Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 10
Capítulo 10




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Ária acordou cedo no outro dia. Ela começou a prepara seu café. Por causa do que aconteceu na noite passada, ela decidiu que seria melhor se Soluço começasse com o treinamento especial logo. Isso evitaria que ele ficasse pensando em sua mãe. Depois de tomar o seu café, ela colocou umas coisas em uma cesta e saiu. Como ainda estava cedo, ela decidiu ir andando. Ária andou divagar. Ela não sabia que horas Soluço geralmente acorda, então não tinha presa. Quando ela chegou encontrou Soluço sentado na frente da casa. Ele estava com o olhar perdido, olhando para o nada. Como se tentasse ver o ar a sua frente. Stoico estava com ele e se encontrava do mesmo modo.

– Bom dia. – ela disse se aproximando deles.

– Bom dia. – responderam juntos.

– Nossa quanta animação. – ela sentou-se com eles. – Soluço eu preciso de você.

– De mim?

– Sim. Acho que quanto antes começamos nosso treinamento, melhor. – ela tirou uns papeis da bolsa. – Aqui são alguns dos meus treinamentos. Podemos usá-los com você. E depois com o resto da academia. Isso é quando você estiver melhor do que seu pai em luta.

– Isso eu quero ver. – Stoico disse sorrindo.

– E pode que vai. Depois de um tempo podemos chamá-lo para se juntar a nós ás vezes.

– Ás vezes?

– Sim. Você é o chefe, tem que cuida de seu povo. – ela sorriu e depois se levantou. – Fale para o Bocão que podemos começar a arrumar a forja, amanhã. Se a tempestade de hoje não for muito forte.

– Pode deixar.

– Vamos Soluço.

Ária e Soluço montaram em seus dragões e saíram voando.

– O que faremos agora? – Soluço perguntou.

– Precisamos encontra um lugar para arrumarmos uma arena. Depois temos que arrumá-la. E podemos começa o treinamento.

– Acho que podemos usar o lugar onde o Banguela ficava. – Soluço disse. – É espaçoso.

– Podemos dá uma olhada. – disse sorrindo.

Soluço mostrou o caminho para elas. Ária andou um pouco pelo lugar sobre o olhar atento de Soluço e Banguela. Ela olhou cada lugar, antes de se virar para eles.

– Aqui é perfeito. Não teremos que fazer muita coisa. – ela disse e depois tirou alguns papeis em branco e começou a desenha. – Olha, podemos construir uma parede ali. Assim podemos treinar a sua mira. Podemos fazer também alguns bonecos para luta com espada. Podemos pegar um Nadder e arruma um modo de transforma aquela parede em uma parede de escalada. Depois podemos fazer um lugar para colocamos as armas que vamos usar.

– Podemos usar a caverna do Banguela. – Soluço disse.

– Ela é grande?

– Sim.

– O que você acha de usarmos aquela caverna uma nova forja? – Ária perguntou pensativa. – Podemos usá-la depois do jantar todo dia. E quem sabe treinar um pouco antes de dormi.

– Você tem um pique. – Soluço disse fazendo com que ela desce risada.

Eles começaram a trabalhar. Com a ajuda dos dragões eles limparam, e arrumaram o local. Depois, Banguela e Esmeralda pegaram algumas árvores, enquanto Ária e Soluço pegaram alguns cipós, e outras coisas para ajudar na construção da parede. Eles passaram a manhã toda fazendo isso, enquanto Banguela e Esmeralda brincavam na água. Quando eles terminaram a primeira parte da parede já era hora do almoço. Os dois foram para o grande salão conversando. Quando eles entraram todos olharam para eles. Soluço estava vermelho e dava risada como nunca tinham visto. Ele estava com a mão na barriga e chorava de rir.

– Posso saber o que é tão engraçado? – Stoico perguntou chegando atrás deles.

– Ária estava... M-me... Contando umas... His-histórias. – Soluço disse entre as risadas.

– Histórias? – Bocão perguntou se juntando a eles. – Adoro histórias.

– Histórias sobre o que? – Astrid perguntou parando ao lado de Soluço.

– Da infância dela. - eles começaram a andar em direção a uma mesa. – Ela me contou uma sobre você pai. Que por Thor, foi demais.

– O que você contou? – Stoico perguntou assustado.

