Give Me Love escrita por Novaes


Capítulo 7
What's wrong with this town?


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAA! Sei que eu demorei mas tá aí, um cap novinho. Tô muito sem tempo, mas desculpem-me, sério.



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P.O.V Emma

Eu estava péssima, eu não aceitava que ela tinha ido, que eu havia a perdido antes que eu pudesse... Ser mãe, se é que eu sei o quê é isso. Nunca tive uma figura materna ou paterna para me mostrar o tal do amor que se dá ao próximo. Eu nem sei o quê é isso, mas depois de Henry acho que eu descobri o quê era isso... Eu quero tanto ter a chance de dar novamente para Katie, dê vê-la novamente e ouvir todas aquelas coisas que adolescente louca que ela havia me contado, as indiretas que eu não escutei... A verdade era que eu negava a saber que ela estava viva e que minha filha existia. Eu queria poder voltar atrás para fazer todas as coisas que eu queria que tivessem feito comigo mas sei o quanto foi bom o tempo dela com Henry, Ok, foi pouco mas eu vi a conexão entre eles e não era algo normal. Era algo de irmãos.

Eu tive que aceitar o fato, minha filha... Havia ido, ela não iria mais voltar.

Me levantei mais uma vez enxugando as lágrimas e tentando as controlar mas era bastante complicado, eu beijei ela mais uma vez no topo na cabeça e senti algo diferente no ar.

P.O.V Katie

Acordei com a cabeça latejando e tomando logo uma longa respiração, eu nem sei o quê havia acontecido mas me faltava ar e de repente, tudo havia voltado ao normal... Aos poucos minha visão melhorava e eu pude ver Emma que estava chorando, vi muitas pessoas no quarto em volta, muitas atônitas.

Eu não estava entendendo nada. Emma de repente, me abraçou fortemente mas me faltava ar. Henry logo seguiu ao lado de Emma e me abraçou.

– Mas o quê está acontecendo? – Eu perguntei olhando para os lados enquanto eu me acostumava com a claridade.

– Você... – Mary Margaret começou a falar.

– Eu morri? – Perguntei atônita e vi todos calados, eu me levantei da cama com bastante dor e eu estava tonta. – O quê há de errado com essa cidade? – Eu perguntei e vi que todos do quarto olhavam para mim, vi que Mary Margaret, David, Ruby, Granny’s, estavam todos lá e observei mais um pouco e vi Hook que olhava atentamente para mim.

– Pare! Podemos explicar tudo! – David falou seguindo em minha direção, de repente, senti um pânico vindo em mim, eu não sabia explicar aquilo, eu estava tonta, tudo girava... Parecia mais uma droga.

– O quê há de errado com vocês?! – Eu gritei enquanto minha cabeça voltava ao normal, vi eles falando algo e o pânico se exaltava mais em mim. – O quê há de errado comigo? – Eu perguntei olhando para os lados ainda gritando.

– Você quer parar?! – David falou.

– Eu não posso! – Gritei afastando ele de mim e correndo, foi um grande sacrifício sair pois doía tudo mas corri, corri bastante... Eles não me alcançariam mas eu também não conhecia a cidade e claramente, não sabia aonde ir.

Corri até onde pude mas eu não tinha para onde ir, eu não tinha como ir... Eu estava incapacitada de tudo, eu não conseguia correr tanto, nem sei de onde essas forças veio.

Fui até a praia e fiquei escondida um pouco próximo a floresta, tudo estava doendo em mim mas eu precisava entender... O quê eu era afinal? O quê... Anda acontecendo comigo? Eu morri e voltei a vida, isso seria algo normal de se falar ou algo parecido... E logo que sua mãe fosse a Salvadora, que todos os contos de fadas existissem, isso era verdadeiro? Tudo parecia uma grande mentira que estava prestes a explodir e essa bomba não iria explodir em qualquer um, iria explodir em mim.

Senti algumas mãos tocarem de leve em meu ombro, eu não precisava encarar para ver que era Emma aquilo, ela perguntou se poderia se sentar, eu apenas dei de ombros e ficamos encarando as ondas do mar, era pacifico... Eu queria ser o mar na verdade, ele é tão verdadeiro, tão calmo e pacifico e quando precisa ele é forte e feroz, é, eu definitivamente queria ser como o mar.

Eu e Emma estávamos em bastante silêncio, era a primeira vez que ficamos em tanto silêncio, mas aquele não era o tipo de silêncio que matava ou que doía, era um silêncio bom e pacifico, eu comparei um tanto como o mar. Foi engraçado aquilo, senti um sorriso se formar em meu rosto mas tratei logo de tirar e ficamos seria de novo.

– Você não pode fugir para sempre – Ela acabou com o silêncio.

– Eu não estou fugindo – Contei para ela. – Estou apenas...

– Eu sei, isso não é algo tão simples de se falar mas você precisa...

