Damon e Bonnie escrita por O Roberth


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Esta, eu ofereço a minha amiga do Coculto Lu Prado.Peço desculpas pelos anseios e pelo amadorismos.Eu não sabia nem um pouco sobre a Série.Enfim, é isso...no próximo, espero mais dedicação da minha parte.E contém Spoiler da série.



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Sorrateiro, ele aproximou-se de Bonnie Bennet.

– E se está for a última vez que poderei ver os seus olhos?

Ela olhou nos olhos dele e sentiu que algo de ruim aconteceu ou está para acontecer, não eram os olhos comuns de Damon, percebia-se um algoz negro na sua pupila como se alguém o tivesse tomado o seu corpo. Todo o seu olhar havia mudado, não sentia-se a avidez e a sua personalidade espirituosa ácida, os olhos são a janela da alma dos seres, mas o corpo de Damon lutava contra a outra alma que havia o possuído.

"Não é o Damon", ela pensava. Aqueles olhos agigantados rodeado por uma pele morena e sedosa queria tocá-lo, queria senti-lo;

– Por que você está dizendo isso Damon!? Eu nunca o vi assim, seus olhos estão diferentes.

Ele pôs seus braços envoltos à moça e cochichou no ouvido moreno dela.

– O Damon nunca existiu pra você e nunca existirá.

Ela o empurrou com força dando dois passos para trás e esbravejou.

– Quem é você? Cadê o Damon? O que você fez com ele?

– Calma querida! - falava e fazia gestos apaziguadores - Sou eu, o Demon.

Bonnie Gargalhou.

– Você não é o Demon, diga logo quem és...

A lua cheia dava o brandir iluminado do lugar; ventos sopravam gélidos nessa noite, o assobio dos lobos, o barulho dos grilos, o cair das folhas secas e o deserto da rua. Se haveria alguém ali além deles, com certeza, não estava em corpo, talvez em alma ou espírito.

Os fios de cabelo castanhos de Damon balançavam frios conforme o vento e se lágrimas saíssem de um dos olhos dos dois, o vento trataria de refrescá-los e por fim cessar as gotas de lágrimas que secavam.

– Se perguntas quem sou deve ser porque não conseguiu prever o que vai acontecer aqui, não é?

– Eu sei sim! Você morre!

– Terá coragem de matar o Demon?

– O que eu sei é que você não é o Demon, não tem a alma do Demon, não é o corpo do Demon... É só uma cópia fajuta. Seja qual ser sobrenatural é você, mas você vai morrer.

Bonnie arqueia os braços em direção ao ser ali a sua frente.

– Todos nós morremos um dia. E se não morrer de alguma forma teremos que sofrer alguma punição, porque ser imortal é o mesmo que morrer todos os dias, pois as pessoas que você ama hoje não serão as mesmas que você vai amar amanhã. A punição é ver quem você ama morrer.

– CALADO!

O corpo dele incendiou. O fogo o consumia de maneira ligeira e não ligava para o seu físico em combustão. Soltava um sorriso irônico e antes de desintegrar em cinzas soprou contra o vento um último suspiro.

– Eu voltarei...

Bonnie sabia que quem acabara de esvair em cinzas não morrera. Definitivamente ela deveria ir atrás de Demon, necessitava saber se ele está bem.

Minutos depois...

Bonnie chega ofegante na casa de Demon e toca a campainha. No Quarto Demon ouvi a campainha e acordar instigante para saber quem o acordara no meio da Madrugada. O jovem desde as escadas e chega a sala, mas antes de posta-se para abrir a porta, Demon dá um passo para trás e vira-se para a sala de estar. Sentado encontra-se uma moça linda de pele alva e boca vermelha.

– Você?! Eu pensei que estivesse morta!

– Pensou errado, bonitão. - Ela levantou-se da cadeira e caminhou em direção ao jovem, postando-se cerca de dois metros dele - Quem nesse mundo real ou sobrenatural conseguiria me matar? Nem a mais poderosa bruxa que existe - apontou para a porta - Vá, abra a porta.

Bonnie posta as mãos frente a porta e a derruba com suas habilidades mágicas de vento. Ela entra e encontra com Damon, mas percebe a presença de uma mulher na Sala.

– Você? - Surpreende-se Bonnie.

– Bonnie?! O que você está fazendo aqui? - Esbravejou Damon.

– Eu vim... eu vim... O que essa vadia tá fazendo aqui, Damon? Cadê a Elena?

– Vadia, não queridinha. E olha a Elena aqui, eu sou a Helena.

– Não faça a gente rir, Katerine. Tudo bem que a Elena é uma cópia tua ou tu uma cópia dela. Quero saber o que você está fazendo aqui. Damon - virou para o moço de olhos espantados - me responde!O que ela faz aqui?