– A festa de dez anos de casamento dos meus pais. – ela explicou dando os ombros.

– O presente? – Stoico perguntou esperançoso.

– Também.

– Pai o senhor me ensina a dança?

Stoico ficou vermelho, mas riu junco com o filho. Ária balançou a cabeça.

– Palito de dente, eu já te falei que só seu pai sabe dança daquele jeito.

– Palito de dente? – Astrid perguntou confusa.

– Ele me contou que o Bocão se referiu a ele assim uma vez. E depois deixou cair à clava. – Ária pegou um prato. – Eu pensei que os braços dele fossem quebra igual ao um palito de dente.

– Bem colocado. – Melequento disse.

– Bom, depois de conta sobre a festa, eu contei a ele sobre meus tombos.

– Já contou todos? – Stoico perguntou empolgado.

– Não.

– Então o que está esperando?

– Nossa Stoico, está parecendo criança. – Bocão disse.

– Os tombos dela são os melhores. Ela consegue tropeça em seus próprios pés.

– Nem tanto. – ela disse envergonhada.

– Você cai sem ter nada na sua frente. – Stoico disse rindo. – Se lembra da festa de seu aniversário? Você caiu na hora de entra no salão.

– Cala a boca Stoico. – Ária olhou para a porta envergonhada. – Astrid, quero que você e o Soluço venham comigo até a minha casa para receberem seu prêmio.

– É mesmo. A gente ganhou. –Astrid disse feliz.

– É, ganharam. – Ária olhou para Stoico e viu que ele a olhava. – O que foi?

– Conta um tombo? – pediu.

– Duas semanas antes de entrar na barco para vim para cá, meu pai me pediu para eu leva alguns peixes para o chefe. Galister estava na porta, ele me tirou do sério, ficou me provocando e eu não via à hora de ir embora. Eu entreguei os peixes para a mãe dele e foi embora. Quando passei novamente por ele, ele tentou passar a mão em mim. Eu pesei em falso e desci as escadas rolando. Eu acho que tive sorte, eram muitos degraus. Quando parei de rolar, peguei meu arco e acertei uma flecha no traseiro dele. Levaram duas horas para conseguir tirar a flecha dele, por não foi fácil encontra um modo de tirá-la sem machucar ainda mais a região.

– Casa comigo? – Melequento disso.

– Não. – Ária virou para frente e começou a comer.

– Ária um tombo de verdade. – Stoico falou.

– Quando eu tinha dez anos fui ajuda meu pai à pesca. Eu tinha ido dormi tarde e tive que levanta cedo. Eu estava com tanto sono que andava para bem dizer com os olhos fechados. Quando estava chegando perto do barco eu me distrai por um segundo e cai na água. Afundei na hora. Eu voltei para a superfície tão rápido e assustada que não sei como pulei da água no cais, e cai novamente na água. – Todos explodiram em risos.

Eles conversaram enquanto comiam. Ária e Stoico contaram para eles como eram as coisas que aconteceram antes deles nascerem. Como era Berk antes de Stoico ficar no lugar do pai. Quando eles terminaram de come, Ária, Soluço, Bocão e Stoico foram até o campo de treinamento. Ária e Soluço explicaram as coisas para eles. Depois de dá uma bela olhada na caverna, Bocão concordou que seria um belo lugar para uma forja.

O tempo foi passando. A cada dia que se passava Ária se sentia em casa. Stoico estava adorando tê-la na ilha. Eles passavam horas conversando sobre os mais variados assuntos. Soluço, assim como o pai adorava passar um tempo com ela. Ária ensinava a ele tudo o que sabia. Eles passavam horas treinando. Depois de passar alguns dias com eles na casa deles por conta da tempestade, Ária passou a se apega mais a eles. Conforme os meses foram passando ela começou a percebe que eles eram como uma família para ela. Eles já tinham terminado a forja perto de onde aconteceria o treinamento. Como uma tempestade estava chegando, ela ficaria na casa de Stoico novamente.

Estavam todos no grande salão terminando o almoço. Depois eles foram ajudar a preparar as coisas para a tempestade. Stoico achou melhor Ária e Esmeralda ficarem em sua casa. Já que eles não sabiam como seria a tempestade. Ária concordou. Soluço ficou feliz e já falou para ela como eles poderiam organizar os planos para os treinamentos. Perto das três da tarde, Soluço e Ária foram encontra os outros na academia.

