*Jim & Katherine*

P.O. V Kirk

Ela está cada vez mais perto eu me encosto à parede tentando me afastar dela, ela põe suas mãos em meus ombros e me encara com seus grandes olhos verdes, como se fosse uma raposa e eu uma presa indefesa.

– Ka...Kath por favor... Vai com calma, eu não acho adequado irmos tão depressa.

–Depressa Jim? Não acho que estamos indo tão rápido. – ela diz sorrindo sedutoramente

Ela empurra meus ombros pressionando-me para baixo ate que sentasse, olhei sem reação para os olhos dela que lentamente se ajoelhava entre minhas pernas, ela se aproximava até uma distancia curta, ela olhou profundamente aos meus olhos fiquei apreensivo, me senti atraído, quase como se seus lábios me chamassem.

Tudo bem Katherine dois podem jogar esse jogo! Eu penso enquanto aproximo minhas mãos do seu rosto, de modo ousado me vi quase sobre ela, olhei sorrindo de modo sedutor, ela me encara como se não me compreendesse então avanço meu corpo ao dela, ela abre a boca e tenta me impedir com as mãos sobre meu tórax, não foi o bastante. Me vi beijando-a, o calor de seu corpo me faz estremecer por dentro ‘’Caramba esta caverna está mais quente que o normal’’ pensei; então finalmente decido beija-la enquanto minha mão passa por seus cabelos tirando-os de seu rosto levemente.

–Você e tão linda... – eu sussurro em seu ouvido e começo a mexer meus lábios devagar, mas antes de beija-la meu comunicador chama. Droga! Digo pra mim mesmo.

Eu saio de cima dela e pego meu comunicador eu atendo porem a ligação cai. Eu retorno a ligação para Carol:

¬Oi, Oi? Alo?

–Carol, oi alo? Você está me ouvindo- eu digo, nossa a ligação esta muito ruim.

–Jim é você? Ai meu Deus estamos igual loucos te procurando

–Ah finalmente... Carol sou eu Jim olha a ligação está meio ruim por que eu estou em uma caverna

–Uma caverna? Você e Katherine.

–Sim uma caverna, eu e Katherine estamos bem, está um pouco frio, mas nos conseguimos nos aquecer não se preocupem. - digo com uma voz tranquilizadora

–E onde vocês estão, podemos ir ai resgatar vocês.

–Eu não sei exatamente onde estamos, é uma caverna-subterrânea.

–E VOCÊS VÃO FICAR AI SOZINHOS... – ela diz gritando comigo e eu me assusto com a ousadia dela.

–Carol – tento argumentar e ela me corta

–SÓ OS DOIS... – sim, por quê? Algum problema?

–Carol – digo começando a perder a paciência.

–QUER DIZER NÃO QUE EU ME IMPORTE, MAS...

–CAROL! Eu já disse que estamos bem eu peço para que você Spock Mccoy voltem para Enterprise e fiquem na órbita do planeta de manhã eu entrarei em contato e vocês voltam em uma nave auxiliar para nos resgatar tudo bem? – digo tentando não ser ignorante. Sem sucesso, eles se calam ate que Spock fala.

–Mas Capitão as condições do planeta são bastante precárias e a temperatura pode abaixar de uma hora pra outra e... – eu o interrompo sem paciência.

–Spock eu sei muito bem das condições do planeta, e estou dizendo pela décima vez que eu e Katherine estamos bem e vocês não intendem.

–Jim eu sei que você e Katherine estão bem, mas isso pode causar graves infecções respiratórias em vocês e isso iria afetar seriamente... –Diz Magro (Bones), eu não aguento seus questionamentos e explodo gritando com eles.

–VOCÊS E A TRIPULAÇAO VÃO VOLTAR PRA NAVE E IRÃO PERMANECER NA ÓRBITA DO PLANETA ATÉ QUE DE MANHÃ EU MANDE O SINAL PARA VOCÊS VOLTAREM ISSO É UMA ORDEM! Spock você está no comando!

–Mas Capitão... – eles dizem juntos, mas eu ignoro.

