"Quando o mundo nos abre uma porta, nada e nem ninguém é capaz de fecha-lá, a não ser você." Ally acabará de ler a ultima palavra do Diaro de sua falecida mãe. Ela já havia lido aquele diário, milhões e milhões de vezes. Quando se sentia sozinha; Ela pegava o diário da mãe e encostava na cabeceira da cama e lia e relia, as frases tão queridas da mãe...

– Ally saia um pouco desse quarto! -, disserá Anna ,sua avó.

– Estou bem, aqui vovó! -, gritará Ally do andar acima.

– Tem visitas aqui em baixo! Não seja mal educada.

– Não vou cair nessa de novo.

A avó lançou um olhar significativo ao menino, que já tinha dado conta do recado.

Rapidamente subiu as escadas, E bateu na porta. Mais não obteve resposta. Bateu mais uma vez, só que dessa vez, escutou um 'entra' abafado.

Ele abriu a porta, e foi surpreendido por um abraço. Que claro, foi correspondido.

–Austin,que saudades de você! -Ela o apertava como se fosse perde-lo em um piscar-de-olhos.

–Também tava pequena! -Ele havia passado um sentimento de conforto, para a amiga.

– Aus ,eu senti tanta a sua falta. -Ela sussurra em seu ouvido.

–Eu senti mais! -,Ele morde o lóbulo da sua orelha.

– Para -ela pede toda manhosa.

–Eu nem fiz nada!- Ele fala como se fosse uma criança da 5 anos pedindo chocolate.

– Imagina se tivesse fazendo, então hein!- Ela diz se desvencilhando do 'abraço' dele.

–Com medo dos meus encantos, Allycia? - falou ele se exibindo.

–Encantos? - Ela deu uma gargalhada gostosa.(A Primeira em meses...) Você?- ela deu outra.

– Ally ,vamos na praia? To afim de te ver semi-nua. - Ele deu a risada

– Vai se fuder Mônica!-ela lhe mandou o dedo do meio para ele.

–Só se for com você!-ele agarra ela.

–É, agora eu vou a praia, mas só para ver o Josh! - ela lhe diz tentando fazer ciúmes, mas não obteve sucesso.

–Você? namorado?-ele caiu na gargalhada. Mais fácil eu voltar com a Cassidy do que você ter um namorado! - ele debochou da cara da amiga

– Filho da puta!!! acabou com o meu barato- ela fez uma carinha triste e fofa.

– Tá Ally depois eu brinco com você de namorado e namorada. Vai botar o biquíni que eu vou avisar sua avó! - ele fala em desdém e sai.

Austin nunca soube mais Ally sempre teve uma paixão por ele...

Ele chegou do nada, tirou-lá do tão sufocado luto, Ele veio e acabou com as paredes enormes e grossas que ela havia construído. Mais as vezes temos que nos dá o direito de sermos amados e amarmos.

Ally já estava pronta. Quando estava descendo as escadas escutou a conversa da sua Avó com o Austin.

–Ai Austin como você fez isso? – perguntava a avó intrigada. – Faz meses que ela não ri desse jeito. Desde a morte da Clarissa a Ally não se adaptou-se sem a ausência da Mãe. – dizia a Avó cabisbaixa.

– Eu não sei dona Anna, Talvez eu tenha um dom –falou ele sério. Mais pode deixar eu vou fazer a Ally se adaptar, Ela é uma menina forte e compreensiva, vai conseguir superar isso sozinha. - Ele abraça a mesma.

Aquelas frases mexeram com o coração de Ally. E Significava muito vindo da boca dele.

– Estou pronta! Vamos? –ela entra na cozinha.

– Vamos mademoiselle. – fala Austin tentando parecer um francês

Quando os dois estavam no final do corredor a Avó gritou.

– Divirtam-se! – gritou ela com entusiasmo

Austin deu uma piscadela para a Avó e Ally saiu.