– Oi gente. – ela disse sorrindo para eles. – Isso é uma estátua para disparos?

– É. – Soluço disse olhando em volta. – Não é grande coisa.

– Certo. – Ária viu que todos olhavam para ela. – O que foi?

– Nada. – Astrid respondeu. – O que vamos fazer hoje?

– Bom, eu estava pensando que podemos treina comunicação muda. Todos os nossos dragões entendem vários dos nossos sinais, mas podemos e devemos melhorar isso. – Soluço disse sorrindo. – Como a gente já viu Ária tem vários sinais e Esmeralda atente todos com a maior facilidade. Temos que melhorar.

– Isso é fácil. – Melequento disse. – Dente de Anzol aniquilar. – Melequento fechou o ponho e fez o sinal. Dente de Anzol apenas olhou para ele e depois deitou no chão. – O que? O que falamos sobre ser um dragão mal educado? E principalmente em laça fog em mim?

– Eu pensei que vocês já tinham passado dessa fase. – Astrid falou.

– Eu também. – Melequento disse tentando sair de baixo dele.

– Você já ensinou esse movimento para ele? – Ária perguntou pensativa.

– Sim.

– Certo. Eu tenho uma pergunta. O Pesadelo Monstruoso, assim como todo dragão é muito, o que?

– Teimoso? – Astrid perguntou.

– Vaidoso? – Cabeçaquente disse.

– Não. Orgulhoso. – Soluço respondeu depois de pensar um pouco. Ele levantou a mão e fez o mesmo jeito que Melequento. Dente de Anzol cuspiu fogo na parede que ele estava mirando.

– Certo Soluço. Quando Melequento falou com se estivesse ensinando novamente, Dente de Anzol ficou ofendido. – Ária disse fazendo carinho no dragão. – A primeira coisa que vocês tem que saber sobre isso é que, depois que eles pegam o gesto ele não esquecem. A segunda é fazer o dragão saber quando você está dando o comando.

– Como assim? – Perna-de-Peixe perguntou.

– Assim. – Ária levantou a mão aberta e depois fechou como se estivesse pegando o ar. Esmeralda olhou para a mão dela, mas não fez nada. Então, Ária repetiu o movimento mais rápido, dessa vez Esmeralda se levantou e ficou em pose de ataque.

– Nossa. – Astrid disse.

– Como você fez isso? – Soluço perguntou.

– Faça um sinal para Banguela. – ela pediu. Soluço apontou para baixo e Banguela atirou um jato de plasma na parede. – Muito bem. Agora levante uma mão enquanto faz o sinal. – Soluço fez o que ela mandou. Banguela olhou para ele confuso, mas não fez nada. – Isso. Agora quero que você repita o sinal, lentamente. Mas sem a mão levantada. – Soluço fez novamente e Banguela ficou parado. – Isso. Quando você fizer o sinal, mas rápido, ele saberá que é para ataca. Quando for lento, ele ficará quieto. – Soluço tentou e deu certo.

– Como você aprendeu isso? – Perna-de-Peixe perguntou.

– Assim. – Ária passou a mão pelas costas, na base da coluna. Esmeralda olhou para ela. Ária fez o mesmo gesto, Esmeralda dessa vez levantou-se em um salto e foi em direção a ela. Ela levantou a pata e passou nas costas dela. – Obrigada garota.

– Ela estava coçando suas costas? – Soluço perguntou.

– Sim. Quando você vive em uma floresta tem que aprender certos truques. Uma vez fui fazer isso e ela pensou que era para me coça, ela me jogou no chão. Depois aprendi que podia fazer isso. – ela respondeu sorrindo. – Outra coisa importante, é o dragão confiar na outra pessoa.

– Como assim? – Cabeçaquente perguntou.

– O seu dragão tem que confiar em seu amigo, em seu povo. – Soluço respondeu. – Dente de Anzol confia em mim, já que ele seguiu o meu ataque. Tem que ser assim com todos.

– Quer dizer que podemos fazer sinais para o Banguela? – Astrid perguntou.

– Acho que sim. – Soluço disse.

