também.

– Acho que podemos casar daqui um mês. – Stoico disse quando eles pararam em frente ao mar. De onde eles estavam dava para ver Esmeralda nadando.

– Um mês? Por que tão rápido? – Ária perguntou rindo.

– Não posso deixar você fugir. – ele respondeu abrasando ela por trás. – Um mês dá tempo suficiente para preparamos tudo. Acho que Bocão pode fazer a cerimônia. Eu ficaria feliz se Soluço fizesse, mas acho que ele não vai querer.

– Acho que se você pedir com jeito ele concorda. – ela disse apoiando a cabeça no ombro dele. – Ainda tem horas que acho que estou sonhando.

– Com o que?

– Com tudo. – ela respondeu. – Com os dragões, com o fato de morar aqui, está com você.

– Mas é tudo verdade. – Stoico disse virando ela para que ficasse de frente para ele. – Estou aqui. E você também.

– Eu sei. – ela sorriu.

– Eu quero te pergunta uma coisa que esta me preocupando um pouco.

–O que?

– Você não liga pro fato de eu já ter o Soluço? Sabe um marido com um filho. E além do mais sou mais velho que você.

– Stoico, eu considero Soluço como se fosse meu filho. Sei que não sou tão mais velha do que ele, mas mesmo assim. E eu não ligo para a sua idade. Eu ligo para você. Para quem você é.

– Ele também te considera uma mãe. Foi idéia dele o pedido. Bom, pelo menos o modo como aconteceu, eu estava penando em pedi hoje quando te levasse para casa, mas ele disse que assim ficaria melhor.

– Eu adorei. E teria adorado do modo que você pensava. Por que foi você que me pediu. – ela passou a mão no rosto dele. – Eu acho que é melhor voltamos.

– Já?

– Sim.

Os dois andaram por uns minutos em silêncio. Stoico estava brincando com os dedos de Ária enquanto eles caminhavam. Eles se olhavam ás vezes, e sorriam. Ária olhava para as árvores como sempre. Ela gostava de estudar as árvores para ver se não tinha nenhuma marca. Como nome de namorados. Eles já estavam perto da aldeia quando Stoico voltou a falar:

– Ária?

– Oi?

– O que você acha de avisar a sua família que você está viva? – Stoico perguntou sem olhar para ela. – Se fosse o Soluço eu gostaria de saber, mesmo que ele não voltasse para casa. Mesmo depois de todo este tempo. Eu ficaria feliz em saber que eles esta vivo, em saber que posso vê-lo, mesmo que só ás vezes.

– Quando o comerciante Johann vim podemos pedi para ele avisa a minha família. – ela disse sem olhar para ele. – Acho que já está na hora né?

– Acho que levará uns seis meses até sabemos o que seus pais acham disso. Quando o comerciante chegar a sua ilha já estará tudo congelado, será lenta a viagem até aqui.

– Eu sei. Mas o que posso fazer? – perguntou parando em frete ao grande salão. – Bom, vou dormi.

– Dia difícil?

– Dia cansativo. – respondeu beijando a bochecha dele. – Boa noite.

– Boa noite. – Stoico disse e a beijou.

Quando eles se separaram Ária assobiou e espertou Esmeralda. Ela mandou um beijo para Stoico e montou em Esmeralda e foi em direção a sua casa. Quando elas chegaram, Ária deu comida para Esmeralda e se sentou na cama. Pegou e começou a ler.

Os dragões são as criaturas mais interessantes que já conheci. Hoje brincando com Fofo descobriu como a ligação, os dragões podem ser fortes. A gente estávamos perto de uma família de Fúrias da Noite e viu o que o pai fez para proteger os filhotes. Acho que para eles não tem limite para o extinto de proteção. Se você for da família dele, ele fará qualquer coisa para te salva.

Ária parou de ler e se levantou. Ela foi até seus livros e pegou o último. Ela foi até a cama se deitou e se cobriu.

Descobri que eles ilhas são o lar dos Fúrias da Noite por causa do modo com a luz da lua atravessa as árvores. Você pode ir para qualquer lugar da ilha a noite que terá uma bela visão da lua. Todas as noites vejo o espetáculo que os dragões fazem. Eles ficam até oito horas lançando varias rajadas de fogo. Fico imaginando por eles fazem isso. Quando cheguei aqui era apenas uma coisa que os Fúrias da Note faziam, mas agora vários deles fazem a mesma coisa.

Ária levantou os olhos e olhou para a parede. Ela queria falar para Soluço que sabia onde ficava a ilha dos Fúrias da Noite. Talvez a família do Banguela esteja lá, mas Stoico ainda não tinha falado nada sobre isso. Ela iria esperar o aniversario de Soluço o presente dela seria o mapa. O mapa para um novo mundo. Um mapa para ele conhecer novos dragões. Ária colocou o livro ao lado e fechou os olhos. Em pouco tempo estava dormindo.


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