– Eu não sei Bonnie, eu vim me alimentar e sentir uma presença...era ela sentada aí.

– O que veio fazer aqui, Katherine? Você não estava morta?

– Queridinha! Nem você e nem ninguém me mataria. Eu sou imortal.

– Todos nós aqui somos, mas quem disse que você não pode morrer!? Eu vou acabar com você de uma vez por todas.

– Vocês vão brigar aqui? Ah, Não! Vocês vão destruir todos os móveis dos meu ancestrais.

– Como por exemplo - Katherine visou um jarro próximo de si e o empurrou com gentileza.

O vaso caia lentamente ao chão, mas não o tocou. Com suas habilidades, Bonnie levitou o vaso e jogou no rumo de Katherine que desviou e passou rente ao seu rosto.

– Eu acho que você errou, sua vadia.

– Mas, da próxima eu não erro.

– Bonnie, não quebra as minhas...

Bonnie com suas habilidades telecinética, jogava em direção a Katherine vasos, quadro, objetos.

– As minhas coisas - completou Damon em tom dramático.

– Damon, me ajudar a acabar com ele de uma vez.

– Não, Bonnie. Deixe que ela mesma culminará na sua morte. Um dia ela vai encontrar alguém que a matará sem piedade e esse alguém, por enquanto, não é nenhum de nós.

– Mas, Damon...

– Olha! Nossa! Até eu estou impressionado com as suas palavras, Salvatore.

– E ainda quero entender o que eu vi em você, Katherine.

– O mesmo que você vê na Elena.

–Você nunca será a Elena! Vamos Bonnie encontrar a Elena.

Os dois saíram da casa.

– Bonnie, será que você não pode ter uma visão de onde está a Elena?

– Não sei, Damon. Mas posso tentar.

Bonnie segurou as mãos de Damon e concentrou-se. Poucos segundos depois, solto as mãos do jovem.

– Fala o que você viu, Bonnie.

– Eu não vi nada, Damon, sinto muito.

– Como assim!?

– Acho que a Elena não faz mais parte do seu futuro, não sei de alguma forma, vocês não estão mais ligados e não estarão. Eu sinto muito te dizer isso.

– Mas, Bonnie...

– Bom... Eu irei ver alguns livros de magia, quem sabe eu não encontre algo que consiga encontrá-la.

– Tudo bem!

Damon sentou-se ali mesmo no gramado próximo da rua e remexia bruscamente o seu cabelo inconformado.

– Não fique assim, Damon... não era pra ser.

– O que não era pra ser?

– Você a Elena, cara.

– Não diga bobagens, Bonnie.

– Tá, tudo bem. Bom eu vou ver o que faço.

Bonnie se afasta de Damon e caminha cabisbaixa e não percebe que ela está sendo envolta por uma luz branca.

– Bonnie?! O que está acontecendo.

Ela vira-se repentinamente em direção a Demon que vem correndo em sua direção.

– Como assim, Damon, o que ouve?

A luz aumentava, e a morena percebeu e instigada olhava pelo seus corpo.

– Bonnie, o que é isso? Você nunca ficou assim, brilhante e cheia de luz.

– Eu não sei...

Eles percebem que algo a mais está acontecendo: Bonnie está desaparecendo aos poucos à medida em que a luz vai cobrindo o seu corpo.

–Você está desaparecendo, por quê?

– Damon me ajude...

Damon pega nas mãos de Bonnie.

– Eu não deixarei você partir, não sei o que está acontecendo....mas eu precisarei de você comigo aqui, principalmente porque a Elena sumiu.

Ele a abraçou.

Ela deixava seus olhos escorrerem as lágrimas.

Bonnie desapareceria ainda mais.

– Damon, acho que eu devo ir.

– Mas, por quê?

– Não sei, mas esse deve ser o meu futuro. Eu conseguirei cuidar de mim...não se preocupe.

– Bonnie, me diga agora o que você viu quando segurou a minha mão! O que você via no meu futuro, hein?

– De fato, a Elena não existia mais no seu futuro. Mas, na visão você beijava uma outra garota.

– Quem? Quem? - perguntava Demon exasperado.

–Eu?

Damon surpreendeu-se e falou:

– Mas se era você.... Me diz o porquê de estar sumindo? Todas vocês vão me deixar?

– Talvez, era uma visão distorcida.

– Não! Tenho certeza que não era.

Damon beijou os lábios de Bonnie e a luz tomou conta dos dois, cobrindo-os por inteiro. Misteriosamente, os dois envoltos pela luz, sumiram deixando apenas a luz da lua na madrugada fria e solitária.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso.=D



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