Astrid deu um passo à frente e apontou para baixo. Banguela apenas olhou para ela. Astrid fechou o punho sinalizando que era para ele se preparar para ataca, mas Banguela ainda não fez nada. Ela tentou mais uma vez. Ela passou o dedo na boca formando um sorriso, mas o dragão ainda não ligou para ela.

– Não entendo. – Astrid falou. – Ele trabalhou com o Melequento.

– Banguela nunca vai acatar a nenhum sinal que não seja do Soluço. – Ária explicou. – Os Fúrias da Noite são leais. A espécie mais leal que já vi. Não importa o que aconteça eles sempre vão defender seus amigos. Por isso que Banguela trabalhou com Melequento e pode trabalha com qualquer um de vocês, contando que seja para proteger o Soluço.

– Por que apenas os Fúrias da Noite? – Melequento perguntou.

– Porque eles são a única espécie que vive em família. – Ária respondeu. – Eles podem passar um tempo longe da sua, mas sempre voltam. Não importa o que aconteça. A não ser quando encontram outra família, com o Banguela.

– Então ele tem uma família? – Soluço perguntou.

– Não acho que seja provável. – Ária disse. – Seu pai me disse que aqui tem apenas o Banguela, se ele tivesse família ele saberia onde encontrá-los.

– Então ele é sozinho? – Cabeçaquente perguntou.

– Não. Ele tem o Soluço. – Ária disse.

– Será que ele é o último fúria da Noite? – Soluço perguntou fazendo carinho em Banguela.

– Eu tenho certeza que não. – Ária disse sorrindo. – O que vocês acham de treinamos todos os dragões para responderam o mesmo gesto?

– Como assim? – Astrid perguntou.

– Esmeralda e alguns dragões da ilha onde eu morava voam em sincronia quando eu faço esse sinal. – ela levantou a mão e girou como se estivesse enroscando alguma coisa. – Podemos tentar.

– Claro.

Todos se posicionaram e fizeram o sinal enquanto davam a ordem. Todos os dragões levantaram voo no mesmo momento. Ária deu as instruções e eles a seguiram.

– Muito bem. – Ária disse sorrindo. – Agora quero que vocês os mande deles pousar usando esse movimento. – ela fechou a mão e abaixou. Eles fizeram o mesmo.

Depois eles treinaram disparos em sincronia. Ária e Soluço colocaram várias caixas espalhadas pela a arena, enquanto os outros colocavam painéis com fotos de várias pessoas. Os dragões tinham que acerta as caixas sem chamuscar as imagens que estavam na frente.

– Gente por hoje é só. – Stoico disse da porta. – A tempestade está chegando, quero todos no grande salão me meia hora.

– Já que é assim. Soluço e Astrid eu entrego o seu prêmio mais tarde no grande salão. – Ária disse bagunçando o cabelo de Soluço.

– Certo. – Astrid disse indo para a porta. – Quero só ver o que é dessa vez.

Aos poucos todos foram saindo deixando apenas Ária, Soluço, Stoico e seus dragões. Ária sorriu para eles e foi arrumar as caixas. Soluço e Banguela começaram a grada as imagens enquanto Stoico foi ajudar Ária.

– Como foi o seu dia? – Ária perguntou para Stoico.

– Foi bem. E o seu?

– Agitado. Não estou acostumada há passar tanto tempo com pessoas me falando o que devo fazer. – Ária colocou as caixas em um canto.

– Vive muito tempo com dragões causa isso. – Stoico disse rindo. – Vamos para o grande salão?

– Vou passar em casa e encontro vocês lá. – Ária passou por ele. – Quero pegar algumas coisas e o prêmio dos meninos

– Certo. – Stoico ficou olhando ela sair.

– Quando você vai chamá-la para sair? – Soluço perguntou parando ao lado dele.

– Quem?

– Ária. Você está babando por ela desde que chegou, e quero dizer desde que chegou à ilha. – Soluço riu da cara do pai. – Não posso te culpa, ela é linda. E não sou só eu quem acho isso. Escutei o Cabeça de Cabra falando que ia chamá-la para sair. E acho que os irmãos Cistos estão planejando isso também. Astrid me disse que todos os solteiros estão fazendo planos para conquistá-la.

– O que? Que planos

– Não sei. Mas acho que ela gostou do Cabeça, pelo menos eu a vi sorrindo para ele. – Soluço montou no Banguela e deixou o pai dele ali.


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