–Kirk desliga. ¬

Eu digo fechando o comunicador e o coloco dentro da mochila. Olho para Katherine e ela está abraçando os joelhos batendo o queixo, ela faz um gesto para que eu me sente ao seu lado, e eu a obedeço.

–Sabe Jim, eu ainda sinto frio.

–É eu também – eu digo e nós rimos

–Deite-se aqui vem. - ela diz suavemente, e eu me deito apoiando a cabeça na mochila.

Eu me apoio no cotovelo e ela põe sua mão em minha cintura e arreda pra perto de mim, eu vou ponho minha mão em sua cintura, ela segura meu queixo e adverte:

–James Tiberius Kirk, sua mão irá ficar apenas neste local não irá levanta-la e muito menos abaixa-la, já tolerei muito suas brincadeiras hoje, e não terei essa paciência novamente, caso OUSE me desobedecer saiba que tenho um Fazer travado em tonteio, e posso aponta-lo para sua cabeça a qualquer momento.

–Oh Katherine nem em sonho faria tal coisa! – digo com uma cara de horrorizado.

–Acho bom! - Ela diz com cara fechada, e depois sorri.

Ela apoia a cabeça no meu braço e fecha os olhos para dormir. Eu a observo por um tempo e ela sorri abrindo os olhos e diz:

– Sabia que é perturbador dormir com alguém te observando.

– Desculpe-me, é que não tem nada melhor para observar.

–Capitão Kirk está me paquerando?

–Talvez, você se sente paquerada?

– Um pouco, é melhor parar ou sua namorada vai vir brigar comigo e eu irei machuca-la se ela tentar alguma coisa.

–Namorada? Eu não tenho namorada. – eu digo surpreso.

–Ah não? – ela diz surpresa.

– Não.

–Hum, então Carol mentiu pra mim.

–Carol? O que ela tem a ver com isso? O que ela te disse? - Digo franzindo a testa.

–Parece surpreso com a noticia capitão, bom, hoje quando discutimos eu a perguntei se vocês namoravam e ela me disse que não era da minha conta. Conclui então que vocês estavam juntos, por causa do jeito que ela te defendeu.

–Nossa eu realmente não sabia disso, Magro (Bones) tinha me alertado que ela sentia algo a mais por mim, mas eu não o dei ouvido. Ela me defendeu?

–Firmemente, como se você fosse filho dela, ela disse “Nunca duvide de Jim como capitão ele é capaz de dar sua vida por esta nave e todos que estão dentro dela LITERALMENTE.” – ela diz com uma voz enjoada - Alias por que literalmente?

–Alguns anos atrás nos tivemos que enfrentar um inimigo em potencial que danificou seriamente nossa nave. Todos iam morrer então Spock deu o que ele queria contra ele fazendo-o explodir sua nave. E eu entrei no reator de dobra e o concertei fazendo a nave voltar a funcionar e salvando toda a tripulação. E em consequência disso eu morri.

–Você morreu? Então por que esta aqui... AI MEU DEUS ESTOU FALANDO COM UM FANTASMA! EU VEJO GENTE MORTA! OS ESPIRITOS ME PERSEGUEM, ESTOU SENDO ASOMBRADA! VOCÊ VAI PUXAR MEU PÉ ENQUANTO DURMO? – Ela diz e eu começo a gargalhar freneticamente.

–Sim Katherine eu estou aqui para te assombrar – eu digo com uma voz fantasmagórica- Eu morri mais Magro (Bones) sintetizou um soro do Super sangue de Khan que reconstituiu minhas células fazendo-me voltar à vida.

–Ufa, pensei que fosse morrer aqui. –Ela diz e nos rimos

–Já que estamos acordados posso lhe fazer uma pergunta? – eu digo

–Claro.

–Por que você se alistou na frota estelar? Por que quis ser capitã?