– O quê? Me acostumar? – Perguntei bufando e ela assentiu.

– Você precisa disso – Ela falou.

– O quê eu preciso é de uma boa dose de realidade – Falei e ela riu balançando a cabeça.

– Eu vou te ajudar... Eu preciso agora...

– Podemos não fazer isso? – Eu perguntei a interrompendo.

– O quê? – Ela me perguntou.

– Ser mãe e filha... Quando não há nada aqui? – Eu perguntei e ela abriu a boca para falar de algo mas ouvimos sons de passos e olhamos para o lado e vimos todo mundo vindo. Quando eu falo todo mundo eu digo Mary Margaret, David, Henry, Ruby, Granny’s e Hook. Eu ainda não entendia o por que Hook sempre ia atrás de todos nós. Me deixava confusa.

– Precisamos conversar, querida! – Mary Margaret insistiu assim que chegou. – Você é minha neta! – Ela exclamou emocionada e abraçou David que também estava emocionado. Eu não estava gostando daquela cena, era meio.... Família, e eu não estou acostumada com isso.

– Ok, vocês querem conversar... Tudo bem, mas temos que voltar para a lanchonete, sei lá – Eu falei. – Eu vou conversa porque vocês querem, não porque eu quero – Eu completei e me levantei vi que Hook estava do meu lado e isso me deixou surpresa , todos estavam prestando atenção em mim e senti as mãos de Henry apertar um pouco a minha e eu olhei para ele e sorri de leve. Ele logo largou minhas mãos.

– Eu gostei de você – Falou Hook de um jeito meio “sensual” e logo se virou para mim e veio mais para perto, nossos rostos estavam próximos.

– Você não me engana, Pirata – Falei empurrando ele de leve e ele riu balançando a cabeça e virando o rosto.

– Eu não vou desistir – Ele falou e eu percebi que todos estavam olhando para nós.

– Iludido – Falei e vi ele se aproximar de novo e ficar cara a cara comigo de novo mas vi David interferir.

– Fique longe dela – David falou empurrando ele, Hook riu daquilo e vi que ele iria falar algo que provavelmente iria ter em comum com minha “família” então eu resolvi interferir.

– Vocês dois querem parar? – Eu falei puxando David e seguimos para Granny’s. Chegamos lá todos se sentaram e eu fui atrás do balcão.

– O quê está fazendo? – Emma me perguntou.

– Bebidas. Eu preciso de muitas bebidas – Eu respondi pegando uma Vodka que tinha em cima da mesa e pegando um copo e colocando logo bebendo. E depois eu peguei um Whisky.

– Você quer morrer garota? – Perguntou Mary Margaret, eu ri descaradamente.

– Morrer? Eu...Morrer? – Perguntei rindo e colocando já um copo de Whisky e bebendo. – Tudo bem, podem começar – Eu continuei e vi eles se sentaram nos bancos do balcão e começando a contar a história do começo, eu descobri sobre Emma, sobre a história de como ela veio parar aqui, todos me contaram tudo. Soube até da história de Hook que me acompanhou em algumas bebidas. – Deus! Como eu não queria estar sóbria! – Eu falei quando eles pararam de falar, eles falaram que todos iriam continuar amanhã. Emma decidiu me levar para meu quarto e Henry iria com Mary Margaret o quê era estranho para mim, Henry se despediu de mim de um jeito diferente, parecíamos todos uma grande família, eu gostei daquilo mas não podia me dar o gosto de ficar sempre me sentindo tão bem, coisas ruins acontecem o tempo inteiro, principalmente com as pessoas que estão de bem. Emma me levou no quarto e entrou, o quê me deixou bastante surpresa. – Você não vai embora? – Perguntei enquanto eu tirava o meu casaco.

– Você está me expulsando? Sério? – Ela perguntou enquanto eu me tranquei no banheiro para tomar um banho, terminei o banho, foi um tal de um banho demorado mas vi que ela permanecia lá.

– Sério, você pode ir para casa – Falei enquanto eu guardava meu telefone.

– E você pode ter algo aí? Claro que não vou! – Ela exclamou.

– Nossa, vocês fazem um escândalo por tudo! – Eu reclamei me deitando na cama enquanto ela ficava no canto da cama sentada, ela me olhava diferente.

– Você foi muito corajosa lá fora – Ela me confessou.

– Eu precisei ser – Confessei também. – Por Henry, por Mary Margaret, David... Por todos, por você, você estava lá – Eu completei e estava tudo tão confuso.

– Vou sempre estar aqui para cuidar de você! -Ela falou do nada colocando um lençol em mim e me dando um beijo na testa.

– Boa noite, Emma – Falei enquanto ela saia.

– Boa noite – Ela respondeu saindo e fechando a porta, nem eu sei o quê aconteceu... Mas ali sim, talvez, estivéssemos começando uma tal relação de mãe e filha.


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Notas finais do capítulo

amo vocês, seus bobinhos



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