–Quando eu era pequena meu avô me contava histórias sobre suas missões na frota, me falava sobre as estrelas e como era incrível viajar para outro planeta. Eu como toda criança boba ficava sonhando acordada, ele me levava para o alto de uma montanha de madrugada pra comer torta de amora, com suco de maça, marshmallows assados na fogueira e dunots com cobertura de chocolate e granulados coloridos. – Ela diz sorrindo ao se lembrar- Era incrível, lá ele apontava as estrelas e me dizia exatamente qual o nome de cada uma. Um dia eu o disse que queria que todas as estrelas pra mim, então, ele me deu um pote cheio de vagalumes, eu me lembro de seu sorriso quando me entregou infelizmente como eu sou muito desastrada deixei o pote cair e quebrar comecei a chorar e ele disse que eu não precisava me preocupar com os vagalumes e muito menos com as estrelas por que eu tenho um brilho muito maior dentro de mim e que de todas as estrelas eu era a mais bonita e mais brilhante e era a sua preferida. – Ela diz com os olhos cheios d’água.

– Vocês dois devem ser muito próximos. – eu digo.

–Éramos.

–Ah, eram... Eu sinto muito.

–Ah tudo bem foi há muito tempo, eu me lembro de que ele estava muito nervoso um dia antes da missão, pois ia ser a mais longa de sua carreira e eu insisti pra que ele fosse comigo pra ver as estrelas e ele disse ‘’não minha pequena hoje não’’ então eu fiz birra e fui sozinha, fiquei perdida, subi em uma árvore pra ver se achava o caminho de casa e cai, e ganhei de presente isso aqui – ela me mostra uma cicatriz discreta, mas grande, na costa.

Ele ficou desesperado, e quando me achou gritou tanto comigo, e eu comecei a chorar desesperadamente, ele me levou pra casa eu me desculpei e nós comemos torta de amora. De madrugada ouvi meu pai dizendo para meu avô que ele estava proibido de me levar para ver as estrelas por causa de minha travessura. –Ela diz e começa a rir ainda com os olhos cheios d’água.

No dia seguinte de madruga eu vi milhares de estrelas cadentes uma mais brilhante que as outra, fechei os olhos e pedi pela proteção de meu avô que o fizesse voltar pra mim são e salvo. –Ela fecha os olhos e as lágrimas escorrem pelo seu rosto.

Mal sabia eu que as estrelas cadentes na verdade eram destroços da nave de meu avô que explodiu após o mau funcionamento do reator de dobra que superaqueceu rápido de mais. – As lágrimas agora descem rapidamente, e eu as limpo com a costa de minha mão.

–Ei, Ei calma. – eu digo e a abraço, ela retribui me apertando forte contra seu corpo.

–Eu me lembro do meu aniversario de seis anos ele tinha acabado de voltar de uma missão e não comprou nada pra mim, ele apareceu na minha festa apenas com uma caixinha, quando eu abri tinha uma pedra...

–Uma pedra? – eu digo escondendo um sorriso.

–É e não ria do meu avô, ele me disse que era do planeta que ele foi pesquisar, eu fiquei tão feliz foi o melhor presente que eu ganhei na noite, eu levava a pedra pra todo lugar dizendo “Ei gente essa pedra e do espaço” - ela diz rindo, e eu rio junto com ela – Até que um dia eu a deixei cair no chão e ela rachou no meio, quando abriu tinha uma pedra linda cor vermelho sangue em seu meio, levei imediatamente para me avô ver, surpreso ele me disse que era uma Amestist Collins um fragmento muito raro do cometa de fogo Finlay que explodiu a muito tempo na Spindle Galaxy, e foi um golpe de sorte ele achar a pedra, meu pai disse que por ser raridade eu deveria dar para a frota para que eles realizem as pesquisas necessárias, mas meu avô me proibiu de fazer isso disse que os deuses antigos acreditavam que pedras daquela cor traziam proteção e coragem, e aquele que a usasse nunca estaria sozinho. Então eu fiquei com a pedra, quando meu avô morreu eu tinha 10 anos, eu me tranquei no meu mundo e virei uma adolescente rebelde meus pais recebiam a policia quase todo dia em casa –Ela começa a rir- Uma vez quando meus pais me deram uma Super bronca eu fugi de casa no meio da noite com o caro de minha mãe, fui ate a base de construção da frota e pinchei um “K” em todas as peças de uma nave que estava em construção nessa época eu tinha 17 anos. Quando decidi entrar na frota deixando minhas maluquices pra trás meus pais pegaram a pedra de meu avô e a transformaram em um colar em forma de coração e atrás está escrito “Nem nas mais sombrias noites as estrelas deixam seu brilho talvez seja por isso que elas nunca estão sozinhas, então não deixe seu brilho apagar, assim sempre estará acompanhada.” estou com ele em todos os lugares.

–E por que não está com ele agora?

–Por que não quero que ele atrapalhe sua visão de meu corpo Jim... Estou brincando, ele está na sua nave dentro de minha mochila. Você me perguntou por que quis me alistar na frota, bom foi por causa de meu avô e por que um dia as estrelas serão minhas, quando me tornei capitã meus pais me entregaram uma carta e lá meu avô dizia “Sempre soube que esse dia chegaria, Parabéns a mais nova capitã da frota estelar.” Mesmo sem prever o futuro ele sempre acreditou em mim então eu também acredito.

– E seus pais, você ainda tem contato com eles?

–Sim, eu ainda tenho. Mesmo que já faça muito tempo que nós não entramos em contato... Coisa de uns três anos. Mas ainda temos contato. E você Jim por que quis entrar na frota? Por que quis se tornar capitão? Conte-me sua historia.

–Você já deve conhecer um pouco da minha história, meu pai se tornou capitão de uma nave por doze minutos e salvou a vida de 800 pessoas incluindo a minha e de minha mãe, e assim como você me tornei um grande problema pra minha mãe todos os dias a policia batia na minha porta. Com 17 anos me meti em uma briga e passei a noite na cadeia , quando voltei pra casa eu e minha mãe discutimos, ela saiu do planeta e eu comecei a morar sozinho. Com 25 me meti em uma briga num bar por causa da Uhura...

–Da Uhura? Por quê?

–Eu estava dando em cima dela. –Ela me olha com a boca aberta- Ah qual é não me olha assim eu nem a conhecia, e eu sempre achei ela muito bonita. Enfim nessa noite conheci o capitão Pike, que Deus o tenha, e ele me convenceu a entrar para frota. Três anos depois, na minha primeira missão tive que enfrentar Nero o homem que foi o principal causador da morte de meu pai. E depois substitui Pike na cadeira de Capitão. Apesar de todos os comentários e comparações eu sempre digo que me inspirei no meu pai para me tornar capitão.

–Você se incomoda em ser comparado com seu pai?

–Um pouco. O problema e que sempre, repito sempre que alguém me vê eles falam de meu pai e de como ele salvou a U.S. S Kelvin naquele dia. É como se eu fosse sua sombra, como se tudo o que fizesse fosse reflexo do meu pai. Toda vez que eu conheço alguém essa pessoa diz ‘ Nossa eu conheço seu pai ele foi um herói’. É muito chato. –eu digo com uma voz triste e ela me da um beijo na bochecha.

–Sabe o que eu acho.

–O que?

–Que você é muito parecido com seu pai, e um herói como ele e talvez até melhor, é um ótimo capitão meio cabeça dura, meio tarado –Nós rimos- Mas com certeza e um dos melhores. Deve ser por isso que Carol te defendeu tão bem, sua tripulação não tem ideia da sorte que tem. Agora põe um sorriso no rosto e bola pra frente. – Ela diz apertando minha bochecha, e nós sorrimos. - sinta-se honrado não e todo mundo que recebe um elogio de Katherine Laross.

–Ah realmente eu me sinto muito honrado.

–Acho que já conversamos de mais, hora de dormir. –Ela diz e vira de costas eu a abraço por trás.

–Kath. – Eu digo timidamente.

–Estou dormindo... Não converse com as pessoas enquanto elas dormem Jim.- Ela diz, e eu continuo.

–Me desculpe pelo o que aconteceu na sua cabine e por ter rido de você por causa de seu medo de agulhas, prometo que não irá acontecer de novo.

–Acho bom... Desculpe-me pelo nariz.

Ficamos em silencio por um momento... Eu a puxo para perto de meu corpo de modo que eles fiquem colados um no outro...

–James Tiberius Kirk,é melhor eu não sentir nada cutucando minhas costas durante a noite, eu não vou precisar lhe alertar novamente sobre o Fazer vou?

–Kath eu estou dormindo. – Eu digo tentando esconder um riso.

–Jim eu não estou brincando!

–Katherine não fale com as pessoas enquanto elas dormem.

–Considere-se avisado. – Ela diz e se cala.

–Não garanto nada, - eu sussurro em seu ouvido.

Ela levanta o Fazer e o destrava na minha frente

–Eu também não. – Ela diz e nós dormimos.

De madrugada acordo com Katherine virada de frente pra mim apertando meu corpo contra o seu tremendo de frio, eu a abraço forte, mas isso não resolve agora eu tremo junto com ela o frio consome nos dois. Pego um termômetro na mochila e ele mede -9°C. Começo a ficar preocupado com migo e principalmente com Katherine que apesar do frio continua dormindo. Levanto-me e a cubro com um cobertor que eu achei na mochila “Agora que você aparece Porra” penso comigo. Visto minhas roupas, pego uma lanterna e saio procurando a saída. Entro em vários becos e caminhos não encontro nada. Estava entrando mais fundo na caverna quando escuto Katherine me gritando:

–JIM, JIM, ONDE VOCÊ ESTÁ?

Saio correndo pensando que algo ruim pode ter acontecido com ela. Quando chego à entrada de onde ela está tropeço em algo que não consigo identificar o que é, sinto uma forte dor na perna direita, Katherine vem correndo em minha direção.

–Jim, está tudo bem?

–Minha perna! – Eu digo sentindo uma dor agonizante. Ela toca e eu grito novamente.

–Merda, acho que deslocou. –Ela pressiona gentilmente e eu grito, ela me da um tapa forte no ombro.

–Para de drama Jim eu só vou por no lugar. – Ela diz empurrando meu osso pro lugar.

–NÃO, NÃO, NÃO POR FAVOR, TA DOENDO MUITO. – Eu digo e ela revira os olhos.

–Tudo bem eu vou contar ate três ok? – ela diz e eu confirmo com a cabeça.

–Vamos lá conta comigo um.

–Um

–Dois

–Dois.

Ela força minha perna e coloca o osso deslocado no lugar, e eu grito desesperadamente.

–E O TRÊS VOCÊ ESQUECEU O TRÊS, VOCÊ ME DISSE QUE IA CONTAR ATÉ TRÊS!

–A mocinha acabou?

–Sim

–Três... Satisfeito.

Olha pra ela com uma cara de bravo e ela sorri e diz:

–Ah Jim não me olhe assim. – ela faz um biquinho, eu não resisto e sorrio pra ela.

–Você mentiu pra mim... Disse que ia contar ate a três.

–E você sumiu! Onde você estava porra!

–Eu fiquei preocupado com nós dois então tentei achar a saída enquanto você dormia, eu estava entrando em outro caminho quando você me gritou eu vim correndo e tropecei... – Eu olho pra entrada e vejo o causador da dor na minha perna... Um Pingo. – Ah eu não acredito como que esse bicho entrou aqui.

–Ele não é um bicho! É um pingo muito fofo. – Ela me repreende e pega o pingo no colo, eu reviro os olhos.

Ela se deita sobre o cobertor e abraça o pingo. Me pego por um momento observando novamente suas belas curvas “Seu corpo é perfeito” penso comigo mesmo.

–Jim meus olhos estão aqui em cima. – Ela diz e eu olho pros olhos dela. - está ficando cada vez mais frio, tem como você deitar aqui.

–Claro já estou indo. - Me levanto mancando e deito ao seu lado.

Abraço ela perto de meu corpo, colado na verdade, enquanto ela beija e faz carinho no pingo.

É estranho eu sei, mas eu me sinto tão bem abraçando ela, seu corpo se encaixa perfeitamente no meu, ela cheira a morangos e frutas doces, sua pele e muito macia e sedosa parece de veludo, fecho os olhos e começo a pensar em como seria nós dois juntos... Merda! O que esta acontecendo comigo...